Machado de Assis Contos Curtos Saudades
L A R A
Um sorriso teu e a vida faz sentido.
Através de seu olhar enxergo o mundo.
Juntos voamos, sorrimos e choramos.
As águas de março trouxeram meu maior presente.
Adorável borboleta que sobrevoa o arco íris.
Raio de sol que ilumina meu caminho.
Peixe no interior do Aquário.
Só copas no meu baralho.
Anime e pipoca, arranhão de felino.
Novos sabores, sigo meu destino.
Um mundo sem Beatles seria infinitamente pior.
Obrigado por me tornar um ser humano melhor.
R E L I C Á R I O
Ontem eu arrumei o armário.
Ontem eu revirei todo o relicário.
Recordações do nosso amor.
Você estava tão linda.
Ontem foi dia de saudade.
Ontem eu reencontrei a felicidade.
Recordações do nosso amor.
Você presente em todas as minhas canções.
Ontem eu resolvi voltar.
Ontem eu tive certeza de qual o meu lugar.
Recordações que me levam até você.
Você presente em todas as canções.
Eu decidi que vou voltar pro meu lugar.
L I N H A D E F R E N T E
De repente, nasce a tristeza.
Bocas que caladas seriam poéticas, fazem brotar dizeres imbecis.
De repente, nasce o pranto.
Recluso, longe dos meus, regido apenas pela fé.
De repente, nasce a ira.
Doutores em falta de conhecimento propagam sua insanidade.
De repente, não mais que de repente, o momento da escolha.
Qual será o veredito?
De repente, nasce a dor.
Na trincheira, rodeado pelo fogo inimigo vindo de todas as direções.
De repente chego ao limite.
Boxeador preso entre as cordas, a segundos do nocaute.
V O G A L
A frágil busca do eterno.
O nascimento, começo do fim.
A lenta decomposição do corpo físico.
E quando te custa a paz, é caro demais.
O silêncio de uma tarde de domingo.
A leveza dos acordes de jazz.
A saudade, soma de momentos felizes.
E os dias passam lentos.
Eu vendo minha força de trabalho.
Apenas uma carta do baralho.
Eu camuflado a troco dos proventos.
Apnéia de sentimentos.
S I M P L E S A S S I M
O melhor abrigo é o colo de mãe.
A melhor escolha é a que te faz feliz.
A pureza vem do sorriso de uma criança.
Na chuva de verão ela linda dança.
A simplicidade tem mais sabor.
Eu e você, juntos seja onde for.
Menos acordes, mais verdade.
Mais empatia, menos vaidade.
Competição ou cooperação?
A fortaleza é construída na união.
Existe mérito em uma corrida desigual?
Poucos cruzam ilesos a linha final.
T E E S P E R A N D O
Eu sei, tudo pode mudar.
Só não sei como tudo vai terminar.
Estou aqui de braços abertos, é só me ligar.
Coração na mão para te entregar.
Vai diz que volta, diz que vai chegar.
A pé ou de trem, só fala que vem, volta.
Decorei tudo a ser feito.
Tinha um plano para ser o escolhido, o eleito.
Só restou sua foto estampada no panfleto.
Que saudade do teu corpo sobre meu peito.
Vai diz que volta, diz que vai chegar.
A pé ou de trem, só fala que vem, volta.
TESOURO DOS REMÉDIOS DA ALMA
Meu grito é meu escrito.
Triste, solitário, caótico, meio esquisito.
Meu escrito diz respeito a mim.
Lugar de fala, histórias que chegaram ao fim.
Não se recomeça o que acabou.
Apenas se colhe o que plantou.
Cabeça no infinito, pés no chão.
Raiz da árvore, bola de sabão.
A arte é cura, libertação.
Tradução da alma e coração.
Meu tesouro não é matéria.
Não foi conquistado gerando miséria.
VIVO
Cicatrizes, batalhas, histórias contadas.
Poucos triunfos, perdas contabilizadas.
Próximo nível do jogo, não emocionei a razão.
Arritmia, luz, câmera, ação.
A solidão do tamanho do mundo.
Alpinista de um poço bem fundo.
Perdi a guerra, não estou no poder.
Ainda me resta a última bala, é bom você saber.
Minhas impressões digitais estão em tudo que faço.
O sentimento, edificado em cimento e aço.
Trovador solitário, semeador de estrelas.
Esse sou eu, meus ideais, minhas bandeiras.
MONTANHA – RUSSA
Meus vícios, meus lixos, bichos prontos para atacar.
Não por medo ou instinto, prazer em devorar.
Areia movediça, não paro de afundar.
Sujeira debaixo do tapete começa a transbordar.
Tsunami de erros prestes a devastar.
Entre os carros parados na avenida estou a transitar.
Os ponteiros passam e nada de você voltar.
No branco do espelho seus olhos vem me flertar.
Não tenho mais dezoito, não tenho mais um lar.
Se erros precedem o acerto, espero ele chegar.
SOUL
Vou seguir ao teu lado até onde conseguir.
Aproveitar cada segundo e quando possível sorrir.
Já que o tempo é breve, que seja leve.
Tentar manter a calma, conectar-se com a alma.
Só te peço o que você pode dar.
Só te peço que mesmo sendo segundo, seja intenso.
Sua voz é música, seu toque é cura.
Seu olhar é luz, sua companhia é vida.
Era um vez, um garoto.
Vivia pensando, sempre, pensando.
Como um mergulho no mar, afundando.
Cada vez mais curioso, e ainda sim, desesperado.
Ou subia para respirar, ou descia para descobrir.
Só poderia escolher um só.
Morreria pra entender, ou viveria para duvidar.
Mas, no fim, por pensar demais, o garoto não subiu, nem desceu.
E ali mesmo morreu, sem nem poder se decidir.
Todos nós somos seres únicos e insubstituíveis
e jamais haverá uma única pessoa igual a nós mesmo em qualquer lugar do mundo em qualquer época.
Pois ninguém jamais vai ter vivido nossas vitórias ou sofrido nossas derrotas.
Pois é isso que molda nossa personalidade.
E nos torna e cria seres únicos.
A infância…
Foi o tempo, que o tempo passou.
Quanto tempo mais se espera?
A paciência é o limite da alma.
Outrora, pequena menina
Corria pelo campinho com vestido verde, buscava seu pipa.
Que voava pelo céu
Suavemente sorria, tamanha alegria.
Em um instante
Um menino no campinho corta seu pipa.
Ela chorou, chorou
Ele viu e nada fez.
Até hoje essa menina
Espera pelo peixinho voltar no vento.
Quem sabe um dia seu pequeno, pipa amarelo limão.
Volte pelo vento!
Shirlei Miriam de Souza
"No mundo há duas espécies de pessoas: aquelas que resolvem os problemas e àqueles que são problemas; isto é; são úteis a sociedade ou um fardo para ela: não trabalham, nem estudam, se envolvem em noitadas, vícios de cigarros, bebidas, sexos sem limites, drogas ilícitas e infrações penais frequentes. Por outro lado, são relaxadas, rebeldes, desorganizadas e não obedecem o conselho nem do Papa.
Ou seja, necessitam do amuleto do erro para sentir-se feliz e não percebem o quanto mal proporcionam a família, a sociedade e a eles próprios. Há tempo para mudar"
"Fio de ouro"
Meu coração é feito gelo que derreteu com o calor
Agora lágrimas de sangue
Percorridas aqui
Onde foi que me perdi
Ahhh meus olhos a mercê de você
A minha alma ansiosa
Por que você sabe
Eu nunca vou esquecer
Dedilhando os dedos na tela
Você não sabe mas só hoje
A esperança tola de te ver
De ouvir você dizer
Eu amo você
Esperança burra tão tola
Quanto meu coração
Que agora dói em chamas
Eu deixei o amor entrar
" Alma gêmea"
"Em todas as linhas
Indecifráveis dos seus olhares
Em todo fervor do seu toque
Meu eu se fez solúvel
Um pedinte de amor
Escravo seu
Eu não te resisto
Como poderia
Como negar-te
Um coração que já é seu
Como fugir do desequilíbrio
Que você me causa
Como estancar o caos
Cravado na minha cabeça
Minha borboleta
Minha insanidade
Impura absoleta
Essa história tórrida
Triste ..... Imperfeita
Minha borboleta
A justiça algum dia já foi justa?
Sempre me pergunto.
Nas mãos de pessoas justas talvez sim.
Mas elas estão cada vez mais raras.
Já nas mãos de pessoas, ruins, ela se torna a cada dia mais injusta.
Mais corrompida, militante, política e cada vez mais desigual.
Os países mais corrompidos de qualquer lugar de um planeta.
Sempre vão ser onde se tem uma justiça política, corrompida e corrupta.
"As únicas coisas que evoluem por vontade própria em uma organização são a desordem, o atrito e o mau desempenho."
Peter Drucker
Positivo. Se deixar à vontade e não controlar teremos um resultado pífio (ruim), por isso, controlar e cobrar é muito importante para se obter sucesso.
"Quem vem lá "
Eu sou o abandono
Eu sou a negligência
De um eu te amo sem certezas
O final caótico da destreza
Tristeza , profunda e insana tristeza
Embaixo da pele havia
Uma miserável incerteza
Tristeza , destreza
Sinopse perfeita
Em tons escuros ,
Amargos esmagados
Junto as cinzas
Da mais bruta madeira
Miserável incerteza
Vem lá adiante
Passando por mim
Reluzentes diamantes
Reluzindo firmemente
Hospedeiro da tristeza
Miserável, miserável destreza...
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
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