Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
Entre estrofes e versos
Poemas e poetas
Encontro homens imersos
Nestas vidas inconcretas
E para todos aqueles
Que alcançaram ou não suas metas
Negam então,
Para seus netos e netas
Que seria isso tudo, senão
O abstratismo das coisas concretas
Das consumições
No solo
à lágrima caída e fecunda
espinhos de um filho
em subversão
partir no desleixo
é que, à parte, sangra
esfarelam sonhos
e a alma parte
não é só no puxo de mãe
que se sente dor...
também por amor
sofre um viajor
em seus flutuantes dias
vão-se luas
vêm destempos
e à luz dos silêncios
desaparição...
na busca tardia
é que se torna fria
tal conexão
ao voo ingrato
desdéns, rebeldia
fenece-se às chamas
o que noutrora havia...
OBRA X PECADO
Já pensamos nisso alguma vez?
Por que então ficamos envaidecidos quando criamos algo novo?
Por que então ficamos enraivecidos quando questionados por tal fato?
Por que então viajamos com nossas ideias mesmo sendo ruins?
Por que então não nos cansamos de querer inventar alguma coisa?
Por que então colocamos culpa na evolução como pretexto para mudança, sabendo que as coisas poderiam ficar como são?
Para mordermos a maçã e desafiar a Deus, queremos sempre comprovar nossa existência por nós mesmos, como se fôssemos criador dela. Aceitemos que somos filho!
Vestido branco
Não entendia o porquê, nem aceitava a distância
Apenas aguentava, com ar de quem não ligava
Mas a noite em meu leito, sozinha, me perguntava
Quando o verei? Por que se foi? Onde está?
Assim adormecia... ao amanhecer, os dias eram iguais
A saudade, sempre maior a noite, magoava a alma
Poucas boas lembranças, eu tinha, eu sei, mas doía
Por que comigo? Por que o meu? Por que doía tanto?
Poucos abraços, eu lembro, poucos afagos
Mas era meu pai, ausente mas era pai... ausente
Assim eu sofria, de saudades... sofria
Outras vezes a noite, não esquecia... jamais esquecia
Lembrava do vestido branco, lindo vestido branco!
Vestido que tanto queria, na verdade o que mais queria
Por que não podia? Por que eu não tinha?
Por que meu pai não podia?
Lembro então, que certo dia ganhei , o que mais queria
Um vestido branco, uma princesa ele dizia... princesa...
Meio sem jeito, reconhecia o carinho que nem conhecia
Agora feliz, de vestido rodado, eu era alegria
Menina franzina, de vestido branco ... sorria
E era assim, que aliviava-me daquela saudade.
Eu perdi o meu colo...
Não é fácil lidar e administrar o sentimento de que a pessoa que mais te amava nessa vida e te fazia sentir protegida, abaixo de Deus, não está e não estará aqui nunca mais. E que somente quando eu morrer, terei a chance de vê-la novamente.
Por mais fé e força que eu tenha em Deus, por mais maturidade que a idade e a vida me proporcionem, esse colo de mãe faz uma baita falta.
Imagino como se sentem as crianças e jovens sem colo de pais vivos.
Tá, eu sei, é o ano da quinua, Março vem chegando a galope e organização é uma coisa que eu desconheço. Tem dias que sou teimosa, e dias que sou teimosa também. Minha mãe me irrita e do meu pai acho graça, toda filha deve ser um pouco assim, pende pro lado do pai pra não esquecer sua porção bibelô, mas, ás vezes, defende a mãe com unhas e dentes pra provar a si mesma que é possível unir duas vontades femininas.
Não é do amor, nem do afeto, é desses dias irritantes de esperas intermináveis, que, terminam com uma passadinha na casa eterna de todos nós que estou falando. Quando nada dá certo porque eu sou teimosa e desorganizada. Ah! claro, eu esqueci, e pelo visto eles esqueceram também que sendo a mais silenciosa das criaturas prefiro os abraços aos conselhos.
Se pai e mãe soubessem o quanto abraços são "infinita mentes" (o corretor deu uma mãozinha aqui) melhores conselheiros que palavras...
Se eu soubesse um jeito mais fácil de resolver tudo sem essa passadinha na casa eterna pra ganhar colo, abraço e bolo... Eu até sei...
Hoje eu tive um sonho lindo e nele você estava. Com aquele sorriso doce e olhar sereno que abraçava sem ao menos me tocar. Hoje eu acordei com saudade, mas saudade de voltar e sonhar novamente só para poder de te ver por mais alguns segundos.
Te amo pai.
Saudade de ser sua filha, saudade da nossa casa.
O ar...
Eu olhei para o mar
Eu olhei para lua
Eu olhei as estrelas
E nada encontrei
O que eu procurava
Estava no ar que eu respirava.
Ele estava dentro de mim
Saia sempre de dentro de mim
Eu nunca poderia ficar sem ele
Nunca me abandonaria
Mas eu parei de senti-lo
Abandonado pelo motivo da minha respiração
Minha mulher, a única dona do meu coração.
Minha cabeça agora doía
Meu estômago agora chorava
Meus pulmões escurecidos ficaram
Sim, eu estava viciado
Morrer agora seria melhor
Meu ar se tornou pó.
Mas eu vi
Mas eu ouvi
Aquela voz
Aquela risada
Era meu filho
Que por mim
Todo dia chamava.
Ele dizia papai
Ele dizia meu pai
Meu coração estremeceu de dor
Eu já não tinha mais valor
Ele me abraçou e meu mundo desabou
Ele me perdoou e meu ar limpo ficou.
Hoje minha avó morreu
A verdade é que foi tudo tão rápido e automático que não pensei nela
Só conseguia pensar no meu pai.
Sei que é loucura mas não consigo imagina-la morta
Pra mim ela sempre vai estar na frente da casa sentada na cadeira de macarrão proseando com os vizinhos.
Já meu pai não,
Ele está aqui e vejo os anos pesando sobre seus ombros.
Eu vi ele chegar hoje andando devagar, eu vi a dor nos olhos dele
E eu vi lágrimas que não via há muito tempo
Talvez nunca tenha visto como aquelas.
E me doeu tanto
Doeu na alma ver (incapaz de reverter) alguém que amo tanto exalando aquela dor tão real, tão intensa.
Pai tudo o que eu queria era arrancar isso de você, mas seria egoísmo demais não deixar você viver o seu luto.
O tempo tudo cura, você só precisa saber que ela está nesse momento, sentada na cadeira de macarrão, com a caixa de fumo do lado, fazendo pacientemente o próprio cigarro. Ela vai pedir um café pra depois do cigarro e vai rir de tudo isso. Daquelas gargalhadas doidas que se seguiam de um beliscão que era a forma dela dizer Te amo.
Ela está melhor que nós.
Eu te amo demais.
Eu queria que você nunca esquecesse disso.
Filho
Olha a pedra
Olha a lua
Olha o mar
Olha lá!
Sua realidade atemporal me pede calma.
Assim, aquieto-me.
Quando olha me ensina a observar.
Quando imagina me ajuda a sonhar.
Mas quando dorme sou eu quem o carrega, agradecido por fazer algo por quem tanto me fez.
NORDESTINO(A) COM ORGULHO E AMOR
Nordestino(a) sim senhor,
Com muito orgulho e amor.
Lugar de gente vivida,
Lugar de gente sofrida,
Pai de cabras da peste,
Esse é o meu Nordeste.
Terra de muito valor,
Do campeiro criador,
Do vaqueiro aboiador,
Do pequeno produtor,
Povo sofrido batalhador,
Porém sempre sonhador.
Agradeço a nosso senhor,
Com muito louvor,
Nordestino(a) sim senhor,
Com muito orgulho e amor.
Volte a viver...!!!
(Nilo Ribeiro)
Em que momento parou de viver,
quando perdeu o encantamento,
por que abdicou do prazer,
por que tanto desalento...???
onde está o carinho,
a ferida vira cicatriz,
retome o teu caminho,
a vida quer te ver feliz
todo mundo tem problemas,
até maiores que os teus,
para resolver os teus dilemas,
peça a ajuda de Deus
a força Ele não nega,
muito menos o perdão,
determine a tua entrega,
comece por uma bela oração
a oração tem poder,
esta eu dou a você...
“Meu Pai Amado e Senhor,
peço pela pessoa amiga,
dê a ela o Teu Louvor,
para que seja feliz na vida”...
Quando olhas pra trás
Notas que fez tudo crescer
Os filhos educam os netos
Os netos entendem o certo
Os filhos mostram que viram
Exemplo dos pais acertivos
Parece até complicado
Erraram para acertar
A bondade só cresce vivendo
Aprendendo a pensar no menor
Humildade não vem quando nasce.
Mas vem de escutar o seu pai
Vem daquilo que sua mãe disse
Dos "nãos" que ouviu ao teimar
Criança que chora sozinha
Aprende a limpar suas lágrimas.
Não te Culpes...
O que tenho a oferecer-te?
Diz um irmão doente ao sadio:
Amizade sincera
Amor fraterno e verdadeiro
Estar pronto a ajudar-te
E à sua família, se necessário
Guardar de ti teus segredos
Com a própria vida, se preciso
Atravessar noites a cuidar-te
Quando pegar-te abandonado
Por aqueles a quem se dedicou
Nos anos de sua melhor saúde
Vá e olha-te no espelho
Não repare rugas e nem a feição
E pergunta-te, no silêncio
De sua exposta pequinês
Sou eu o filho que do céu
Meu pai vê com olhos de mel
Ou sente em mim ser qual fel?
E consolando aquele pai
Deus o abraçou em amor
E disse: “Não te culpes,
pelo que teu filho é, faz e fez
pois senhor, sou Eu O Criador!
Quando os sonhos se perdem...
Não mais reconheço que lugar é esse
Há, dependurada na entrada, uma placa
Onde se lê: “Doce Lar”, talhada em madeira
Fora de esquadro, sem cor, meio esquecida...
Há anos, atravesso os mesmos umbrais
Daquela construção, lugar que vivo
Passo por janelas, parede trincada
Não mais reparo nos muros de minha morada
Recordo que por anos a ergui, tijolo por tijolo
Cuidei das feridas de meus braços, pernas e mãos
As chuvas, o sol, a chegada das noites, calor e frio
Passaram por mim, sem interromperem minha obra
Servi de risos, passei por vil sonhador
Mas a fé e o desejo me incentivavam
Misturei amor, querer e sonho à massa de cimento
E depois de pronta, se fez orgulho de um sentimento
No tempo passante, a vida me trouxe filhos
E com eles, alegrias, sustos, surpresas
Uns mais amorosos que outros
Outros, a vida ensinou gratidões
Ingratos também, pois no tempo nada aprenderam
Recebi carinho quando era servil e nada negava
Ganhei descortesias e desrespeitos insanos
Daqueles que não ensinei a chamar-me de pai
Hoje, os anos passados a nada me permite mudar
A idade avançada me pesa e afasta quem amo e amei
Frágil e já sem forças, não sou dono do destino meu
Me tornei vítima do que disse e do que não ensinei
As 05:50 do dia 02/05/2015 o ultimo suspiro como um som doce e
melodioso... as 06:00 a ultimas batidas do coração se confundia com as
batidas do meu coração.
A perda começa a nos ensinar o valor do tempo, O que não fizemos, as
visitas e os gestos adiados, as palavras não ditas, a compreensão não
exercida, os convites abandonados sem respostas.
Nesses minutos percebo que o tempo deixa de ser exercício de desperdício,
começa a se transformar num bem maior : A arte da convivência com o
próximo.
O tempo perdido jamais será recuperado.
Adeus pai, você sempre existirá a cada suspiro, a cada pulsar do meu
coração.
Parece Que Foi Ontem...
Que vi minha filha NASCER,
se DESENVOLVER, CRESCER...
Até chegar à ADOLESCÊNCIA
e dividir com o seu velho Pai
parte de sua ENERGIA / ALEGRIA
em aventuras e desventuras...
Própria da idade - que na verdade...
Embora, passe por mudanças
fica sempre na lembrança.
Chega a juventude
e agora - na fase mais adulta
o Pai vê a filha em constantes lutas
própria de troca de identidades...
Em que ela terá que enfrentar a realidade
de que a vida não é feita somente de brincadeiras
e que, é preciso pagar o preço
da grande transformação...
Que à deixa DIFERENTE
sem contudo; tirar a satisfação
do Pai que se prende a
CONVICÇÃO
que a filha Nasce, desenvolve, cresce
e ENVELHECE...
Sem perder a GRAÇA e o SENTIDO
de ser eternamente a filha do coração.
O Encontro...
Me envolve
por dentro e por fora
Me torna
límpido a toda hora
Me leva
ao Trono da Glória
Me purifica
para uma vida de vitória
Me torna forte
e cria em mim uma fortaleza
Me instrui
a seguir num caminho de proeza
Me segura pela mão
e diz: Ação!
Me enche de certeza;
que és a minha salvação.
SER ANGELICAL
Vi em teus olhos, o amor nascer...
Vi em teus olhos o amor crescer...
Vi em teus lábios, o meu nome declarar...
Vi em teus lábios, dizer me amar.
Vi em teus olhos, verdades e amor...
Vi em teu sorriso, regozijo e louvor...
Vi em tuas mãos, força e segurança...
Vi em tuas mãos, calor e esperança...
Vi em teu corpo, beleza e saúde...
Vi em teu corpo, vigor e juventude...
Vi em teu jeito, um ser angelical...
Vi em teu jeito, alguém sem... igual.
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