Machado de Assis Poemas a Palmeira
pq tu de novo?
pq derrepente depois de tanto tempo tu resolver dar um olá?
pq não continuou seguindo tua vida sem mim?
me diz, pq tu fez isso?
dizem que amor vai e volta
dizem que amar é uma coisa tão profunda que sempre vai estar ali, sempre é amor
me diz, o que é amor pra vc?
é estar ou simplesmente deixar ir?
o amor é uma coisa leve e pesada ao mesmo tempo sabe
é aquela coisa que te completa mas não era pra ser, pelo menos no momento não
é aquele frio na barriga né?
aquela sensação de sentir o calor da tua pele
o teu cheiro e aquilo complemente virar tudo ali
mas será que é apenas isso?
na minha percepção tem dois lados sabe?
deixar ir é uma opção, muito da difícil não acha?
é complicado, amar alguém antes de nos amar, vc acha certo?
é complicado a maneira que eu me pergunto se realmente foi amor, se é amor.
nunca me perguntei antes, pq sabe, é complicado
deixar ir é bem uma opção, é complicado demais
e o apego? será q ele existe?
e é, isso tbm é complicado mas confesso que não consigo lidar com ele, pq não tentar deixar ele de lado?
e mais uma vez é complicado né?
espero que dessa vez conseguimos cortar na raiz sabe?
é complicado né? sei disso, sabemos disso
pode ser egoísmo da minha parte ou ache como for, minha saúde mental precisa de mim e isso eu não posso deixar de lado, sabe?
e olha que bizarro mais uma vez é complicado
mas por mais complicado que a vida seja isso não da pra deixar tudo isso, então eu te convido a ir de vez e por amor ou apego como quiser chamar, por amor a minha pessoa, vá e não volte.
200%
Pinta a tua fé com as cores mais vivas...
Deixa se apagarem os teus pensamentos negativos...
Mergulhe no arco-íris da vida
Acredite na chuva que vem pra lavar a alma
Caminhe e escale as montanhas mais altas
Pra descobrir o que tem no final
Mas se divirta na viagem
Pois talvez você não consiga chegar lá a tempo
Acalma o teu coração
Ensina a tua mente a respeitar o teu corpo
Não deixe que os teus pesadelos se tornem realidade
Botando combustível para os teus sonhos
Sorria para o seu futuro
Por mais que ele te faça uma cara feia
Ou te olhe com um olhar desconfiado
Sinta o presente
Ele é a única coisa que você realmente tem
Faz jus o nome
Chore
Para poder aprender a ser feliz.
Cuide do que é seu. Cuide de você, pois se você não tiver bem não dá pra cuidar de quem você ama nem pra viver os seus amores e as suas paixões.
Seja inteiro.
Doa a quem doer.
Haja o que vier.
Assim você não irá receber menos do que você merece.
O que receber
Também será inteiro
E virá em dobro.
Sê presente
Um prato de comida;
Uma dose de boa vontade:
Um trabalho produtivo;
Um desapego sábio;
Uma Natureza cuidada;
Uma fé quando acordar;
Um lugar onde encostar a cabeça;
Um abraço demorado na pessoa querida;
Um adormecer despreocupado dos laços do viver;
Um intensidade de Amor. Para reforçar os laços
que acumulam o bom animo;
Utopia?? A terra continua girando.
E o tempo?? Bem aí. Na sua frente.
marcos fereS
QUINTAL
Varias picadas no caminho.
Com tuias, uma ao lado de outra;
Com portinholas de ferros em formas
De grades.
Intercalando com cupinzeiros de vários
Andares. De onde se observam as cabecinhas.
Olhando para o horizonte pensando? Sei lá o que?
No solo, massa negra e pedra. Para não sujar
As solas dos pés. E evitar que o magnetismo,
Retorne para a terra. Já acumulados pelas nas solas do
Sapatos.
Os Rios e nascentes já canalizados, não se conseguem perceber.
Apenas peneirar e retirando, se possível , as shigellas e correlatas.
Com a água preta tirada do poço. Se movimentam-se corcéis
De dois mil quilos feito de ferro, que pessoas usam para irem,
Trabalhar na roça.
De tanto engajamento, vão liberando enfileirados; gás carbônico, já servindo para eliminar zicas e dengues.
Sanitarizando .O Rios e nascentes já canalizados e esquecidos,
De onde; não se percebem mais. E apenas peneirando e retiram, quanto possível as shigellas e outras. E devolvem pelos canos, por onde existiam os bambuzais.
No ar, Aves gigantes silenciosas, transportando trezentos; cem passageiros. E libélulas girando suas elicies a todo tempo,
Indo para lá e para cá. Indo sei para onde?
Algumas arvores não frutíferas e fuligem , enfileiradas em calçadas, fazem as sombras para os caminhantes que; se movimentam para inalarem o oxigênio batizado para transportá-los ao organismos já acostumados.
Caminhantes que andam com uma caixinha na mão. Olhando a todo instante. Aprendendo, apreendendo, apreendendo.
Que só observando a Natureza. Que o Homem pode se reconhecer.
Qual a natureza do homem que nasce e vive nesse quintal?
Para essa pergunta. Deixo uma palavra chamada futuro.
marcos fereS
Deus está sonhando
O Criador está sonhando.
Como saber?
Sua mente não está cheia
de pensamentos ocupando
espaço. É porque ali. Algo foi criado.
Se funcional? Depende como e quando
foi creado. Por isso, as diversas formas,
o o sente. Se feliz. É leve. É porque
é funcional o bastante para crear uma
realidade. Verdadeira. Boa , ou não tão boa.
Mas está ali. E um dia ela, se encaixa em
alguma história que foi plasmada.
Preenchendo o vazio do uni-verso.
Com a energia da Vida.
Da Vida nada se perde.
O que é bom para um. É mau para outro.
O que é mau para outro. É bom para um.
E assim o universo se amplia.
Pensante, vivido e sofrido.
Mas chegará o momento.
diferença não existirá.
Porque ambos os lados serão
indiferentes. Pela seleção natural.
Há de equilibrar os contrapesos.
a ponto de extinguir sentimentos sofridos.
Porque o Criador, também está aprendendo,
no agora. Ele sorri. Quando sua creação sorri.
E chora quando sua creação sofre.
O fato é: A Vida jamais se extinguira.
Pela fato de se passar para outros planos de consciências.
Ou mesmo , transmigrar para outros corpos.
Para continuar novos ciclos.
Do Criador não se perde nada.
E Ele se conhece através de nós.
E sua Neutralidade permite a justiça
na distribuição de todas as forças
realizadas.
Por isso. Não existe, nós e eles.
O bem e o mal.
Um cochilo do Criador. E tudo
muda de lugar.
Deus toma partido da Vida.
E Justiça e Misericórdia.
Ainda vão habitar o coração
das criaturas da terra.
Quando as forças já equilibradas.
o sofrimentos , ora observados
serão como o cair natural de um
fio de cabelo.
Bons sonhos Criador.
marcos fereS
A Coxia
Palco vazio.
Atores na coxia.
Começa a peça,
Donde antes não havia.
Primeira cena. Na ribalta se exibiam.
Atores interpretando. Plateia, aplaudia.
Sonhos. Queremos sonhos. E por peça isso acontecia.
Fecham-se as cortinas. Todos juntos na coxia.
Uma apertava o vestido. Outro, o script relia.
abrisse e as cortinas. E no palco subiam.
A plateia fascinada. Nenhum barulho faziam.
E a peça prosseguia. Quando o cair da lona.
Toda berlinda aparecia.
Se o que era caixa. Ribalta. Não se sabia.
Misturava-se tudo coxia, araras, atores roupas e bijuterias.
E o povo nada entendia.
Sonhos , precisamos de sonhos. Era o que queriam.
E o canastra. Que sempre queria aparecer.
Improvisou um texto. Para a peça socorrer.
E chamava também a plateia, para o teatro vir fazer.
Se subia no palco, tanta gente. Como nunca se viu.
Em certo momento? Não sabia. O que era coxia,
Caixa, plateia ou rouparia.
Todo mundo falando, todo mundo reclamando , todo mundo improvisando.
E ninguém mais se ouvia.
E da plateia se ouvia. Os sonhos, cadê os sonhos?
E pouca coisa de bom se fazia.
Fecham-se as cortinas.
E os atores saiam. A plateia não via.
E teatro esvaziou.
Era muita realidade encenar. E repetidos fatos para sonhar.
E a peça, divida. Só duas partes encenou.
A parte por detrás da coxia. E a parte, onde toda a plateia via.
Não entendendo nada. Foram o teatro esvaziando.
E o sonhos. Queremos sonhar.
O teatro estava fechado, para nova coxia arrumar.
Marcos fereS
Liberdade
É vento que nos leva pela janela,
Para as estrelas e países mais distantes,
É príncipe que salva a cinderela
De madrastas arrogantes.
É oxigénio
Que precisamos para respirar,
É o que faz um génio
O mundo mudar.
É tudo o que eu quero
E alguma vez precisarei.
No desespero...
A roubarei.
Semi-Louco
Não sou louco,
Ainda permaneço são.
Talvez um dia fique rouco
De por dentro tanto gritar em vão.
Corre-me nas veias a cursiodade e medo,
De sucumbir à loucura,
O receio de já ser doido em segredo
E apenas não ser visível na minha postura.
Fico apenas na tua mão
(Se ela me estiver mesmo a segurar),
Pois já deixei claro que não
Abandonarei algo que me faz respirar.
É como esperança que me faz preenchido,
É como luz que ilumina as minhas ruas,
Faz-me sentir renascido,
Ficam sois, vâo-se as luas.
Paranoia constante e pavor,
Graças às blasfêmias que me são ditas.
Oh cale-se senhor doutor,
Pare com essas pragas malditas!
Você não sabe,
Ninguém sabe,
Ainda não há maneira de saber!
É suposto eu simplesmente me entregar a esta realidade
Que me faz sofrer?
Apenas pelas suas supeitas e suposições
Sem certezas?
Fazem-se "Malucos" que partem mesas e corações
Graças a essas promessas...
E depois existes tu que me devias trazer mais sanidade,
Mas so me deixas mais desgastado,
Devias ser a minha felicidade,
E só me fazes mais desatinado.
És igual a quem odeias e condenas,
E eu visto a capa, mas sou como tu,
Fazemo-nos de Atenas
Mas não sabemos nenhum.
Sim
Sim. Chega o tempo.
Que dores e tristezas,
Diminuirão. Mas não
Agora. O sonho acaba
De começar.
A infinidade o universo
Conhecido terá mudado,
Os paradigmas de conhecimentos.
A educação dos desejos.
E a reafirmação da inteligência.
Frente aos desejos e forças instintivas.
Mas não agora. O agora é o começo.
O agora. É como entendemos o tempo
Passar. O agora é; como internalizamos;
Nossos sentidos. E extintos; de realizações.
Muitas coisas; realmente não fazem sentido.
E buscamos não ver. Não por egoísmo?
Mas por ignorância e medo.
Um mundo. Não se muda assim tão rápido.
Evoluir, involuir. A mente não consegue
Captar essas transformações e torná-las
Conscientes no tempo e espaço.
Mas as descobertas ocorridas nos últimos
Anos. Potencializou a capacidade de alcançar
E melhorar o estado aumentado de bem-estar.
Sem muitos choques de pensamentos e medos.
Razão e coração caminhando juntos.
Para novas descobertas, desafiadoras.
Sim. O Amor venceu.
Apesar de tantos desaforos, as incongruências
Dos seres Humanos, só encontrarão contendas,
Nos universos digitais. E a consciência encarnada.
Triunfará reinante nesse e noutros planetas.
Refletindo o sol que carrega todo o alimento
Para o Universo. E tudo chegará.
Onde precisar chegar.
Escrevo versos banhados de dor e angústia de ser eu,
Escrevo sujo, sujo e imundo como mero plebeu.
Após escrever vou nadar intensivamente em piscinas de lama,
Saltarei do penhasco que mais magoa,
Não me lavarei por uma semana
Apenas para me olhar ao espelho e não ver a minha pessoa.
Mas ao esfregar o olhar
Volto a ver o meu reflexo
Então atiro-me ao mar,
Parado, estático, perplexo.
"te vi na rua"
hoje eu te vi na rua
o teu sorriso me levou
da terra a lua
e o seu olhar
me fez viajar
viajar o mundo todo
parece que quando eu te vejo
eu me apaixono de novo
"Nascemos para a vitória , para a realização'
Em algum momento da vida, muitas vezes nos perdemos de vista. Alguma situação ou alguém nos tira de nós mesmos e passamos a vagar pela vida.
Se parar para observar, todas as vezes em que Jesus transformou a vida de alguém, a primeira coisa que ele resgatou foi o amor próprio, pois é impossível sermos donos de nós mesmos quando nosso eu interior foi deixado para traz.
Se hoje você se encontra dessa maneira, pare um instante e volte a se amar, você nasceu para dar certo e nada nem ninguém pode tirar isso de você, se olhe no espelho e aprenda a amar o que vê, mude sua agenda e comece a
cuidar de si mesmo, ame a sua companhia, afinal o amor começa dentro de nós para só depois transbordar no outro.
Moça
Quando te conheci tudo se tornou
diferente:
As estrelas, o sol, os animais,
a natureza, ganharam novo sentindo
e cor!
Estar com você me tranquiliza,
me fortalece, me edifica.
Transformo-me num moço inseguro,
por ter medo de machucá-la;
Especial, pois você me torna especial;
Bobo, pois o seu jeito me desconcerta.
Ao te ver, minha pupila dilata,
meu coração dispara, minha alma se
alegra!
Que façamos dos nossos dias, dias
igual à noite estrelada.
Há dias tão ruins
Que há vontades de sumir
Para um canto tão sozinha
Ali dormir
Algo me prende e
Me paraliza
Parece mais forte que eu
Não consigo levantar
Nem muito menos pensar
É triste as noites
Parece o fim
Sinto angústiada e com
Medo do que há de vir
Me tornei quem eu menos queria
E neste rio de lágrimas
Mais uma vez
Eu finjo que estou bem
Outono
Chegaste ao outono
Da vida.
Na primavera me mostraste
Os campos de
Teu perfume.
Abandonaste-me no inverno
E meu coração
Congelou.
Restou o mapa de sua nação
De nossas intenções
Tatuado
Maculado em meus seios.
Hoje sou lagarta
Sem verão
À procura de seu coração
Para
Fazer
Transformação.
Chegaste ao outono da vida
Mostraste-me a primavera
Nos campos de teu perfume
Abandonaste no inverno de incertezas
Meu coração, este inverno.
Inferno congelado
Não acha o verão.
Chegaste ao outono da vida
Mostraste-me
Na primavera
Os campos de seu perfume
Um território que eu desconhecia.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Adverso
Em cada verso
Em cada verso
Que escrevo
Você existe
Em cada página
Que viro
Você permanece
Em cada lágrima
Que corre
Você escorre
Em cada sopro
Do vento
Que bate em
Meu rosto
Você se reinventa e
Reescreve
Em cada vírgula
Que para, pausa
Você resiste
Em cada dia
Que apaga
Você afaga em
Lembranças
Em cada soluço
Que tropeço
Você navega
Nas lágrimas
Em cada palavra
Que escrevo
Você finge e corre
Em cada rima
Que descrevo
Você é o fim
Em cada final
Que você existe
Eu fico
Feliz
Escorre
Delicadamente
Em cada dia que amanhece
Assim
Eu adereço
O seu jeito de ser
Em cada tempero
Que eu verso
Você compõe
Em cada perfume
Em que fico
Você se banha
E o passado
Permanece
Inalterável
Como presença
Peço ao tempo imperar
Transmutação
Até virar
Dia pó
Areia
Pós dia
Poeira
Sujeira
De um verso
Do avesso
Exausto
De ser
Execrável
Cafajeste
De rimar
Ordinário
Em cada tormento
Que me afronta
Eu escrevo
Rimo
Componho
Crucificação com
Libertação
Alforriado
Em paz
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Vazio
Não há nada
Somente vazio
Um copo sem fundo
Um corpo que quer vida
Não há verbos
Para decifrar
A cegueira
De nossos movimentos
Não há dicionário
Para encapar
Os meus,
O seu,
Os nossos
Sentimentos
Não há energia
Nem transcendência do viver
Não há nada
No olhar
Não sobrou coisa nenhuma
Mas há
Você navegando
Em mim.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Frio
Frio
Adivinha minha alma
Percorra
Sinta
Perceba
A saudade
Frio
Fale
Amargue
Congele
Apague
Tudo
Frio
Endureça
A minha vontade
Congele
Meus dedos
Vire pedra
Para que
Eu nunca
Atire no destino
A quem interessar
Congelou
Minha alma
Frio
Abrace-me
Necrose
Apodreça
Para que nada aconteça
Frio
Não me leve
Não me enterre
Não me deixe
Quero
Arrepiar
Não só de frio
Mas de
Clamor
De um frio absoluto
De amar.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
De que lugar
Onde anda você?
Em que parágrafo você acorda?
Em que capítulo você se despe?
Com que asas você voa?
Em que céus devo te procurar?
Em que estação você floresce?
Em que águas devo te recolher?
Qual o recado que vai enviar?
Em que nuvem vai escrever.....
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Índice Poético
Meu Deus,
Me perdoe
Porque o vinho que bebi em dezenas
Me deu um tapa
E pela madrugada
Em metamorfose
Eu vi o corredor
E entrei nele de cabelos longos
E o dragão que habitava nele
Chamuscou meus fios
E eu
Em transformação
Fui à vidente
Para decifrar as linhas
E ela nada me disse
E virei vatapá
Mistura
E no compasso de tudo
Num vôo sem direção
Eu fiquei envidraçada
E a partir de um todo
A verdade
Se perdeu
Em uma história sem fim,
Dentro de uma taça
Onde escorre a vida
E tudo é
Refluxo
Do que vivemos.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury