Mar Amor
Em noite de lua namorada,
Vamos namorar dentro do mar,
No balanço de amar,
Vamos mais do que nos amar...
Em noite de lua prateada,
De mãos dadas,
No ritmo do coração,
Vamos tremer de alegria cativada...
Em noite de lua namorada,
Caminharemos sob a luz prateada,
Vestidos do nosso balanço,
Vamos de mãos dadas...
Em noite de lua prateada,
De mãos enlaçadas,
A lua platinando os nossos beijos,
E as nossas almas apaixonadas
- extasiadas -
E um tanto enamoradas...
Experimentando o teu corpo,
A mais doce das especiarias,
Que não se encontra nas Índias,
A lua acentuando o meu corpo,
Que agora é todo seu...,
Serei um véu cintilante - extasiante...
Vertendo nos olhos a luz da lua prateada,
Serei a tua amante, a tua namorada,
Refletindo no corpo a cintilante lua enamorada,
E me derramando na paz desse amor irial
- lirial -
E inteiramente celestial...
Os teus pensamentos são como as águas do rio que correm para o mar, Os corações se reconheceram, Vou trazê-lo para mim, Nós vamos nos encontrar
Amar na dimensão do mar, Sou eu teu porto de fé, Sou o teu porto seguro, O destino abrirá a rota para vivermos o nosso amor maduro.
Como Ave gentil,
Pousou a poesia,
Como gaivota,
À beira mar,
A contemplar,
E escutar,
O que o coração
Tem para falar.
Como Ave gentil,
Assim sou eu
No embalar,
Sempre a te esperar,
E cantarolar
Como as ondas do mar,
Cumprimentando sempre
O azul infinitamente anil.
Como ave gentil
A te espreitar,
Estou aqui,
Te buscando,
Devotadamente,
Sob a luz das estrelas,
Com uma saudade imensa,
Da tua paixão intensa...
Hoje fui caminhar na praia,
Saí em busca dos teus olhos,
- lindos olhos cor de (a)mar,
Bastou as ondas para lembrar
Do teu jeito de me desalinhar.
Deste teu jeito de fotografar,
Em letras registrar,
- esse poema
Sobre a mesa de trabalho,
Estou a inundar-te...,
- tal como um estuário
Sou eu a te assanhar...
Eu na praia, e você aí,
Sobre a mesa de trabalho,
Eu sou o teu verso ordinário,
E também o teu verso oratório;
O teu desejo longe de ser transitório.
Conchas são os beijos das sereias,
Beijos espalhados pelo mar,
Feitos para enfeitar as areias,
Nascidos para o coração amar.
Conchas nas areias da praia,
Conchas nas cinturas das moças,
Conchas em dias de Sol,
Conchas em noites de luar,
Beijos das sereias a cintilar.
Conchas são os beijos das sereias,
Beijando luminosamente as areias,
Feitas para o teu caminho iluminar,
E a tua vida dar brilho e enfeitar.
Conchas carregadas pelo mar,
Conchas nos pescoços das moças,
Conchas em dias de tempestade,
Conchas em noites de calmaria,
Beijos das sereias a te inundar.
Conchas são os beijos das sereias,
Enamorados das dunas e areias,
São como estrelas no chão,
Enfeitando o terreno com paixão.
Conchas repousadas e perfiladas,
Enfeitando os pulsos das moças,
Conchas em dias de inverno,
Conchas em noites de verão,
Beijos das sereias – uma constelação.
No firmamento e no chão,
O estalar dos beijos das sereias,
O trepidar das conchas,
Como o tilintar das estrelas,
Formam a canção da vida em renovação,
Que esplende de ternura, encanto e amor,
Um espetáculo celeste no mais alto fragor.
Não
chame
o
mar
de
ressacado,
Que
ele
fica
muito
mau humorado,
Hoje
posso
dizer
que
vi o
mar
emocionado,
E lembrei-me
do
teu
amor
enciumado.
Hoje eu fui até a praia,
Catar conchas para você,
Ninguém precisa saber,
O mar gentil bramia,
Mansa a tarde caía,
O sol se recolhia,
Por detrás das dunas,
Ideias leves como plumas,
Repletas de beijos de luz,
A sereia e as ternuras,
Endereçadas à você,
Recolhendo conchas,
Para outra vez te ver,
Deixei a praia me dominar,
Guardei as conchas no corpo,
Mergulhei em mim e no mar.
O amor é um oceano,
Temos que desvendar,
Todos devem sonhar,
E ter alguém para amar.
Quase devolvida ao mar,
Resolvi regressar,
Para te rever, e nos resgatar;
E nunca mais olvidar...,
Iniciei a oração,
O céu se abriu admirado,
Com tanta devoção,
Em tom lavanda e com nuvens róseas,
Ele floriu como um jardim de rosas,
Repletas de místicas flóreas,
Um celestial jardim de rosas místicas,
- suspensas em pleno ar
Numa explosão de beleza sem igual,
Ouvi um concerto angelical,
Surgiu um arco-íris dando um sinal,
Que o nosso amor jamais terá final.
Vivo numa casa que tem palmeiras,
E você ainda não se deu conta,
Que eu vivo à beira mar.
E que da vida só levarei as grandezas,
Para sempre esquecerei as pequenezas,
´- eu vivo para escrever e sonhar.
O Frei me disse que o escritor tem uma
sina: "- O escritor de tanto escrever acaba
deixando a vida levar...".
Ainda sou moça tenho muito o que viver,
escrever e te amar.
Hoje passei a minha tarde pensando
o nosso amor na beira da praia,
- eu estou a te esperar.
Vivo nessa roda viva escrevendo,
Doidamente cada perfume do meu
pensamento,
Nascido do sentimento,
E forte como filho do vento.
Ao cair desta tarde, apreciei você meditando
na areia da praia,
Deixei o mar tocar os meus pés,
O céu estava brilhante e remexido,
Fiquei de longe te olhando...,
A tua pele macia...,
A tua barba e o teu sorriso branco.
Sim, vi um pássaro voando desacompanhado
voando na imensidão;
Foi um sinal divino que você estará chegando
para me tirar de vez da solidão.
Ouço o gentil bramido do mar,
- você aqui comigo não está
Grande é o espaço para sonhar,
Um dia você chegará para ficar.
Dizem que o vento te levou,
Canto para você voltar,
Quem uma vez se apaixonou,
Não esquece uma noite de luar.
Andas buscando mil desculpas,
Só para não me enfrentar,
Porque tens medo de amar,
E a tua vida me devotar...
Sei que não acertei na rima,
Perdoa-me, ainda sou menina;
- fiquei perdida -
Talvez seja até a minha sina.
De viver em busca do amor,
Tentando entender o mapa,
Que me leva até a mina
Deste homem que fascina.
Talvez eu tenha uma chance,
De nascer de novo,
Para redescobrir esse ouro,
De renascer esse romance.
Como o teu beijo que me fala,
Aprecio o céu cor de opala,
Como a sutileza,
Nado nesse mar azul turquesa,
Carinhosa areia branca,
Cor de areia na ampulheta,
O amor está cheio de esperança...,
- todos misturados como letras;
Enchendo o coração de fé
e engrandecendo esse amor que não
cansa e nem se cansa... Vive e crê!
Eu sou a morena de Jarapatinga,
Você me olha, e eu faço graça,
Cheiro de mar e lábios de pinga,
A minha sempre cor convida,
Para a secreta e boa insídia,
Porque és caçador, e eu a caça,
Em si a regra a gente cria,
Quando o assunto é amor,
Não há caça e nem caçador.
Eu sou a tua Musa alagoana,
O teu coração bate por mim,
O amor jamais engana,
O meu vestido tem decote,
O vento o acaricia,
Ele é de chita,
E nem por isso é menos nobre.
Eu sou a tua morena cigana,
Que jamais reclama,
Só pede, e reza...,
Para um dia ser por ti amada,
E que só sabe dizer sim,
Quero você todo para mim;
Tenho cheiro de alfazema fresca,
Balanço como as ondas do mar,
Você nunca irá deixar de me amar...
Eu sou a tua alegria que não se [disfarça,
- e o verão que te [abraça
A onda do mar que passa e volta
- e te [perpassa
Trago o carinho do vento e o perfume,
Que ele [espalha - e que você acha [graça...
A minha alegria menina caminhando
Na Praia de Salinas, escreve versos,
Faz artesanato e [reza,
Ama loucamente o nosso amor
Com os pés na [terra,
Ela tece a formosa [espera...
No bailado da areia, do mar e dos
ventos [sulinos,
Estou preparando o nosso [cantinho
Com um belo pomar e muito [carinho.
Não canso de te [esperar, e sequer
Desisto um só minuto de te [amar.
E em cada terço tenho rezado
Pedindo: que o meu sangue poético
Que é mais vinho do que [sangue penetre
Na tua [veia - e seja sempre uma chama
que te [incendeia...
Pedindo à Ele que um dia que você me [ame.
Não existe cortesia maior
Do que o sol
Cumprimentando o mar,
Assim é você perto ou longe,
Mas nunca deixando de me amar,
Não há o que explicar.
O amor é assim: ele surge como o
Amanhecer abrindo carinhosamente
O céu do coração - e a percepção.
A Paraíba e Santa Catarina formam
Rima para fazer letra de música para
Animar um forró de uma maneira que
Até o Bom Deus duvida... é a vida!...
A poesia é assim, ela capaz de chamar
Para brincar de roda o Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e o Paraná com
A pequena joia que se chama Paraíba.
Joia rara e pequenina capaz de seduzir
Arrebatadoramente o coração e fazer
O Brasil inteiro cantar a sua canção.
Por isso saúdo Luiz Gonzaga que a
Eternizou em versos e ritmo de paixão.
A Paraíba é uma joia que é para guardar,
Apreciar e poemizar para fazê-la notada
Porque ela tem mística - é terra encantada,
Quem sabe levarei o meu amor
Para a Praia de Tambaú?
Para todos apreciarem o mar
E uma das mais belas nuances da alvorada?
Eu procuro por você
como que busca uma sombra,
Como a água do mar
busca pelas areias,
Eu procuro por você
porque você é o sentido
Como o vento balança o mar;
Eu escrevo para te tocar,
Danço para o teu corpo embalar...
Sigo os teus passos
porque você me interessa,
Recolho cada vestígio teu
pelas areias,
- como quem recolhe conchinhas;
Eu quero fazer um presente
para te agradar,
Fazer-te carícias macias
e te dar a minha alegria,
Sonho com a Paraíba noite e dia
- você virou poesia!
Quem sabe um dia em João Pessoa
a gente se encontra?!
O futuro só ao Bom Deus pertence,
- o Cabo Branco é uma bela praia
do litoral pessoense;
Quando fecho os olhos,
sei que você me sente;
É o amor chegando maravilhosamente,
Com o bom jeitinho paraibano
tomando conta da gente.
O vento fazendo música
com as águas do mar,
O vento trazendo o desejo
com a vontade de beijar,
O vento carregando a onda
sobeja retocando na areia,
A carícia em rebento
percorrendo a alisar,
A música que eu compûs,
e você ainda não ouviu;
A poesia misteriosa nasceu
de uma conversa que surgiu.
Sim, deste contentamento
da onda do mar beijando
as areias e tocando a canção
do vento - divino carrilhão;
São letras de chamamento
convite para tocar as estrelas
Nas noites de plena excitação.
Sim, do apelo poético ondino
da rosa a desabrochar no verão,
Provoquei-te a curiosidade menina
a olhar este rimário de dama despida,
Como se olha através da fechadura
A cada verso de paixão uma loucura:
- Escrevo para você cair em tentação.
Mantenha a alma atenta:
Premedita, goza e silencia
Diante do mar de violeta.
Desarma a alma inquieta:
Procura o Ano Novo
Brinde-o com bom gosto.
Suspenda a ânsia intensa:
Entrega, sorria e repouse
Somos feitos de poesia.
Liberta o prisioneiro:
Procura a liberdade
Celebre a vida em verdade.
Proponha a vontade tua:
Desafia, ritualize e vivencia
Diante da minha letra nua.
Enfeite com o quê mais fulgura,
Eterniza com a tua doçura,
Inscreva-me no teu peito ternura.
Trazes o signo da vida,
- o balanço do mar
Trazes o melhor de ti,
sabendo que estou aqui
Sempre a te esperar...
Onde você está? Não sei.
Talvez é preciso esperar?
Melhor se distanciar,
como quem procura conchas
Na beirinha do mar...
Trazes o soneto amante,
- a tatuagem indiscreta
Trazes a vontade secreta,
- envolvente e furtiva -
Determinada além do instante.
Não vou insistir,
Vou deixar fluir - seguir,
Escrever, dançar e pintar
- a nossa história -
Deixando ela livre para seguir.
Porque de mim tens o canto
E a pertença extrema,
De me amar em liberdade
- intensa -
Com toda a potência.
Além disso, tens a consciência:
De que toda a volúpia
E a sincera luxúria
São capazes de me mover
Além do anoitecer...
Tarde ensolarada à beira mar
E ritmada ao modo do vento,
No ir e vir do balanço do mar
Como o teu jeito manso,
A tua voz de suave encanto,
O teu riso aberto, sincero;
Trazendo a tua voz presente
Anunciando contente:
- a nossa reaproximação!
Os pássaros são anjos inteiros
De plumas adornados,
Cantores da anunciação,
Saudando o tempo e a distância;
Pela incapacidade de desfazerem
Uma verdadeira paixão.
Os divinos cantores
De asas abertas,
São ainda mais lindos
Anunciando a liberdade,
Que só o amor pode trazer
A verdadeira salvação.
Os sentimentos não se dissociam,
Amor e paixão tem uma fórmula
- secreta -
A nós foi nos dada à missão:
De sermos boticários da anunciação
De uma mística que Deus secreta.
Ali, logo ali está,
A vida a vibrar,
Bem no mangue,
Não tão distante,
E bem perto do mar;
Na Ilha dos Remédios,
Vou a cura procurar
Pela cura do mal de amor,
Devo ir, e se lá eu não for,
Comigo para sempre ficará
A repleta dor desse mal de amor,
- Que talvez nunca passará... -
Ali, bem dentro de ti,
Com o barulho do mar,
Sublime cantante,
Menestrel brilhante,
Indo sempre ao mangue,
Para a vida cultivar,
Nas carregadas redes de pesca,
Para enriquecer a festa e alimentar,
O povo que luta e ama,
Nessa terra que o mar balança,
Floresce no sorriso a alma açoriana.
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