Machado de Assis Poemas a Palmeira

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⁠Eu descobri,
que nós somos como o preto e o branco,
diferentes e iguais ao mesmo tempo,
estranho, mas nos completamos,
e isso me deixa louco,
mas nunca vai mudar,
esse laço entre nós está perpetuado nas rés do destino e assim continuará até a eternidade,
por mais que pareçamos errados aos olhos de terceiros, aos nossos olhos parecemos exatamente o contrário,
eu vejo-te como a peça que faltava no meu ser,
e o que sinto por ti chegou e absorveu tudo o que encontrou como um buraco negro supermassivo;
desconheço o que sentes ao olhar para mim,
sinto que seja o mesmo, mas, tu não exteriorizas,
bem, nem eu,
e isso que faz com que pareçamos iguais,
como o preto e branco,
um anula o outro, mas nós decidimos nos abraçar.

⁠Me perdi,
No abismo profundo da escuridão,
Te vi em meu lado,
Te faço sorrir,
Te deixo feliz,
Te ajudo a saí,
Você consegue, mais, ainda estou lá,
Tu esquece que a escuridão me persegui,
Até que uma hora fico, Cada vez mais feliz com você no meu lado,
E toda a escuridão se vai,
Me apaixono por ti cada vez mais,
Fico completamente fascinada pelo teu sorriso,
Fascinada por ti,
Fascinada pelo seu jeito de pensar,
Por se encaixa completamente em mim,
Te abro o meu coração a ti, e denovo entro na escuridão profunda,
E você está lá em meu lado,
E denovo quero ti deixar feliz,
E denovo me machuco.

⁠Falta

Podem falta palavras
Pode falta sentido
Pode falta silencio
Pode falta lembrança
Podem falta rações
Pode falta o ar
Só não pode falta você.

Olhos de um estranho


A ti ,criatura vil que habita em meu peito.



Aqueles olhos incertos,inquietos e distantes
mas quando se prende aos meus
se tornam belos diamantes, luminosos, penetrantes que não posso descrever com perfeição.
São bravos à primeira vista,
que à fúria faz alusão;
Ás vezes são preguiçosos ou zangados sem motivo ,sem razão ;
São sombrios em seguida como um mar negro de solidão.
Mas se eu tento olhar com mais cautela, eles se tornam fontes ,fontes meigas de inspiração,ramos floridos da prima-vera.
Às vezes até me desconcerto tentando disfarçar a emoção, vê-los assim tão de perto, faz pulsar forte o coração.
Oh ,aqueles olhos ..
Meus olhos de tentação, quero senti-los todos os dias, sua luz ,sua paixão.

Acordes sobre ela.

Ela não anda, ela flutua
Ela não fala, ela ressoa
Ela não olha, ela hipnotiza
E quando ela me ganha com o seu modo de ser, ela não me cativa, ela enfeitiça.
Ela não sorri, ela brilha.
E quando está feliz, então, torna-se uma estrela radiante.
Será uma escultura, um monumento ou criatura divina?
Não!
Ela é apenas uma menina.
Vulnerável, frágil e inconstante.
Incompleta, imperfeita, selvagem e insana.
Mas, apesar de tudo isso, o que a torna distinta e que realmente me encanta
é que ela não tem medo de ser ela mesma:
simplesmente humana.

⁠Qual o sentido de amar ?

Amor é um fraqueza, não se apegue a ninguém e você não se machucará.
O amor é uma droga, tão perigosa quanto a cocaína, ele vicía, te mata pouco a pouco. Você pode tentar se livrar, mas ele já vai está consumado em suas entranhas, o amor é uma droga alucenógena,

Pequenos detalhes sobre ela:
Ela é uma obra de arte que Leonardo Da Vince foi incapaz de criar, seus traços foram esculpidos por anjos, sua curva mais linda é o sorriso deslumbrante que carrega luz, suficiente para iluminar um bairro inteiro.
Dentro dela há delicadeza, tamanha bondade que levam as pessoas questionarem-se o que esse ser faz na terra ?

⁠ Quem é o vilão?


Um vírus chegou do nada

Abalando tudo

Sem saber o que fazer

As pessoas ficaram trancadas.


A saudade ficou mais forte

Famílias abaladas

Pra escapar

A única solução parecia ser a sorte.



Muito se falou em empatia

Tudo ia ser diferente

Que a dor do outro

Também doía na gente.


O vírus ficou

E continua como antes

Cadê um com seus problemas

Coitado de quem se lascou.


Quem será o vilão

Um vírus invisível

Ou uma nação visível

Sem compaixão?

A lança...

Um dia me perguntei será que existe alguém pra completar o que Deus fez? Certamente existe,foi o que o meu coração disse então procurei alguém pra ser meu lar.
Acontece que quando aparentemente a encontrei foi algo tão mágico que eu nem pude acreditar.
Meus olhos ficaram cegos e minha boca ficou seca eu fiquei sem poder respirar.
Pensei que fosse amor mas era paixão que se que veio tentando ficar.
Eu me entreguei de corpo e alma mas esqueci de me cautelar.Foi como uma ponta de uma lança que tu vieste me sangrar.
Hoje eu vejo que não foi você que deveria ser o meu lar.

Muita gente eu perdi.
Coisas novas aprendi.
Pessoas queridas se foram e eu por elas chorei.
Por elas procurei, e durante a minha procura nada encontrei.
A morte leva tudo de bom.
Se eu pudesse mataria a morte, mais isto não é meu don.
Minhas lagrimas caen é por elas que elas não levantam.
Dor carrego e não sei o que eles lá enbaixo enfrentam.
Em Deus eu acredito e tenho certeza que isto enfrentarei.
Mais tenho elas vivas no meu coração e por elas eu não esquecerei.

⁠ADEUS 2023💫(Ana.santos.escritora)

Em 2024 quero conquistar
Tudo de bom é sonhos que
Um dia eu sempre sonhei
Viver em paz é feliz

Desejo que cada suor derramado
venha uma conquista é um sonho
Esse final de 2023 serve de gratidão
Gratidão por ter chegado até aqui

Derramei lágrimas, chorei é tive
Alguns momentos tristes é felizes
Mais vivo sonhando que o melhor
Estar por vim é felicidade imensa.

⁠A CARAVANA DOS DESALENTADOS

Pelas estradas sem destino eles andam
Buscando um lugar pra chamar de lar
Mas só encontram nada além de espinhos
E o silêncio que os faz chorar.

É a caravana dos desalentados
Dos que perderam a esperança,
É a caravana dos desalentados
Dos que o sistema trata com indiferença.

Muitas portas fechadas eles já bateram
Muitos nãos e desculpas já ouviram
Como inúteis já se sentiram
De tanta luta já se cansaram.

É a caravana dos desalentados
Dos que enfrentam a tempestade e nada encontram,
É a caravana dos desalentados
Dos que no peito a dor carregam.

As primeiras vítimas da crise
Desse possesso mercado,
Do privilégio da elite
E do seu atraso escancarado.

É a caravana dos desalentados
Dos que buscam apenas um sustento e direção,
É a caravana dos desalentados
Dos que precisam de menos julgamento e mais atenção.

William Contraponto

⁠Ressentidos Boçais

Em suas grandes edificações
Os ricos buscam destaque,
Numa sanha por competições
Que não há o que aplaque.
Um comportamento cuja pequenez
Revela a sua perturbação da vez.

Ao som de notas artificiais
Que ecoam em mentes vazias,
Acreditam que suas limitações intelectuais
Serão compensadas erguendo paredes frias.

Esse vazio é bem mais profundo
E não se preenche com luxos superficiais,
Esse vazio é bem mais profundo
E suas posses não os tornam menos boçais.

Viajam para lugares distantes
Num esforço tolo de parecerem sensacionais,
Tantas idas inúteis se suas mentes
Seguem obtusas e unidirecionais.

Ostentam carros imponentes
Para se sentirem poderosos,
São eternos descontentes
Guiados por instintos ambiciosos.
Na frustração e no ressentimento
Caminham para o próprio tormento.

Esse vazio é bem mais profundo
E não se preenche com luxos superficiais,
Esse vazio é bem mais profundo
E suas posses não os tornam menos boçais.

⁠O Desafio

O desafio é diário
Para ser um sobrevivente
E não aparecer no noticiário
Vítima duma intolerante corrente.

São discursos, pregações
Pegando mentes desavisadas;
São estórias, discriminações
Estimulando as piores ações imaginadas.

Quem tem a sala estreita
Não vê nada além dela
Mesmo que janela esteja aberta
Prefere a luz da vela,
Até parece alguém acostumado
A nunca enxergar o outro lado.

Mas quando todo preconceito
Ficar apenas no passado
Ninguém será considerado suspeito
Devido a sua cor
Ou por viver o seu amor.

E o desafio se tornará
Caminho sem crueldade
Com garantia que chegará
Em favor da nossa diversidade.

⁠O amor platônico, tão complexo e profundo,
Um caminho de dualidades que nos confunde.
Na espera, encontramos a felicidade pura,
Mas também a tristeza que nos perdura.

Dizem entender o amor, mas será verdade?
Acredito que é algo além da realidade.
Pois o amor não se compreende, se sente,
É uma jornada individual e envolvente.

Se me cativas, então te amarei intensamente,
Mas será que em seu coração deixei uma semente?
Ah, o dilema do amor platônico persiste,
Sua incerteza me consome e me assiste.

Tu me fascinas, intrigas e dominas,
Em meus pensamentos, tuas pegadas são divinas.
Será que sou teu tanto quanto és minha?
Essa incerteza em mim se aninha.

No meu coração, na minha mente, é tua morada,
Vagando pela minha alma, sem rumo ou estrada.
Até quando essa paixão indecisa persistirá?
Quero descobrir, ou libertar-me desse lugar.

Ninguém mais sabe como
E para onde foi Lorent Saleh,
Ninguém mais ouviu sequer
Falar em devido processo legal,
Ninguém mais sabe de nada
E nem dos direitos do General.

Ninguém sequer mais sonha,
Ninguém sequer está dormindo,
Ninguém sequer mais se fala,
Ninguém está sequer cantando,
Ninguém está se alimentando,
Ninguém está mais sorrindo.

Ninguém sabe que a vergonha
Tem mais de um endereço certo,
E que vai além do Helicóide;
Envio esse poema como o céu
Envia para a Terra um OVNI
Para quem os maltrata à toa.

Ninguém resolve mais nada,
Ninguém mais sabe da tropa,
Ninguém possui mais fé,
Ninguém procura mais a saída,
Ninguém está contente com tudo,
Ninguém imagina uma alternativa.

De ninguém para ninguém
É assim que também me sinto,
Porque ninguém está me ouvindo;
Que ninguém se sinta ofendido,
Pois é assim que um povo se sente
Quando não tem mais governo,
E nenhum apoio: NINGUÉM.

Não ouvi o discurso
do orador em comemoração
a Batalha de Boyacá,
Mas o quê li a respeito
feriu-me gravemente como
punhal o meu coração,
E quero crer que seja
um equívoco ou se trate
mesmo de uma mentira.

Pois quem se encontra
preso por discordar
do poder vigente
mesmo em tempos
de paz e não desertou:

Jamais pode ser chamado
de traidor e dele
não pode ser tirada a vida.

Não se impõe disciplina
sacrificando ou incutindo
medo na tropa,
Um agir desta forma
é o pleno abandono
da herança mirandina.

Disciplina se impõe com amor,
constância e culto a valentia,...

Porque do meu breviário
sempre sairá
poesia insistente
que abra a sua mente,
ilumine os seus olhos
e restaure o seu coração
em nome dos mais
altos valores de Bolívar:

Pela liberdade da tropa
e do General não
vou parar nenhum
segundo de clamar.

O código da vida é bem
Claro toda a vez que
Ele fala comigo:
"- Ao vencedor
se deve a glória,
e ao vencido a honra."

E por isso persisto,
Que não se deve
Chamar de justiça
Aquilo que mantém
Preso quem sempre
Trabalhou pela paz,
E nunca foi inimigo.

A fé indestrutível
De quem é de paz
Faz história,
E mesmo que neguem
O quê lhe é devido,
O destino não abandonará
Aquele que é amigo.

Estava durante
entre os passos
da consagração
dos advogados
ali em Mérida,
Tu não me viste
Porque eu
era a oração.

Não sei se ela
quis ir por
vontade própria,
Se está presa,
sequestrada
ou se
a levaram
sugestionada,... Não me importa
o motivo:
me tragam
a Anabel
de volta até
se ela se
trata de mais
uma mentirosa;
Mas me tragam
essa moça
sã e salva,
Porque a Mãe
está sentindo
muita falta.

Te peço uma
Missa e um Culto
aos militares e civis
uma vez semana
até o final da pena,
a sua compreensão
e a sua paciência
para que se varra
toda a truculência.

Tudo faz lembrar
do General preso
injustamente,

Mesmo aquilo
que não tem
a ver com ele
ou que não faz
nenhum sentido:
Ele que não tem
acesso a Bíblia,
Não pode ler
nenhum livro
E foi posto na
redoma
de vidro,...
Sinto
tanto
o tempo todo,
que isso tudo
até parece que
aconteceu comigo.

Se acontecesse
com os guerreiros
Da minha Pátria,
A poética
que habita em mim
Também estaria
de prontidão,
Porque aonde
se falta liberdade,
A minha poesia
vira missão,
Vestir ou ter vestido
farda nunca
mediu nada,
E jamais servirá
De régua
para medir
a democracia
Que mora no coração,
O quê se mede somente
é o amor que se tem
Por toda a gente
da terra em questão
Assim canto pela libertação.