Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar

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Ora vamos lá ser felizes! Felizes com o quê? Deixem-me ver... Felizes com os amigos do Facebook, que salvo as devidas excepções são um pouco como aquelas pessoas que passam o tempo em volta das mesquitas, dos templos, das sinagogas e das igrejas, armados em santos, e que, apenas e só, pela origem da nossa espécie, convencidos de que Deus não nos tem os olhos em cima, não resistem aos apetites da tentação para praticarem abundantemente a Gula, a Avareza, a Luxúria, a Ira, a Inveja, a Preguiça e a Soberba. Todos queremos ser felizes na fachada do que realmente somos e seremos menos infelizes se dissermos que somos felizes, sobretudo porque nos convencemos de que conseguimos convencer a fachada de quem é tão feliz quanto nós somos, o que, ao fim e ao cabo, acaba por nos colocar quase todos ao mesmo nível de felicidade. Nos próximos dias 12 e 13 de Maio teremos grande ensejo de testemunhar uma quase perfeita agremiação do comportamento humano deste tempo, onde não faltarão os peregrinos ricos e os peregrinos pobres, os carteiristas, um batalhão de forças da segurança, os que vão pela fé, os que vão porque os outros vão, os que vão pelos homens, os que vão pelas mulheres, os que vão porque querem selfies para publicar no Facebook e os vendilhões do templo.

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Sobretudo, quero sair desta vida com a sensação de que fiz a minha parte para tentar fazer um mundo melhor, ainda que isso me tenha custado bem caro.

Inserida por AntonioPrates

Da forma que as coisas andam, o melhor é ficar em casa depois da quarentena, para evitar todas as outras pandemias.

Inserida por AntonioPrates

Depois da pandemia, as pessoas não vão ficar melhores nem piores, antes pelo contrário.

Inserida por AntonioPrates

As pessoas são sempre mais pobres onde não há justiça.

Inserida por AntonioPrates

Os frutos são sempre mais doces para quem os cultiva do que para aqueles que só aparecem nas colheitas, mas muitas vezes os que aparecem nas colheitas não são os mesmos que apareceram nas sementeiras e nos plantios.

Inserida por AntonioPrates

A verdade tem pouco valor para aqueles que preferem sempre a mentira que mais lhe convém.

Inserida por AntonioPrates

Não é facil manter o equilíbrio num mundo desequilibrado.

Inserida por AntonioPrates

A maneira como carregamos os nossos problemas pode torná-los mais leves.

Inserida por AntonioPrates

É-nos fácil apregoar a liberdade da mesma forma que fácil nos é condenar os extremismos político-sociais, emancipando o que a liberdade tem de bom e condenando o que o extremismo tem de mau, sem nos apercebermos muitas vezes dos muitos pequenos extremismos que praticamos, no amplo espaço que dedicamos aos desígnios consagrados ao espaço da liberdade humana. Ser-nos-á ainda mais fácil compreender esta importante questão, se compararmos o espaço que dista entre a liberdade e o extremismo com a distância que difere entre a ditadura e a democracia, e mais fácil se torna a comparação se confrontarmos o “bem” com o “mal”, pois, quer numa extensão quer na outra, existem microrganismos do “mal” no lado bom sem que o “bom” consiga penetrar um microzoário que seja no lado mau. Ou seja, há células do extremismo que invadem o que chamamos de liberdade, da mesma forma que existem células da ditadura que se apossam dos ideais democráticos. Mais uma vez, com a conivência dos homens, o mal consegue prevalecer sobre o bem.
E baseando-me um pouco nas Redes Sociais, buscando exemplos do nosso quotidiano e exemplos recentes, faço uma pequena alusão a alguns exemplos concretos:

O futebol – além das clubites relativas ao Vendaval de Baixo, aos Craques do Centro ou ao Cascalheira de Cima, existe esse fundamentalismo quase doentio na comparação que fazemos entre os jogadores do nosso clube e de outro clube qualquer, ou da confrontação que fazemos entre o Ronaldo e o Messi, fazendo-nos, quase inconscientemente, deixar de parte a verdadeira essência do desporto, e neste caso concreto da arte do futebol, para defendermos, de forma intransigente, o nosso clube apenas por ser o nosso clube, ou o atleta em questão apenas por ser português, - e isso, na minha maneira de ver, é extremismo!

A religião – para muitas pessoas, mesmo em países onde a liberdade reina com uma estátua do tamanho do mundo, a religião é apenas uma forma de as pessoas se juntarem a muitas outras pessoas, com o intuito de uma sociabilidade protectora, mesmo sem conhecerem devidamente os preceitos dessa mesma religião que aparentam praticar, - e isso, mais uma vez, na minha maneira de ver, é extremismo!

A política – vivemos actualmente num país democrático, onde a liberdade aparenta ser de todos e para todos, mas, se olharmos com alguma atenção, cada força partidária tem tendência a se tornar intransigente na obediência dos seus princípios e das suas regras, sobretudo se estiver no poder, - e como não podia deixar de ser, isso também fomenta o extremismo!

As crianças – as crianças são o expoente máximo daquilo que conhecemos da liberdade humana; às crianças tudo é desculpado, até estarem mais ou menos formatadas para aquilo que nós queremos que elas sejam, mas ainda que compreenda e esteja de acordo com muitas das normas sociais que exigimos às crianças, causa-me alguma confusão e algum constrangimento o facto de impingirmos contratos às crianças em idade prematura e o facto de vestirmos as crianças todas de igual em muitos eventos e cerimónias que realizamos, - e isso, meus amigos, além de fomentar a exclusão social, é o princípio dos nossos extremismos!

Quanto à liberdade, quem a pratica? Quem a defende? Que espaço de tem?

Inserida por AntonioPrates

Sem cultura a liberdade não existe e a sociedade não passa de uma selva.

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Apesar das mascaras, há nos nossos olhos um filtro visível que continua a separar as almas potáveis das almas impróprias para consumo.

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Nem sempre os que estiveram a meu lado estiveram realmente comigo.

Inserida por AntonioPrates

Com origem na zelotipia humana, na tríplice concupiscência e em algumas outras causas merecedoras de destempero encefálico, a inveja desde sempre provocou nos seres humanos um sentimento insano, traiçoeiro e ingovernável, sendo esse mesmo desgosto o responsável pelos maiores desvarios e pelas mais graves loucuras de toda a História da Humanidade. Por muito que as religiões e os filósofos tenham condenado a sua prática, ainda hoje a omnipotência da inveja continua a produzir insanidade e ainda hoje a inveja prossegue a sua reprodução ao ritmo da propagação das baratas e das ratazanas, por exemplo. E apesar de os grandes filósofos, ao longo dos tempos, terem rebatido a inveja de forma severa e poética, de pouco nos valeram todas essas suas palavras ajuizadas. Entre muitos outros que meditaram sobre a inveja, Virgílio poetizou-a desta forma: “A inveja, como o vento, açoita sempre os cumes mais altos.”; Horácio filosofou-a assim: “O invejoso emagrece com a gordura dos outros.”; Claude Helvetius disse que “A inveja honra os mortos para insultar os vivos.”; Camilo Castelo Branco escreveu que “A inveja é um inimigo inexorável.”; Ambrose Bierce traduziu-a deste modo “Inveja: emulação adaptada às capacidades mais mesquinhas.”; Ramón Campoamor y Campoosorio afirmou que “A inveja é a traça do talento.”; Ramón Cajal confessou que “A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la.”; François La Rochefoucauld garantiu que “O indício mais seguro de se ter nascido com grandes qualidades é ter nascido sem inveja.” E Jean de La Bruyère afirmou ainda que “Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso.”

E após todas estas grandes filosofias destes grandes pensadores, os Homens continuam a cozinhar a sua Inveja com uma pitada de Soberba, um raminho de Preguiça, dois decilitros de Ira, um punhado de Luxúria, muitos litros de Ganância e uma carrada de Gula, deixando incendiar todos estes pecaminosos condimentos, em lume brando, por tempo indeterminado.

Inserida por AntonioPrates

Tentou a multidão prender-me a pena,
com muitos subterfúgios mal pintados;
peguei na lapiseira mais pequena,
pintei dez mil pavões pelos montados.

Inserida por AntonioPrates

No Alentejo fazem-se ģrandes coisas quando o homem e a terra se encontram.

Inserida por AntonioPrates

Uma sociedade que castiga os indivíduos pelas suas virtudes será sempre pobre.

Inserida por AntonioPrates

⁠Tudo muda quando o mundo parece mudar, sem mudar coisa alguma. Quem são os poetas? Seres desventurados e de rebelião. Almas que não jogam em lotarias, totolotos, euromilhões ou raspadinhas, e as grandes filas permanecem quase iguais, sem se notar sequer a sua ausência. Fernando Pessoa pereceu louco, Florbela Espanca faleceu em desespero e Luís de Camões finou-se de fome. Os decretos sociais remetem os verdadeiros poetas para os mais modestos tugúrios, para os oportunismos em seu nome, para os trabalhos forçados, para os sapatos rotos, para as calças rasgadas e para as camisas laceradas pelo tempo, num tempo que não muda, nem nunca vai mudar.

Inserida por AntonioPrates

⁠Na boca do povo, os nossos defeitos fazem sempre mais barulho do que as nossas qualidades.

Inserida por AntonioPrates

As pessoas coscuvilheiras e maldizentes são como os grilos. Fazem muito barulho ao longe, mas quando te aproximas ficam caladinhas.

Inserida por AntonioPrates

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