Mae que Perdeu a Filha
Não existe uma palavra para definir uma mãe que perdeu o filho, é o que mais me assusta. Porque é um conceito doloroso demais para tentar encapsular em uma palavra só.
esta poesia não te cortará
já nasceu partida
como choro de quem perdeu a mãe
existe o corte de outra faca
palavra
fina ferida fervente
ferinafacadorlírica
corte de rio cinza
cano cratera carvão
cão vidro pluma
a garrafa corta a água
gavião do mangue
toca de caranguejo
puçá de siris
tetéia de goiamuns
a adaga corta a veia
singra a solidão do branco
partidapalavraperdida
mas não se importe leitor
esta poesia corta apenas o papel
já nasceu partida
como a asa do albatroz.
A impressão que tenho é que o Dia das Mães foi feito para quem não tem ou já perdeu a mãe. Pois, para quem tem, todos os dias são Dia das Mães. Valorize a sua!
Zenaide, te amo, ainda sinto teu cheiro no ar, saudades!
Um filho e também agora um anjo...
A dor da mãe que perdeu o filho antes mesmo que pudesse senti-lo em teus braços jamais será entendida. O conforto vem ao pensar que Deus sabia o melhor. O anjinho mais lindo que o céu tem. Mamãe te ama.
Quem disse que toda mãe
Padece no paraíso
É um doido da cabeça
Já perdeu todo o juízo
A verdade é que o filho
Ao contrário de empecilho
É motivo de sorriso
Um ditado popular
Com o verbo padecer
Não define o que é ser mãe
Não tem muita coisa a ver
Padecer é aguentar
É penar, é suportar
Sinônimo de sofrer
O filho dá alegria
Traz muita felicidade
Desde bem pequeninho
Indo pela mocidade
Mesmo depois de crescer
Para a mãe ele vai ser
Criança na eternidade
Ser feliz no paraíso
É a melhor explicação
Pra dizer o que a mãe
Sente em seu coração
Não existe sofrimento
Nem penúria, nem lamento
Mas tão só celebração
Quando uma mãe perde um filho
Todas as outras se compadecem
Essa mulher não perdeu só um filho
Ela perdeu todo o seu brilho e sua alegria
Os sacrifícios de uma mãe vão muito além de um parto,
Muito além de uma noite sem dormir
O tempo que essa mulher se dedicou
O tanto que amou e se entregou
O quanto ela se entregou e viveu pelo amor por aquele filho também conta..
Por tanto quando ver uma mãe que perdeu o seu filho não deixe
De deixar suas condolências
Ela não perdeu só um filho
Ela perdeu também parte de sua vida
Abrace -a e deixe que lágrimas tomem conta
Não se pode trazer quem ama de volta
Por isso demonstre em vida o tempo é curto.
Ei, mãe, ei, pai,
Quando isso acabou?
Quando você perdeu sua felicidade?
Estou aqui sozinho dentro desta casa desfeita
Quem está certo? Quem está errado?
Quem realmente se importa?
A perda, a culpa, a dor ainda está lá
Estou aqui sozinho dentro desta casa desfeita, desta casa desfeita
Mãe
Desde do dia em que se foi minha vida não é mais a mesma, tudo perdeu o sentindo, eu não sei como seguir, eu tô só vivendo, levando a vida como Deus quer.
Eu tô sozinha, sempre me sentia só, mas hj eu realmente tô sozinha.
Ninguém pergunta por mim, ninguém liga pra saber como eu tô, se estou bem o elo acabou.
Meu único motivo de está aqui ainda nesse mundo é a Laura é por ela que eu ainda insisto em viver.
Talvez só ela que me ame e por ela continuo aqui.
"Afinal, o que aquela criatura sabia sobre perdas? Nunca perdeu uma mãe, um pai, um rim… Talvez já tenha perdido um amor, mas por favor, não queiramos comparar."
Luto...
“Não basta ser uma boa mãe
Não basta ser uma boa esposa
Não basta ser uma excelente profissional
Não basta ser a filha perfeita
Não basta ser a grande Amiga
Não basta ser forte e independente
Não basta ser nada...
Se for mulher, infelizmente está destinada ao desrespeito...
Estou em Luto pela minha integridade, que morre cada dia um pouquinho com as atitudes que vivencio nessa tal de experiência de vida.
Sim... eu luto contra seus elogios tendenciosos...
Eu luto contra seu preconceito ...
Eu luto contra suas duplas interpretações....
Eu luto contra suas piadinhas...
Eu luto contra seus julgamentos...
Eu luto contra suas condenações...
Estou em luto pelo respeito que morreu...
Em luto pelo cavalheirismo...
Em luto pela falta de sensibilidade...
Em luto pela pela falta de punição...
Em luto pela minha dignidade...
Eu luto para não levar a culpa...
Eu luto para me manter alegre,
Eu Luto para não parecer oferecimento.
Eu luto para segurar meu sorriso, eu luto para evitar outro entendimento...
Em luto pela minha liberdade de expressão...
Em luto pelo meu livre arbítrio...
Em luto pela amizade sincera...
Em luto para ser uma mulher feliz.
Eu luto para que percebam
Que o corpo é meu! E não seu!
Eu luto para que entendam
Que uma roupa curta não é convite!
Eu luto para que as redes sociais não se tornem passaportes para o desrespeito...
Eu luto para que quem decida seja eu.
Em luto pela educação do sexo oposto
Eu luto para a verdadeira amizade
Em luto pelo sorriso frouxo
Eu luto pela igualdade
Eu Luto pela minha saúde física,
mas em luto pelas inconveniências que estar saudável me proporciona...
Eu luto para me sentir bonita,
mas em Luto por me tornar culpada
Eu luto para acreditar nas amizades do sexo oposto,
Mas em luto por decepções diárias...
Em Luto pela esperança de mudança
Mesmo assim EU LUTO PARA SER RESPEITADA
EM LUTO POR NÃO PODER SER APENAS EU...
A adolescente rebelde, que reclama da mãe. — Personagem freqüente em minhas viagens, ela vai contando toda sua intimidade, não só para seus amigos, mas para todo o ônibus (exceto para os que estão de fone). Diz, e aqui cito suas próprias palavras, que a mãe é “caluniosa”. Acusa a progenitora de ter feito uma festa lindíssima de quinze anos para ela, a filha, somente para se gabar perante a família. Chega ao hediondo de, com a voz esganiçada, levantar a única suspeita que não se levanta a mulher alguma: a da infidelidade. E 'contra' o próprio pai! [...]
São todas iguais: brancas, magras, de nariz afilado e cabelos lisos. Casará aos vinte e três, após um namoro de cinco anos, e não derramará uma lágrima sequer sobre o corpo daquela que lhe deu a vida.
Enquanto eu te balanço na rede e sua mãe lava as louças do café, tento escrever e descrever todos os meus sinceros sentimentos, que por mais que eu tente, nunca irão transmitir, todo e imensurável amor que sinto por você.
Minha filha!
Nunca ter sido um pai ou uma mãe faltosos não quer dizer que vocês não sejam ou que não serão um dia.
A vigilância é para sempre, e ainda assim poderá não ser suficiente.
COMPULSÃO POR SOFRER (ou a história de Chiquita)
Chiquita era uma menina que amava muito a mãe: uma verdadeira heroína inspiradora aos seus olhinhos. Chiquita fazia questão de mostrar tudo que fazia para ela: desenhos, lições, comidinhas e tudo mais. Aonde quer que a mãe fosse, lá estava ela em seu encalço. Sentia quase como se ela e a mãe fossem uma coisa só.
Mas, em meio a essa maravilhosa vida, Chiquita começou a perceber algo estranho: existia sempre uma nuvenzinha sombria pairando por sobre a cabeça de sua mãe. Ninguém mais conseguia notar aquilo, apenas Chiquita. Incomodada com aquilo, chegou até a indagar a própria mãe a respeito, porém ela deu de ombros e a repreendeu por sua “imaginação fértil”. Pois é, aparentemente nem mesmo sua mãe conseguia enxergar a tal nuvenzinha desagradável.
Contrariada com essa situação, Chiquita teve uma ideia: “já que a nuvenzinha em cima da minha cabeça é alegre e cintilante, vou pegar uma parte da nuvenzinha feia da minha mãe pra mim!”. E assim ela fez.
Chiquita cresceu e virou uma adulta normal como todo mundo. Um dia, em meio a um turbilhão de problemas com doenças, dores, marido rude e chefe autoritário, ela se viu chorosa diante do espelho com um semblante triste e notou algo surpreendente: a nuvenzinha no topo de sua cabeça não era mais luminosa e resplandecente, estava sinistra e feia tal qual se recordava daquela que flutuava por sobre a cabeça de sua mãe na infância.
Num arroubo, correu para encontrar sua mãe e percebeu que a tal nuvenzinha dela continuava igual. Depois, ela saiu em disparada para ver sua filha. Olhou por sobre a cabecinha da pequena garota e viu uma nuvenzinha (que nunca havia reparado antes por cima dela): manchas sombrias começavam a tomar parte do fundo cintilante. Nesse exato instante ela entendeu tudo.
Hoje em dia, muitos notam a espetacular mudança de semblante de Chiquita: mais alegre e jovial. Quando perguntada qual é o “segredo”, ela costuma responder de um jeito muito estranho: ”todos os dias eu me olho no espelho e tento tirar um pequeno pedacinho obscuro de uma nuvenzinha que existe sobre a minha cabeça. Quando consigo, passa a resplandecer uma parte cintilante que estava escondida.”
Ser mãe...
É viver um mundo mágico constante
É voltar a ser criança involuntariamente
É você olhar para sua cria e mesmo no ápice do seu Cansaço é você ceder ao seu capricho, tudo por UM sorriso!
É você se doar diariamente por amor, sem querer nada em troca
Ser mãe é proteger sua cria com todas as suas forças
É querer vivar eternamente e ter a certeza que já são "donos do seu nariz"
e dizer agora pode ir.
E agora ?
Assim perguntava a menina para a sua mãe. Isso era rotina, a qualquer problema ou dúvida, ela corria para a saia da progenitora, pedindo ajuda, mesmo que fosse apenas um sorriso de aquiescência ou pela graça do fato. Nem sempre obtinha respostas, mas tentava, sem saber que a cansada mãe não sabia tudo. Cresceu e aprendeu muita coisa por conta própria, experiências boas e ruins a fizeram entende melhor a vida. Este é o caminho - abrir as asas e voar sozinha - enfrentando tombos e sequelas, mas tendo o porto seguro na hora do pouso: o colo da mãe.
Saudade da minha que foi embora há pouco tempo, está em paz e sei que se eu tiver tropeços, ela ainda tem um sorriso maroto como a dizer: filha, bem que avisei...
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