Machado de Assi Poema a Carta

Cerca de 42310 frases e pensamentos: Machado de Assi Poema a Carta

CANTO DA ESPERANÇA


De João Batista do Lago


A sinfonia da insensatez em toda pressa
Reverbera o prenúncio de toda guerra
Imanência de estados totalitários
Sujeitando a honra de povos na terra


A nota colonizadora é a dó maior
Gerando mortandade com seus fuzis
Prostrando sobre a pátria todos os civis
Famélicos soldados do vão ouro negro


Até quando os senhores donos do mundo
Plantarão toda infinda desgraçada sorte
Subjugando toda uma nação até a morte?


Há de chegar o dia da nova esperança
Há por certo de se compor sinfonia nova
O mundo será jardim de almas crianças

Distância

tamanha é a vontade de te encontrar, pois ao mesmo tempo que estamos próximos também estamos distantes.
não importa onde esteja, você está em minha cabeça, tento ignorar esses sentimentos, reprimindo eu os guardo, para tentar viver sem essa sensação de vazio, sensação de algo faltando em meus braços.
por menor que seja o detalhe me faz lembrar você.
o abraço nunca dado, os beijos que existem somente em meus pensamentos.
te encontro ao meu lado em sonhos, que talvez nunca vão se realiza.

Oh minha morena, de olhos escuros,
Tão escuros que me fizestes cegaste por ti.
Cabelos, cabelos estes, que um homem almejaria tocar-lhes.
Pele macia, macia de ruim, de uma carioca que de longe, bem se queria sentir.
Lábios de coração, repleto de carinho e paixão, que só esbanjava solidão.
Pés de princesa, delicados por natureza. Aroma de mulher guerreira.
Mãos virgens, de harmonia acolhedora, que um dia tocais me.
Sotaque relaxante, aos ouvidos de um jovem apaixonado.
Na noite escura debaixo das estrelas, entre elas pairo.
E o que somente vias, era unicamente a ti,
Minha morena.

Alma

Entra em meu corpo ingênuo
O aroma da natureza
E bate uma serena guerra
Profundamente!
Entra em meu corpo singelo
Umas das grandes sensações
Divinas
Purificam a minha alma oculta,
E no final pergunto
O que é alma?
O ar me deixa sem respostas.

...

Sobrevoo na plenitude.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Desgraça alheia

O nariz corroído,
Os pulmões manchados
Por fatores poluentes;
Por fatores químicos,
Cérebro em tumores,
Enxaqueca, ilusão,
Esquizofrenia, delírio,
Ironia, overdose, alucinações,
Suor, tentativa de cura,
Abstinência… Dores,
Tormentos, internação,
E na saída nunca é o mesmo,
E na volta dos vícios
Um finado…

Mesmo que distante

Trilhar um longo percurso
Na busca da essência.
Vê-la distante, e acompanhá-la.
Assim… Querer-lhe perto

Em cada momento.
O desejo faz parte de quem
Tanto se quer, e quando
Se quer, vai na busca

Vou partir… – em sua busca,
Somente não sei qual destino tomar.
Não desistirei em momento algum.

Lá, em algum lugar a encontrarei
Para matar a minha sede
E a minha angústia.

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017

Pegada

Meu peito é nada mais nada menos
Que um mar de ondas.
- Vai e vem pelas areias
Sem fim. Meninos pequenos

A construir castelos, e a criar
Em suas imaginações, dragões
E eu com a minha amada, a beijar
O tempo... E peixes por entre rufões

Águas marinhas a fazer o encanto,
Conchas a espalhar-se pelo chão,
E o vento a fazer do meu peito lamento

Minha amada partindo, vai paixão,
Nada posso dizer vai, deixando pranto
E assim acordei do sonho, presas no coração.

Vivinha
Vivinha é uma menina cheia de sentimentos e com vários pensamentos .
Pescou uma estrelinha
Colocou em sua testa
Acendeu a alegria
Atirou longe suas cobertas
Voou para mesinha
Era um grilo
Que cricrilava comprido
Naquela noite vivinha começou a escrever
Ela só parou quando seus olhos começaram a arder
Mas afinal , qual a diferença de uma fada ea mulher maravilha ?
Esse era o pensamento de Vivinha
Muitos perguntavam que flor era aquela
Ela respondia que era seu girassol
Que agora passara a viver de baixo de sua janela.

Injustiça

Vem em forma de bicho feroz,
Dirigido por um ser subordinado.
Por que devoras sonhos
realizados
Se a minha vida é o meu trabalho
Agora destruído?
Joga meus esforços
Por água abaixo,
Injustiça!
Nessa vida me sinto perdido,
A maré me sufoca,
Os pássaros me beliscam,
Os meus olhos já não brilham...
O que me resta,
O que me falta
Nesses duros e cansados dias?

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Monólogo

Gostoso é o nosso
Expressar:
Íntimo, quente, prazeroso, suave...
Nos lastimáveis momentos
Subitamente nos afastaremos
Para não fustigar as flores
Para não romper as rosas...
Quero enfatizar o amor,
Fantasiar a nossa vida.
Rapidamente não te avisto
Bato-me com os dentes
Faz-me derreter os olhos,
Não conseguindo
Avistar beleza.
E faço a minha vida
Um monólogo
Sombrio sem respostas.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Quero estar no lugar onde de manhã o sol nasce,
Quero estar na praia,
Quero estar na casa de uma família feliz,
Quero estar no passado,
No presente,
No futuro,
Quero estar na estrada,
Na montanha,
Ou nas alturas,
Mas, momentaneamente, permaneço em meus pensamentos,
Onde posso estar onde quiser!

Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar

Vem comigo? (Soneto Italiano)

Quero te levar para longe do país
E jantar em um restaurante com chafariz
E ter um relacionamento segundo o que a Bíblia diz
E assim vou te fazer Feliz

Vamos nos abraçar e eu vou te falar
Que contigo quero viajar
Nessa história que tanto me fez sonhar
você é a garota que não quero só namorar

Sabe quem eu quero ser?
O cara que todo dia ao amanhecer
Irá acordar e logo te ver

Não quero simplesmente te ter
Eu quero te conhecer
E passar a vida com você!

FELIZ POETISA






Vens cá, poetisa da emoção
vamos fazer um trocadilho?
Explodir a porta deste exílio
libertando nossas vidas; coração?

Expandes tua luz sem empecilhos
percebes do esplendor a sensação?
São teus valores em fagulhas de paixão
celebrando quem és tu, sem estorvilhos

Enlevas firme e docilmente teu talento
ignoras sabiamente o infausto infeliz
Ah, incauto! Não te condiz merecimento!

Funesto na desonra, profano em mil perfis
Enquanto tu, sacerdotisa das letras, pitonisa
Glorifica a vida, finita, convicta de que és, feliz!

Saudade rapaz

Com a tristeza nos olhos
Me vem as doces lembranças
Ah... quanta falta você me faz.
Me pego em dramaturgia com a vida.
Eu, aqui sozinho, apenas com lembranças
Mas quanto mais terei que aturar?
Que saudade você me faz.
A vida te tirou de mim
Ou então eu assim prefiro pensar.
Talvez eu quem tenha te tirado dela.
Que saudade rapaz
Quanta falta você me faz.
Hoje só me restam lamentos e lembranças
Os lamentos não tem me levado a nada
Já as lembranças me levam a tudo
Tudo que um dia foi meu
Tudo que um dia foi seu
Tudo que um dia foi nosso.
Mas que saudade rapaz.

Edifício de Kitchenettes

Somos coisas de horas áridas e do plano involuntário,
Acinzentadas e cinzentas. O “sonho” produz um som volúvel, não tão forte
Como “aluguel”, “sustentar uma esposa”, “satisfazer um homem”.

Mas poderia um sonho fazer subir através de fumaças de cebola
O seu branco e violeta, lutar contra as batatas fritas
E o lixo de ontem que amadurece no corredor,
Vibrar, ou cantar uma ária nestes quartos

Mesmo se estivéssemos querendo deixá-lo entrar,
Tivéssemos tempo para aquecê-lo, deixá-lo bem limpo,
Antecipar um recado, deixá-lo começar?

Gostaríamos de saber. Mas agora não interessa!
Pois o Número Cinco já saiu do banheiro,
Estamos pensando na água morna, esperamos entrar nela.

Gwendolyn Brooks

Nota: Tradução Carlos Daghlian

SOU UM NOVO HOMEM

Faço tudo, e farei um pouco mais.
Por te amar por te amar
Por voce, de tudo sou capaz.

Ela chegou
Bagunçou minha solidão
Eu não acreditava em amor
Ela me mostrou um mundo novo
Que eu não conhecia
A semente ela plantou
E hoje estar colhendo
Eu sou um novo homem
Aprendi amar com você
Todas as noites divido contigo meu prazer.

Faço tudo, e farei um pouco mais.
Por te amar por te amar
Por você de tudo sou capaz
Sou um novo homem
Você me resgatou
Hoje tenho consciência
Que existe amor
E o meu é você,

Poeta Antonio Luis

No meu caminho de volta,
eu clamo pelo teu nome,
pareço doente aos olhos de quem vê,
de longe, é perceptível que não tenho mais você.
Eu emagreci,
na alma, quase desnutrição.
Eu adoeci
na mente, quase escuridão.
Eu cansei
por dentro, quase exaustão.
Eu virei pedaço de metal,
que desprende do satélite
e vaga, todo dia, em silêncio,
esperando pelo impacto.

Roney Rodrigues em "Satélite"

A distância mexe com a imaginação

É difícil medir a distância. O longe, o perto, o espaço de tempo, tudo é relativo. Já me senti tão perto de gente, de coisas, de lugares que estão a quilômetros ou anos de mim, e já me senti tão distante de algo em minhas mãos. Tudo depende de como alimentamos a nossa imaginação. Não é fácil lidar com a distância, pois, a nossa imaginação é muito fugaz, e, efêmera como uma flor.
Quem nunca viajou por algum lugar especial, ao ler um livro, por exemplo? Quantas vezes é tão fácil se sentir caminhando nos limites do Castelo de Córdoba, sentir o cheiro de um pergaminho escrito a centenas de anos. Como é fácil sentir a euforia que provoca um grande amor como o de Marco Antônio e Cleópatra, sentir na boca o gosto do veneno bebido por Julieta e a dor mortal no coração de Romeu ao imaginar ter perdido para sempre seu amor. É fácil sentir o gelo do mármore num abraço demorado de Pigmaleão a sua amada Galatéia. É fácil se nos entregamos a imaginação e nos permitimos viajar pelos sentimentos e pelo tempo, ignorando a distância.
Mas, quando se trata do que está perto de nós, tendemos a controlar esses sentimentos e nossa imaginação nos trai. Por que não nos entregamos à realidade do dia a dia, como nos entregamos ao que está distante da gente? Será que a distância existe? Ou será que nós nos distanciamos do que nos atormenta ou simplesmente não ligamos por que está ali a disposição?
Não tenho respostas, só perguntas. Mas, quero o mais bonito dos passeios, quero sentir a brisa no rosto enquanto eu andar pela rua, quero sentir o cheiro da tinta no papel quando escrevo, quero a euforia e a calma, quero toda contradição do amor. Não quero que minha imaginação me traia e afaste de mim lugares, coisas e pessoas ou me engane distanciando de mim os sentimentos que nos é essencial. É gratificante sentir, rir, chorar, sentir dor, sofrer por amor. É felicidade viajar lendo um lindo romance, e, é lindo sentir o cheiro de vida.

Ana Paula Silva

Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta

AMOR E MEDO

É na grande explosão do amor
Que não conhecemos o efeito

Que causa no coração, um defeito
Incomum e nos invoca uma dor
De tanto tormento, de tanto pavor
Faz cair sobre a magnitude o feito

Da espada que se engasta no peito,
É o Amor que exprime o seu valor.

A tensão cresce, alucina mas prefere
Saber que nem a dor, nem o medo
Possa vencer o Amor que se refere,
Realça o medo de perder-te que cedo

Trouxe a dor nessa explosão célere,
Meu Amor por ti não é mais segredo.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp