Machado de Assi Poema a Carta
O COMPRADOR SATISFEITO
Estamos ministrando, Brasil a fora, o curso "O Comprador Satisfeito!", mostrando que ninguém nasce vendedor, é a vida que assim nos faz. Mas esta não parece ser a realidade do comércio. Pessoas são contratadas pelo simples fato de já terem trabalhado em comércio, por serem apresentáveis ou terem uma certa influência sobre uma determinada classe de compradores, ou ainda, porque exigem pequeno salário.
Não é criado um perfil de contratação para aquele ramo, não é feito um treinamento intensivo e as instruções são todas padronizadas, com a maioria dos vendedores exibindo aquele sorriso estúrdio, sem noção de como criar a relação de empatia. Ao invés disto, são cobrados a não deixar sair ninguém sem vender, a falsear informações, a mentir sobre a origem dos produtos. Só para citar exemplo, tentaram nos empurrar um cartucho reciclado, para impressora de jato de tinta, dizendo que a tinta era comprada da HP.
Outros vendedores, pior ainda, já saem de casa com o mau humor estampado na cara, respondendo secos "numtem!", "nunsei!" e outras barbaridades, como o fatal: "brigado, eu!", quando agradecemos algo.
Os proprietários, muito preocupados em controlar o caixa e os furtos, às vezes nem sabem como anda o contato com os clientes e só vão descobrir, que administravam múmias, quando falirem.
Vender é a arte de cativar, de entender que a compra é algo mais que uma transação. É criar amigos, vínculos de afetividade, é suprir as carências afetivas e de diálogo do comprador. É sentir que aquele ser humano que compra, às vezes nem precisava comprar, queria conversar, mas inseguro, busca uma mercadoria, para ser notado, elogiado, ter um cúmplice naquele momento.
Em nosso curso abordamos as variáveis mais importantes na formação das personalidades das pessoas, ensinando aos vendedores a olharem para dentro de si, de forma a não extravasar os seus problemas e mostrando como compreender o comprador, como conquistá-lo. É ensinado como se prestam serviços acessórios aos compradores, como evoluir a comunicação, como ser sincero e amigo, sem ser bajulador e empurrador de mercadoria a contragosto do cliente.
Esta fidelização do cliente ao comprador, é algo muito fácil de ser alcançado, não requer compreensões confusas, mas a percepção de uma lógica simples: vendemos, se compreendermos o relacionamento existente entre nós e o cliente.
Só com o despertar destas realidades é que se cria um vendedor dentro de nós. E precisamos entender, que todos nós vendemos algo muito importante, independente da nossa profissão, que é a nossa imagem. Sem esta percepção, no máximo faremos um escambo silencioso, sem vida, cansativo.
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O AMOR POSSÍVEL
Que tu ames inicialmente a ti mesmo.
Se não o fizeres, jamais saberás amar.
O que estarás fazendo é te dar a esmo,
Numa busca maluca pro outro agradar.
Mas não basta um versinho, e pronto,
Tudo está resolvido! É preciso ir fundo,
Buscando teus medos, ir ao encontro
Da face que ocultas, até para o mundo.
Pois temes teus traumas, hoje guardados,
Num porão escuro, chamado 'inconsciente',
Que modela teus gestos, os faz controlados,
Te faz assustado, mas de gesto imponente,
Sofrendo o tempo, que ainda tens de sobra.
Esqueces: És jovem, portanto, mãos à obra!
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"BRAINSTORMING" - Pensamento Criativo
Há 16 anos fomos convidados por um cliente nosso, para promover uma melhoria na comunicação de sua empresa. Julgava-a truncada, o pessoal desmotivado e as respostas que obtinha eram todas muito formais, insatisfatórias. A empresa parecia estar bem, segundo ele, mas ele não estava confortável.
Iniciado o diagnóstico, que como na psiquiatria, começa com a queixa principal, ouve-se a história empresarial, começando dos funcionários antigos, até os estagiários, pudemos identificar alguns travadores de línguas, que depois percebemos serem pessoas muito responsáveis, mas tensas e que exerciam um patrulhamento grande, com medo de que a situação empresarial escapasse de seus controles.
Vimos gente contratada para seguir ordens e não para criar idéias. Como já vínhamos praticando com vários grupos e empresas o "Brainstorming", resolvemos misturar pessoas sorteadas de diversos departamentos, para proporem e acharem solução para diversos problemas que identificassem.
A estratégia era não mexer com os cobras criadas e fazê-los se envolverem paulatina e sem traumas, da modificação que a empresa precisava.
Discutimos a idéia e obtivemos a aprovação do nosso empresário.
No fundo, o que queríamos testar, era o uso desta ferramenta formidável de criação, onde descontraidamente, fôssemos aprofundando a comunicação.
Um curso rápido de "Brainstorming" foi ministrado, onde abordamos o conceito; porque precisávamos ousar fazer voar à imaginação; discutimos as diferenças existentes entre quociente intelectual e poder de realização (depois exaustivamente discutido pelos re-inventores da roda, sob o título de inteligência emocional); mostramos como age a sociedade adaptando o indivíduo; como o perfeccionismo resultante desta adaptação, quando feita errada, criava o medo de errar; mostramos como transformar palmeiras imperiais, de funcionário samambaias, assustados; mostramos os defeitos causados por idéias preconcebidas; discutimos os diversos ambientes de trabalho; exemplificamos como a escola pode atuar sobre a criatividade. Neste ponto partimos para explicar claramente, como certos fatores, além dos apontados, podem bloquear ou desenvolver a criatividade. Discutimos como o Método científico age na criação de soluções de problemas, suas facilidades e entraves.
Por fim foi ensinado o "Brainstorming" e a platéia se divertiu, com os primeiros ensaios, livres da crítica prejudicial. Como é sabido, o método visa tirar do processo criativo, o peso da crítica, até a fase de avaliação final, onde, inclusive, outras ferramentas podem ser usadas, para se estudar a viabilidade de determinada solução proposta.
O gratificante, sentido pelo empresário, foi a descontração do pessoal considerado sisudo, em torno do método. Ele próprio ria das soluções jocosas propostas, todas elas importantes para a quebra da barreira criativa.
Após o iniciação, agendamos duas reuniões por mês, aos sábados à tarde e, por incrível que pareça, os funcionários se dispuseram a participar dos "Brainstorms", sem cobrar da empresa, nenhuma hora extra. Esta, por sua vez, resolveu fazer um churrasco com a turma participante, às suas expensas.
Todo mundo vibrou com a idéia e demonstravam ansiedade com o sorteio para participarem do grupo. As discussões e conclusões, eram registradas em atas simples, distribuída quinzenalmente aos funcionários, que as sorviam.
Em seis meses de reuniões, o ambiente era tão profundamente mudado, que um dos gerentes se abriu inteiramente, demitindo-se, por não sentir-se competente a integrar a nova era.
Foi ajudado pelo ex-patrão a arrumar novo emprego, e abraçado por todos os funcionários, com uma despedida dada a um amigo sincero.
Foi muito bonito e os resultados estão sendo aperfeiçoados até hoje, segundo me contou recentemente o filho do empresário, que está, hoje, à frente de toda a empresa.
Tenho percebido que muitas empresas se mantpém herméticas, denotando a insegurança de quem a administra, crendo que fechada, não terá fantasmas a assombrá-la. Este é um comportamento típico de quem administra no "atacado", esquecendo que no "varejo" as coisas fogem ao seu controle, com gerentes e chefias que mais lembram a Gestalt.
Repito indefinidamente: _ Firma sem problemas é firma falida. Empresas dinâmicas têm sempre novidades instigantes e preocupantes para serem vencidas.
Crescer é otimizar, planejando a evolução, sem saltos sem rede, analizando os erros e acertos cometidos até então. Denominamos a isto "otimizar-revoluindo", sem medo de errar e usando o Pensamento Criativo ("Brainstorming"), que fornece ferramentas para solucionar e descobrir problemas solucionáveis, com alegria e prazer.
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Márcio Funghi de Salles Barbosa
Psiquiatra, Terapeuta e Consultor
de Relações Públicas nas Empresas
www.drmarcioconsigo.com
E-1/2: drmarcioconsigo@drmarcio.com
O Valor da Vida
Vivia a vida vazia, devorando-lhe vorazmente a vontade.
Viciara em vagabundear.
Vez em vez vinha um vestígio vacilante de vontade de viver.
Viver por viver, para vadiar, vagar sem vicejar.
Voraz, veio o vento imprevisível do vaticínio...
Verdugo velhaco?
Preferível: virtuoso vaticínio!
Vira a vida, devolve a visão, removendo a viseira da vida semi-vivida.
Viva, à vida!
Viver sem vínculos de conveniência!
Viver para viver as vintequatrohoras da vida, bemvividas!
Viver com volúpia cada virada da vida!
Viver, visto que viver, é versejar
O Valor da Vida
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Márcio Funghi de Salles Barbosa – www.revistaconsigo.com
Desejo esclarecer o vaticínio citado: Há 34 anos, num sábado, estava almoçando e recebi um telefonema de uma cidade vizinha a Araras, de um filha dizendo que seu pai tivera sintomas do que intuí era um derrame cerebral. Sete dias de trabalhos e no sábado seguinte fui comunicado que recobrara os sentidos, mas estava morrendo. Corri ao hospital vi o neurologista fazendo o impossível, a família no quarto chorando e ao me aproximar do cliente, com o mesmo sorriso nos lábios que sempre tenho, ele me disse, com voz embargada: "Tire estes urubús daqui!" Referia-se à família e dizia que não precisavam chorar, pois viveram felizes fazendo o que fora possível fazer, nunca deixando de lutar para conseguir. A família se sentiu mais confortada e fui fazer o atestado de óbito no posto de enfermagem. No sábado seguinte novo telefonema, quadro idêntico: no outro sábado o cliente volta à consciência e desesperado pede para não morrer, aperta-me a mão desesperado, "pois não tinha vivido", só criara caso, distímico que era. A família estava fora do quarto conversando como seria o velório. Ao dar a notícia do óbito, a esposa ensaiou um chorinho, que mais parecia um samba-cançao de alívio. Saí para fazer o atestado de óbito e "tcham-tcham-tcham!": ambos tinham o mesmo nome, a mesma idade, vinham da mesma cidade, morreram em conseqüência de arteriosclerose, que ocasionou o acidente vascular cerebral hemorrágico.
Mudei minha vida e escrevi a aliteração. Quero pensar como o primeiro cliente, ao morrer: saber que tentei sempre.
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Aos poucos a verdade surge...
Todos entusiasmados: _O Brasil agora vai!
Temos petróleo, pró-álcool, recordes a mil.
O que se cria escondido, pouco a pouco sai:
Temos golpes políticos, que enchem o barril.
Do dossiê, até mesmo na aviação, dedo sujou
A guerrilheira que, promoveria nossa terrinha,
Como dizia Suassuna: “Também grodofobou”.
Se mosca pousa em dinheiro, suja a patinha,
Sente saudade fácil, das investidas bancárias,
Onde em nome da revolução, limpava de fato.
E os tontos crendo em umas idéias libertárias...
Pior de tudo é saber, que o pobre desiderato,
Desbancou a resolvida com respostas hilárias.
E veremos sair da oposição o novo candidato.
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E tudo será como antes, no faz de conta dos purgantes, que falando nunca dantes, crêem que somos infantes, a pedir esmolas depreciantes, para de fome, não morrermos antes.
Tomemos vergonha e ajamos!
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MÉDICO MODERNO
Quando graduou-se, deram-lhe um anel de pedra verde.
Pretendiam que simbolizasse a esperança.
Dele para com a profissão; do paciente, para com ele.
Puseram-lhe uma roupa branca.
Imaculada, como esperavam que fosse a sua carreira.
Deram-lhe um "Doutor" pomposo, como pré nome.
Deram-lhe um consultório.
Mandaram-lhe flores, que duraram uma semana.
Jogou-as no lixo.
Começava a se impacientar...
Os clientes não vinham, apesar do letreiro na porta.
Aguardou mais um mês.
Pagou o aluguel, com o dinheiro do pai.
Neca de ninguém...
Parece que ninguém morria, ou mesmo adoecia naquela cidade.
Como nada fazia, pôs-se a andar pelas ruas de sua infância.
Tentava compreender: "Será que acham que nada sei?"
"Será que viram a minha placa?"
"Opa!... Que placa é aquela?"
Dizia literalmente:
"Doutor Sei Lá das Quantas"
ATENDE-SE TODOS OS CONVÊNIOS.
CLÍNICA POPULAR
Quase desfaleceu!...
Mas, resolveu investigar.
"Como numa cidade, tão pequena, ele iria fazer convênios?"
Pululava de gente!
Entravam e saiam, como num formigueiro.
Cortou caminho, entre berros de: "Olha a fila!..."
Levou cotoveladas, empurrões, disposto a ver o colega.
Empurrou a porta e viu:
UM ROBÔ,
de anel verde,
roupa branca e
uma caneta,
com acabamentos em ouro.
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http://recantodasletras.uol.com.br/autores/drmarciofunghi
POR QUÊ? (WY?)
Pouco tempo depois de ter escrito “O VALOR DA VIDA!”,
descobrindo que a vida sem conveniências era a mais saudável, percebi o entendimento do por que a sociedade exigia tanto de seus participantes a ponto de obrigar-lhes a levar uma vida tão vazia.
Passei a ver pessoas assustadas, como baratas que fogem do inseticida; mudos que apenas fingiam não poder falar; gente que sofria de torcicolo crônico, de tanto balançar a cabeça, concordando com seus donos; homens fingindo serem poderosos; vi mulheres posando de vítimas submissas (que não o são); os jovens querendo fumar, beber, usar drogas, viver como manda o figurino; vi a lógica irracional do por que era preciso comprar o lugar no céu; ter um senhor da fé que os engane dizendo que tem a chave, quando a chave que tem é a do cofre, onde esconde suas pilhagens, para de poderoso, esperto, camuflado de enviado da Sabedoria suprema.
Entendi também por que tudo é envolto em mistérios, tudo tem peso e tudo é contado.
Penso no mundo recalcado, nas pessoas que servem sem sequer se dar conta que são massa de manobra. Penso nos infelizes políticos que crêem enganar a humanidade, a morrer de câncer ou outra doença grave, para sua autopunição.
Sofro quando vejo a destruição do nosso paraíso, por causa de dinheiro, poder...
Aí olho para a vida e sinto vontade de gritar: “Burros, estamos sendo burros ao trocarmos a felicidade por metas, que só servem para tentar causar admiração à nossa pessoa, mesmo sabendo que somos pequenos e que os pequenos é que são maravilhosos”.
Sei que os acomodados me chamarão de burro, que o que estou falando é mais velho que fazer as necessidades de cócoras; que não acrescentei nada.
Precisamos olhar para dentro de nós, nos vermos e nos aceitarmos sem a ditadura da INSEGURANÇA. Precisamos ao invés do medo, ser espontâneos, olharmos a fundo, enxergando, entendendo que temos livre arbítrio e que nossas buscas podem ser feitas sem medo à crítica, ou ao julgamento dos tacanhos.
Entendamos a ajuda valiosa, num pensamento de Millor Fernandes que abre muitas portas : "A leitura amplia minha ignorância".
Eles querem que trilhemos o caminho das pedras, porque se acharmos outro mais fácil, eles se desesperam...
A vida é tão simples, como quando em Minas os ingleses que levando nosso ouro nos inquiram sempre, buscando entender nossa paciência: _Wy? A resposta vinha sempre: _ É por que uai, é uai, uai!
Simples, espontâneo. Como o divino, uai!
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Você é meu alibe
Vocêé a minha felicidade
Você é o meu tormento
Você é o minha fidelidade
Você é meu chodo
Você é o meu ar
Você é a minha luz do dia
Você é o meu luar
Você é minha conpreensão
Você é o meu coração
Você é a chama da minha paixão
Você é o meu pensamento
Você é o meu descanso
Você é o meu tempo
Você é o meu encanto
Você é o meu viver
Você é o meu companheiro
Você é o meu bem querer
Você é o meu por do sol
Você é o meu calor
Você é o meu amigo
Você é o meu amor.
AO SOUDOSO Dorival Caymmi
O Brasil hoje perdeu
Dia 16 de agosto de 08
Um grande compositor
O nome dele Dorival Caymmi
Que nasceu em salvador
Cantou e compositor
Com seus samba de sucesso
Que todo brasileiro conhece
-Quem não gosta de samba.
Bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé:
Ele era conhecido de outro escritor famoso
O saudoso Jorge amado
E hoje eles vão ficar juntinhos
Cantando o belo samba
Que compuseram juntos
"É Doce Morrer no Mar".
A este saudoso cantou
Que com suas músicas agradou
Hoje presto minha homenagem
Que tua alma fique em paz
Junto a DEUS criador.
Oração de um jovem triste
Eu tanto ouvia falar em ti por isso hoje estou aqui.
Eu sempre tive tudo que eu quis mas te confesso não sou feliz.
Calça apertada de cinturão, toco guitarra, faço canção mas quando eu tento me procurar eu não consigo me encontrar.
Escondo o rosto com as mãos e uma tristeza imensa me invade o coração já, já não sou capaz de amar e a felicidade cansei de procurar ...ah ...ah.
Por isso venho buscar em ti o que eu não tenho o que perdi vestido em ouro te imaginei e tão humilde eu te encontrei.
Cabelos longos iguais aos meus tú és o Cristo, filho de Deus.
Tanta ternura em teu olhar tua presença me faz chorar eu ergo os olhos para o céu e a luz do teu amor me deixa tão feliz se, se jamais acreditei perdoa-me Senhor pois hoje te encontrei ...ei ...ei
Poesia do João Batista de Oliveira
Quando ao Festim cheguei,
Preso ao sorriso de certa sombra que me fez entrar,
Pensei radiante: "Aqui é um paraíso,
Jamais há lenda que ouvi contar."
Tudo era bom.
Tudo era pompa e riso.
Muita alegria, muito lindo olhar.
Porém, na porta, este esquisito aviso:
Entra de manso e pisa devagar.
O bem e o mal disseram:
Pode entrar.
Entrei, amei e sofri.
E ao despedir,
Na despedida nem é bom lembrar.
Senti meu coração se dividir:
Entre a alma alegre que me fez entrar
E a triste sombra que me viu sair.
Fé
Fazei por ele, pai, antes que eu passe
aquilo que nao fiz, e nem fazer posso
Que nao reflita nunca em sua face
a vaidade de crer que tudo é nosso.
Dai-lhe a força da fé.
No desenlace final,vejo que sou destroço
de vida em vossa mao
Tudo que nasce e cresce e vive
neste mundo, é vosso.
Dai-lhe apenas aquilo que a medida,
com o rigor da existencia nao me deu
a doçura de ter sempre na vida ,a fé
que vem do amor que a alma perdeu.
Perdeu porque passou despercebida
a noçao do que sois,do que sou eu.
Recado antigo
Deixei-te ir,só, para lugar distante
E a solidão me trouxe o amargo desejo
De ver em cada doloroso instante
Como era curto o instante do teu beijo...
Pelo castelo mudo e deslumbrante
Que fiz outrora para o teu cortejo
Em tudo,até no som do teu beijo
Anda a saudade como sombra errante...
Das falenas já vejo a linda escolta
É a primavera,meu amor,que volta
A cobrir de esplendor nosso jardim...
E eu sempre á espera da alegria,
Que me roubou a tua fantasia
E o teu lindo sorriso de marfim
humilde colheita
É pouco o que ai vês,e é tudo quanto valho
é o fruto da canseira e do suor do dia,
é o mais humilde pão e o mais simples retalho
do manto com que Deus cobre esta noite fria...
Nada supera,entretanto,a glória do trabalho
quando ele se transforma em fonte de harmonia;
é mais tranquilo o sono,é tépido o agasalho
e a parcela de dor menor que a alegria...
Feliz o homem que alcança a soma apetecida
da lírica emoção,que,sob o sol risonho
ou sob a luz do luar,vai perfumando a vida...
E ainda cumpre,sereno,o sagrado labor
de espalhar,pelo espaço,as searas do sonho
e lançar,sobre a terra, as sementes do amor.
Conversa com Deus
Ando tão triste, senhor do mundo
nem sei se é certo por onde vou...
Daqui a pouco, senhor da vida
dentro do mundo nem sei quem sou
Confesso ao dono da minha sombra
dono de tudo:Senhor , bailou
no meu silencio,por algum tempo
ser mais ainda do que sou...
Vaidade humana, senhor da Glória
balouço doido do pensamento,
louros da vida que a dor levou...
Diz-me ao menos, senhor da morte,
se existe um rumo...serei um manso,
na escura estrada por onde vou.
O homem é um grão na imencidão da Terra e num erra quem diz que a Terra inteira é um grão de pueira no Universo e que meu verso é nada comparado a tais grandezas. Mas digo com certeza, meu verso comparado a vida tem algum valor pois há de ficar quando minha vida se for. Então me respondam porfavor: Qual o valor mais alto, o Universo, a Terra, a Vida, ou o Verso?
É verdade que o homem é um grão na imencidão da Terra. Mas é um grão que guarda em si a Vida, o Amor e o Verso. Então, se dá o reverso, o grão de pó ganha grandeza e nós ganhamos a certeza que a poesia indica que as eras do Universo passa e o homem que ama fica.
Nossos amigos,
nos ajudam nas horas dificeis,
nos colocam no colo,
limpam nossas lágrimas, e dizem que tudo isso irá passar,
sofrem conosco, choram conosco,
se comovem com nossa dor, nosso sofrimento,
nossos amigos, são nossos verdadeiros amores,nossas vidas, nosso sentido, nosso motivo para viver.
teus olhos brilham mais que diamantes...
tua beleza ilumina meu dia como
uma tarde quente no verão...
Queria encher o ceu de flores,
o seu caminho de estrelas
e de sorrisos,
ao nível do teu
merecimento que é infinito.
este pensamento foi especialmente,
feito para a pessoa que mais amo ''juliana''..
Amigos são seres que compartilham, emoções, prazer de viver, alegrias, tristezas, paixões, respeito e amizade. O íntimo de cada um de nós mantém aquecida nossa capacidade de discernir o que é certo ou errado, assim como avaliar e analisar o que realmente vale a nossa vida se não temos amigos.
Humberto Campos
Nuvens e Água
Nos Mosteiros zen, os noviços são chamados Unsui (Lit. "Nuvem-água) e as decorações do templo zen comportam freqüentemente desenhos de nuvens e água.
As nuvens movem-se livremente, formando-se e reformando-se em conformidade com as condições externas e sua própria natureza, que não é tolhida por obstáculos.
A água é submissa, mas tudo conquista. A água extingue o fogo ou, diante de uma provável derrota, escapa como vapor e se refaz. A água carrega a terra macia, ou quando se defronta com rochedos, procura um caminho ao redor. A água corrói o ferro até que ele se desintegra em poeira; satura tanto a atmosfera que leva à morte o vento. A água dá lugar aos obstáculos com aparente humildade, pois nenhuma força pode impedi-la de seguir seu curso traçado para o mar. A água conquista pela submissão, jamais ataca, mas sempre ganha a última batalha."
:: Tao Cheng de Nan Yeo - Estudioso taoísta do século XI ::
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Essas virtudes são as do homem zen perfeito, cuja vida se caracteriza pela liberdade, espontaneidade, humildade e força interior, além da capacidade de adaptar-se às circunstâncias mutáveis sem tensão ou ansiedade.
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