Mario Quintana- Brevidade da Vida

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Sombra de árvore -
Até mesmo a companhia de uma borboleta
É karma de uma vida anterior.

À medida que a vida e os anos nos maltratam, aprendemos finalmente a conhecer-nos. Mas, nessa altura, já não vale geralmente a pena estabelecer relações.

O verdadeiro prazer da vida é viver com gente que nos seja inferior.

Para agradar aos homens é preciso professar o que cada um desses homens repudia e odeia na sua vida secreta.

A vida é prazer ou nada. Gozemos hoje, ninguém conhece o amanhã.

A amizade é o porto da vida.

O hábito é que me faz suportar a vida. Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo o estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa! Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas.

Você não conseguirá acrescentar uma única hora ao curso da sua vida por andar tão ansioso.

Uma vida bem escrita é quase tão rara como uma bem vivida.

Se considero quanto me custa a ideia de deixar a vida, devo ter sido mais feliz do que pensava.

Cada vida faz o seu destino.

Com os seres vivos, parece que a natureza se exercita no artificialismo. A vida destila e filtra.

A vida é fictícia, as palavras perdem a realidade. E no entanto esta vida fictícia é a única que podemos suportar. Estamos aqui como peixes num aquário. E sentindo que há outra vida ao nosso lado, vamos até à cova sem dar por ela. Estamos aqui a matar o tempo.

Sê alegre apenas depois de dares a volta à vida toda. E regressares então a uma flor, ao sol num muro, a um verme no chão. A profunda alegria não é a do começo mas a do fim.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Escrever, Bertrand, 2001

Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?

A revolução, as férias da vida.

Agimos como se o conforto e o luxo fossem os requerimentos principais da vida, quando tudo o que precisamos para nos fazer felizes é algo pelo que ser entusiástico.

Quando a morte é o termo de uma vida, a felicidade depressa é banida.

Tirai ao homem comum as ilusões da sua vida e roubais-lhe a felicidade.

É necessário ter amor pela vida para o prosseguimento vigoroso de qualquer intento.