Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Qual a diferença entre Gregório II ou Lutero e Calvino se todos eles mataram pessoas em nome de Deus?
Mãe de dois meninos ainda em tenra idade, diante da morte do primogênito fica inconsolável, e em profunda tristeza.
Não faz mais nada, não quer saber de nada...
Hoje lamenta e chora, e o filho, procura biscoito.
Sena triste de ver...
Mãe que perdeu o filho ...
Filho perdendo a mãe.
Do que adianta uma vida curta de mais vivendo o realismo?
Se podemos ter uma vida infinita vivendo em fantasia.
O ESQUECIMENTOS DOS ESQUECIDOS
Três policiais foram assassinados no Rio de Janeiro, agora fazem parte da estatística, não queremos saber quem os mataram, não interessa saber se deixaram famílias, nem seus nomes queremos saber e nem interessa, pois amanhã terá mais, afinal eles estavam apenas defendendo a população com míseros salários, o que é muito para colocar em risco suas vidas e pouco para ser reconhecidos por aqueles que estavam protegendo e também por aqueles que são chamados de "Direitos Humanos". Assim continuamos a admirar e endeusar as pessoas "certas".
Quando esta vida derrapa
e pequena fica a pista
aparece Deus no mapa
como nosso motorista
Antonio Fernando Ribeiro - Trova105
Creio na Santa Trindade
Em nosso Deus Pai de amor
No Filho que é só bondade
E no Espírito consolador
Antonio Fernando Ribeiro Quadra 1
Nem sempre o Destino é o descanso que procuramos, mas o caminho que vamos percorrer é que nos traz a paz que precisamos.
O que precisa pra ser feliz?
Uma dose de loucura pra esse mundo tão sério é claro.
Ah, e pessoas que fazem parte desses momentos, principalmente os que nos amam.
O que é uma foto?
Momento? Idolatria?
Sinto que algumas fotos são mera expressão do coração do autor. Seja auto estima, felicidade, satisfação, prazer... Encontrar motivos leva tempo, e nem sempre temos esse tal tempo a nosso favor. Sejamos então simplesmente felizes pela vida, por quem somos, por quem temos ao nosso lado. Sejamos felizes por nós mesmos.
Cinzas
Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.
Linha de fundo
Assim meio jogado pra escanteio,
volto ao poema, este local do crime.
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio.
Se pouco do que digo me redime,
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio:
um abutre no cadáver do sublime.
A matéria é talvez muito indigesta,
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa
de pétalas e plumas de plantão.
Memória derrubada pelo vento,
quero aqui só lembrar o esquecimento.
Autorretrato
A Flávia Ampan
Um poeta nunca sabe
onde sua voz termina,
se é dele de fato a voz
que no seu nome se assina.
Nem sabe se a vida alheia
é seu pasto de rapina,
ou se o outro é que lhe invade,
numa voragem assassina.
Nenhum poeta conhece
esse motor que maquina
a explosão da coisa escrita
contra a crosta da rotina.
Entender inteiro o poeta
é bem malsinada sina:
quando o supomos em cena,
já vai sumindo na esquina,
entrando na contramão
do que o bom senso lhe ensina.
Por sob a zona da sombra,
navega em meio à neblina.
Sabe que nasce do escuro
a poesia que o ilumina.
RECEITA DE POEMA
Um poema que desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.
Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.
"DE CHUMBO ERAM SOMENTE DEZ SOLDADOS"
A José Maurício Gomes de Almeida
De chumbo eram somente dez soldados,
plantados entre a Pérsia e o sono fundo,
e com certeza o espaço dessa mesa
era maior que o diâmetro do mundo.
Aconchego de montanhas matutinas
com degraus desenhados pelo vento,
mas na lisa planície da alegria
corre o rio feroz do esquecimento.
Meninos e manhas, densas lembranças
que o tempo contamina até o osso,
fazendo da memória um balde cego
vazando no negrume do meu poço.
Pouco a pouco vão sendo derrubados
as manhãs, os meninos e os soldados.
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