Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Quando eu era pequena minha mãe
me dava banho com mel,
passava leite condensado
ao invés do shampoo,
me ensaboava
com doce de leite,
me enxugava
com algodão doce,
passava açúcar de confeiteiro
no lugar do talco,
e me perfumava
com calda de morango...
Pur isso sou tão doce e gostaAAAAA
Se você deixar de ficar com a pessoa certa, pra ficar com a errada, a errada vai te ensinar como dói por ter feito a escolha errada.
Posso até sofrer, mas não vou recair,
Mas já você vai precisar de mim sabia?
Pra te tirar do fundo desse poço que eu saí...
SOU POETA 2
Aquele Que Te Inspira Com A Força Da Caneta, EU SOU POETA!
De Forma Distinta, Sem Tinta, Pinto Mundo Mundos Para Que Aquilo Que Sinto Tu Sintas, Eu SOU POETA!
Sou A Esperança De Uma Mente Vazia
A Luz De Que Precisa O Dia, Eu Sou Poeta!
O Valorizado Sem Valor
O Visualizado Sem Visor
O Humilde Sonhador
Que Passou De Mero Escritor
Para A Entidade Que Partilha A Mesma Dor, Eu SOU POETA!
Da Misérrima Prisão Consigo Fugir
e
Imaginações brilhantes faço ecolidir
Sentimentos Profundos A Minha Escrita Desperta
Em Mundos Alheios Ela Penetra
E Perguntam: Porquê?
Porque Eu SOU POETA!
"Aquele Que Te Inspira Com A Força Da Caneta"
Hoje vou brindar a São Valentim e a Santo Antonio, porque logo menos terei que pular a fogueira de São João.
MINHA TERRA NATAL
Autor: Antônio Ademir Fernandes
Conhecida como a porteira do Rio Grande
Assim é chamada Vacaria minha terra natal
Como mudou bastante minha terra bagual
Onde vivi parte da minha infância
Meu amor por ti não tem distância
Tanta coisa por aquelas bandas mudaram
Tantas saudades no coração ficaram
Como era bom aquele tempo de criança
Já faz quarenta anos distantes
Daquele lugar berço da minha existência
Empolgo-me falar dessa querência
Lembrar um pouquinho já é o bastante
Qualquer coisa parece interessante
Uma rua, um riacho já me encanta
De alegria a tristeza se espanta
Ao ver o sol nascer triunfante
Tantos amigos lá conquistei
O tempo parecia nem existir
Eu só queria brincar e sorrir
O inverno e a neve branca
Soprava o vento uma brisa mansa
A infância parecia uma eternidade
Que hoje se transformou numa saudade
Que para sempre vou sentir.
Um dia lá quero voltar
Matar as saudades de um passado
Deitar na rede e sonhar acordado
Tudo aquilo que lembro ter vivido
Junto com os meus pais queridos
Sentir a terra sob os pés descalço
Caminhar sem sentir cansaço
Andar a esmo com o olhar distraído
Percorrer seus vastos campos
Entrar na Catedral Nossa Senhora da Oliveira
Rezar e esquecer as coisas corriqueiras
Pedir a bênção de Jesus para que me dê vida
Para vencer os obstáculos de minha lida
Viver e ter muitas histórias para contar
Falar de tudo aquilo que conseguir lembrar
Da minha Vacaria terra querida.
Mamãe um dia me Disse; Antônio Carlos toda mulher gosta de um homem irreverente e bem humorado, mais um palhaço nenhuma mulher gosta. Toda forma irreverente de se comportar quando bem controlado e moderado, pode alcançar ótimos resultados!!
“Um país que publica as obras completas de Antonio Gramsci, Carl Gustav Jung ou Simone de Beauvoir antes de possuir sequer uma tradução integral de Platão e Aristóteles, é que aposta muito mais na superfície do dia do que nas correntes profundas da História”.
Dentre centenas de autores marxistas que andei lendo ao longo da vida, Georg Lukacs e Antonio Negri são os dois únicos pelos quais tenho ainda alguma admiração, embora não de ordem moral.
Desviar-se dos maus caminhos, é saber usar a real virtude, com sabedoria...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
O bom da vida é ser feliz. Seja correto e alcançarás a sonhada felicidade...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
O preparo para a vida, é o perfeito caminhar de todos os tempos...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
Eu amo você como você é- Poemas sem versos : Jaime Antonio Aranda
Eu amo você como você é, porque o amor não conhece o esquecimento
Estranho o que você estava perdido embora inverno e verão
Eu te amo como você está com a sua adição e subtração seu
Estrada no peito algumas batidas que continuam.
Eu te amo como você, porque eu amo o seu sorriso
E o meu mundo pára embora carícia fugaz.
Eu te amo como você é e não quero mudar você
Com os gritos de silêncio e seus brilhos.
Eu te amo como você que você não pode gostar de minhas músicas
E apesar de meus sonhos vivos Eu moro em realidade.
Eu te amo como você é e você sabe que eu te amo
Embora, por vezes, dissimular, assim como eu também.
Eu amo você como você é, porque eu sei que o amor não é fácil
Mas nada que importa na vida vai valer a pena se ele custa
Eu amo você como você é, porque agora eu sei o que é amor
Amar é aceitar e não mudar quem eu vou te amar
Eu amo você como você é, porque hoje eu finalmente me amar
Porque caminho do passado presente e prazo
Eu amo você como você é, porque eu sou o que você nunca será
E você é o que eu nunca iria realmente
Eu amo você como você é de dias o tempo, a idade
Eu te amo para amar os estranhos, porque você não sabe por que eu te amo
Eu te amo como você é e ama um espinho de rosa
Porque mesmo quando dói viver sem ele não poderia
Eu te amo como você está com o seu orgulho e seus hobbies
Eu te amo para amar estar juntos uma vida
Eu te amo como você é e quando você ler esta carta
Você vai saber que foi você quem escreveu suas linhas.
Poema Antônio Conselheiro
Nascido na Vila de Quixeramobim
Aqui eu conto sua história,
Casado com Brasilina mulher muito formosa
Logo vem uma traição que tira todo o seu chão.
Humilhado e abatido
Procura abrigo no sertão
Iniciando assim
A sua jornada de peregrinação.
O líder religioso no Nordeste
Seu nome fortaleceu,
Reuniu milhares de camponeses
E muitas noites amanheceu.
O Nordeste brasileiro
Era pura seca e dor
E para seus fiéis, Conselheiro,
Era o seu maior Salvador.
Lutando pela terra
E pelo bem-estar social,
Antônio conselheiro
Do estado se tornou rival.
Considerado um foragido
Vagava pelo sertão
Enviando mensagens de luta
A todo a população.
Sonhando com uma sociedade
Onde todos poderiam ter
Dividindo toda a terra
Que Deus nos para viver.
Considerado o maior movimento
De luta pela terra no brasil
Perdia apenas para revolução mexicana
De Zapata e Pacho Villa
Formaram-se uma comunidade
De fácil acesso à terra
E com grandes experiências
Vieram a trabalhar.
Mesmo com as dificuldades
De viver no sertão
Canudos era auto suficiente
E vivia da exportação
Com o peregrino
Se voltando contra o estado
Fazendeiros, monarquistas e latifúndios
Foram logo se tornando aliados
As batalhas estavam por vim
Ele já sabia o que iria enfrentar
E em 24 de novembro
Ouve o primeiro grande massacre em Uauá.
Cadáver por todo canto
Era o que se podia ver
Morrendo gente inocente
Que só queria uma terra para viver.
A quarta e última batalha
Dizimou toda a população
Até os que se entregavam
Eram mortos pelo capitão.
22 de setembro nunca iremos esquecer
E Antônio Conselheiro
Em nossos corações
Sempre irá prevalecer.
Autor – Paulo Vinício
Antonio Gramsci estava CERTÍSSIMO quando disse que quem faz a revolução são os intelectuais. E Georg Lukacs estava igualmente certo ao dizer que o proletariado em nome do qual os intelectuais falam não é o proletariado existente, mas apenas o 'proletariado possível' que eles mesmos planejam inventar.
