Mão Amiga
PALMA DA MÃO
Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.
Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.
Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como são?
E conhece seus buracos
- só na cabeça contam-se sete-
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os outros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
“Amigo é aquela pessoa que deixa o que traz na mão a largar tudo no chão, só para te abordar com um abraço enfalço”.
Vou te contar o que me encanta. Você, com esse seu jeito de criança, mas tentando ser homem. Sua mão no meu rosto, fazendo com que eu me sinta querida. Ou no meu cabelo, me mostrando sua atenção. Seus lábios na minha testa, dizendo que me respeita. Seus dedos inseguros ao redor da minha cintura, ou um abraço mais aconchegante e demorado. Sua pele na minha, causando choques no meu corpo. Suas palavras no meu ouvido, ditas baixinhas e arrastadas. Seu coração próximo ao meu, misturando as batidas. Você não ser perfeito, mas agir como se fosse.
A verdade é que a pena na mão ou as palavras na boca de um tolo resultam por si só numa arma muito mais potente e terrível, e de efeito muito mais prolongado, do que jamais poderia uma espada fazer perdurar.
Amor é:
Abrir a mão, deixar voar livre o passarinho a entoar sua canção, mesmo que logo a seguir, seja devorado por um falcão. É deixar-se levar pela ilusão, vale mais um ano de paixão, que cem de solidão. É querer só o que se pode dar. É nunca exigir e saber oferecer. É morrer e deixar viver. É amar e não comprometer-se, para não faltar. É não querer o mundo todo a seus pés. Enfim amar é tão complicado que, quando alguém se enamora, vai sempre de pé atrás: será que é pra valer? e até quando? neste nosso "mundo" de incógnitas há ir e não voltar, há amar e odiar que, vivem de mão dada e onde tudo não passa de conversa fiada, "cada cabeça sua sentença". A ilusão é linda, mas só dura enquanto é, e termina se deixa de ser. É aconselhável apaixonar-se sempre que puder, viver intensamente de cada vez e sobretudo não se apegar demasiado, para não sofrer.
ps: Não serve de base, só para quem quiser seguir. Eu nunca consegui...
Existem muitos homens que pensam que conquistam uma mulher com uma nota de 100 reais na mão...se passaram os tempos das serenatas em baixo das janelas...e das rosas vermelhas na mão!!
É, o amor é água que lava, que apaga
é mão que acalma, que bate
é fogo que queima e clareia
é vida que chega e que parte
(...)
Até porque, nem toda história de amor oposto dá certo. Não quando a faca é recebida em uma mão experiente.
Nossa Vida é assim, ñ dar pra Gosta de alguém sem primeiro gosta de mim, mas abro mão do meu amor proprio e lhe dou todinho pra ti...
Casamento?
Pensei em ti, como antídoto de solidão.
Me convida para dançar,
Eu pego tua mão e já não somos um – mas vários sonhos reunidos.
E flutuamos duma nota a outra de melodia, e nossos pés já não tocam mais o chão.
Sinto o perfume das madressilvas,
das rosas desabrochando vida –
pingando cores no borrado que vejo passar por mim quando rodopio em seus braços.
Meu buquê?
No meu abraço
Enlaço-te de uma ponta a outra.
Mordisca minha boca nesta cama tão imensa!
A festa já acabou,
A minha trança se desfez e o que anseio é uma noite carregada de suor e suspiro – sou sua de vez.
Sim, casamento.
Ele estendeu a mão de forma insuficiente. Uma isca. Para me obrigar a virar a cabeça. Queria cruzar olhares. Eu nem teria notado, não fosse o sino das chaves batendo uma na outra. Meu olhar saiu do painel do carro, onde eu procurava uma rádio em que não estivessem dizendo bobagens. Do painel para as chaves, das chaves para os olhos dele, quase invisíveis sob a sombra do boné.
O tanque estava cheio, o troco estava certo. Não era isso que ele queria dizer. Queria dizer que era meu fã. E que agora não era mais. Havia se convertido: só ouvia música religiosa. Fiquei feliz. Só não pedi desculpas pelo tempo que ele perdera com minha música porque soava deslocada minha felicidade. Eu perdera um fã, ele ganhara um sentido para a vida. Por que, então, eu estava alegre e ele parecia triste, constrangido?
Fiquei constrangido por ele estar constrangido. Seria contagioso? E se a corrente de constrangimento saísse do carro, jorrasse da bomba de gasolina e contaminasse todo o posto, a loja de conveniência, os prédios ao lado? Constrangeria o mundo inteiro?
Uma buzina trouxe minha mente de volta ao triste rosto no posto. Tentei animá-lo. Falei que trocaria de lugar com ele, na boa, pois deve ser bom ter as respostas definitivas pro espírito e um emprego fixo pro corpo. Foi como se eu não tivesse dito nada. Ele já não me ouvia.
Voltei pra abastecer outras vezes. Nunca mais o encontrei.
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