Mario Quintana- Brevidade da Vida
O mito de Prometeu é uma alegoria do que acontece na mente e na vida das pessoas. As correntes simbolizam as ideologias políticas e religiosas que prendem o Homem na rocha e não permitem que o ser humano veja além daquilo que a visão permite e que ele caminhe para o horizonte. A rocha é o mundo material que impede a evolução da humanidade e a prende em bens supérfluos e ilusões. A águia é uma representação do Estado que cotidianamente tortura as pessoas e que distrai as pessoas para que elas não conheçam a si mesmas, o fígado bicado pela ave é o dinheiro tomado do cidadão pelo governo através dos impostos. O fogo é o conhecimento que ilumina e faz o indivíduo perceber que é senhor de si mesmo. A disputa de Prometeu e Zeus representa a luta que cada pessoa trava consigo mesma entre os desejos conflitantes de sua mente. A reconciliação entre os dois é a harmonia da pessoa consigo mesma que a partir desse momento passa a se aceitar, a mente se torna uma só e passa a ser consciente de seus limites e de suas vontades. A dualidade que existia é desfeita, pois o indivíduo percebe que os lados que acreditava que eram opostos na verdade são complementares. O ser humano perceberá então que a mente humana é a geradora de todos os deuses, portanto não precisa se prostrar diante de ninguém e assim será verdadeiramente livre.
Não é fugindo dos problemas que você conseguirá que sua vida se resolva, pois para isto é necessário encarar a vida de frente e superar os obstáculos com altivez.
Não se desanime, a vida é um ciclo de renovação, toda manhã, o sol brilha novamente, te convidando para um novo dia!
O amor só é bonito poeticamente nos livros, na vida real, todo romance é costurado com a linha da sacanagem sobre o tecido da luxúria.
Os detentores do poder tentam tornar a vida humana tão fastidiosa para que as pessoas importem-se somente com a própria sobrevivência e não se dedicarem aos estudos que poderiam libertá-los da alienação e perceberem o quanto são manipulados.
Serradura
A minha vida sentou-se
E não há quem a levante,
Que desde o Poente ao Levante
A minha vida fartou-se.
E ei-la, a mona, lá está,
Estendida, a perna traçada,
No indindável sofá
Da minha Alma estofada.
Pois é assim: a minha Alma
Outrora a sonhar de Rússias,
Espapaçou-se de calma,
E hoje sonha só pelúcias.
Vai aos Cafés, pede um bock,
Lê o <<Matin>> de castigo,
E não há nenhum remoque
Que a regresse ao Oiro antigo:
Dentro de mim é um fardo
Que não pesa, mas que maça:
O zumbido dum moscardo,
Ou comichão que não passa.
Folhetim da <<Capital>>
Pelo nosso Júlio Dantas ---
Ou qualquer coisa entre tantas
Duma antipatia igual...
O raio já bebe vinho,
Coisa que nunca fazia,
E fuma o seu cigarrinho
Em plena burocracia!...
Qualquer dia, pela certa,
Quando eu mal me precate,
É capaz dum disparate,
Se encontra a porta aberta...
Isto assim não pode ser...
Mas como achar um remédio?
--- Pra acabar este intermédio
Lembrei-me de endoidecer:
O que era fácil --- partindo
Os móveis do meu hotel,
Ou para a rua saindo
De barrete de papel
A gritar <<Viva a Alemanha>>...
Mas a minha Alma, em verdade,
Não merece tal façanha,
Tal prova de lealdade...
Vou deixá-la --- decidido ---
No lavabo dum Café,
Como um anel esquecido.
É um fim mais raffiné.
Das Sete Canções de Declíno
Um frenesi
hialino arrepiou
Pra sempre a minha carne e a minha vida.
Foi um barco de vela que parou
Em súbita baía adormecida...
Baía embandeirada de miragem,
Dormente de ópio, de cristal e anil.
Na ideia de um país de gaze e Abril,
Em duvidosa e tremulante imagem...
Parou ali a barca – e, ou fosse encanto,
Ou preguiça, ou delírio, ou esquecimento,
Não mais aparelhou... – ou fosse o vento
Propício que faltasse: ágil e santo...
...Frente ao porto esboçara-se a cidade,
Descendo enlanguescida e preciosa:
As cúpulas de sombra cor de rosa
As torres de platina e de saudade.
Avenidas de seda deslizando,
Praças de honra libertas sobre o mar...
Jardins onde as flores fossem luar;
Lagos – carícias de âmbar flutuando...
Os palácios a rendas e escumalha,
De filigrana e cinza as catedrais –
Sobre a cidade a luz – esquiva poalha
Tingindo-se através longos vitrais...
Vitrais de sonho a debruá-la em volta,
A isolá-la em lenda marchetada:
Uma Veneza de capricho – solta,
Instável, dúbia, pressentida, alada...
Exílio branco – a sua atmosfera,
Murmúrio de aplausos – seu brou-há-há...
E na Praça mais larga, em frágil cera,
Eu – a estátua que nunca tombará...
Devemos ir à luta com determinação,
Agarrar Cada Oportunidade que a vida tem a oferecer,
Saber perder com Dignidade,
e vencer com Perseverança e ousadia,
Pois O Mundo Ti Dar As Armas E Os Escudos Para Vencer Na Vida,
Basta Ultiliza-las Corretamente E Você Concerteza Terá Tudo Que Quiser!!!
Como vai você?
Eu preciso saber
Da sua vida
Peça alguém pra me contar
Sobre o seu dia
Anoiteceu
E eu preciso de saber.
Como vai você?
Que já modificou
A minha vida
Razão da minha paz
Tão dividida
Nem sei se eu gosto
Mais de mim ou de você.
Vem,
Que a sede de te amar
Me faz melhor
Eu quero
Amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz.
Vem,
Que o tempo pode
Afastar nós dois
Não deixe tanta vida
Pra depois
Eu só preciso saber.
Como vai você?
Que já modificou
A minha vida
Razão da minha paz
Tão dividida
Nem sei se eu gosto
Mais de mim ou de você.
Vem,
Que a sede de te amar
Me faz melhor
Eu quero, eu quero
Amanhecer ao seu redor
Preciso tanto, tanto
Me fazer feliz.
Vem,
Que o tempo
Pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida
Pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você...
Como vai você?
Como vai você?
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