Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
Mentiras ditas
Verdades cuspidas
Lagrimas em um rosto de uma menina
Que apenas se iludia
Branco era sua cor preferida
Chegava a usar todos os dias
Usou tanto que acabou com feridas
Ficou internada por sete dias
Perdeu uma vida
Quinze anos tinha
Infancia não teve morava sozinha
Teto, asfalto, chão, pontilhão sua moradia
Mais devia
A cor branca consumia
Fiado pedia
Em uma solução pensava ali aquela menina
Como pagar sua divida
No dia da cobrança pagou com sua vida.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Fosse eu um poeta genuíno,
Da linhagem nobre dos versos,
Lhe teria escrito um hino,
Com algozes mais perversos.
Na espera dum sono denso,
Mero espectro d’escritor,
É o que sou ao bom senso,
Palavras cunhadas com a dor.
De espreita nesta mente,
É o descaso bem latente,
D'amizade outrora ardente,
Restou o veneno da serpente.
Não se vive um só momento,
Primo o simples e duradouro,
Não o encanto tremendo,
Dos abraços curtos de ouro.
RESQUÌCIOS
Resquícios do fim de tarde
tornaram as palavras invisíveis.
Secaram os olhos e os sonhos.
FLOR DE LUZ
Das cinzas nasce a flor do encantamento.
Beira do asfalto.
Cantinho iluminado.
Movem-se as areia do tempo.
Frágeis galhos abraçam o céu.
Vislumbram azuis em olhar infinito.
Pétalas brancas rescendem a sol.
Melodias dos lábios bailam ao vento.
Resplandecem doces devaneios.
Deixa-se colher por mãos repletas de nuvens.
E sonha.
Saudade
A saudade aqui
No infinito mar
Não carece de se preocupar
Não o esqueci
Num fluxo, as lembranças
Na onda minhas lágrimas
Na água, esperanças
E na correnteza,
sua beleza
Serás esquecido
Se minha falha mente falhar
Navegarei, entretanto
No infinito mar
As estrelas sempre observam!
Um segredo: eu sorrio com teu sorriso, fico estático, concentrado no momento em que seus olhos se apertam e seus lábios se esticam, é o mais lindo que eu já vi, daí eu me perco num limbo criado por sua presença.
O meu mundo vira espaço vazio que só se preenche com tua imagem. É onde eu quero morar, neste ambiente de amor.
Se para isso eu precisar retirar a lua do céu e dela fazer um abajur de canto para seu quarto, ou viajar milhas só para dizer que eu estou ao seu lado, eis que faço, fiz e farei até que não haja mais espaço no tempo de vida que, como uma expiração, se esvai quente e lentamente.
Não há dúvidas dentro da certeza incerta que se instaura dentro do meu espírito que eu te amo! Até quando eu não quero, eu te amo! Até quando eu não deveria, eu te amo!
Belas palavras nem se assemelham ao cintilar estonteante da sua forma, maravilhosa forma, forma de pensar, de agir, se estar, de ser, de querer, de me querer, que de tanto que me quis, um dia, me teve pela eternidade.
Pós-crise
Ventou-se e tudo mudou-se
caiu tudo como um demolição
logo, logo tudo estava no chão
o que restou...
Solidão, tristeza e desilusão que
ocupava a ocasião.
mas uma coisa que se tem certeza
que situação desse tipo é passageira
fortaleceu-se fé e esperança que se
sairia dessa lambança.
Quando chegou o tempo logo veio o
vento e lhe arrumou o alento
paz , alegria e prosperidade fazia parte
da nova fase.
Luz reluzente
A luz que reluzia daquela face,
Era tão humilde quanto divina
Qual seria sua origem?
Começo a olhar em volta,
Quase todos os rostos
possuem a mesma
Por que são assim?
Será que é assim que me veêm?
Aqueles nos quais não a via,
observei.
Eram pessoas amargas,
angustiadas,
Com uma grande sombra ao invés da luz.
Será, então, essa luz
a chama do desejo de viver?
Ou somente uma ilusão?
E esse próprio sentimento seja uma ilusão?
Nunca saberei...
Primeiro dia
Aquele nervoso,
aquele medo,
aquela expectativa,
tudo por entrar em uma sala.
Olha ao redor,
não reconhece ninguém.
Olha para a professora,
e também não a reconhece.
E então,
começa a aula,
e já não importa mais.
Saudade nunca se sabe
Quando ela vai chegar
É uma dor esquisita
Difícil de se tratar
Chega e toma lugar no peito
Deixando a gente esquisita
As vezes consome a alma
Outras vezes nos aniquila
Nem me fale de saudade
Que é coisa ruim demais
Só há remédio que cura
Voltar pros tempos atrás
Saudade eu te arrenego
Com ela não quero negocio
Deus me livre de saudade
Deus me livre desse troço
Seu menino, esse negócio
De plagiar os escritos
É coisa feia danada
Digo com sinceridade
Que toda parede tem olho
E todo mato tem ouvido!
A Cola nem na escola
É coisa de preguiçoso
E de mal intencionado
Até a professora sabia
Que algo ali estava errado.
Copiar muito pior
Pois você não é carbono
O bom leitor vai dizer
Que nesse angu tem caroço
Você pode até dizer
Que isso aqui é porcaria
Mas nasceu dos meus miolos visse?
Não é pra sua serventia
Peça licença primeiro
Não copie minhas poesia
E nem texto e nem nada
Largue dessa mania feia
Lhe aviso,
Quando eu morrer,
Venho morder o seu dedo
E azucrinar seu ouvido
Deixo seu cabelo em pé
Um poeta doido varrido
Aponto você com meu dedo
Aviso aos porteiros do céu
Lá vai ele o plagiador
Sem futuro e mascarado
Não tem consideração
É um la lau pegue ele!
Vive morto dentro das calças
Ou de saia, ou de vestido
Copia as coisas dos outros
E tibungo: coloca o nome
Sujeitinho sem miolo
Esse tal de plagiador
Não sabe criar uma virgula
Inda dá uma de doutor
Tome tento plagiador!
Átomos, partículas, borboletas, azul e branco
Budismo, construções, pedras, beija-flor
Vazio, saudades, momentos, eternidade
Livros, crianças, casamento, profundidade
Tempo, amor, não-esquecimento, cruz
Fraternidade, Deus, linha do tempo
Estrelas, caminho, escrituras
Barco de sentimentos, ausência, solidão
Bússola
Escrevo versos
feito quem acende uma lanterna
em meio a escuridão imensa
É uma lanterna antiga
que brilha na noite escura
Ascendo versos
Luzes
Risco Fósforos
O que seja!
Canto para iluminar
a minha vida
E acabo
Iluminando outros corações
Eu vim cantar no barro
Doar ao mundo o meu óleo!
Escrevo versos
feito quem carrega
no peito vendavais/
Tempestades-viventes!
E na alma o Paraíso
que nunca perdi...
Nunca deixei perder!
Jamais me perdi de mim...
Amo a minha meta
De ser poeta!
Acendendo outros corações
apagados na escuridão
desta noite grande que é a vida!
Sigo feliz...
Caminho a cantar!
Escrevo versos
como quem acende faróis à beira mar!
Em meio a escuridão imensa
Desta vida!
É uma lanterna antiga
que brilha, brilha...
Brilha em mim!
Derradeira lua
às três da manhã
E o adolescente olha
através do vidro da janela
Da toca
FAREJA...
O Universo girando
DESEJA
A Roda!
Sem sono...
Uma fera à espreita!
Esta fera da vida
'Fera Ferida'
...Só quer viver!
Quantas vezes...
Exato agora!
Me restou apenas cantar
para não ser destruído
Cantar para seguir...
Como a melhor
escolha-ou-única-saída
Para não deixar morrer minha vida!
O CANTO AO PÁSSARO DE FOGO!
Hoje, lembrei-me de ti
Do teu nome indígena:
Olhos de Fogo!
Em vida passada
Alguém te gritava...
Em um dia de explosão
e tempestade!
E teu bailar
fez tremer os montes,
E teu passo seguro
fez correr o mal!
E teu voo incandescente
flecha flamejante,
constante...
Foi lembrado para sempre...
A riscar a Via Láctea
O céu da noite!
...
Vai! Não percas mais
a tua força...
É hora de partir!
Pois quando retornares...
Serás o próprio Sol!
................................
Vai!
Que teu grito
seja ouvido!
Tua lenda
Tua marca
Tua dança
Tua canção
escutada!
Teu legado deixado ao mundo
Este simples canto:
- Olhos de Fogo!
Cabelos de nuvem...
Menino de Lama!
Ao vento sul despido
Vai viver a tua lenda
Curar o Mundo
Vai Bendito!
Poesia!
Poesia!
Poesia!
Poesia!
Grite aos quatro cantos...
Quem sabe os ventos levem doçura
A este momento do mundo
A esta humanidade
Desumana!
Sou um desmedido paradoxo
em cântico!
Sou um monge descabelado...
Um arlequim tristonho...
Um amante não amado
Um Cristo sem paraíso...
E bandido
SIGO...
Pela vida desamparado
O único remédio que tenho
É o meu verso
E às vezes este mesmo verso
que canto
Me machuca tanto
Feito aço enferrujado
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