Mario Quintana fim e Começo

Só aquele que viveu uma vida plena consegue encarar a morte com serenidade.

Posso não ser bem sucedido financeiramente, mas posso dizer que tenho sucesso na área sentimental e espiritual. Sentimental, pois vejo que pessoas próximas são felizes de estarem ao meu lado, e que trago alegria aos meus amigos e familiares. Espiritual, pois sei que Deus se alegra das minhas atitudes e seu amor por mim é incondicional, sempre esteve ao meu lado mesmo em momentos difíceis.

Se o tempo passar e nada mudar.
Não foi culpa do vento. Este tem bom "coração".
Foi culpa do "elemento" que culpou o tempo,
e viveu na omissão.

Eu
não tenho
tudo que preciso.
Falta você!

Eu me importo com o sorriso,
por que ele é o maior representante da alegria.

Eu me importo com meus braços
por que são deles que saem a
melhor demonstração de carinho: o abraço.

Eu me importo com a palavra dita
por que é dela que encontro conforto,
bem como, as verdades sobre o meu próprio ser.

Eu me importo com as lágrimas
por que delas lavam minha alma,
das dores que sinto e reflete as
emoções mais felizes da minha vida.

Eu me importo com as pessoas
por que são elas que eu convivo
no dia a dia e à elas quero ser
o condutor da Amizade, da Paz,
do Amor e do Companheirismo.

Eu me importo com Deus
por que ele também se importa comigo,
e como eu, importa-se com todas essas coisas.

É Ele que me proporciona sorrir,
abraçar, falar, chorar, ser amigo,
ser criativo e viver.

É por isso que Eu me importo.

“A fidelidade é uma característica masculina. E isto foi desde o princípio. Adão, por exemplo, só desejava Eva.”

O acordar é a oportunidade que Deus nos dá para tentar de novo.

Não beberás o meu deserto.
A tua sede pouca não suportaria
tantas águas.

Todo grito é um refúgio.
Às vezes o silêncio deixa
de ser acolhe(dor).

Preferiu ser espaço a árvore.
Não nascera para sombrear vertigens.

Ao gritares aprecia o eco.
Faz bem ouvir a própria alma.

Solidário pentagrama
Acolhe quaisquer melodias
alegria e drama.

O vício - grotesco nó
futuro morto no ninho
é feito cortar sem dó
as asas de um passarinho.

Minha poesia presta-se
a único fim:
proporcionar a outrem
o que não se revela em mim.

Tapete outonal
no percurso das formigas
na faina diária.

Um silêncio de algas
Na garganta da madrugada
O morto contempla o lustre
Seria a luz almejada?

À deriva
encontrei em restos de oceanos,
intacta, a última lágrima vertida.

Os ventos gélidos e inesperados
descendo pelas arestas da
embargada palavra
povoam de nostálgico inverno
a primavera recém-chegada.

Do oculto traço que o sol
Dispara
Surge o arco refletindo
Gotículas
Seriam da chuva as cores
Filtradas
Ou das pueris lágrimas do
Pianista
Executando escalas sucessivas?

Ao final das contas quem propaga
e respira volubilidade:
quem despreocupado desdenha
ou quem frauda a impoluta verdade?