Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito

A presença do perigo confere gênio ao homem sensato.

A morte mostra ao homem aquilo que ele é.

Jamais nenhum grande homem nasceu cedo demais nem tarde demais.

Um homem não pode viver sem lume, e não é possível fazer-se lume sem queimar alguma coisa.

É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos.

O efeito mais determinado, e quase a soma dos efeitos que produz num homem de raro e elevado espírito o conhecimento e a experiência dos homens, é o ato de torná-lo muito indulgente em relação a qualquer fraqueza maior e excessiva, qualquer pequenez, tolice, ignorância, estupidez, maldade, vício e defeito alheio, natural ou adquirido....

O homem é o único culpado da sua própria perdição.

É sabido que a grande diferença do homem consiste em fabricar ferramentas separadas, transportando-as apenas quando quiser. Ou seja, se um insecto carrega um ferrão, carrega-o continuamente.

O saber é um gênero da ignorância humana que distingue o homem estudioso.

O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.

Um grande homem é aquele que morre duas vezes. Primeiro, como homem; e depois, como grande homem.

Nenhum homem é tão bom como o seu partido o apregoa, nem tão mau como o contrário o representa.

O homem que reclama a liberdade está a pensar na felicidade.

O homem só se tornará um ser melhor quando mostrardes a ele como é feito.

O homem, quanto mais possui, tanto menos se possui.

Para que o homem aprecie a sua mulher, não há nada melhor do que uma boa dose de outra mulher.

Nenhum homem, a não ser um morto-vivo, se pode sentir ancorado nesta vida.

Embora a avareza impeça um homem de se tornar necessariamente pobre, geralmente torna-o demasiado timorato para enriquecer.

A ignorância vencível no homem é limitada, a invencível infinita.

Estranho que o homem, em quase todas as coisas, deva parecer melhor ou pior do que já é.