A escola tem o cheiro do couro da pasta. Lá dentro, as fichas recortadas do Livro de Lili. A menina do cartaz. A pergunta tola, tola: “Vocês gostam de doce?”. No final da aula, as histórias contadas em capítulos. Para sempre esquecidas. Só Lili insiste: “Vocês gostam de doce?”.
“A palavra é um instrumento valioso, porém, nem sempre tem sido devidamente utilizada. As línguas têm geralmente muito veneno para verter. Quase todos nós somos muito maliciosos a apontar defeitos alheios, mas raramente nos apercebemos dos nossos.”