Machado de Assi Poema a Carta
Terrena e etérea amapaense
cúmplice poética igual
ao do Beija-flor-brilho-de fogo
assumo que me comporto,
Cada sinal teu tem servido
de algum afetuoso conforto.
Desabrochando com a sutileza
de uma Lepanthes Suelipinii
mesmo sem ter certeza
se faz um ou nenhum sentido,
ainda obedeço o curso do rio
sem temer qualquer desafio.
Habitando nas entrelinhas
ribeirinhas deste mistério
e busca devota tremenda
como se estivesse o tempo
todo diante sua presença
sendo maís de um poema.
Porque algo secretamente
diz para continuar insistir
em buscar heroicamente
as frutas, o leite fresco
do fascinante amapazeiro
e ser o teu amor derradeiro.
Voando contra os ventos
fugindo do mau tempo,
não desisto de ser arauto
porque sei o quê procuro.
Onde tudo coopera para que
percamos a nossa essência,
a minh'alma de Jandaia
cultiva sempre o melhor
com toda a persistência.
Sementes de delicadezas
e castanhas das ideias
para serem abertas
por todos a qualquer hora.
Urge nos concentrar naquilo
que direto do pé frutifica
poesia para que a harmonia
se torne a inequívoca Soberania.
Ave mítica da Mata Atlântica
desta nossa Pátria romântica
do coração de quem jamais
esquece ou desaparece
com os próprios símbolos;
O Mutum-do-nordeste
nas pontas das suas penas
carrega a cor das estrelas
azuis que no ar escrevem poemas
que a incivilização conspirou deter.
Insisto chamar pelo
seu amor com os cânticos
mais melodiosos
da nossa América do Sul,
Eu te chamo poeticamente
do Brasil que mora em mim
com o canto da Concriz;
Você é o amor absoluto
que eu sempre quis,
E com todo este querer
bonito e romântico
continuarei te querendo
muito além do infinito.
O Curió convive com
os homens que não
convivem com ele,
O Curió sabe mais
o que é Democracia
do que muita gente,
O Curió está presente
nas cinco regiões,
e assobia quarenta
assobios diferentes,
O Curió sabe mais
o quê é Soberania
mais do que muita gente,
O Curió convive bem
com tantos outros
pássaros e vive
mais compromissado
com a União mais
do que muita gente:
O Curió é bem mais
gente do que muita gente.
A Independência foi semente,
foi a soma da união da nossa gente
no mar e no campo de batalha
se escrevendo crescentemente
pela mais bela terra do Continente,
A Independência floresceu
com Pau-Brasil e o Ipê-Amarelo,
Por mais que tentem romper
os laços filiais deste sublime afeto,
A Independência é sobrenatural
como a poesia que se reinventa
e ninguém domina pelos séculos.
Minha Pátria profunda,
eu te coloco no meu
amor mais absoluto,
No verdor das tuas
florestas eu tenho
o meu poético mundo,
No amarelo das tuas
riquezas tenho
a glória do destino,
No azul do teu Céu
tenho o abrigo
mais sublime e lindo,
E sob a proteção das tuas
vinte e sete alvas estrelas
confio na tua guarda
plena e altaneira
da nossa Independência
e deste peito de Sabiá-Laranjeira.
Se eu saí ou fiquei
ninguém tem
nada haver com isso,
O meu país está
a cada dia mais
vivo no coração,
Da Independência
não esqueci do Hino,
Eu nasci brasileira,
filha da gloriosa terra
do Sabiá-Laranjeira,
E para este Brasil
nascido libertado
entrego o meu amor
sempre declarado
num novo poema.
A Independência como
Flor Nacional merece
seguir o seu florescimento,
devemos manter imparáveis
o nosso país vivo dentro
do peito e vivo fora dele:
(quem quer quer seja
ou tudo aquilo que tem
desfeito o nosso afeto
não deve ser obedecido)
como floresce o Ipê-amarelo
amoroso, gentil e poético,
resistindo e sem se importar
com tudo aquilo que não
faz para si nenhum sentido,
todos nós devemos amar
o Brasil do nosso destino.
Rodeio na Independência
A minha bela e poética
gentil cidade de Rodeio
do Médio Vale do Itajaí
foi comemorar amorosa
a Independência do Brasil,
a nossa gente se reuniu
numa época que para uns
o afeto pátrio desapareceu,
e o amor em nós permaneceu.
Ver toda a gente reunida
encheu o meu coração
de amor e carinho deixando
neste frio ele bem quentinho
e no ritmo da fanfarra.
A nossa gente que compareceu
na Vila Italiana
e a vestiu toda de festa,
de gentileza e de esperança
é digna do mais alto louvor,
e merece por mais essa
e outras tantas muitos
poemas deste coração
que profundamente a ama
e de Rodeio jamais se cansa.
Os meus direitos autorais conheço todos, ainda não busquei colocar em prática porque estou adiando me "aborrecer".
Empresas de IA que se atreverem a plagiar os meus poemas responderão internacionalmente pelas suas asneiras.
O Brasil têm leis nacionais e é signatário da Convenção de Berna e o Direito Autoral está previsto na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Minha alma e coração
de Sabiá-Laranjeira
não suportam mais tristeza,
É preciso evoluir a nossa
relação com a Natureza,
e vejo gente distribuindo
um festival de rudeza,
Ainda bem que temos
tropas dando tudo de si
por nós com dedicação e destreza,
Estou vendo o quê nunca vi:
uma enchente gigantesca
com mortos no Vale do Taquari,
um reservatório de água
que rompeu no Monte Cristo
e Chuva de granizo em Juruá,
Não consigo fingir que nada
aconteceu e que não estou
sentindo sabendo de tudo isso.
A Cigana da Amazônia
passou voando
e deixou cair uma pena
que peguei no ar,
Preparei a pena para virar
um pingente para o meu colar,
Quando você encontrar
uma pena como encontrei
da Cigana da Amazônia
solta pelo caminho
é este o seu amuleto
para proteger o seu destino,
Porque quem conhece
o quê é encantamento
sabe que não funciona
com nenhum tipo de sofrimento,
Por isso sempre deixo o meu princípio ancestral sempre
por mim falar mais alto
porque o sangue originário
desta Pindorama não posso negar.
Escutando um piano
tocando no meio dos escombros,
O cão de Sumy resgatado
perdeu os seus donos,
A minha tristeza no olhar
é a mesma habitante
do olhar das mulheres ucranianas.
As músicas tártaras, krymchaks
e karaítas ainda ecoam na memória,
Não ouse se atrever a falar sem conhecer profundamente a História.
Ainda tem gente que acha bonito convidar o maldito dos malditos
para visitar a minha Nação,
por mim ele não é bem-vindo.
A Inteligência não tem confirmação,
o Presidente disse que tem
alguma informação e a Imprensa
disse que recebeu informação
de que o mercenário
Parsifal está vivo desfrutando
de Margarita e li em outros jornais
a interminável repetição,
E se é verdade ou não,
só saberemos quando chegar o final.
Com a potência do meu
amor abraçarei o seu
e te levarei para o interior
de tudo o quê há de mais
profundo onde a Anhuma
sob a luz da poética Lua
te faça meu e me faça tua
até onde as coincidências
transportem os dois para longe
onde será preciso apenas
o silêncio, contentamento e ritmo.
Ouvir a Seriema cantando,
e relembrar as canções
de outrora faz lembrar
que não posso me desligar
de tudo aquilo que me conforta,
Se algo esfriou a gente
coloca o afeto para esquentar
para nada e ninguém tenha
o poder de por dentro nos quebrar,
Um pode não concordar com o outro,
podemos até ser diferentes,
mas nunca permitir que rompamos
por quem nunca fará nada
por nós e quer que sejamos um
para o outro algozes e atrozes
nos envenenando com "neuroses".
A Araponga canta alto
que até parece o meu
peito quando te vê,
O tempo passa e acho
que poucos sabem
que ela é a ave símbolo
de Santa Catarina;
Daqui a pouco dizem
que até Araponga
a gente não irá mais
ter nem ao menos conta,
A única coisa que posso
fazer já está escrita,
Sim, é este simples poema
para ninguém esquecer
porque sei que tem
gente com o poder de fazer
para a Araponga a gente não perder.
O Oceano Atlântico
que nos abraça
sempre romântico,
Faça Sol ou faça chuva
concede possibilidades
tão claras de pensar
na vida quanto uma
bela Água-marinha:
Conviver mesmo
divergindo sem deixar
para trás o quê é
essencial e sem quebrar
os laços ao redor
de tudo aquilo
que nos faz fortalecidos
é possível e imprescindível.
Sob o Sol que acende
e apaga amavelmente
o Céu de Citrino da aurora
e o Céu de Citrino do poente
da nossa Pátria Austral,
Devoto uma prece amorosa
para dar coragem e fortaleza
à todos aqueles que nos
protegem de todo o Mal;
Porque para cada nós existir
sempre tem alguém que
não deve ser desencorajado
de zelar por cada um de nós,
Não importa as tempestades
ou quanto sejam os nós,
não devemos permitir
que todos nos sintamos sós.
A memória de infância
estradeira ainda recorda
que em algumas paradas
o troco ou as lembrancinhas
eram pequenos cristais,
A memória de um pouco
mais de três décadas atrás
onde o país ingênuo decolava
rumo a um futuro brilhante,
Só sei que nada em mim
essa e outras memórias
consideradas distantes,
O importante é pensar
o quê todos nós podemos
fazer daqui para frente
porque tudo na vida
só depende mesmo é da gente.
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