Mar Liberdade
A VERDADEIRA LIBERDADE EMERGE DO NOSSO INTERIOR
Existem muitos tipos de liberdade - a social, a política, a econômica -, mas elas são apenas superficiais.
A verdadeira liberdade tem uma dimensão totalmente diferente. Ela não diz respeito ao mundo exterior, nada disso; ela emerge da nossa interioridade.
Trata-se da liberdade com relação ao condicionamento, a todos os tipos de condicionamento, às ideologias religiosas, às filosofias políticas.
Todos eles têm sido impostos por outras pessoas sobre você, têm agrilhoado você, acorrentado você, aprisionado você, têm feito de você espiritualmente um escravo.
A meditação nada mais é do que destruir todos esses grilhões, condicionamentos, a destruição de todas as prisões, de modo que você possa ficar novamente sob o céu, sob as estrelas, ao ar livre, disponível para a existência.
Se nós não acreditamos em liberdade de expressão para pessoas que detestamos, nós não acreditamos em liberdade de expressão.
A TV testa a fidelidade, investe em falsa liberdade, te congela entre as imagens, traz mensagem distorcida das festas e futilidades, mas jamais vão expor quem chora atrás dos restos de maquiagem.
A Liberdade é quase sempre, exclusivamente a liberdade de quem pensa diferente de nós.
A liberdade de expressão é a alma do bem-estar, se sentir livre é sentir-se em paz de espírito e em paz com o interior.
Que o nosso amor seja roda, que explore todas as estradas, para que ande em liberdade e não pare em qualquer curva.
Que o nosso amor seja roda, que gire mas não se perca, que rode e não estacione, capaz de transportar em carga leve tudo o que for contratempo.
Que o nosso amor seja roda que ande a favor do vento, pois de contrário já chega o mundo, pois de quadrado já chegam os outros.
Que o nosso amor seja roda, porque de círculo ela é feita e tudo o que é cíclico não tem um fim, logo todo início é recomeço.
Que a roda seja nosso amor, que embora fique careca, derrape mas não cesse, pois só se murcha o que não é cheio... seja de ar, seja de amor...
Você pode olhar para os pássaros
por horas,
mas nunca vai compreender
como a liberdade deles
é infinita,
pois você está trancafiado
dentro de
uma outra coisa,
e mesmos eles em suas
gaiolas limitados de
poder voar
são livres
de um jeito
que você
não é.
Uma imprensa livre pode, é claro, ser boa ou ruim, mas, certamente sem liberdade, a imprensa sempre será ruim.
A liberdade, como plenitude do ato humano, implica a ética, do contrário é a lei das selvas. A liberdade sem ética é a falsa liberdade, porque ofende a liberdade alheia.
A liberdade costuma ter ares de um abismo assustador. Encará-la não é tão fácil como parece, porque precisamos saber usar nossas asas para voar.
Em MEU IRMÃO MAIS VELHO, ela diz: “Tiraram-lhes a liberdade de culto, o direito de abrir as portas do templo, para cantar louvores ao Criador, para buscarem junto o consolo da prece em comum, da meditação nas santas promessas, remédio para um coração em pedaços, da Pátria escravizada. Não mais a alegria de contar, à futura geração, a história daquele outro menino, que nasceu numa manjedoura, conversou com doutores, e brincou nas ruas de Nazaré. Que bom lembrar-te Jesus, como meu irmão mais velho. Distribuindo entre nós tão menores a herança tua por direito. (...) Meu irmão, eternamente jovem, infinitamente forte, todo Amor: Obrigado, pela parte na herança, pelo lugar na família, e pelo doce nome de CRISTÃO.