Maes e Filhas

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FILHO DA MÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Sou do tempo das mães extremadas e loucas
Pelas proles extensas, os filhos em série,
Conheci as mães roucas de muito gritarem
Seus avisos, pedidos e premonições...
Tive mãe nesse tempo em que as mães não dormiam,
Não viviam pra si, só pra suas ninhadas,
Tinham medos do mundo que cercava os seus
E sabiam que “Deus” não seria babá...
Fui um filho de mãe que não tinha controle,
Nada era bastante pra me ver seguro,
Via sempre o futuro a lhe pedir urgência...
Houve o tempo em que as mães eram puro exagero,
Desespero de amor, agonia de paz,
uma dor que jamais as tornou infelizes...

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PAPAI E MAMÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Certas mães têm natureza total de pai. Amam com praticidade, alguma dureza e um olhar técnico, impessoal para o comportamento do filho. Essas mães não fazem cerimônia nem consideram a hipótese de estarem erradas quando acham (e quase sempre acham) que os conflitos do filho são frescuras; os temores são dramas; os descontentos e opiniões próprias, pura pirraça; os gostos pessoais, mera esquisitice.
Por outro lado, alguns pais têm natureza total de mãe: amam com extremamento e cegueira; com entrega irrestrita; um olhar derretido. Esses pais sempre acham que seu zelo é pouco; é ineficiente. Superprotegem o filho e supervalorizam seus conflitos, temores e descontentos. Respeitam as escolhas e opiniões, e minimizam as esquisitices. São confidentes em potencial.
Cada natureza tem seus excessos e pecados. Ambas cometem erros; distorções de conceitos e olhares. No entanto, são ambas necessárias, se cada uma for exercida a contento. Não deixar buracos. Houver uma interação de lado a lado, gerando a entrega plena do pacote humano que formará o caráter de mais um cidadão imperfeito, porém sadio de afetividade, resolução interna, equilíbrio de caráter e certeza de quem é.
Para que as coisas sejam dessa forma, é necessário que todo filho tenha pai e mãe. Se a mãe for pai, que o pai seja mãe, e vice-versa. Não importa que sejam pais avós, pais tios, adotivos ou pais gays. Um terá que ser pai, o outro mãe, ainda que os papéis estejam trocados. Não sendo assim, até será possível criar um ser humano. Mas na hora de se formar cidadão, esse filho terá que ter a sorte de contar com a própria natureza.

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DIA DAS MÃES

A mãe, comovida,
ganha pote; flor; balaio...
Presentes de maio.

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ÀS MARIAS E OUTRAS MÃES

Demétrio Sena, Magé – RJ.

A estas horas, os meus irmãos estão nostálgicos como eu. Imagino-os, cada um em seu canto, remoendo um universo de vivências. Muitas e muitas, tristes; algumas alegres; mas todas envolvendo amor, esperança e uma luta insana pela sobrevivência e pelo “ficarmos juntos”, que era um bordão de nossa mãe.
Temos, de fato, este universo de vivências com nossa mãe. Mas o tesouro imensurável que nos restou de todos aqueles anos é a cumplicidade que nos envolvia. Entre choros, percalços, privações e muito trabalho, nós sempre tivemos uma relação intensa de amor, apesar dos momentos de revolta contra tudo e todos ao nosso redor. O amor intenso, a presença forte, a coragem e a determinação de nossa mãe, cuja única ambição era conseguir nos criar como pessoas de bem, preparadas para o mundo e aptas para sobreviver com dignidade nos transformou ao longo dos anos. A revolta foi permeada pela ternura, e o sofrimento nos deu experiência e força para conseguirmos nosso lugar no mundo graças ao trabalho e à criatividade que aprendemos a ter com a nossa Maria cheia de graça, para driblar as horas difíceis. Ela nos tornou vencedores.
As lembranças e a saudade não se limitam à data instituída. Mas a data instituída nos organiza dentro de um turbilhão de afazeres e até de outros afetos, para separarmos um dia dentro de um ano, de nos dedicarmos como em todo o mundo, especificamente às homenagens. É boa essa corrente, mesmo com a consciência da exploração comercial que nos remete ao consumo. Que faz o comércio e a indústria comemorarem não especificamente o amor às mães, mas o dia do ano que só perde para o natal, no que diz respeito ao lucro, o que não condeno, pois isso atende ao anseio dos filhos de mães vivas, a lhes dar um agrado como símbolo e demonstração de amor e reconhecimento.
Quando viva, nossa mãe conseguia nos reunir, nos últimos anos, a cada dia das mães. As reuniões se tornavam grandes festas, porque somos nove irmãos; todos com filhos. Alguns com mais de um filho. Outros com netos. Somando-se as esposas, não era necessário ter mais ninguém para encher e movimentar um ambiente. A grande alegria de nossa mãe nunca foi ganhar presentes. Ela nunca deu a menor importância para utensílios, bens, roupa nova e qualquer outro agrado material. Sua maior felicidade era ver todos juntos e nos encher de comida, como se para compensar os muitos anos de pouca, e às vezes, quase nenhuma comida, mesmo com tanto trabalho para que pelo menos o alimento nunca faltasse à mesa simbólica. Simbólica, porque poucas vezes tivemos mesa. Quando tínhamos, era feita por nossa mãe, de caixotes velhos de feira.
Desculpem se quase sempre os meus textos que tratam de mãe soam meio lamuriosos. Não é minha intenção. Até porque, lamentável, mesmo, seria não termos tido a mãe que tivemos. Hoje nem todos os irmãos conseguem sair de casa para se juntar em só ambiente com o fim de homenagear nossa mãe. A certeza de que não a veremos nos desestimula um pouco, e nos faz priorizar a homenagem presencial às mães de nossos filhos e, algumas vezes, às nossas sogras. Homenagens muito justas, porque todos nós nos casamos com grandes mulheres e, em maior e menor escala também filhas de grandes mulheres.
Neste dia das mães, além da homenagem à memória de nossa Maria, quero também homenagear a memória de outra Maria, mãe de minha esposa Eliana, por quem tive grande afeto, e a grande mãe que a Eliana aprendeu a ser com sua Maria. Esta homenagem se estende a todas as mães que fazem jus à maternidade.

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⁠DESMITIFICAR AS MÃES

Demétrio Sena - Magé

Precisamos nos permitir humanizar as mães ou suas memórias em nosso imaginário e nas nossas falas. As mães erram. Todas erram. Erram muito. Na verdade, além de mães elas são (ou foram) mulheres. Além de mulheres, seres humanos. Por melhores que sejam ou que tenham sido, elas têm seus históricos de preferência filial, se há mais de um filho; de superproteção, se tem filho único; de muitas injustiças, em julgamentos de qual filho começou uma contenda e qual é o mais inteligente, ajuda mais ou merece os maiores cuidados seus.

É preciso entender que mães blefam; xingam ou pensam xingamentos... elas também desejam alguém que não entenderíamos e têm manias secretas, como nós temos. O passado? Ah... ninguém queira vasculhar o passado da própria mãe, nos detalhes. Ela pode até parecer um suave livro aberto, mas a partir da página conveniente para si mesma e seus rebentos. Pode não ter feito nada demais; no entanto, para o que os filhos esperam das mães, tudo é demais. Tudo tem a gravidade própria de qualquer olhar filial, por sua parcialidade.

O admirável na mãe... admirável, é o conjunto: a transformação em fera, para proteger o filho; o amor sem limite que se revela nas renúncias pessoais necessárias pelos rebentos. Nas vigílias, quando a cria está em perigo, adoece ou sofre uma decepção. Em todos os momentos nos quais A MÃE precisa sublimar a mulher; o ser humano. Aí se afigura o valor materno, mas "peraí": nada impedirá seu retorno aos vícios, erros e fragilidades pessoais. É ilusório e injusto seguirmos impondo às nossas mães essa imagem de perfeição, fortaleza e santidade.
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Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠CARÊNCIA REBORN

Demétrio Sena - Magé

O que menos vejo em supostas mães de bebês reborn é motivo para rir. Tal assunto é sério; de saúde pública. Oposto aos que levam para o campo da personalidade, este leigo em assuntos de saúde ou doença emocional não teme dizer que há muita gente íntegra, de boa fé, culta, inteligente que está apegada aos bonecos como se a filhos e até netos.

Se não tenho diagnóstico médico para esse caso, posso pelo menos prescrever uma receita humana capaz de ajudar um pouco a essas pessoas. Ela concentra em sua fórmula, ombro amigo, atenção, ouvidos desarmados e nenhum julgamento. E se nada disso resolver, o que é possivel, quem foi capaz de se doar a tal ponto já terá oferecido um oásis no deserto afetivo dessas pessoas, sejam elas solitárias fisicamente ou não.

Se vamos dar conselhos às "mães" (e até aos "pais") de bebês reborn, que não sejam conselhos pejorativos; desses que desqualificam a inteligência ou as capacidades cognitivas delas. Muito menos a índole pessoal. O caráter. Ninguém conhece as angústias, o tamanho real da solidão, nem faz a menor ideia dos abalos estruturais por um possível trauma. Da confusão interna de quem chegou a tal ponto.

Talvez não possamos fazer mais nada por alguém que sofre dessa carência tão profunda e doentia. Entretanto, se já é falha de caráter nossa, não tentar fazer algo para dar algum apoio, não termos nem respeito só pode levar a uma conclusão: nós também estamos necessitados de ajuda. Também estamos profundamente doentes... e sem bonecos.

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Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠O Kamorrismo é um grupo "perigoso", formado por trabalhadores, cristãos, pais e mães de família, que tem Deus, pátria e família como princípios.

Inserida por kamorra

⁠Dia das mães para mim sempre foi sinônimo de solidão.

Inserida por Rita1602

⁠Que os filhos de mães falecidas se libertem da oração da lamúria e aprendam a oração da bem-aventurança!
Rezemos ao Senhor!

Inserida por ateodoro72

⁠"Pais, mães e filhos que perdem suas funções na terra, não podem reclamar de serem demitidos no céu."

Inserida por DAmico

⁠Da marcha das Mães
passo a passo,
a toque de letras
na Nicarágua;
E abraços arrancados
e que sequer foram
dados na Venezuela,
Não te esqueças:
os filhos devem
integralmente
serem devolvidos
a cada uma delas.

Se é para apoiar,
não ofenda,
Se é para
a liberdade pedir,
não ofenda,
Se é para discordar,
não ofenda;
Porque conviver
num ambiente hostil,
Jamais compensa.

Há muita história
para contar,
Para que não
se repita
com soldados
em degredo
e em degrado,
Um processo
de perdão é preciso
para ver esse
povo reconciliado.

Mães do continente,
por elas não tem
como ficar contente,
Com fibra no peito,
e sangue quente,
Não nasci para ser
nessa vida indiferente:
o 'crime' que esses
filhos cometeram
foi pensar diferente.

Vem, me diga
onde está o General,
e se ele está vivo?
Até agora nada sei
desse imerecido
e absurdo castigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Maio é o mês mais
poético que existe,
Comemoramos
as mães e as noivas,
Você pode viver
o seu mês plantando
flores amando a cada
dia uma poesia
diferente mesmo
que seja só aquela
que sente sem
precisar escrever.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Origem do Dia das Mães

A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

“Não foram dias felizes”
“Enterramos FILHOS, MÃES, PAIS, IRMÃOS, AMIGOS, NOIVAS, AVÓS”
“Os relógios batem, mas o tempo não passa”;
“O sol nasce, o sol se punha, mas a sombra permanece;
“Onde já houve som, agora só há o silêncio;
“O que foi inteiro, agora jaz em pedaços;
“O tempo não passa;
“O tempo não passa;
“E o tempo não passa”
“Não são dias felizes”
“O Tempo não Passa...

byJUSE

"As mães são os anjos que Deus escolhe para cuidar de cada um de nós"...Bem mainha, o que tenho a desejar para vc é obrigado por ser essa pessoa tão maravilhosa q vc é e sempre será na minha vida,afinal,não sei o que seria de mim sem você na minha vida,não consigo e nem quero imaginar, pois vc é tudo p mim.Hoje é um dia especial p vc, pois a 43 anos atras,Deus estava pondo no mundo uma pessoa muito especial e querida, sinceramente não sei nem por onde ir kk...Bem, com vc, aprendi a ser uma pessoa melhor, mais completa, feliz, solidária e batalhadora.Desejo as maiores bênçãos de Deus para você, a mulher mais bonita e especial do mundo <3,não tenho como explicar o quanto eu amo a senhora pq não ha margem para isso <3.Não trocaria vc por nada nesse mundo,pq vc é a coisa mais valiosa que um ser humano poderia querer, afinal uma mãe que participa ativamente da vida de um filho não tem coisa melhor <3.As vezes você é chata, mas sei que é para o meu bem, que vc quer apenas que eu seja uma pessoa melhor(o que eu sempre estou tentando fazer)...Você é tudo isso e muito mais, amo mto vc <3 <3 <3,que Deus possa te dar em dobro tudo de bom que você tem dado para mim durante todos estes 17 anos de minha vida,Feliz Aniversário!Amo vc incondicionalmente, para toda minha vida <3, TE AMO MINHA VÉIA! <3 <3 <3
( Dedicação a minha querida mãe, Amelia,pois é aniversario dela)

Inserida por Patcks