Mãos
"Se você fizer o uso da razão, e impedir os seus desejos, para não me ter em suas mãos. O seu coração vai doer!".
" Muitos querem por a suas vidas nas mãos de Deus,mas esquecem de limpar as suas proprias mãos antes de oferecê-la."
Há pessoas que não necessitam usar as mãos ou palavras, nos tocam simplesmente com sua presença, pois logo somos envolvidos com sua nobre essência. O modo como uma pessoa fez você se sentir só de estar perto, é o que a torna verdadeiramente inesquecível.
As mãos que cultivam flores, inevitavelmente ficam perfumadas. Mas, não mais do que as que as oferecem.
A vida ensinou-me que o amor
Só caminhará feliz
De mãos dadas com a confiança
Fico parada, em silêncio
Espero a madrugada
Na esperança que o universo
Cumpra a promessa
Daquele lindo sonho
Tão real no meu coração.
E assim fica o meu olhar
Perdido no horizonte
Onde tudo acontece um dia.
Sinto em mim as mãos do Criador a cada dia moldando-me para que me torne perfeita aos Seus olhos, nesse toques e retoques, me sinto acariciada e muito amada.
Todos podemos ser anjos de Luz ao serviço de Deus...basta que nos entreguemos nas Suas mãos e que Sua vontade seja feita em nós! Precisamos nos proteger e manter-nos equilibrados, não deixar que nos façam mal, não deixar que os problemas dos outros sejam os nossos!
Cada um terá que aprender com a colheita, pois foi o que semeou!
Por vezes o amor parece que nos cai nas mãos, mas, como as crianças, vamos desmanchando-o para ver como funciona por dentro.
Quando damos conta, de repente tudo fica em ruínas impossíveis de reconstruir.
Não queiras controlar a tua vida, entrega-a nas mãos de Deus e deixa que a Sua vontade se faça. Ele quer o melhor para ti.
No âmago das nossas vidas, um eterno artesão se esconde. Com mãos invisíveis, esculpe o futuro a cada gesto e escolha que fazemos no agora. Cada suspiro, cada batida do coração, torna-se o cinzel que molda o mármore do tempo.
A manhã que desponta no horizonte, ainda envolta em névoas de mistério, é o reflexo direto das sementes plantadas no presente. Assim como um agricultor, que com dedicação e cuidado ara a terra e lança as sementes, somos os lavradores dos nossos próprios destinos. O solo pode ser árido e repleto de desafios, mas é no enfrentamento desses obstáculos que a verdadeira força é forjada.
Quando a luz do amanhã tocar nossos rostos, será o brilho do esforço diário que iluminará nossos caminhos. Cada escolha cuidadosa, cada ato de coragem, é uma promessa silenciosa de uma colheita farta e próspera. No jardim da vida, não há espaço para o acaso; a providência é o fruto do trabalho e da perseverança de hoje.
E assim, seguimos em frente, com a certeza de que o futuro, ainda que incerto, é um campo fértil aguardando para ser desbravado e cultivado. Pois sabemos que a colheita de amanhã, com suas flores e frutos, depende intrinsecamente da lavra e da semeadura deste instante.
Mãos de Crocheteiras
O dia começa a amanhecer,
Com os pássaros a cantar,
O sol fazendo a terra aquecer,
E suas mãos a crochetar.
Com suas agulhas e pontos,
Vão as linhas entrelaçando,
Em sua mente cria seus contos,
E o seu ideal vai alcançando.
Diante de tanta beleza,
Algumas podem contar,
Tendo nas mãos a destreza,
Com os pontos a encantar.
Tendo diversas nomenclaturas,
De acordo com o seu desenho,
Extraindo formas futuras,
Diante do seu desempenho.
Tem o ponto avelã cruzado,
Fantasia, tulipas e tijolinho,
Relevo, cascata e desencontrado,
Labirinto, diagonal e dedinho.
Tuas mãos tem a delicadeza,
E fazem do trabalho uma brincadeira,
Mas com elas constrói a beleza,
Extraída da mente da crocheteira.
Du’Art 23 / 10 / 2016
Sonho alto,
Mas de pés bem fixos ao chão,
Aprendi que a fé,
Está de mãos dadas com a imaginação.
O calor da emoção não altera minha percepção,
Observo,
Como águia,
Olhar fixo, fito a caça,
Representatividade de objetivos,
Com eles bem traçados,
Sigo olhando pro alto,
Para Aquele que me pôs essa fé,
A cada conquista a glória,
Que nunca minha,
Reconheço a minha dependência de Deus,
Vem os fracassos, vindo de escolhas inexatas,
Nunca olho como horas ingratas,
Apenas como águia observo.
Fito os olhos na caça,
E na direção certa,
De fé e ação coberta,
A recompensa sempre vem.
Como uma bela canção entoada,
Minimalista,
Feita pelas mãos do Mestre,
Entre sons e silêncio,
Aguardo,
Faço-me e refaço-me,
Em letras disfarçadas,
Embaralhadas,
Acordes dissonantes,
Entre cordas e metais,
Tempos e contratempos,
Distraio-me,
Perdendo-me no compasso,
Partitura rasgada,
Vista embaçada,
Regida pelas mãos do Maestro,
Retorno,
Desprovida de semitons,
Permaneço,
Agradeço,
Olhos fixos no Maestro,
Até o fim do concerto,
Mantendo-me em acerto,
Plateia singela,
Quieta, feito vaca amarela,
Sem grandes aplausos ao findar,
Para que toda Glória ao Grande Maestro,
Eu possa dar.
A boca se fecha,
As mãos descansam,
O pensamento se cala,
A caneta repousa sobre o papel já marcado em letras,
Dentro de mim sempre claras,
Fora,
Um emaranhado de idéias,
Até hoje nunca entendido,
Há os que se fizerem à saber,
Mas, era mentira,
Aos poucos desmoronava,
Ele era o álcool,
Eu era a tinta,
Sou azul,
Não sou eu que escolho o verso,
Sim, ele me escolheu,
E escorregando pelo papel,
Me mostra em letras,
Sou um pensamento aprisionado,
Liberto e compreendido pela esferográfica.
Preciso.
Colo e cafuné,
Mãos dadas bem apertado,
Abraço de saudade,
Mesmo em pouco tempo sem te ver,
Não gosto de frieza,
Comigo o que vale é o calor,
Intensidade,
Gosto de grude,
Tipo chiclete no cabelo,
Longos beijos,
Noites em claro,
Entre conversas verbais e não verbais,
Quero colo,
Quero entrega,
Quero tudo,
Não sei me entregar pela metade,
Só aceito o tudo,
Se não,
Pra você é nada.
Não quero mais a liquidez do amor,
Quero clichês,
Quero mãos dadas,
Alianças trocadas,
Quero o Altar,
Envelhecer,
Quero o pra sempre,
Enquanto eu viver.
Disfarço olhares,
Ao olhar para aqueles pares,
Em pares de pares,
Entre olhares,
De mãos dadas,
Na calçada,
Ou em qualquer outra parte da cidade,
Ainda que para isso, não haja funcionalidade,
Só a felicidade,
Do não desgrudar,
Amor na palma da mão,
Daqueles de perder o juízo,
De noites mal dormidas,
Um grude que é!
Sem tropé,
É vontade de se estender em qualquer lugar e fazer um colchão de corpo,
Enebriado,
Cheiros, gostos e toques,
Como quem tem o prazer de dançar na cozinha,
Ao som da vitrola,
Tocando Bossa Nova naquele Ap de praia no oitavo andar,
No centro de Floripa,
Amor de Pipa,
Voa no ar,
Sem se dissipar,
Mas, se perdeu no meio do mar,
Naufrágio no Campeche,
A alma se perde,
Nunca mais se reveindicou,
Amor louco amor,
De navio partiu meu amor,
E minha alma em si naufragou...
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