Manual de Sobrevivência

Cerca de 4783 frases e pensamentos: Manual de Sobrevivência

⁠Ela não precisa provar nada, nem dar explicação sobre o que foi, é ou pretende ser. Ela é única, do jeito dela e não muda por coisa alguma, exceto por ela mesma, isso porque sabe o que passou e o que a motivou a não desistir.

Inserida por luizguglielmetti

⁠A frase mais fácil de falar é: "- eu te amo!" E é a coisa mais difícil de provar. Amor não é falado, é demonstrado. Amor não é mil coisas que se falam, amor é cuidado, é zelo! Amar é cuidar! A gente cuida do celular, do computador, do carro e, tudo que a gente cuida dura mais. Também serve para relacionamento. Então, é muito bonito falar de amor, mas é difícil fazer e acontecer. Amor não surge à primeira vista e as pessoas podem ter atração e isso pode ser muito forte, podem até ficarem juntas por paixão, mas amor é muito mais que isso. Amor é cuidado!

Inserida por luizguglielmetti

⁠Existem desejos
ou fantasias
que nem sabemos que temos,
até encontrarmos alguém que as desperte,
dentro de nós.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Brincamos com fogo, num jogo delicioso, em que saímos satisfeitos, onde transbordava paixão, entrega e desejos realizados. Se quisermos, brincaremos com o mesmo fogo, sem medo de nos queimarmos, porque sabemos desafiar os limites, um do outro.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Ganhamos a confiança nas palavras e a perdemos nas atitudes, mas é a mentira e o desinteresse
que fazem qualquer um desistir.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Você é muito mais do que acredita ser: é o que os seus pensamentos criam, os desejos conspiram e os seus atos confirmam. O seu limite são os teus sonhos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠"Não há como ser diferente: enquanto existirem estúpidos exigindo submissão dos inteligentes, sempre haverá conflito.
Trata-se de questão de sobrevivência: através da coerência ou da violência."

⁠Pensamos que toda interação fosse baseada no diálogo, mas é na compreensão. Não basta falar o que incomoda, se o outro ou nós mesmos, não enxergarmos, nas palavras, onde as suas raízes se alimentam.

Inserida por luizguglielmetti

⁠⁠Quem vê apenas a aparência, enxerga
o que queremos mostrar.
Quem se arrisca ir mais longe, descobre o que temos de melhor.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Existe uma linha tênue entre amor e obsessão, mas enquanto um liberta o outro prende.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Respeito, atenção, carinho ou flores
não se pede: germina
de forma espontânea
ou não existe.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Mata a fome que te mata


Come o pedaço de pão
Caído no chão e desfigurado
Come aquilo que te come
Às pressas, mas come

Come sem saborear
Apenas ao som do mastigar de pedaços
Com o estalar das mandíbulas desesperadas
E o ranger dos dentes amarelados pelo tempo.

Inserida por pedrosou

⁠No passado líderes religiosos
tinham um estilo de vida reservado, se manifestavam nos limites das suas congregações e se inspiravam na leitura e interpretação das escrituras, em orações e jejuns. Atualmente, não resistem aos holofotes e nutrem o seu espírito com boatos das redes sociais.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Vivemos constantemente em busca de um momento em que não seja possível a morte.

Inserida por dikson_vidal_vieira

⁠O espírito humano sempre idealizou paraísos, para suportar seus próprios infernos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Quando a dor vira rotina, o sofrimento parece se transformar em motivo de risada, mas é apenas um escudo para nos proteger de tudo que não podemos mudar.

Inserida por LeonardoBrelaz

⁠Os arquitetos do vazio…

Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.

No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.

Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.

Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.

Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.

O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.

A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.

Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.

Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.

Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.

Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.

Inserida por mauriciojr

Se ainda estou viva…
Se ainda não enlouqueci…
Se a cada tempestade sou salva…
É porque alguém me guarda!
AQUELE QUE ME GUARDA NÃO DORME.
#bysissym

Inserida por BySissym

⁠Repentinamente me deparei com uma janela aberta, havia todo um encanto no entorno dela, mas algo leve como fios dourados de uma cortina, esvoaçava, livre, ao sabor do vento, teimando encobri-la, então, desprezando, por um instante, toda a beleza da moldura, me concentrei na luz que se via através dela, embora não pudesse ver ao longe, era como admirar a via láctea, vista do céu límpido de um deserto, onde toda aquela infinita grandeza parecia fixada no teto, ao alcance da mão, mas ainda que pudesse ver, tão próximo, à distância de um sussurro, todas as formas e cores estavam cobertas de névoa, não dá cortina, mas da minha própria limitação e ignorância. A única coisa que me assustava é que, certamente, me perderia naquela imensidão e, realmente, me perdi, assim que ela, percebendo, cerrou os olhos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Não importa qual era o assunto, cada palavra parecia surgir não da boca, mas do encontro dosolhares, do calor dos corpos ou, da expressão dos nossos sentimentos.

Inserida por luizguglielmetti