Mal
Amor é psicologico, tragico e inultil.
Nossa mente consegue definir todos esses termos, e mal conseguimos escapar de todos eles.
“Eu não sou o que pensam de mim. Seja bem ou mal. Eu sou o que sou. Eu me conheço. É uma pena que você pense isso de mim sem me conhecer.”
Só temos um caminho a seguir. Bem ou mal é o resultado das nossas inconsequentes escolhas no decorrer da caminhada.
Nunca mais esquecerei esse conto mal feito que durou tanto tempo. Nunca mais esquecerei o que escrevi e suas palavras tortuosas – como se eu tivesse culpa, como se eu tivesse escolhido me apaixonar -
A verdade, é que são tantas as coisas que me deixam mal, mas você é o principal motivo. Você e a falta enorme que você me faz.
PRECISO DE AMIGO
Preciso de amigo
Diverso, ante a apatia dos que exercitam o mal
Confesso no reconhecimento de que somos iguais.
De sensato argumento explícito nos olhos
De que não viramos janta de canibal.
Preciso de amigo, que ao me saber triste
Não se fixe em apenas compartilhar dessas lágrimas.
- Que eu mesmo posso enxugá-las -.
Que seja atento a outras desventuras, sintomáticas
Como minha mão gelada
E a taquicardia que me retarda o ar.
Que nos abraços que viermos trocar
Oculte, com discrição,os batimentos do meu coração.
Que me faça acreditar nessa máxima:
- Somos guerreiros do mesmo Deus
Que Ele dos seus lugares insondáveis
Nos olha com seus olhos de proteção e amor -.
Porque é bom ter notícias de Deus sempre.
Que me oriente na virginal procura de mim
Estradas dos meus pesadelos, de ofensas vãs
Da mesma dor, igual.
Que não concorde quando eu culpo a vida
Por não haver sido gentil comigo.
Mostrando-me o caput do poema
Onde fala de que todos somos naturalmente iguais.
Eu preciso de amigo que nunca recitem
O poema das “rosas predestinadas.”
Preciso de amigo que me escreva vez em quando.
Preciso de amigo que nos lugares ermos
Fique a mostrar-me passarinhos e flores
Como se nunca os tivessemos visto.
Como se fôssemos divididos, em homens e mulheres.
Preciso de amigo, que, se lhe pergunto
Com toda a infantilidade, ainda em mim
Ele feche os olhos, em gestos de esforços
E me pronunciem, com o lume aberto do dia:
- Qual das montanhas que contemplamos,
Qual julgas ser a mais, bonita e imponente?
E eu sem poesia lhe dissésse:
Foram tantas... Mas duas mais me encantaram:
Duas negras montanhas, que sombreavam à nossa frente.
Quando andávamos e o sol desenhava à frente,
Duas colinas bem assentadas, que se abraçavam.
E nos acompanhavam e se moviam com nossos movimentos.
Eu ainda preciso de amigos.
O mundo material não se destroi se transforma. Mas os sentimentos ruins criado por experiencias mal vevidas estas sim são aniquiladas.
Não que eu queira seu mal ou que algo de ruim lhe aconteça. Só quero seguir em frente e nesse novo caminho quando me perguntarem ou me falarem de você poder responder com a seguinte pergunta: de quem você está falando?
Toda revolta, todo mal que eu sentia, se transformou em amor, quando conheci e aprendi a conviver com certas coisas e algumas pessoas.
Mesmo carregando toda sua dor, Seguirei feliz, como o doce sorriso do mal, mergulhado num mar de tristeza.
Não existe uma guerra entre o bem e o mal, o que existe é uma guerra entre o conhecimento e a ignorância, e fatalmente o conhecimento vencerá.
A formação do conhecimento começa com a identificação de opostos, tais como bem e mal, certo e errado. Desta forma conseguimos observar o mundo e caracterizar eventos em determinados extremos pré-moldados. Posteriormente percebemos que essas dicotomizações são falsas e que há todo um contínuo entre os conceitos, o que nos permite finalmente compreender melhor o mundo em suas nuances.
