Machado de Assis- a Causa Secreta

A vida de cada um é um filme, há telespectadores para todas as projeções.

Na ânsia louca de conquistar o mundo, o homem abate o seu próprio destino.

Tantos, e quantos sonhos morrem, quando são apenas sonhos!

Muda-se o pensamento quando muda a realidade ou muda-se a realidade quando muda-se o pensamento?

Como é possível acreditar em sonhos quando não nos dão a possibilidade de viver com dignidade no presente.

Alguns barcos abandonados no cais do porto,
marcas do estampadas nas velhas embarcações,
lembraças de tempos passados no silêncio morto,
o vento sibilante corta o vazio como uma canção.

Expostos aos ventos do sul e ao calor do norte,
as tempestades de verão e até a morte.
Recordações de viagens maravilhosas,
noites de angustia em tempestades tenebrosas.

Hoje procuro teus comandantes e capitães!
onde estão os marinheiros do teu convés?
perderam se nas neblinas das manhãs,
ou fugiram com hienas infiéis,
perderam-se nos caminhos e nas miragens,
ou descançam humilde debaixo dos nossos pés?

O homem tem a mesma trajetória das velhas embarcações,
escreve o presente na história e é abandonado pelo tempo.

Naceu nas terras do Norte,
das chuvas no chão rachado.
O homem de rosto molhado,
em busca da própria sorte.

Viveu para ser lutador
nos campos verdes do sertão.
Sempre pregando a paz
que trazia no coração.

Seu rosto sempre cansado
pela luta do cotiano.
Na busca do pão para os seus
nas colheitas de todo ano.

Na sua casinha no pé da serra
ouvia o cantar da passarada,
ouvia os sapos do brejo
no inicio das invernadas.

Aquele lugar foi seu reino
onde sempre plantou amor,
onde plantou a esperança
sem nunca falar de dor.

Os anos se passarão
em tamanha lentidão,
mas chegou o dia afinal
de deixar o velho sertão.

partiu para uma outra vida
para um reino desconhecido,
deixou em nós a saudade
o nosso amigo preferido.

O seu casebre abandonado
é hoje sua única lembrança,
suas palavras ainda soam
como nossa esperança.

Seu ideal se espalhou
como sementes no ar,
vivemos semeando o amor
melhor semente não há.

Para Raimundo Avelino Alves (Meu avô, in memorian).

Você é uma princesa, maravilhosa.
Musa das Paixões dos amantes,
perdidos no Espaço Sideral.
Você é a mulher que preenche as lacunas do meu coração de Bandidos.
Que roubava paixões perdidas no tempo alheio, no vento.
Aquela que porei no pedestal do meu templo.
E adorarei durante toda uma vida.
Que mesmo de Rotina, irei deleitar.
E morrer.

A idéia exige o pensar, ou o pensar que exige a idéia?

o amor
o amor é tão grande que ninguem ve ou sente
quando se sente é que esta apaixonado
quando se vê é que esta amando
quando esta amando é por que esta pensando
por isso que eu vivo assim
sempre amando para no fim
terminar assim

AMOR PERDIDO
Estava no meu quarto quando ela apareceu,
olhou nos meus olhos e me disse adeus,
e sem saber o que se passava ali,
olhei nos olhos dela e lhe disse assim,
se você acha que o nnosso amor acaba aqui,
é porque no fundo no fundo você não gostava de mim,
depois de ouvir tudo que tinha para falar,
olhou nos meus olhos e começou a chorar,
porque o nosso amor estava para acabar,
e nosso romance em fim terminar.

" A amizade cativante e a força da personalidade são dons divinos e especias, privilégio poucos. Mas se bem usufruidos, se transformam na alegria de muitos."

Carlos Hernani de O. Cardieri

DOIS TIPOS DE FUNCIONÁRIOS SÃO INÚTEIS; OS QUE CONCORDAM COM TUDO E OS QUE DISCORDAM DE TUDO O QUE SEU CHEFE DIZ.

AMAR

Amar é arte dos mortais.
Amam-se os czares e casais.
Amar cabe aos plebeus,
aos reis e aos filhos seus.
Também amam-se os pardais,
os tolos e os animais.

Velórios, exigem um sorriso de dor, um sorriso que transmita pesar, olhar carregado, semblante abalado. Num casamento ou numa formatura, aniversário ou evento similar, o sorriso precisa ser de contemplação, de satisfação, de felicidade, tipo realização, em suma, um sorriso, como se a vitória do eleitor fosse a sua própria.

Já o abraço, a exemplo do sorriso, também sofre limitações e deve obedecer todo um rito de ocasiões. As regras são quase as mesmas no que toca ao ambiente e à ocasião. Num velório, o eleitor deve receber um abraço afetuoso, de profunda solidariedade, um abraço que transmita toda uma expressão corporal de dor, lamento e perda.

Já o aperto de mão, deve ser firme e incisivo, passando uma idéia do seu perfil de personalidade. A mão do eleitor deve ser segura com vontade, com presença, com afeto e com atitude. Pessoas que mal seguram as mãos dos eleitores não inspiram confiança.

As pessoas do povão são ingênuas e de boa fé, ninguém imagina que existe malandragem por detrás de um simples cartão. De fato, não existe. Existe, sim, é apenas boa intenção em valorizar um ser humano, digno de respeito, carinho e afeto.

Embutido na prática de seduzir a partir da data do aniversário, vem uma outra arma poderosa para o bom político, que é o horóscopo. Sabidamente, cada signo astral tem um conjunto de virtudes e defeitos. Contudo, os defeitos não lhe interessam e convém saber tudo sobre as virtudes. Depois de descobrir o aniversário do eleitor, não tenha escrúpulos e aposte tudo nas vantagens do horóscopo. Se o eleitor for leonino, elogie suas capacidades natas de líder, de bravo, de guerreiro, de rei, pessoa magnâmica, de coração bom, sedutor, amigo leal, sincero e justo. O eleitor acreditará e vai achará que você é muito interessado.

Quanto à questão da carona, existem regras especiais que devem ser seguidas. Os pobres, sabidamente, adoram ser amigos de ricos e gostam de mostrar isso aos vizinhos. Mas, também, esses mesmos pobres precisam ser educados e disciplinados quanto às caronas. O ideal é não incentivar pedidos fora de hora, preferencialmente à noite