Mario Quintana fim e Começo
Mesmo nas profundezas da tristeza, há a promessa de um novo começo. Deixe o passado para trás e abra-se para as possibilidades emocionantes do amor.
A vida é cíclica. Aceitemos os términos e aproveitemos os começos. Na vida, nada é tão certo, tampouco definitivo.
Aquele que sai aqui é o mesmo que está chegando lá, o que concluiu aqui é o que iniciará lá. Contudo, o que sai, já não é o mesmo que chegou, de igual modo, o que conclui já não é o mesmo que outrora iniciara.
Por onde passo almejo deixar um pouco de mim, levar um pouco dos outros. Assim, evoluo, me transformo. Sem perder a essência, a cada mudança, me faço novo.
AAAHH,,,
Queria eu a sabedoria para eliminar os fins,
quem dera fossemos apenas começo, meio e sensação de começo a vida toda no amor.
Além das Sombras de Ontem
Não me julgues pelo ontem,
onde sombras habitavam um passado distante,
como uma saudade que não sabe ser presente.
Não moro mais lá,
meu ser se desvencilhou das correntes antigas,
como a lua se liberta da noite.
Ao meu passado,
devo o saber e a ignorância,
as necessidades e relações,
a cultura que o moldou e o corpo que me guia,
como um rio que aprende a ser mar.
Não sou mais escravo de seus ecos,
nem de suas sombras persistentes,
que tentam se fazer eternas.
Hoje, sou um novo começo,
liberto dos grilhões que já me prenderam,
caminho firme na estrada presente,
sem olhar para trás, apenas em frente,
como um sonho que aprende a ser real.
Eu já estive triste, Eu já fui feliz quando eu era criança porque não compreendia as coisas ainda se tem uma coisa que eu aprendi nesses últimos anos é que você faça as coisas perfeitas ou imperfeita você sempre será criticado pelas pessoas que estão a sua volta até as que está ao seu redor e ao derredor
Mais um menor iludido achando que a vida começa aos 18. Chegando perto dos 30, agora que a vida começou.
Diário de Expedição
Equipe 3 PASSOS
Explorador: Felipe
Região: Sul
Nome da Região: Terra Efêmera
Dia: 1
Nível de Perigo: 4/5
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Registro nº 001
Após dias atravessando biomas diversos e enfrentando criaturas hostis, deparei-me com uma região até então desconhecida e absolutamente singular. À distância, percebi uma terra que parecia mudar de cor a cada olhar. As tonalidades vibravam e se transformavam de forma constante, provocando tontura e desorientação. Mesmo assim, mantive meu curso em sua direção.
Ao me aproximar, observei a presença de animais nas redondezas. Alguns se afastavam com visível receio, enquanto outros permaneciam imóveis, fitando o interior da área. Notei que, ao tentarem adentrar a região, começavam a tossir, apresentavam sinais de enfermidade e logo recuavam assustados. A atmosfera era estranha, quase hostil.
Sentei-me sobre a grama ainda verde e, enquanto registrava minhas observações, percebi que meu nariz começara a escorrer e que espirrava com frequência. Suspeito de um início de gripe leve. Mais preocupante, porém, foi notar que a terra colorida parecia estar se expandindo, como uma infecção. A grama ao meu redor, antes saudável, agora exibia manchas marrons.
Realizei um teste simples: posicionei uma pedra longa sobre o solo anômalo. Após alguns minutos, ao recolhê-la, notei que apresentava rachaduras e se partia com facilidade. Este solo parece possuir propriedades que adoecem seres vivos e fragilizam matéria inanimada.
Em conformidade com os princípios da Equipe 3 PASSOS, preparei-me para entrar na região. Antes disso, escondi meus equipamentos fora da área para evitar furtos. Nomeei este território de Terra Efêmera — um local onde tudo parece se desintegrar ou desaparecer, mas ainda preserva algum tipo de “vida”.
Adentrei a Terra Efêmera levando apenas meu caderno de campo. Ao pisar no solo, a tosse e os espirros se intensificaram. O clima revelou-se tão peculiar quanto o solo: o céu apresentava formações espirais e as nuvens giravam lentamente. O ar era seco, mas alternava entre zonas de frio e calor de maneira aleatória.
Ao avançar pela área, avistei a primeira forma de flora local: uma árvore com tronco oco no centro e folhas manchadas de marrom. Tentei extrair uma amostra do tronco, mas sua rigidez surpreendeu — era como se camuflasse sua verdadeira natureza. Mesmo após vários golpes, não consegui quebrar um fragmento.
Continuei meu caminho. A paisagem tornou-se mais densa, com o surgimento de outras árvores semelhantes, mas ainda sem sinais de vida animal. Após longa observação, encontrei uma nova espécie vegetal: uma flor que lembrava uma margarida, mas parecia fundida com um fungo do tipo Dama Velada, formando um “vestido” com as pétalas.
Pude concluir que esta terra abriga um ecossistema autônomo, possivelmente tóxico, que misturas estruturas vegetais e fúngicas para originar espécies únicas. Ao lado dessa flor híbrida, localizei um curso d’água. Aparentemente limpa, a água era transparente, porém possuía uma coloração escura sutil, quase imperceptível.
Observações Finais do Dia 1:
A Terra Efêmera possui propriedades mutáveis e potencialmente infecciosas.
Espécies animais evitam contato direto com a região.
Plantas e fungos parecem fundidos, formando novas espécies.
O solo compromete tanto organismos vivos quanto matéria inerte.
O clima é instável, com anomalias térmicas e visuais.
A expansão da terra contaminada sugere comportamento viral.
Ação seguinte: estabelecer acampamento seguro fora da zona afetada e planejar retorno com equipamentos de análise.
Status de saúde: sintomas gripais leves.
Equipamentos: deixados em segurança fora da área.
Caderno de bordo: mantido comigo durante toda a exploração.
Um simples ponto.
Pequeno, quase imperceptível,
mas com a força de quem encerra.
Encerrar não é apagar;
é colocar o ponto exato onde a frase cumpriu seu papel.
E talvez, por isso mesmo, o fim de uma fase nunca seja apenas um fim.
É a pausa antes da próxima linha.
Hoje, concluo o parágrafo chamado "ensino médio".
Guardo entre suas linhas três anos que me transformaram.
Neles, fui vírgula, reticência, até mesmo travessão.
Mudei de tom, troquei de pele, aprendi a silenciar e a falar.
Conheci gente que virou parte do meu vocabulário afetivo,
professores que riscaram certezas e reescreveram caminhos.
Sou grata.
Pelas mudanças que me incomodaram,
mas me prepararam.
Pelas frases difíceis que quase não consegui terminar,
mas terminei.
Pelos capítulos que doeram e, mesmo assim, me ensinaram
a não desistir da história.
Agora, com o coração calmo e os olhos acesos,
inicio o parágrafo seguinte.
Título provisório: faculdade.
E quem sabe onde essa nova narrativa me leve?
Mas se há algo que aprendi com os pontos finais,
é que o adeus nunca é ausência,
é memória que permanece entre as páginas.
E essa parte de mim que agora se despede
ficará para sempre guardada.
Com saudade, com ternura,
e com um ponto final que não apaga,
mas ilumina
o que vem depois.
Dez - 2021
Só o começo
Eu aprendi qual é o valor de um sonho alcançar,
Eu entendi que o caminho pedras terá,
Eu vi em campo aberto se erguer construção, e foi com muitas pedras, e foi com muitas mãos!
Eu vi o meu limite vir diante de mim,
Eu enfrentei batalhas que eu não venci,
Mas o troféu não é de quem não fracassou,
Eu tive muitas quedas, mas não fiquei no chão!
E ao olhar pra trás, tudo que passou,
Venho agradecer quem comigo estava,
Ergo minhas mãos pra reconhecer,
E hoje eu sou quem eu sou,
Pois Sua mão me acompanhava,
Mas eu sei, não é o fim,
É só o começo da jornada,
Eu abro o meu coração,
Pra minha nova história!
Tudo que acumulas nesta terra será deixado nela, então junte coisas que realmente vale a pena como momentos felizes, boas ações e muito amor.
Se na Idade Média a mulher era desprezada pela Igreja, na Idade Contemporânea será a religião católica que será desprezada pelas mulheres.
A vida é como uma peça de teatro em que somente desempenhamos o papel que nos foi dado sem sabermos o que ocorrerá quando a cortina abaixar.
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