Manha Maravilhosa

Cerca de 6695 frases e pensamentos: Manha Maravilhosa

BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!

Nesta manhã de chuva agradável
Vamos tentar ser mais amáveis
Manter um sorriso franco e acolhedor
É uma forma de cultivar o amor...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

No frio é preciso ter manha .
O parceiro rouba-lhe as cobertas. Sonolento, o outro levanta, pega uma manta no armário.
Ao voltar para cama, o ladrão abandonara a "res furtiva."

A gentileza nasce em um pontinho no coração e ao chegar a cabeça ganha o corpo e o nome de ternura.

A manta, saída do armário, cobre o ora descoberto amado.

Inserida por NiravaGulaboBeth

RIO DE JANEIRO, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela. Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado, em Setembro de 1987, o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB/CL) – constituído por uma série de documentos pessoais da escritora – doados pelo seu filho, Paulo Gurgel Valente. E diante de cartões-postais, correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e outras tantas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer. Decerto, aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost Writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus Pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora daqueles seus oblíquos olhos melancólicos. Dizem, inclusive, que em Agosto de 1975, ela só teria aceitado participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava completamente convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de algum poder supremo ao seu domínio, e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião – sob o pretexto de um súbito mal-estar – ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o texto sobre magia que havia preparado para o instante da sua apresentação, e improvisado um Discurso Diferente. Queria ser enterrada no Cemitério São João Batista, mas – em deferência aos costumes judaicos relativos ao Shabat – só pode ser sepultada no dia 11, Domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como todos os grandes extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Possivelmente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras jamais seriam desvendados. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe incitou a adotar um daqueles pseudônimos. Sua existência foi insondável, e seus interesses tão antagônicos quanto vorazes: com ela, fé e ceticismo caminhavam ao lado do medo, e da angústia de viver. Sentia-se feliz por não chorar diante da tristeza, alegando que o choro a consolava. Era indiferente, mas humanista. Tediosa e intrigante; reservada e intimista; nativa e estrangeira; judia e cristã; lésbica e dona de casa; homem e mãe de família; bruxa e santa. Ucraniana, brasileira, nordestina e carioca. Autoridades asseguravam que ela era de direita, outras afirmavam que ela era comunista. Falava sete idiomas, porém sua nacionalidade era sempre questionada. Ao nascer, foi registrada com o nome de Chaya Pinkhasovna, e morreu como Clarice Lispector. Mas afinal de contas, por que a autora brasileira mais estudada em todo o mundo era conhecida pelo epíteto de A Grande Bruxa da Literatura Brasileira? Que espécie de vínculo Clarice teria estabelecido com o universo mágico da feitiçaria? Por que seu próprio amigo, o jornalista e escritor Otto Lara Resende advertia sempre alguns leitores: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata apenas de literatura, mas de bruxaria”.
Certamente, ainda hoje, muitos desconheçam completamente, o estreito envolvimento que a escritora mantinha com práticas ligadas ao ocultismo, assim como o seu profundo interesse na magia cabalística. Para outros, inclusive, aquela sua participação em uma Convenção de Bruxas, seria apenas mais uma – entre as tantas invenções – que permeavam o imaginário fantasioso do seu nome. Inobstante, Clarice cultivava diferentes hábitos místicos. Principalmente, atrelados a crendices no poder de determinados números. Para ela, os números 5, 7 e 13, representavam um simbolismo mágico, uma espécie de identidade cármica. Durante o seu processo criativo, cafés, cigarros e a máquina de escrever sobre o colo, marcando sempre 7(sete) espaços entre cada parágrafo inicial. E, por diversas vezes, não hesitava em solicitar a amiga Olga Borelli para concluir os últimos parágrafos dos seus textos que, inevitavelmente, inteirassem as páginas de número 13. Ela própria escreveu: “O sete é o número do homem. A ferida mais profunda se cura em sete dias se o destruidor não estiver por perto [...] O número sete era meu número secreto e cabalístico”. Há sete notas com as quais podem ser compostas “todas as músicas que existem e que existirão”; e há uma recorrência de “adições teosóficas”, números que podem ser somados para revelar uma quantia mágica. O ano de 1978, por exemplo, tem um resultado final igual a sete: 1 + 9 + 7 + 8 = 25, e 2 + 5 = 7. “Eu vos afianço que 1978 será o verdadeiro ano cabalístico. Portanto, mandei lustrar os instantes do tempo, rebrilhar as estrelas, lavar a lua com leite, e o sol com ouro líquido. Cada ano que se inicia, começo eu a viver outra vida.” E, muito embora ela tenha morrido apenas algumas semanas antes de começar o então ano cabalístico, sem dúvida alguma, todos esses hábitos ritualísticos, esclareceram a verdadeira razão pela qual – aceitou com presteza e entusiasmo – o inusitado convite do então escritor e ocultista colombiano, Bruxo Simón, para participar – como palestrante/convidada – do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria organizado por ele. (Prefácio do livro: O Segredo de Clarice Lispector).

Inserida por marcusdeminco

Ai está, a solidão de um lado que fica sem encantos!
De um pássaro de manhã pela sensatez.
O que acontece no mundo de dentro. Nada!
Sem evazar algo de si.

Inserida por santos-sp7

Uma brisa leve, tão suave, toca meu rosto esta manhã,
de um frescor indescritível. E as nuvens formam no céu um desenho de esperança, esperança de que o dia será maravilhoso.
Alegre-se como as plantas e dance no ritmo suave do vento, dance, dance, como se ninguém tivesse te olhando.

Inserida por JUNIORFERINHA

O último da terra.
Eu estava vindo de uma festa para casa, era 03h30 da manhã do sábado para o domingo, caía uma chuva bem fina, no para-brisa do carro, à noite e o dia todo foi de chuva e a pista estava úmida, dirigindo com calma, observei que em todo trajeto da saída do local em que estava, até em casa, um único carro eu não encontrei. Parecia que havia acontecido um apocalipse e o mundo estava vazio, tal qual acordou o xerife de Walking Dead – um mundo sem pessoas, sem carros. O céu fechado, com vontade de desabar desaforos a quem ousasse passar naquele instante.
Nessas horas dá pra pensar em muita coisa, inclusive esquecer a renite alérgica, que teimava em fechar a passagem de ar; uma hora ou outra a gente se pega só na vida e tem oportunidades de observar vazios, compreender silêncios e sentir saudades de coisas que se foram. Talvez seja a tal viagem que os escritores falam, que todo mundo devia se atirar. Um mundo assim tão só, pouco se vê em época de muito descontrole, gente demais, barulho sem fim. Talvez eu pudesse até lê pensamentos naquele momento. Os meus... eram todos audíveis – tocavam músicas antigas, avisavam de memórias passadas. Um dia talvez, eu possa de novo estar me sentido o último homem do mundo na terra, e quando eu chegar, saberei que não era mais o mesmo.

Inserida por xandrejp

Toda manhã devemos acordar com o coração agradecido, não importa se faz sol lá fora, não importa se está chovendo, não importa se está nublado, se faz frio ou calor; o que realmente importa é que Deus nos deu um novo dia embrulhado em papel de presente, então devemos desembrulhar o presente com alegria, com sabedoria e gratidão.

Inserida por martasouza0808

A brisa da manhã, os raios solares que atingem a terra.
O cantar dos pássaros fazendo uma melodia indiscriotivel.
O bom dia de quem passa, com um sorriso afirmando que será um bom o dia.
A chegada ao trabalho, a escola, os afazeres da casa.
Tudo contribui para que nossa oração de louvor ao Deus criador seja de agradecimento e de alegria por mais um dia.
Obrigado senhor por mais um hoje.

Inserida por DevanirSilva

QUE O FRESCOR DA MANHA, EMBRIAGUEZ DE PAIXÃO SEUS CORAÇÕES..... COM A MAIS PURA ALUCINAÇÃO DO AMOR!

Inserida por LICIAMADEIRA

Toda manhã, quando a pessoa acorda, é porque recebeu uma nova chance para mudar, e toda mudança influencia o mundo que a rodeia.

Inserida por clovisrosa43

Seja amor e sorria. Pois quem sabe manhã o amor estará sorrindo para ti.

Inserida por ClaudioTiago

A manhã ficou distante e a tarde há pouco passou. O dia mais uma vez envelhece... Bem vinda senhora noite. Abraça com tua penumbra os casais apaixonados, acalenta o sono dos justos e presenteia-nos, a todos, com a luz da lua e o piscar das estrelas e dos pirilampos.

Inserida por FarleiBiz

QUE A CHUVA QUE CAI NESTA MANHA , LAVE AS ALMAS AS LIMPANDO DAS MALDADES !

Inserida por LICIAMADEIRA

Leia

Leia pela manhã
Leia durante o dia
Leia durante a tarde
Leia ao anoitecer.

Leia em dias ensolarados
Leia em dias nublados
Leia em dias de chuva
Leia em dia de tempo indefinido.

Leia no açougue
Leia no ponto de ônibus
Leia em casa
Leia na padaria.

Leia na academia
Leia na escola
Leia na fila
Leia na praça de alimentação.

Leia romance
Leia drama
Leia clássicos
Leia poesias.

Leia receitas
Leia bulas
Leia equações
Leia letras de canções.

Leia agora
Leia hoje
Leia amanhã
Leia todo dia.

Edson Luiz Elo
20 de Setembro
#Diadelertododia

Inserida por ProfessorEdson

MANHÃ CHUVOSA


Manhã chuvosa, ventania, frio...
E foi assim que começou o meu dia já mostrando que minhas emoções estavam de acordo com o tempo, chorosas como a chuva, instável feito o vento, e o pior de todos os pensamentos a frieza quanto a tudo...
Acordei-me com aquela sensação de não sair da proteção dos edredons, mais me acordei, eram 11hs, fui para o banho quente e tudo estava demorando, botar roupa, sapato, arrumar cabelo, tomar café, e quando vi já eram 12h, perdi meu ônibus e relaxei mais um pouco, fui ao banheiro, olhei com sacrifício para o espelho vendo a imagem que me tornei, meus olhos tristes de verem tanta coisa incerta, errada na minha vida, na vida dos que me rodeiam, mas enfim decidida a sair naquela chuva fria, tive que subir até a faixa, esperar outro ônibus que demorou a passar, antes disso liguei para o trabalho, avisei que chegaria atrasada, perdi o meu ônibus de rotina, do outro lado da linha a recepção assim como pessoalmente não foi das mais calorosas e decidi fazer um percurso que chegaria menos atrasada, sai com os dois cartões de vale transporte o TEU e o TRI, mas como até dia 30/04/2011 ainda não havia entrado o valor do transporte no TRI resolvi pedir R$ 2,70 para meu esposo, mais estava confiante que hoje sendo 03/05/2011 as passagens já deveriam ter entrado no cartão, a empresa já deveria ter depositado.
Desci na Avenida Antônio de Carvalho e peguei a linha de ônibus de mesmo nome, passei o cartão TRI e apareceu no aparelho eletrônico “saldo insuficiente” eu olhei para o cobrador e falei:
- Ainda bem que sai de casa prevenida!
Peguei o dinheiro na bolsa e paguei, e ainda disse:
- Já era para eles terem depositado as passagens, ainda mais com esse tempo, não era nada mal ficar em casa hoje...
O cobrador sorriu, passei a catraca e sentei já pensando que teria que descer no meu avô que fica na Antônio de Carvalho ou na casa dos meus pais, decidi descer na casa dos meus pais que haveria mais opções se um não tivesse, no mesmo pátio mora a minha avó paterna ela poderia ter, e desci no meio do caminho, chegando á única que estava em casa era a minha irmã e não tinha um centavo para me emprestar, fui até a minha avó e disse:
- Vim aqui pra morder... – Tem R$ 5,40 para me emprestar?
Aminha avó não tinha e daí a tia que mora com ela começou a revirar daqui, dali e saiu umas moedas não contei direito, pois cometi uma garfe, era aniversário dela, e ela pensou que eu tinha me lembrado e eu não lembrei. Sai dali com muita vergonha e pressa ao mesmo tempo, a chuva não cessava nem um minuto quando estava subindo a lomba pra pegar o ônibus até a Assis Brasil, a sombrinha não resistiu o vento e quebrou, toquei no chão e quebrei mais um pouco só de raiva, mais tive a minha consciência de ajuntar e botar no lixo próximo a uma casa. Continuei subindo a lomba tomando aquela chuvarada, cheguei à parada de ônibus e fui conferir a passagem faltavam R$ 0,15 centavos para eu pegar o outro ônibus assim que chegasse à Assis Brasil e daí passou um, dois, três, quatro ônibus e não embarquei e ai meus pensamentos começaram a se revoltar, porque tantas coisas estariam dando errado na minha vida, porque sai injustiçada da minha última empresa, onde estava bem, conseguindo desempenhar a minha função com exatidão e me sentindo útil...
Por quê? Porque não consegui engravidar quando eu planejei, porque não consegui fazer a carrocinha de cachorro quente render, porque quando trabalhei com meu esposo não consegui fazer render a carrocinha de cachorro quente e ainda tirei dele o foco, porque em 2009 perdi minha avó materna querida e não tive tempo para me despedir, não que o destino não me deu chances, mas porque não percebi os sinais que me foram mostrados em sonhos e na vida, naquele ano também fique desempregada no inicio do ano, mais eu não podia parar, era humilhante depender do meu esposo então comecei a trabalhar na carrocinha e quando folgava ficava em casa, quando poderia sim esta aproveitando os últimos momentos.
Porque tomei tantas decisões erradas.
Porque não tive outras atitudes, em relação ao meu antigo sonho de escrever, de ser uma escritora e ai sim, ser feliz...
Será que desisto fácil, porque até tentei me realizar mandando a minha historia para um concurso da secretaria de cultura, estava confiante, mas lá no fundo eu sabia que não teria chances, li para o meu esposo, a minha irmã leu, acharão boa, que teria chances mais, não foi selecionada a minha historia, não foi uma das melhores, assim como na vida nunca fui a número um, em nada, na escola nunca tirei uma nota dez a não ser nas aulas de religião e artes. Depois desse momento de desequilíbrio sai da parada com a chuva muito mais intensa, a chuva era um resumo dos meus sentimentos dentro de mim, sai caminhando sem destino as lacrimas rolavam o meu rosto, mais a água da chuva também, então eu chorei em paz sem ninguém a olhar...
Caminhei, caminhei, caminhei, e não sabia aonde iria parar, não sabia para onde queria ir, só sabia que queria um lugar pra esquecer de mim... Caminhei a Avenida Protásio Alves a pé, pensando vou ou não trabalhar, mais no fundo eu não queria. Queria sumir...
Quando cheguei próximo ao Porto Verde, era ironia do destino, olhei para o chão e brilhava, não acreditei a baixei e peguei uma moeda de R$ 0,50 centavos, comecei a rir, parecia louca, rindo a toa, na chuva, molhada da cabeça aos pés, o sapato pesando de tanta água, mais lá quase chegando aos limites de Porto Alegre Viamão, já tinha o valor da minha passagem, ironia do destino, e ele estava sendo a tempo irônico comigo, me pregando peças, ironia do destino, mas quem acredita em destino...
Continuei caminhando, arriscando a minha vida naquela avenida movimentada e sem local para pedestre transitar, principalmente em dias de chuva com poças enormes de água, mais continuei, rezando para não azarar nenhum motorista, que meu dia estava péssimo tudo bem mais acabar com o dia de alguém isso não passava na minha cabeça, então comecei a me cuidar. Cheguei ao terminal dos ônibus de Viamão e pensei em embarcar e ir ao trabalho, mais algo dentro de mim não queria. Continuei a caminhar, e quando cheguei ao Monte Alegre, resolvi embarcar no ônibus, estava toda molhada, me senti péssima parecia que as pessoas estavam a me olhar, mais não sei se estavam não encarei ninguém, só olhava para a rua pelo vidro, e a tristeza era grande. Desci do ônibus na minha parada caminhei até em casa, entrei tirei a roupa, os sapatos, meus pés com bolhas de tanta água que beberam. Eu abri o chuveiro com a água pelando e coloquei meu corpo de baixo, deixei lavar meu corpo e aquecer a minha alma, me sequei, coloquei as meias quentes, pijama que desde criança quando visto parece que me abraça, me protege e o chambre rosa, e voltei para onde não deveria ter saído, da minha cama, para o aconchego do edredom.
E a sensação de conforto de segurança voltou, fechei os olhos e a esperança de dias melhores sempre voltam, não existe mundo lá fora, não existe batalha pra vencer, debaixo desse edredom tudo estará resolvido em sonhos, daqui uma ou duas horas não interessa, tudo aqui debaixo esta resolvido.

Inserida por ksssouza

Eu tenho medo do medo que as pessoas têm
o sol nasce pra todos todo dia de manhã
o mal nasce do medo da escuridão

Eu tenho medo do medo que as pessoas têm
o mal nasce do medo como o ovo e a galinha
nasce do medo do medo que as pessoas têm

Inserida por bauduino

E quando o sol, sai de manhã não se sabe se você o verá novamente. Então aproveite a vista em quanto pode.

Inserida por Mariana-Andrade

Com você, linda, salvei-as
na luz da manhã:
trinta baleias azuis!

Inserida por Profex

Dorme com raiva não menina, por que seus olhos podem não se abrir pela manhã.

Inserida por bbruniinha

Crônica de si mesma – Bianca e André

Acordo às 8 da manhã
E a primeira coisa que faço é ligar o computador
Preciso ver como estão todos
Dormiram bem?
Quantos dizem: Bom dia!!!!
O telefone toca
Alguém do outro lado diz:
Você viu prenderam o assassino da Bianca
Quem?
Aquela menina que foi estrangulada...
Não lembrava
Procuro no cotidiano...
Morta dentro de sua casa...
Seu namorado André morre 19 dias depois em um acidente de carro
Ser jovem não é bom
Ser idoso também não
Criança muito menos
Procuro algo
Atônita
Numa inútil esperança
Olhando o vazio
Pensando em sair
Subitamente
Desse mundo invadido
Atravessado, desfeito
Perdido para sempre

Mlailin

Inserida por Lailin