Mar Liberdade
O mar é escuro
Profundo é obscuro
Tão inevitável
Que acende uma chama
Uma chama no peito
No peito vazio
Um peito pronto;
E acabado
um coração duro
Tão duro
Que nem sabe se pode
Ser quebrado
Mas quando encontra
Se amolece,
Se machuca se quebra
É por fim não ama.
HOJE DESÇO O DEGRAU 🌺
Hoje regresso ao mar onde me deixaste
E em cada degrau
Que vou pisando sinto-me no céu
De trigo dourado pela planície
Farei o pão saciarei a fome que sinto
E o mar me trará flores de beijos
Em cada degrau que vou pisando
O sol cega-me a visão nas searas
Majestosos campos de espigas
Rumo ao dourado outono no encontro do rio
Seguindo a direcção ferozmente do mar
Pedras escorregadias de musgo em mim.
Você já pensou porque o vírus só contamina as pessoas? Os animais, o mar, os oceanos, as montanhas... Nada foi afetado. Parece até que nos somos o vírus e estamos contaminando o Planeta Terra. É necessário mudar o nosso comportamento perante a natureza ou então seremos excluídos do Planeta.
À beira do mar. Tinha
uma casa, o meu sono
à beira do mar.
Alta proa. Por livres
caminhos de água, a esbelta
barca que eu governava.
Os olhos sabiam
todo o repouso e a ordem
de uma pequena pátria.
Como necessito
contar-te o espanto
que produz a chuva nos vidros!
Hoje cai fechada a noite
sobre a minha casa.
As rochas negras
atraem-me ao naufrágio.
Cativo do cântico,
o meu esforço, inútil,
quem pode guiar-me à alva?
Ao pé do mar tinha
uma casa, um lento sono.
Tem quem procura respostas nos vulcões de uma ilha, e não vê na dimensão do mar que cerca essa ilha, as respostas complementares e essenciais para se entender as marés.
O conhecimento da natureza
Um homem encontrou
Uma linda paisagem
Nela ele entrou
E avistou uma margem
Tão admirado
Com aquela beleza
E pela primeira vez
Viu a natureza
Havia tudo...
Tudo o que tinha no mundo
Tão maravilhado
Que respirou fundo
Não parava de olhar
Não tinha motivo para estar zangado
E permaneceu naquele lugar
Porque ficou hipnotizado
Náufrago
Perdido, desperta desalentado,
Com o corpo aspergido da água, salgado do mar
A areia conglutinada na face e nas partes nuas do corpo
Em meio à angústia proporcionada pela cena,
Vagarosamente coloca-se de pé,
Na busca da compreensão do que fazia ali.
Olha o entorno e vê uma ilha
coberta de vegetação mista, com árvores enormes e verdes
exala o perfume das flores: gardênias, jasmins, lavandas, cravos...
Sobressai-se o cheiro inconfundível de mel das álisso...
O silêncio ruidoso de sua mente é quebrado pelo canto dos pássaros: pintassilgos, canários, corrupiões, azulões e corruíras - uma mágica sinfonia.
O céu azul, cintilante, reflete nas águas mansas
Sente uma leve brisa...
Um náufrago, confuso, à procura de uma saída.
Mesmo que sua alma sinta a doçura do lugar,
Como desvendar o mistério e partir?
O que era eu? Pergunta-se
E o que é essa saudade de alguém, de qualquer coisa que angustia?
Busca explicações, mas só encontra um vácuo dentro de si:
Uma ilha cheia, mas ninguém para lhe fazer companhia.
Como aquela, existem outras ilhas desconhecidas,
Construídas por mãos divinas...
Vê seu reflexo nas águas...em seus olhos uma dolorosa instabilidade, sem sentido.
A brisa é fresca, monta uma fogueira
Nela coloca as impurezas da ilha,
Aqueles gravetos, as lascas sem razão.
Espera encontrar alguém, embora ainda não saiba quem...
Sentado imóvel, olhando na direção do horizonte,
Ouvindo os pássaros, sentindo o perfume das flores,
ainda sente como estivesse naquela ilha cheia de vida,
Que embora tão real dentro de si,
é um tesouro abstrato da sua imaginação.
Meu trovador a sua dor é minha.
E o mar vermelho vai abrir caminho.
Nuvem de chumbo do céu vai sumir.
E a primavera é sem espinho.
" Sem você na minha vida
É como se fosse eu no fundo do mar, Sem saber nadar
Somente você, que pode vir para me salvar...
Pra mim, você era como o mar, o mar mais profundo, que eu queria tanto nadar, mas era tão raso, que eu não conseguia mergulhar, mas mesmo assim, eu não conseguia respirar.
Fica
Quando eu flor
Me beija-flor
Quando eu mar
Me ame por favor
Quando eu menos pedir
Me abrace sem perguntar
Há dias que sou poesia
Há dias que sou brisa
Há dias que sou vendaval
Há dias que sou sorrisos
E há dias que só sou...
Pois meu silêncio grita
E meus olhos declaram
Sou uma loucura imperfeita
E é na minha imperfeição,
que mais quero ser desejada
Só quem aceita o imperfeito
Merece que eu me demore
Pois meu silêncio grita
E meus olhos declaram
Meu sorriso confirma
Que só o amor é capaz de superar
Quando eu flor e tu amor
Beija-flor ama-me como for
Porque é no momento em que eu disser
(Não é nada)
É que eu mais precisarei de abrigo
Querido me faça acreditar
Que o amor é o sentimento mais nobre na existência
Que só ele é capaz de transformar
meus caos em um pequeno grão de areia,
quando envolvido no seu coração quente
E me ame.... Ame tanto
a ponto de não desistir,
por mais difícil que possa ser
Meu eu em você
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 22/04/2020 às 13:00 horas
Manter créditos de autoria original Andrea_Domingues
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