Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
Eu fico perdida
entre o ontem, o agora e o depois
Conto as horas para receber um oi
quem sabe um boa tarde
hoje ou amanhã
Não sei o que fazer
deixo minhas tarefas pela metade
nem sequer um chocolate
consigo fazer.
Nas horas mais tranquilas
é com você que desejo estar
deitar em seu peito, sentir teu cheiro
Dormir abraçadinho a Você.
Estou a um passo
De me deixar levar
Pelas loucuras
Que os livros me trás.
Toda pessoa normal
Em sã consciência
Acaba por se perder
Dentro de um livro
Crio asas
Vôo por todo o céu.
Sou pirata
Enfrento as ondas
Debaixo de um belo chapéu
Viajo o mundo
Conheço pessoas
Me apaixono.
Esqueço
Que a realidade me define.
Sou o vento
Sou o tempo
O esquecimento
A virtude
Quem me conhece
Me ama pelo o que sou
E me quer sempre perto
Quem não me ama
Não me conhece
Nunca tentou realmente
Me ver como sou
Sou apenas um detalhe
Mas um detalhe
Que se mostra com Intenso
Brilho... 🌠
Haverá sempre um apelo
Para que se compreenda
Os motivos ao qual a vida
Nos leva a vivenciar.
Pessoas se fazem de santas
Bondade onde não existe.
Ouvem atrás das portas
E sorriem com a desgraça alheia.
O mundo sobrecarrega
As costas com o tempo, pesa
E a vida que poderia ser fácil
Se desespera.
Encontros são desfeitos
O rumo traçado toma uma via
De tropeços.
E o que era saudável
Adoece, por falta de consenso.
A vida não é uma competição onde se vive para ser melhor que o outro.
Todos temos defeitos, todos temos qualidades, ninguém é igual a ninguém. Ninguém é melhor que ninguém.
Todos cometemos erros, todos somos pecadores. A vida é uma montanha russa, cheia de altos e baixos e é você que decide se quer viver com emoção ou não, se quer ser bom ou não, se quer viver se espelhando no outro ou não.
O melhor seria cada um na sua caixinha sem desmerecer ninguém.
O relógio marca
O ponteiro descarta
E a vida passa
Sem a gente perceber
São muitos momentos
Desejos
E o tempo não ajuda
Corre em disparada
Como se estivesse atrasado.
Com os minutos contados
E assim passamos a viver
Um dia de cada vez
Dezoito horas por dia
É o que temos para sobreviver
Tolo, aquele que acredita nas 24 horas
Pois o tempo comeu as horas
E o que nos resta
É correr contra o tempo
E fazer por merecer.
O tempo é cruel
Castiga sem dó
Se houver oportunidade
Agarre... Pois se passar, passou.
Nem sempre temos a sorte
Dele voltar a nos perceber.
Sinto falta da época,
Que andar na rua, era sossego.
Que brincar, era com brinquedo.
E amar, era momento (eterno)
Sinto falta
Das conversas, as risadas sem medo.
Das piadas sem preconceitos.
Do caminhar de qualquer jeito
Sinto falta
De cantar sem entender
De pular sem perceber
De amar sem corresponder
Sinto falta
De um mundo imperfeito
Mas que no fundo, todos tinham respeito
E não viviam com medo de viver
Essa história é de um tempo
Em que a tecnologia não havia
Corrompido vida.
Pois hoje se corrompe até
mesmo o feto antes de nascer.
A VERDADE NUA E CRUA
Corri, me escondi
Sonhei, ainda estou aqui!
Andando em círculos
Em uma rua escura
Rostos estranhos
Sorrisos maliciosos.
Procuro uma saída,
Não encontro.
Portas que se abrem
Que não chegam a lugar algum
Escadas longas,
Pessoas que ferem sem tocar.
Desespero, loucura
Um lapso de verdade
E o tumulto se acumula.
Novos rostos
Pessoas desconhecidas
Ninguém me vê
Ninguém me sente.
A verdade é nua e crua
Um corpo aparece.
E uma vida é destruída.
Mesmo diante das transformações
A vida em si, não muda.
Pode-se dizer que com a idade
Os pensamentos mudam
Que a maturidade, nos tornam diferentes
Mentira, a maturidade só nos tornam
Silenciosos, em alguns casos, falantes.
Nada muda ao acaso... Dentro de nós seremos sempre
Os mesmo.
Procuro palavras, rabisco frases inacabadas.
Vasculho sentimentos meus nesta confusão que encontro dentro do meu coração.
Tento falar para o mundo mas sons vindos da alma não conseguem romper a barreira do espanto.
Esse e o instante que me devolvo a você.
Que me envolvo em sua luz e que passo a ser o brilho que vem de você.
Esse é o momento da voz que emudece, do corpo que para, das mãos que se quedam.
E chegada a hora da celebração da alma.
E é assim que meus olhos percebem na quase escuridão desse dia que amanhece, uma pequenina estrela, por pouco não mais que um pontinho brilhante, balançando solto no espaco.
E vai clareando meu corpo.
De azul e rosa colore meus sonhos.
E de dourado tinge meu caminho como um sol na preguiça do amanhecer.
E as frases perdidas se encontram na porta do coração, sentimentos confusos se ajeitam dentro da alma.
As mãos, inda ha pouco paradas, tremulam suavemente. O corpo, como um sopro, se curva a esse instante tão belo, tão raro.
E a voz, por tanto tempo calada, timidamente ensaia uma canção de ninar.
O POEMA PERFEITO
Escrever o poema perfeito,
Aah... Quem me dera...
Mas, para mim, os versos perfeitos não seriam os que caíssem na boca do povo,
Mas sim aquele que fosse recitado por ela,
Aah... Quem me dera,
Após recitá-lo, minha boca indo de encontro a dela.
Aah... Quem me dera...
Para mim, esse seria o verso bem feito,
O estrofe magistral, o poema perfeito.
É um ardor.
Sinto-o em todo o corpo
Como algo que queima
Tão devagar que não faz chama.
É uma dor constante
Uma dor oculta
Envergonhada
Com medo de se manifestar.
Não tento pô-la em palavras
Para ouvidos mudos.
Guardo-a para mim
Até a solidão voltar
Até nada restar para além do silêncio
Aí, expresso-a pelos meus olhos abaixo.
Escorre com sabor a mar
Tão inocente...
O ardor deixa de o ser.
Torna-se incêndio.
Espalha-se pelo corpo,
Que passa a ser nada mais que combustível.
Talvez um dia lhe ponha um fim.
Talvez um dia acabe.
Talvez um dia apague.
Talvez.
O fundo do mar
Despertar interesse
Qual seria esse?
Quando se está perdendo o ar
Tudo instiga
Mas no mar! Como seria?
Cores vivas, água é vida
E lá no fundo, bem no fundo
Existe vida?
Um dia te falei
Aonde me encontrar
Indiquei o caminho
E todas as jogadas
As páginas de um livro
O filme que me tocava
Mas foi a música que disse
Tudo ... mas você não ouviu nada.
Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.
Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas
Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore
O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.
Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.
Um dia você vai dizer que me ama
Mas quando este dia chegar
Eu vou estar dizendo adeus a este mundo.
Será meu último adeus
Minha última alegria
Minha despedida
Há duas maneiras de abrir a cabeça de uma pessoa: ler um bom livro ou usar um machado. Recomendo o de Assis.
A árvore da ignorância
Precisa do Machado
Pra ser cortada.
Para que haja luz
Do conhecimento...
Eu sou uma mistura de
Machado de Assis e Carolina de Jesus.
Lute, mas sempre com certeza de vitória.
Imagine, mas imaginar é pouco, realiza teus sonhos.
Chore, mas nunca por erros.
Ame, mas não tenha medo da dor.
Caminhe, mas sempre pela estrada da felicidade.
Corra, mas não tenha medo das pedras.
Erre, pois os erros lhe fornecem a melhor aprendizagem.
Tente, pois, por menos chances que você tenha, quando você desiste as chances acabam.
Saiba que, mesmo sendo de noite, nunca é tarde demais.
Esse é um dos motivos pra eu admirar o Reino animal, porque quando nasce com problema assim a mãe já mata no ninho e come.
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