Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Quem lembra o nome do inimigo
Diariamente na boca,
Consolida mais seu nome,
Da forma mais vil e louca!
Conforto
O que me conforta são meus versos
que em um papel branco vai estar
pingando as letras formando palavras
pra você meu amor gostar
Pode-se tudo, mesmo sabendo que não mais a terei,
a não ser nos poemas que são escritos para você.
É como um copo que transborda, inundando o vazio que deixastes.
Cada letra, cada palavra, cada frase representa
o beijo, o abraço e o carinho que sempre dediquei a você.
Te encontrei
Te encontrei quando não quis
o tempo passou tudo mudou
Mudou as formas
Mudou os cachos e o compasso
Tudo mudou a não ser a vontade de tê-la pra mim
O tempo passou e me fez merecer
Na net eu a vi, persegui, insisti para ela me olhar
Luta constante o bastante para não me fazer desistir
Do alto como uma pomba grandes asas
veio de longe bem longe pra me ver
de um horizonte distante
Na fila da espera eu te encontrei
ninguém me disse quem era
mas eu estava ali olhando pra ela
com mesmo sorriso ela olhava pra mim
Tão diferente do amor que não juramos ter
Mas que a gente sabe
que sempre existiu.
Te encontrei.
Um amor verdadeiro não se abate com brigas
mesmo com desentendimentos e algumas intrigas.
Não existe mágoa nem menos rancor,
esse amor do qual falo, é inimigo da dor.
Nele estão contidos os mais puros sentimentos,
sua construção não começa por fora, e sim por dentro.
Tem como aliados o respeito e a confiança,
como companheira do tempo, a eterna esperança.
Dei um passeio na lembrança
Encontrei a criança que eu vivi nesse lugar
Papai levava suas filhas
Crianças bem divertidas
pra caminhar e brincar
Via grandes arvoredos
sombreando os pensamentos
Nos fazendo pensar
Meninas felizes em seus patins
brincando alegre nos jardins
Sentindo o cheiro do orvalho
Que umedecia o carvalho
Mais gostoso que um quindim.
Um papel bem relevante
Que muitos não conseguem empenhar
Que não se limita no sangue
E sim em um simples olhar
Aqueles que não deveriam
Mas com amor e simpatia
Se tornaram bem presentes
São os pais do coração
Que nunca estarão ausentes.
Mesmo que exerçam papéis diferentes
Ou que nem sejam biológicos
Esses merecem respeitos
Por se tornarem valiosos.
Naquele dia marcado
Quinze de outubro sagrado
Dia da nossa união
Convites lembrança e festejos
Música cantos e lampejo
Lá no sítio do Trovão
O noivo já arrumado
A noiva eufórica animada
Cantoria preparada
A cerimônia sagrada
Na Rupá toda enfeitada
Para receber as bênçãos do céu
Quatro horas se deu o início
Demorou mas com capricho
Pois o rito estava escrito
Onde Deus abençoou
O casal ali presente
Eles dois bem sorridentes
Para história que começou.
Primeira viagem de fato
Onde o avião não era barco
Ou um carro a trilhar
Partimos pra Lua de mel
Ela alegre agradecendo ao céu
Ele apreensivo e ofegante
Tinha medo de voar
Mas ela com seu jeitinho
Pegou na mão devagarinho
Encorajando o menino
A nela confiar
Chegando na bela cidade
Passearam em lindos parques
Onde o amor os faziam cantar
A esposa do Waldir
Filha e filho estavam ali
Para o casal recepcionar
Mostraram a eles a cidade
Linda e bela, uma raridade
Um encontro a brindar.
Eu quero lembrar dessa vida como tendo feito todas as coisas que me deram desejo e vontade. E não dos pensamentos que as proibiam.
Acordei cedo, onde os primeiros clarão do dia surgiu no horizonte
vi alguém ao longe traçando seu caminho
perdida entre as vielas que encontrará
sem saber que rumo tomar
tentei alcança-la mas seus passos eram comprido
chamei-a pelo seu nome
porém o eco da minha voz não a alcançou
ficou apenas o desejo
de que ela retornasse
porém até hoje não mais a encontrei.
Ler é decifra-se pela ótica dos outros; é encontrar-se sem se perder; é mergulhar, sem se molhar, no oceano magnífico da imaginação.
Somente a leitura crítica tem o poder de extrair a verdadeira essência de um texto e de atingir a sua total profundidade.
Lemos não apenas para desfrutarmos de um banquete intelectual do autor, mas, principalmente, para exercitarmos o nosso pensamento. A força da literatura está, imprescindivelmente, em fazer pensar.
Quem não tem autonomia para questionar, tampouco tem liberdade para dar sua opinião e exercer seu direito constitucional e democrático.
A originalidade não significa ser completamente diferente de tudo o que já existe, mas sim trazer sua própria perspectiva e experiências para as coisas que você compartilha.
Tem Dias
Tem dias que...
O sol não brilha
Para iluminar caminhos que a gente trilha
Tem dias que...
A noite não tem luar
As estrelas não brilham
Os céus se esvaziam
E o tempo, só lhe apetece pular
Pensamentos voam
Parecem remoinhos
Cada dia nasce seus espinhos
Somos peregrinos sem rumo
Por isso tem dias que percorremos
Caminhos incertos
Nossa alma fica boquiaberto
Chegando a pensar que morremos
Tem dias que...
O papel e a caneta chegam
Sendo coisas patéticas
As veias deixam de ser poéticas
E a poesia se torna feia
Perdendo deste jeito sua estética.
A vida é frágil e o tempo é curto... Viver o hoje e aproveitar cada oportunidade para amar é a única forma de fazer valer a pena a nossa existência.
Eu.&.o.Mar
Eu e o mar
Formamos um belo par
Sinto toda brisa ábeira mar
Não me aborreço de lá estar
Existem dias ruins pr'a todos
Há dias que também me sinto só
Perto do mar nunca estou só
Me conforto com as ondas do mar
Os dias se tornam doces como os frutos do pomar
A noite pode não ter luar
O sol pode não brilhar
As estrelas podem não me guiar
E as nuvens podem até chorar
Mas, só o mar
Me inspira a amar.
Eu.&.o.Mar.
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