Mar Liberdade
Quando eu era jovem, tinha liberdade mas não a via. Tinha tempo, mas não sabia. E tinha amor, mas não o sentia. Muitas decadas passariam até que compreendesse o seu significado. E agora, no crepúsculo da minha vida, esta compreensão transformou-se em contentamento. Amor, liberdade e tempo... outrora tão descartáveis, são o combustivel que me conduz para a frente. O amor especialmente, minha querida por ti, os nossos filhos, os nossos irmãos e irmãs. E pelo vasto e maravilhoso mundo que nos deu a vida. E nos mantém supondo. Afecto sem fim por ti, (...). Teu para sempre,(...)"
O ímpeto do meu ser anseia liberdade...
vento no rosto...
gargalhadas sinceras...
espontaneidade...
Olhares sedentos sempre em busca de si mesmo, do outro, da vida.
“Liberdade é: poder expressar a própria opinião e realizar a própria vontade sem a interferência de outros, nem a censura das leis.”
A verdadeira escravidão de uma submissa é a própria liberdade, sou livre quando presa a quem me domina.
As vezes somos livres mas não sabemos usar a liberdade, e mesmo com a gaiola aberta decidimos não sair, não voar... Até que alguém te mostra que voar é a melhor sensação de vida que existe!!!
Voe bem alto, para longe, bem baixo, onde e quando quiser, sempre que puder!!!
Fico com medo de me afastar da Ordem e cair no abismo povoado de gritos: o Inferno da liberdade. Mas continuarei.
O amor só pode florescer em um ambiente de liberdade. Só quem é plenamente livre desfruta da real essência do que é amar; e apenas o amor confere pleno significado à liberdade humana.
Não é porque os homens promulgaram Leis que a Personalidade, a Liberdade, e a Propriedade existem. Pelo contrário, é porque a Personalidade, a Liberdade, e a Propriedade preexistem que os homens fazem Leis.
Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação. Aquela liberdade e falta de laços tão totais que tornam-se horríveis.
A liberdade é seu jardim secreto. Sua pequena conivência para consigo mesmo. Um sujeito preguiçoso e frio, algo quimérico, razoável no fundo, que malandramente construiu para si próprio uma felicidade medíocre e sólida, feita de inércia, e que ele justifica de quando em vez mediante reflexões elevadas. Não é isso que sou?
O máximo de liberdade
ocorre na solidão.
A liberdade menor
é partilhada com os outros.
Mas, sem eles, de que serve
a máxima liberdade
estéril da solidão?
