Mar Liberdade
Na sua primeira olhada
Me convidou para ficar
Seus olhos eram tão azuis
Como o mar
E assim vou navegar
Em meu barquinho explorar
Você fez eu me apaixonar
Me fez pirar
Com ciúmes eu fiquei
Brigamos e melhoramos
Assim você me fez
Disse para mim
Que você seria minha alegria
E que nunca poderia te deixar
E eu bobinha
Continuei ate afundar
Assim você me deixou lá
Visitou um corpo
como quem mergulha num mar revolto
Sobe até o espelho d'água, inspira e desce
com a sensação de afogamento
Permanece por algum tempo
no recursivo procedimento
Sentindo-se satisfeito, já esgotado
abandona o corpo nu.
A espuma do mar, que as ondas formam, lembra a renda
na borda de um tecido azul-esverdeado.
Ela esbarra nos meus pés num "frisson" gelado,
o que sinaliza a proximidade do inverno.
A mudança das estações traz um temor do novo que se avizinha!
Do desconhecido, das dores, do frio e dos seus rigores...
Sempre um mistério para a alma.
Cika Parolin
Ansiedade são “pensamentos nadadores” que nadam no mar do nosso cérebro; alguns se perdem no meio do caminho, muitos chegam cansados de aflição na praia dos nossos desejos. Cuidemos de nossa ansiedade não permitamos que ela atropele nossos sonhos e objetivos. O amanhã não nos pertence, cuidemos do hoje, porque é o momento mais importante da nossa vida. Nossa saúde física e mental agradece!
Os Gritos da Maresia
Tempestade no Mar
Que não sabe amar
E nem se importa que
Estou a espera do meu alado
Para me levar
Para o outro lado
Mas tempestades não perdoam
Meu coração também não
E o meu alado
Também está acorrentado
A ouvir esta canção
Do meu Coração
Grades, correntes, paredes e ondas do oceano não nos separa
Pois porque o amor nunca para.
E os meus olhos acastanhados
Ficam molhados e azulados
As vezes sinto-me como o Mar
Sem vontade de Amar
Hoje fui ver o mar, uma nuvem negra veio e cobriu o sol, as redes vieram vazias e os pescadores tinham caras tristes, e todas as gaivotas pareciam ter as asas partidas...
Feche os olhos e medite, olhe para dentro do mar que há em você, e sinta o que ele transmite, após isso, abra os olhos e veja que o sentimento que ele envia, ele também mostra.''
Límpido como a água
Intenso com as ondas
Misterioso como o mar
Destemido, sou como oceano.
Mergulhe em mim se tiver coragem
Descubra meus mistérios
Desfaça minhas correntes
Me enxergue através das ondas
Me faça seu, se tiver audácia.
Explore cada gota
Cuide de mim
Mas não esqueça que sou livre
Livre como o oceano
Sem amarras, sou a água salgada que vai e vem
Sou imprevisível
Me permito ser seu
Se me permite fazer-te minha
Te levo oceano a fora
Mostrando a ti, um pouco mais de mim.
Entre Flores
Poderia o próprio mar
Nele se banhar?
Poderia a própria chama
Aquecer a si mesma?
Poderia um pássaro
Ecoar lindos cantos
Para alegrar a si próprio
E a outros pássaros?
Poderia o amor,
Que o mais profundo e
prodigioso sentimento,
Amar o próprio amor?
Poderia o Sol
Iluminar o próprio Sol?
Poderia a Lua
Se enamorar de si mesma?
Poderia a Relva
Beneficiar a si mesma,
Espalhando o bem
Como quem espalha vida?
Poderia a nota de uma canção
Trabalhar em favor de outras notas
E a cada novo esforço
Gerar o som, o ritmo, a melodia e a canção?
Caso a resposta seja sim,
Para qualquer uma das indagações,
Então é plenamente possível
Uma Flor olfatear outra.
Edson Luiz ELO
19-07-2018
06:50
Eu a tirei do "mar"
E a dei meu coração
... Ela correu de volta pra maré
Disse que preferia morrer no mar
Do que se afogar nos meus sentimentos.
A BEIRA DO MAR
É nessa batida do coração que os sentimentos começam a florescer. E ficar na beira do mar, vem a encher os olhos poéticos de um poeta cuja sensibilidade emana de sua própria história.
Conto do Desmantelo Azul
Uma vez, durante a primavera, eu vi o mar. Era fim de tarde, eu era criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro, no horizonte, do céu azul com um mundo de espelho azulado com moldura azul-dourada invadiu meus olhos, arrebatou minha alma. Nunca nada mais enxerguei.
Uma vez, durante a primavera, ouvi o mar. Era fim de tarde, eu criança era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro do marulho azul com o silêncio azulado do infinito estourou meus tímpanos, ensurdeceu minha alma. Nada nunca mais ouvi.
Uma vez, durante a primavera, cheirei o mar. Era fim de tarde, criança eu era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro da maresia de azul salgado com o aroma celeste de um céu azulado quase noite entranhou-se pelas minhas narinas, embrenhou-se em minha alma.
Nunca mais nada cheirei.
Uma vez, durante a primavera, degustei o mar. Era fim de tarde, era eu criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro de minha doce inocência com o azul salgado segredo das águas engravidou meu peito, emprenhou minha alma. Nada nunca mais provei.
Hoje, toda tarde, sento em frente ao mar, e uma suave fluida mão anil acaricia minha pele instantes antes de meu corpo se diluir na brisa marinha e meus poros explodirem em azul ao serem penetrados pela alma do mundo.
CHUVA DE ÁGUA DO MAR
Homenagem à: Vagner Cerqueira Felix
É só apontar e à despontar, vem ele bem gigante e forte
Arrebatando com violência por dentro
O medo. Ainda não chegou a chuva, mas chega à relâmpago
E a chuva cai, quando o relâmpago chega
O medo do relâmpago é tão forte o raio do céu
E nos meus olhos medo entra portas a dentro
E sai em forma de chuva do céu a desabar
A criança faz um lago de mar
Tampa aos olhos com as suas lindas, puras e pequenas mãos
Só para não ver e tentar se proteger do relâmpago
E a sua libação é diante de Deus, aceitável sacrifício
E fica gravada na memória do tempo a tal paisagem
O relâmpago que antecede a chuva
E o medo da criança precede na chuva aos relâmpagos
(Edson Cerqueira Felix)
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