Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Obsequiava sem zelo, mas com eficácia, e tinha a particularidade de esquecer o benefício, antes que o beneficiado o esquecesse.
A felicidade e querer pra todos o bem e nao a maldade
Tem a alegria em sentir saudade, pois assim voce sabe que ama a pessoa que esta longe.
E quando a gente ama nunca fica distante sempre esta junto pelo menos as nossas almas sempre vao se reencontrar até mesmo em outras vidas...
Por isso sou feliz pois eu sei que um dia vou encontrar meu amor de outras vidas...
TEMPO DE ACASOS
O tempo muda tudo
A arvore cresce
A agua seca
A tabua empena
As pessoas nao sao mais pequenas
Elas tambem mudam com o tempo
Os quietinhos se tornam bagunceiros
Os do fundão se tornam os primeiros
Ja os primeiros, esses se transformam
As vezes pra mal, mas a maioria tem um gande futuro
Pois esses da vida sao certos com impostos e juros
Aproveitam suas chances e sabem reconhecer que nada acontece por acaso
E que a vida é como uma cama elastica
As vezes voce cai e tem sempre uma pessoa que continua pulando e nao te deixa levantar
Mas esse tempo serve par voce descansar e começar a pular de novo.
Inclinei os olhos a uma das vertentes, e contemplei, durante um tempo largo, ao longe, através de um nevoeiro, uma coisa única. Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim,— flagelos e delícias, — desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, — nada menos que a quimera da felicidade, — ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.
A felicidade estava nas minhas mãos, presa, vibrando no ar as grandes asas de condor, ao passo que o caiporismo, semelhante a uma coruja, batia as suas na direção da noite e do silêncio...
Estava com um sorriso imbatível, que aproximava as pessoas. Quando o sorriso se tornou lágrimas as pessoas se afastaram.
E se, eu tivesse vivido a vida com mais vida
E se, eu tivesse feito aquilo que sempre sonhei
E se, eu tivesse amado sem medo
E se, eu tivesse acordado mais cedo
E se, eu tivesse abraçado meus inimigos
E se, eu tivesse lido mais livros
E se, eu tivesse tido mais fé
E se, eu tivesse caminhado mais a pé
E se, eu tivesse cantado desafinado
E se, eu tivesse sido um príncipe encantado
E se, eu tivesse o meu dinheiro guardado
E se, eu tivesse chorado
E se, eu tivesse brigado menos
E se, eu tivesse se importado menos
E se, eu tivesse aplaudido o louco
E se, eu tivesse sido mais louco
E se, eu tivesse virado a mesa
E se, eu tivesse comido mais sobremesa
E se, eu tivesse escolhido certo
E se, eu tivesse chegado perto
E se, eu tivesse dormido olhando as estrelas
E se, eu tivesse ficado com os amigos falando besteira
E se, eu tivesse uma bola de cristal
E se, eu tivesse com saber o final
E se, eu tivesse mais tempos
E se, eu tivesse como voltar no tempo
E se, eu tivesse que te dizer adeus
E se, eu tivesse amado você mais que eu
E se, eu tivesse plantado flores
E se, eu tivesse escolhido os valores
E se, eu tivesse sido refém
E se, eu tivesse dito amém
Ao pretérito imperfeito que a vida tem
De um ato do nosso governo só a China poderá tirar lição. Não é desprezo pelo que é nosso, não é desdém pelo meu país. O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco. A sátira de Swift nas suas engenhosas viagens cabe-nos perfeitamente. No que respeita à política nada temos a invejar ao reino de Liliput.
Ficar em casa não é uma prisão, liberdade nasce dentro de nós.
Você pode sair dessa fase com mais sabedoria, novos projetos, uma nova visão das coisas.
Você pode desenvolver uma individualidade pessoal/emocional maravilhosa...
Se não usar seu novo tempo para coisas novas não pode culpar um vírus ou um gestor...
Se não aprender nada nesse momento seu problema nunca foi falta de tempo e sim falta de interesse.
Precisamos entender que não somos visitantes do universo, somos parte dele, o que fazemos para o nosso mundo sempre volta para nós!
Não fale dos seus planos para as pessoas.
Deus trabalha em silêncio.
A natureza trabalha em silêncio.
Siga esses exemplos.
