Mario Quintana fim e Começo
Quando você entende o significado de “pá de cal” e “salgar”, percebe que ambos tratam de situações específicas da vida. A primeira expressão, “pá de cal”, é usada para se referir a algo ou alguém que já morreu para você — emocionalmente, socialmente ou em relevância. Assim como na literalidade, jogar uma pá de cal sobre esse “cadáver” é necessário para que ele não contamine mais sua vida ou o ambiente ao redor.
Já o “salgar” remete a um costume antigo: antes da invenção da geladeira, carnes que ninguém queria no mercado eram salgadas para evitar que apodrecessem. Era um jeito de dar um prazo maior a algo que, no momento, não tinha valor, mas que, eventualmente, poderia encontrar um destino.
Na vida, é essencial saber quando usar o cal, encerrando de vez algo que só pesa, ou o sal, preservando aquilo que ainda pode ter utilidade, mesmo que não pareça no momento. Afinal, todo cadáver vira poeira, e toda carne salgada, um dia, encontra seu dono.
Política não tem nem começo, nem fim. E, nesse sentido, ela é um processo ininterrupto. Enquanto houver gente em relação, haverá política.
Além das Sombras de Ontem
Não me julgues pelo ontem,
onde sombras habitavam um passado distante,
como uma saudade que não sabe ser presente.
Não moro mais lá,
meu ser se desvencilhou das correntes antigas,
como a lua se liberta da noite.
Ao meu passado,
devo o saber e a ignorância,
as necessidades e relações,
a cultura que o moldou e o corpo que me guia,
como um rio que aprende a ser mar.
Não sou mais escravo de seus ecos,
nem de suas sombras persistentes,
que tentam se fazer eternas.
Hoje, sou um novo começo,
liberto dos grilhões que já me prenderam,
caminho firme na estrada presente,
sem olhar para trás, apenas em frente,
como um sonho que aprende a ser real.
Mais um menor iludido achando que a vida começa aos 18. Chegando perto dos 30, agora que a vida começou.
As guerras começam quando um país discute, afirmando: “Isto é meu”. Terminam quando a mesma coisa não pode mais ser sustentada.
Redesenho. Escrevo lembranças, saudades...viver são reprises de palavras, momentos ! São idas e vindas na mesma estrada, caminhos que sabemos onde vai dar: o fim é o começo; o começo é o fim !
O Começo.
Quase impossível de explicar,
Mas era como se eu já soubesse,
Dava nomes ao que antes devesse,
E o desconhecido, enfim, se esclarece.
O medo não veio, só curiosidade,
Cada detalhe, um novo enigma,
Na mente, ideias em agonia,
Cada resposta, outra incógnita.
O relógio a marcar seu compasso,
E eu, inquieto, a desvendar,
Engrenagem por engrenagem no traço,
A lógica oculta a se revelar.
O tempo, um mistério de precisão,
Um ciclo sem fim, sem hesitação.
Mas ao final, no que pensava entender,
Descobri que há sempre mais por ver.
Esse negocio de achar que a arte e a pintura contemporânea é isto ou aquilo....já era, pois vivemos em tempos de respeito as diferenças desde que não atinga o direito do que existe e do outro. O pseudo-artista que ainda não percebeu isto, não vive a arte hoje em dia e ainda vive soterrado no passado.
A paz e a soberania contemporânea mundial se afasta cada vez mais dos argumentos de uma politica verbal exterior e dos tratados multilaterais pacificadores. A paz e a soberania hoje resume se a uma simples questão de poder ofensivo bélico com armas bio-químicas e nucleares de destruição em massa que garante sua posição e opinião interna independente.