Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Os grilhões da libertinagem camuflam-se sob os ímpetos instintuais, seus elos por serem invisíveis dão uma falsa impressão de liberdade.
Quando a verdade penetra o âmago do ser, a cegueira é revelada e um modo sublime de abrir os olhos é descoberto.
Quando as nuvens dos pensamentos se dissipam, o céu límpido da consciência torna-se ensolarado pela compreensão.
Transcendendo a dualidade do Tempo
Neste momento a mente humana divide-se em dois polos, passado e futuro, velho e novo, o que foi e o que está por vir. Porém o que muitos não percebem é que esse frenesi é constante, contínuo e permanente. Muitos se instalaram no ontem e outros fixaram-se no amanhã, e se alimentam de memórias ou de imaginações sem discernirem que ambos os fenômenos priva-nos de vivenciarmos o presente. Espero que nesse ano que se inicia haja uma evolução na consciência humana, e que todos os humanos que povoam a orbe terrestre possam transcender os movimentos pendulares da mente no aspecto temporal, para experienciarem a liberdade de vivenciar o presente. Vivam intensamente o dia chamado hoje, pois o agora é real, o que passou uma recordação e o que virá um delírio.
Natal
Muitos comemoram, porém pouquíssimos são aqueles que possuem a real percepção deste extraordinário evento. Muito aguardado pouco discernido, o natal se transformou no arquétipo de uma cultura supérflua, supersticiosa, cronológica, condicionada, consumista e religiosamente materialista. Todavia sob o substrato desses pseudos significados natalino jaz a real significação desse acontecimento que transcende a historicidade e a tradição preestabelecida. Na perspectiva histórica Natal foi o momento em que o Atemporal se sujeitou a dimensão espaço tempo, o Desconhecido se fez conhecido, o Inacessível se tornou acessível, o Mistério dos mistérios desvelou-se, o sem imagem revelou a sua “face”, o não humano tornou-se demasiadamente humano para que em sua humanidade o homem descobrisse a sua divindade. Quando o amor se personificou seu magnetismo foi tamanho que magos foram atraídos e vieram do oriente para adorá-lo, pastores abandonaram seus rebanhos e impelidos saíram ao encontro do Pastor de suas almas. Esses eventos nos dão um vislumbre de que ele veio trazer saciedade aos anseios insaciáveis do espírito humano. O nascimento do não nascido também evoca o desejo do Eterno de ser gerado em nosso interior e que o fruto desta gestação seja o surgimento de um novo homem pleno em amor com uma consciência Crística. Esse é meu Natal!
“Restam-nos sofrer as dores de parto até ser Cristo gerado em nós”.
Porque preferimos chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram?
Por uma simples razão, o ego quando curva-se solicitamente ao "auxilo" do necessitado ele carregada subjetivamente consigo o sentimento de superioridade, mais quando se dispõem a elevar-se para se unir com os que celebram ele reconhece a sua inferioridade ou a sua semelhança e nisto jaz o inicio da sua ruína.
Enquanto perdurar a arbitrariedade e a presunção de domesticar a Suprema Realidade, a religião em todas as suas manifestações gerara náuseas em minha alma.
Sou como um barco que margeia as fronteiras do desconhecido, sem se preocupar com os intempéries do porvir.
Quando se vê o circo desprovido de pão, conclui-se que esse sistema criado pelos antigos romanos foi aperfeiçoado no Brasil, haja vista que para tudo damos um jeitinho brasileiro. Viva a brasilidade!
Sou grato por compreender que o que macula o homem não é o ambiente circunstante, mas a mente que o interpreta profanamente, e o que contamina não é o que entra pelas vias sensoriais e sim o que sai, pois o que emitimos procede da ambiência do coração.
Na espontaneidade surge o espetáculo extasiante do amor, mas a presunção em oficializar o mesmo, por meio de ritos, fóruns e documentos, ofusca o encanto, desvanece a mística e principia o divórcio.
Enquanto existir fronteiras territoriais e psíquicas e o homem não enxergar no próximo uma extensão de si mesmo haverá fome.
O homem que atingiu o ápice da consciência, livra-se das influências zodiacais e seu mapa astral torna-se desconhecido. Não existem previsões para homens de tal estirpe, pois seu caminhar é único, isento de condicionamentos de qualquer natureza
No momento que a humanidade substituir as vias religiosas pelo Caminho do amor, Deus deixará de ser uma crença e passará a ser uma experiência.
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