Mario Quintana fim e Começo

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⁠Beiramos a graça
Beiramos a desgraça
Beiramos o fim
E quase nunca nos afastamos do começo
Somos inquilinos dos nossos próprios medos
Somos doutores das nossas próprias dores
Somos metade do nada
E as vezes pedaço de tudo
Somos temporal e atemporal
Atravessamos linhas insensatas
Só para dizer nada
Somos a controvérsia que nunca respondemos
Somos o jeito rude do lenhador e a delicadeza da bailarina
Somos uma condução de eletricidade
Mas morremos por simplesmente termos tristezas profundas
A dor é compartilhada no silêncio
O medo é a distância da coragem
Assim como estamos distantes do passado
Mas perto do futuro
Ardendo em chamas
Procurando encontrar luz
A luz que se perdeu naquela noite
Que você partiu
Eu sou a minha própria vela
E continuo vagando em minhas próprias perdas....

⁠Se o ócio é realmente o começo de todos os vícios, então ao menos está bem próximo de todas as virtudes; o ocioso é sempre um homem melhor do que o ativo.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

⁠Não desanime!
No começo dói
Depois vai arder
Vai doer mais um pouquinho
Porque tem que lavar a ferida
Até que cure completamente.
Vai passar, calma!!

⁠O PONTO SENSÍVEL
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Tudo se inicia no começo.
Lá, em nossa origem, somos o que somos e nem sequer pensamos que poderíamos ser outra coisa
Já nascemos vulneráveis, sem mesmo entender o significado dessa palavra
Que significa: onde podemos ser feridos.
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Nem imaginamos que esse ponto sensível em nós acaba se tornando um ponto de fragilidade, nosso calcanhar de Aquiles
Logo que começamos a destoar da normatividade, das regras sociais, das crenças culturais, somos atingidos bem nesse local.
No começo, bem no começo, nem entendemos porque estamos sendo repreendidos e maltratados.
Somos somente o que nós somos, mas de algum modo isso não é o suficiente.
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Após umas pancadas da vida percebemos que somos diferentes dos demais naquele ponto vulnerável, que no expõe e nos deixa envergonhados.
E é apartir daí que começamos a vestir nossa couraça emocional, a esconder a sensibilidade do mundo que ousa nos ferir.
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E essa armadura acaba servindo muito bem para que nos sintamos inseridos na sociedade, que somos parte de uma comunidade.
Somos agora todos iguais.
Um número, que arredonda os milhões e bilhões de pessoas no mundo.
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Até que conhecemos alguém que possui algo a mais. Percebemos que ela deixa transparecer em seu jeito de ser aquele ponto vulnerável.
E nos apaixonamos, deixamos cair as couraças e mostramos nosso lado sensível ao ser amado. A vida, que antes parecia mecânica agora tem vitalidade, tem luz, tem cor e sentido.
Agora podemos ser novamente, sem esconder.
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Mas é óbvio que a vida, irônica e trágica, acaba trazendo um drama de um término, uma traição ou uma despedida, que faz com que o nosso ponto sensível novamente seja estilhaçado.
E mais uma vez voltamos a nos fechar pro mundo, com medo de nos machucar.
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Agora, nosso Ego-Persona está mais esperto e consegue fingir vulnerabilidade quando alguém se aproxima. Se disfarça de um sorriso amarelo, de um humor ácido, um ar de deboche, fantasias românticas, formas que evitam sentir a realidade e encarar a verdadeira exposição.
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Mas, mesmo com tanta inteligência em saber burlar as dores originais, acabamos no final nos sentindo sem ânimo, sem propósito, sem o Eu.
E há um grande abismo entre quem estamos agora para o que somos, pois no fundo do penhasco do vazio encontra-se a ferida, as dores causadas ao nosso ponto sensível.
E há um medo surreal de encarar e reviver esse mar revolto.

Mas não há outra saída. Ou nos arriscamos atravessar, ou permanecemos a cada dia perdendo a nossa alegria de viver.

E de uma forma extremamente inusitada percebemos que sempre houve uma ponte que conecta o nosso ponto de estadia para nosso ponto de origem, chamada Vulnerabilidade.

Pela mesma via que a vulnerabilidade nos leva a nos machucar e a nos fazer fechar ao mundo, é também ela que nos faz sentir novamente e nos abrir pra nós mesmos.

É somente através da abertura, da confiança de que a cada nova ferida em nosso ponto sensível, nos tornamos mais fortes, mais articulados e mais preparados pro próximo baque que a vida der.

As pessoas que ainda não perceberam que viver se trata de ser vulnerável acaba se fechando e exigindo que os demais escondam o diferente, o sensível e o fraco.
Mas na realidade o foco nunca será o outro, nunca será o desamor ou a padronização.
O ato de controlar fora é imposto para que ninguém mais os machuque dentro.
É somente uma forma de proteção.

Então, pra quem esse texto chegou hoje, está na hora de se abrir novamente e mostrar suas verdadeiras cores ao mundo , sem ter medo de retaliação, sem ter medo da exposição ou de sentir ferido novamente.
Viver é isso, amar as nossas dores como forma de bálsamo e cura.
Pois somente a gente pode entender nosso lado sensível e o quão amado ele deve ser.

Ser vulnerável para livre ser.

⁠[Estações]


Lá estava eu perdido,
No fim da primavera,
Começo do verão,
Com a mente em prantos,
Internamente inseguro,
Mas me veio ela,
Com um lindo sorriso.

No outono já me encontrei,
E já estava apaixonado por ela,
Uma mulher tão bela,
E que apenas ela,
Vazia minha mente se acalmar,
E decidi ama-la.

E no inverno já decidido que é ela,
O calor dos nossos corpos,
Faz parecer que ainda estou no verão,
Meu coração já é seu,
E eu já sabia que você foi,
A melhor escolha da minha vida.

Na primavera,
Aonde as flores florescem,
Seus cabelos lindos como lírios,
Sua boca doce como morango,
E sabia que em você,
Tinha encontrado tudo que queria,
E que já mais a perderia.

Todos os dias eu amo contar às estrelas, por que começo em ti.

AMOR

Todas as palavras
de amor já foram ditas,
desde o começo,
todos os espantos.
E no entanto,
há que carregá-las
no bolso,
sempre ao alcance
das mãos,
há que desdobrá-las,
encharcadas de aurora,
de crepúsculo,
de tempo,
para que digam
uma e outra vez.

⁠Um aperto de mãos não é necessariamente um acordo de paz, mas já é um bom começo.

⁠"Sentada numa mesa sobre o Luar de Primavera, começo a escrever. Penso em todas as possíveis palavras, mas nenhuma conseguem descrever o que eu sinto quando estou perto de você;

Olho para o papel em branco a minha mesa e para a imensidão que está diante de meus olhos, penso e repenso, contudo parece que me faltam palavras para descrever o quanto eu penso em você;

Fecho os meus olhos e olho para dentro do meu ser e entendo que as palavras falharam porque elas sabiam que não conseguiriam dizer o quanto eu quero você."

⁠DEZ

No começo éramos dois à mesa
Primeiro nasceu o Nuno
Mais tarde o João
A seguir a Carolina
E chegou a Joana
A Malfada apareceu
Entretanto chegam a Margarida e a Maria
No fim chega o António
Eramos já dez à mesa
Tanto barulho, alvoroço e animação
Hoje somos menos à mesa
Mas em dias festivos já somos mais que dez
Entre noras e genros, é só alegria e satisfação.
No começo eramos apenas só dois.

⁠O talento pode te dar um bom começo, mas é o esforço contínuo e a determinação que te levam à linha de chegada.

⁠A verdade é que eu não saberia dizer sobre um assunto que finaliza depois do começo infindável de um problema que já poderia ter acabado.

Você era a nossa missão desde o começo. O plano sempre foi te salvar. Metade dos tributos estavam envolvidos. Essa é a revolução. E você é o tordo.

⁠Tome cuidado com o fim como você faz com o começo.

⁠Esqueça todo dia
Novo dia, novo ar
Levanto escudo e espada e começo a lutar
Sei o que nos pertence
Diferente de nossos erros
Esperança é o que nos resta
E memórias de nossos erros
Essa é uma batalha
De um corpo dividido
Mesma história viva
Sempre se repetindo

- Corpo Dividido

⁠Se começarmos o dia com boas intenções, já é um ótimo começo! Que o amor e a gentileza nos acompanhem hoje. Com essas armas a nosso favor, Deus olhará com carinho para cada um de nós.


Deus é o começo e o fim Alfa e Ômega nossa história começa no nascimento Alfa seu fim será no tempo dado por Deus Ômega.

⁠O metaverso é uma coisa muito além do que parece,
é o quântico, é o domínio dos átomos, é o começo.
Você vai reviver de fato o que você viveu,
poderão voltar ao passado, interagir e pressupor
pela angulação referencial dos átomos, pois lá está memorizado quem virou a esquerda naquela rua,
lá está memorizado quem comprou aquela casa,
a coesão, todo ponto de vista unido de cada observador. Com isso, vai poder pressupor toda estrutura, toda realidade vai virar uma gelatina.

⁠"O infinito não tem começo, sem começo não há fim."
-Imperador Kong Ming

⁠O começo de algo ruim não deve ser ignorado. Você deve agir; cortar o mal pela raiz, para que o mesmo não cresça e acabe com você!