Marta Medeiros Elegancia do Comportamento
Liberdade é quando sinto corpo e a alma
despidos de pudores
é quando posso voar
dar asas a imaginação
libertar os sentidos
abraçar o espaço do nada e me sentir
invadida pelo tudo
deixar o vento acariciar a pele
despenteando os cabelos
embalada pelo som do silêncio
estar a beira do abismo
e dançar, dançar...
Enterre os mortos. Não como os egípcios, para tentar a imortalidade. Mas como deve ser, definitivamente. Volte as costas ao passado. Olhe apenas em frente. Recorde que o tempo tudo cura.
CIÚME.
O que é isso?
Que me faz ficar zangada
Ficar toda atrapalhada
Quando não estou contigo!
Será que é o ciúme
Que me faz ficar assim
Por não ter você por perto
E sempre longe de mim.
O que é isso?
É paixão descontrolada
É ciúme exagerado
Mais já parei pra pensar.
Vou deixar você sozinho
Vou seguir o meu caminho
Por que vou me libertar.
O que é isso?
Já não sei mais quem eu sou
Vou libertar-me deste amor
Que me faz tanto sofrer.
Este sentimento estranho
Que me faz enlouquecer
Percebi que é ciúme
Que eu sinto de você
O que é isso?
A doença do amor
É o medo de perder
Vou curar esta doença
Para não perder você.
A nulidade de identidade para viver segundo as expectativas (ordens) do outro não está nos planos de Deus.
Você é único/única para viver segundo os propósitos dEle.
A culinária é uma das maiores expressões do comportamento humano, do saber humano,da criatividade humana, muito do saber humano está naquilo que você come.
Eu sempre vou cuidar de você...
Mesmo estando longe, mesmo estando tão distante, mesmo que a gente nunca se veja, mesmo estando do outro lado do mundo, mesmo que a gente não se fale...
Minha mão eu sempre vou te estender, vou te apoiar em seus planos, vou te ajudar a planejar um bom futuro, vou te ajudar a levantar quando necessário, vou te animar, vou te fazer sorrir novamente...
E assim a gente vai seguindo em frente, sem pensar nos erros do passado, encarando a realidade de frente, sempre juntos e sempre unidos!
As vezes me pergunto, quantas borboletas mais terei que ter em meu estômago, para que saibas que sou o seu jardim e adoro quando encontra a abrigo em mim.
Não era amor, era melhor.
Nota: Trecho de crônica de Martha Medeiros.
Meses de distância..
Dias de saudade...
Horas de coragem...
Minutos de amor...
Pensando no meu amor
Rezando por ele
Amando-o a cada dia
Viajando nos meus pensamento
Curtindo as músicas que me levam até ele
Sai dessa, companheiro
isso não é diversão
esse mundo é traiçoeiro
é caminho pra solidão
faz divisa com o inferno
o prazer só é eterno
se vier do coração
Espero que antes de encontrar a pessoa certa, você se encontre. Para que ao encontrá-la, não a sobrecarregue com ingrata responsabilidade de te fazer feliz. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
Nota: Adaptação de trecho da crônica "Sacanagem" de Martha Medeiros. Por vezes o texto é atribuído, de forma errônea, a John Lennon.
...MaisNossa Cor
Que o preconceito não me atropele
que cada qual tenha o seu valor
que toda igualdade se revele
que o ódio não vença o amor
que eu admire a tua pele
que tu respeite a minha cor.
Espelhos Vivos
Estava assistindo ao RBS Notícias, meio distraída, quando apareceu na tela o depoimento de um homem. Eu não estava prestando atenção na matéria, não sei que assunto estava sendo tratado, mas aquele homem eu conhecia. Grisalho, óculos de grau, um senhor. Mas um senhor de feições familiares. Quando apareceu o nome dele nos créditos, pensei: eu conheci um cara com este nome. Claro!!! Era um amigo que eu não via há muito tempo. Pertencemos a uma mesma turma anos atrás. Muita praia pegamos juntos. Lembro dele surfando, namorando as garotas mais bonitas, um sujeito muito engraçado. Pois era ele que estava ali na tevê de terno e gravata, grisalho, de óculos, era ele aquele senhor - da minha idade!!!
Costumamos conferir os estragos do tempo nos espelhos de casa, mas eles já se acostumaram com a nossa imagem. A gente se enxerga tantas vezes por dia que não repara nas ruguinhas que surgem e nos fios de cabelo branco recém-nascidos. Tudo o que vemos demais se torna quase invisível. É preciso um impacto para a gente cair na real. Algo como dormir 15 anos e acordar de repente. Ou ver uma foto antiga. Ou assistir na tevê ao depoimento de um amigo sumido. Este amigo amadureceu, tornou-se um profissional respeitado, mas deve seguir o mesmo brincalhão de sempre. E é bem possível que, se ele me visse na tevê, pensasse o mesmo de mim: de onde eu conheço essa senhora? E cairia para trás ao lembrar que tivemos 20 anos de idade no mesmo verão.
O espelho mais realista são os outros. Quando vejo Robert Redford, hoje, não consigo acreditar que é o mesmo homem que atuou em Butch Cassidy, e o mesmo vale para sua versão nacional, o Francisco Cuoco, que foi o Gianecchini dos anos 70 e hoje é um charmoso matusalém. O tempo tem rosto, o tempo tem mãos, o tempo tem voz - e nada disso permanece o mesmo.
Minha mãe se mantém linda em qualquer idade, e a Tereza, empregada que trabalha com ela desde os 14 anos de idade e hoje é avó, não mudou nadinha. Um caso a ser estudado pela ciência.
A moral da história é que espelhos vivos podem nos dar boas ou más notícias. Depende do nosso olhar. E do nosso humor.
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