Mar Liberdade
ITACIMIRIM
Talvez com o abraço teu
Meu mundo finalmente
Levite e encontre
Aquele rasgo azul no céu
Por sobre o mar
Inundar de ti
Esse sonho, enfim
E a paz de Itacimirim
Pois tu tens de mim
Mesmo tom que ali
Soou
Deixarem os grãos da areia, os pés
Sermos um mais, em cada um
Nós dois, na tez do céu azul, do mar
Rasgo na imensidão da voz
Que agora se eleva a permitir
Aquela imagem que fincou
Itacimirim.
Se você não sabe nadar, não mergulhe no meu mar. Sou profunda, sou intensa, sou um mistério. Sou oceano para poucos barcos, mas se souberes remar, te levarei a aventuras incríveis em terras desconhecidas.
E a vontade surge sem explicação. Toda aquela profusão de sentimentos forçando para sair. Ela respira fundo tentando controlar-se, tentando ilusoriamente passar para si mesma a sensação de estar no comando. Mas não esta. Já faz algum tempo que perdeu o controle de si e do resto. Enfim, a maré enche de vez e transborda, alagando tudo e lavando lhe a alma.
Nossos ancestrais conheciam a sabedoria e a verdade que se expressam nas forças da Natureza.
Sabiam que:
O fluxo das marés nos revela que tudo na existência é cíclico, por isso, as nossas emoções vêm e vão, temos altos e baixos. Tudo o que um dia veio, um dia partirá!
O sol nos mostra que a nossa vida está ligada à força da luz e tudo é energia!
O vento nos recorda da leveza que nos habita e de nosso anseio por voar!
O céu que nos abriga, sob o qual tantas eras, acontecimentos, seres e povos passaram, nos remete que, diante de sua imensidão e grandeza, somos pequenos e precisamos conservar a humildade, pois a nossa existência, na face da Terra, é passageira e finita!
As estrelas sinalizam, com o seu brilho e numerosidade, que existe muita vida e muitos mistérios que não compreendemos e alcançamos!
Transforma;
Tuga...
Outrora grande, outrora guerreiro
acatas o hoje dentro deste vespeiro
ja nao forjas lanças, nem sabes usá-las
Tuga...
Vencias nos mares, agora só falas
largas-te a conquista,hoje és pequeno
que é feito de ti nobre europeu.....
descobris-te o mundo pra nada ser teu
Impõe-te aos crápulas, luta por mais
que é feito do orgulho que herdas-te dos pais?
Tuga...
Moras à sombra, engoles o ódio...
mas sonhas que és grande, que vives no pódio
Levantai de novo, assim o dizia
era cego de um olho mas ele já via....
pena que afinal agora só sofres
naçao tao valente ficou pelas estrofes
Muda as cores que ofuscam o génio
reclama o direito de teres o prémio
levanta-te e anda, mantem o carisma
escolhe uma côr que nao esteja no prisma
Tuga...
Mostra a raça derruba o sistema
de Taliao, se quer essa pena
retoma ás armas e com o teu jeito.....
reclama a medalha e usa-a ao peito!
Carlos Esteves
SALVADOR
Viagem curiosa esta,
Não paguei e estou a
Ver o mar. Olha lá!
A roda de capoeira,
O sotaque baiano,
Cá estou na primeira
Capital?! Mistura de
Cores enfeitam as
Ruas. Dança e cantoria
Denotam a magia do
Candomblé. O farol
É lindo! Seja bem vindo!
Disse Severino. Oxalá!
Quem dera voltar logo
Após o despertar...
A vida se comparada ao mar é um tanto facil de ser compreendida. Imagine-se em uma praia qualquer, ali estão pessoas que você conhece e outras que lhe são estranhas. Então tem o mar, e assim como quem o acompanha, resolvem adentra-lo.
Novamente, estranhos e conhecidos. Você começa a desbrava-lo, explora-lo e por alguns minutos conhece aquele pedaço, está rodiado por amigos e quem ama, tudo está bem. Mas seus olhos se fecham por um minuto, e uma onda vem te afastando um pouco.
Olhando ao redor, todos ainda estão ali. Um pouco distantes, mas ali. Você comeaça a explorar o novo local, a se familiarizar, ver nossas pessoas, se inturma com outras.
Então vem outra onda de supetão e novamente você se vê em um outro local, cada vez mais distante daqueles que ama e conhece, indo a lugares estranhos até não conseguir mais sentir o chão, começa a pedir ajuda, mas onde estão seus conhecidos? Ninguem a vista, você se vê ali em meio ao mar perdido e desamparado, seus pés não conseguem sentir o chão. luta, tenta voltar até eles, mas nem sequer sabe em qual direção seguir, tudo que vê são quilometros de azul. Logo seu corpo começa a doer, o dia começa a cair e todo o desespero que supria seu peito começa a se esvair...
Soltando o corpo, ele começa a boiar, ali sozinho no meio do mar, sendo carregado pelas ultimas ondas de esperança, até que chega um momento em que não há mais nada, nem desespero, medo, ansiedade, amor ou ódio, só um corpo na luta pela sobrevivência.
Algum dia chegaria a algum lugar? Sentiria algo novamente? Teria a sensação de calor queimar-lhe a pele, arder-lhe no peito? Sentiria novamente a vontade de nadar em busca de algo?
Um corpo a flutuar, perdido no mar. Uma alma congelada, sem esperança.
Em pouco tempo, tudo que conhecia sumiu, em um piscar de olhos se distanciou e o que não parecia muito se tornou demais, e logo não se sabia mais quem era, onde estava, quem foi e o que conheceu, a mente delira, o corpo perece, o homem se foi.
Quando a engenhosa vida te lançar em mar alto, verifique se a âncora estará com você. Ela certamente lhe dará a segurança de que precisa.
Já marinhei
Já marinhei minha inocência, sonhos e metáforas.
Já marinhei amores, abandonos e desamores.Já marinhei escolhas, estudos e trabalho.Já marinhei ideologia, filosofia e religiões.
Já marinhei o meu destino de gado, escravo e de legado. Já marinhei indo e cá e vindo de lá, por muitos mares eu já marinhei. Já marinhei até as partidas dos vivos e as chegadas dos mortos. Já marinhei minha dor e a da dor meus sentimentos, marinhei.
Já marinhei a pedra que esculpe a água e as ondas que esculpem o mar. Já marinhei a saudade que nasce aqui e a que vem de lá. Já marinhei da terra meu mar. Já marinhei sem saber marinhar.
Hoje é o mar quem me navega. É ele quem me ensina a marinhar. E nessa prece, marinheiro na morte reza olhando o mar.
Deixa-me aqui. Nasci para ser assim: sozinho no mar que habita em mim. Pois quando não sou eu quem me navega, é Capitão Pedro. E neste marejo, o Caboclo Tupinambá, que na terra em uma aldeia, me trouxe o mar.
O mar do esquecimento
A melhor forma de começar um texto é dando lances no mar das ideias; para alguns possa parecer algo entediante, para outros um esporte, mas para mim é uma questão de vida ou morte; Sei que parece um exagero, mas é assim que vivo, dependendo da sorte, pescando no mar da vida e correndo risco de fisgar a morte. De uma maneira mais inteligível, diria que os momentos em que passei tentando rabiscar algo ceifaram parte da minha vida, e a outra parte que restou está perecendo por causa da parte que se foi. Com efeito, uma parte depende da outra, e nesta lógica, preciso plantar o resto que me resta; sei que não irá trazer de volta o tempo perdido, mas a floração de uma parte pode imortalizar a outra. Entretanto, no meio disso tudo, corro o risco de perder tudo, e ser mais um nesta vida em que os mais fortes imortalizam e os mais fracos transmutam em esquecimento.
Por que eu perco o sono.Passo noites em claro quando lembro de nos dois.Por alguns segundos escuto a sua risada e sorrio tb saudades vem e volta,como uma brisa boa.Sabe tipo parada na areia escutando o som do mar.Fico pensando sera que pensa em mim tambem e nesse mundo pequeno,uma hora eu esbarro em vc,mas sera como vai ser? não reconheco mais vc..
Tudo no seu tempo,tudo na sua hora
Mas nao vou sair do compaço da musica,nao vou errar mas ritmo por hora..ansiedade me isola...
Buscando pensamentos pensando sera devo ir ou ficar?
Perguntas que ja nem eu mesmo sei explicar,apenas queria o tempo voltar...
By Perversa💔
Bipolar
Somos vários como ondas contínuas infinitas em seu vai e vem, pé descalço na areia pensamento solto, surfando ao sabor do vento.
Somos únicos como água de lagoa quieta em seu leito, pé seguro sobre a caçada, pensamento contido no peito.
É a vida que segue...
Quero morar em uma garrafa
jogada ao mar
vagar por aí
levada pelas ondas
sem saber em que praia irei parar.
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