Mae nunca Morre

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A necessidade é a mãe das artes, mas também a avó dos vícios.

Dra. Linda Freeman: Pai?
Charlie Harper: Morto.
Dra. Linda Freeman: Mãe?
Charlie Harper: Mataram ela.
Dra. Linda Freeman: Gostaria de discutir isso?
Charlie Harper: Acabamos de o fazer.

O grito do faisão -
Que saudade imensa
De meu pai e minha mãe.

Se a pobreza é a mãe dos crimes, a falta de espírito é o seu pai.

Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios; nos que o são do entendimento ocorre mais vezes esse engano.

E você, sozinho e pensativo em sua dor, buscará sua mãe e esconderá seu rosto nesses braços; no seio que nunca muda encontrará descanso.

A pátria é como a mãe, de quem o filho não pode falar como se tratasse de outra mulher.

Quem tem menos medo de sofrer, tem maiores possibilidades de ser feliz.

Via de regra, cada um de nós morre uma única e escassa vez. Só o ator e reincidente. O ator ou a atriz pode morrer todas as noites e duas vezes aos sábados e domingos.

Morre de amor quem é capaz.

Chico Buarque

Nota: Trecho da música Sílvia.

Tenho ciúmes de tudo em que a beleza não morre.

"Aquele que se expõe a perigos desnecessários morre vítima do demônio."

E morre-se, sem ao menos uma explicação. E o pior – vive-se, sem ao menos uma explicação.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Dies irae.

...Mais

Mas o homem que enxerga dois séculos na frente de seu tempo morre na forca...

Morre jovem o que os deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga.

Amor que Morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta.
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer
E são precisos sonhos pra partir.

Eu bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
Doutro amor impossível que há de vir!

A gente sabe, no fundo, que cultiva o jardim errado. Mas só entende depois que morre a flor.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade...

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar".

Tanta gente nasce e morre sem dialogar com a vida. Contam coisas, falam por falar, mas não conversam, não usam a palavra como elemento de troca.

"Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida."