Machado de Assi Poema a Carta
Uma carta para o meu antigo amor
Oi, meu bem, estava aqui jogada pela cama então resolvi fazer o que meu coração pedira há muito tempo, talvez me pergunte o "porque" desta carta, quando se foi, algumas palavras presas na garganta aqui ficaram e eu já não poderia mais continuar com elas aqui, sufocadas, sem ar, isso quase me mata. Então, me desculpe pelo meu jeito tão complexo, por não ter sido fácil, me desculpe pelo meu orgulho que você suportara, me perdoe então, por favor, pelas coisas ou palavras que disse que te fizeram sofrer, perdoe-me pelo meu jeito tão difícil, pelas palavras não ditas, pelas brigas tão bobas. Ah meu amor me perdoe, por favor, por tudo, não fui a melhor pessoa que mereceu meu orgulho e minha teimosia te atrapalhava tanto, me desculpe meu amor por ser o motivo de tuas lágrimas, me desculpe. Mas eu espero que você esteja com alguém melhor do que eu, que te faça feliz e te compreenda, alguém que quando estiver com problemas ela esteja lá para sempre te ajudar e consolar, quero que seja muito feliz, que realize todos seus sonhos com uma pessoa ao seu lado que te ame muito. Eu sei que hoje és assim tão nobre por algum motivo, talvez eu mesma tenha tido um papel importante na tua vida, pude ter ajudar a crescer e ser essa pessoa que hoje é, tão gentil, tão feliz. Deus cuide desse meu antigo amor, guie os passos dele, não o abandone, fortaleça-o, seja com ele sempre, és o meu último pedido, que ele seja muito feliz, por favor, Deus.
Vou te amar para sempre!
Depois da carta, frases decoradas
meio estagnado fiquei só.
Na solidão, indo em contramão,
tentando esconder a dor, lembrando o que poderia ser
Um amor.
Só de pensar em teu sorriso lindo;
no brilho dos teus olhos.
Meu coração gritou esta canção:
Vou te amar para sempre
Vou te ter para sempre
Em meu coração
Dúvidas existem, medos e desilusões
Mas o amor é maior.
Vou pedir a Deus para que te abençoe por onde você for
Vou pedir por nós, mesmo que não haja
lugar para o nosso amor.
E agora você está
tão longe de mim.
Estou tão triste assim.
E agora fiquei sozinho.
Na solidão, por causa de um não.
Carta dum contratado
Eu queria escrever-te uma carta
amor,
uma carta que dissesse
deste anseio
de te ver
deste receio
de te perder
deste mais que bem querer que sinto
deste mal indefinido que me persegue
desta saudade a que vivo todo entregue...
Eu queria escrever-te uma carta
amor,
uma carta de confidências íntimas,
uma carta de lembranças de ti,
de ti
dos teus lábios vermelhos como tacula
dos teus cabelos negros como dilôa
dos teus olhos doces como macongue
dos teus seios duros como maboque
do teu andar de onça
e dos teus carinhos
que maiores não encontrei por aí...
Eu queria escrever-te uma carta
amor,
que recordasse nossos dias na capôpa
nossas noites perdidas no capim
que recordasse a sombra que nos caía dos jambos
o luar que se coava das palmeiras sem fim
que recordasse a loucura
da nossa paixão
e a amargura da nossa separação...
Eu queria escrever-te uma carta
amor,
que a não lesses sem suspirar
que a escondesses de papai Bombo
que a sonegasses a mamãe Kiesa
que a relesses sem a frieza
do esquecimento
uma carta que em todo o Kilombo
outra a ela não tivesse merecimento...
Eu queria escrever-te uma carta
amor,
uma carta que ta levasse o vento que passa
uma carta que os cajus e cafeeiros
que as hienas e palancas
que os jacarés e bagres
pudessem entender
para que se o vento a perdesse no caminho
os bichos e plantas
compadecidos de nosso pungente sofrer
de canto em canto
de lamento em lamento
de farfalhar em farfalhar
te levassem puras e quentes
as palavras ardentes
as palavras magoadas da minha carta
que eu queria escrever-te amor...
Eu queria escrever-te uma carta...
Mas, ah, meu amor, eu não sei compreender
por que é, por que é, por que é, meu bem
que tu não sabes ler
e eu - Oh! Desespero - não sei escrever também!
O grito, do Ipiranga ao Santa Rita...
Às Margens do Ipiranga, D. Pedro recebe uma carta vinda de Portugal onde, Segundo ela, as Cortes de Lisboa, baseadas "no despropósito e no despotismo" buscavam impor ao Brasil "um sistema de anarquia e escravidão. No dia sete de setembro, o príncipe recebeu as cartas às margens do Ipiranga e concluiu que era a hora de romper com a metrópole. Depois de ler, amassar e pisotear as cartas, D.Pedro montou "sua bela besta baia", cavalgou até o topo da colina e gritou à guarda de honra:
- Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar... Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas.
Após arrancar a insígnia portuguesa de seu uniforme, o príncipe sacou a espada e gritou: - Por meu sangue, por minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre.
Em seguida, erguendo-se nos estribos e alçando a espada, afirmou:
"Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou morte". Eram 4 horas da tarde de 7 de setembro de 1822.
Desde esta data, 1822, quando se deu o grito de Independência, nosso país, passo a passo, foi jogado em um lamaçal de erros e podridão. As sentenças proferidas, onde se apoiara, são dignas de nota. POR MEU SANGUE. Nosso pais está hoje submerso num mar de sangue, onde notamos uma completa desvalorização da vida. Pessoas se matam e morrem por absolutamente nada. Numa saída de uma festa, em um jogo de futebol, dentro de um ônibus, no trânsito. Basta uma frase mal posta e, de repente, surge a fúria, a agressão. Nem mesmo a sacracidade familiar escapou desta violência. POR MINHA HONRA. Onde está a honra deste país? A começar pelas nossas autoridades? Onde as pessoas trabalhadoras não conseguem um lugar para descansarem suas cabeças. Quando compram algum bem, à preço de suor, mal conseguem pagar os impostos do que adquiriu. Ligamos a televisão e vemos representante deste mesmo povo morando em um castelo! Os magnatas de colarinho branco tiram dinheiro de velhos e crianças e não vão presos. E quando são aprisionados, contratam um bom psicólogo, psiquiatra, neurologista, e providencia-se um laudo de insanidade mental. Pronto! Estão em seus castelos e com tudo que subtraíram. Há certas castas de políticos e poderosos que compram pessoas ou as pressionam para que se vendam por mil tijolos, um uniforme do time da vila, um piso, uma laje, até mesmo por uma cesta básica.
EU FAREI DO BRASIL UM PAIS LIVRE. Liberdade é uma grande utopia neste país. A cada dia que passa, descubro que somos escravos do analfabetismo, somos escravos da fome e do trabalho explorativo de menores, somos escravos da burocracia do sistema, somos escravos dos traficantes e ladrões, somos escravos de uma minoria que tem dinheiro e poder, somos escravos dos que detém o saber, somos escravos das pseudo-religiões que tentam nos vender um pedacinho do céu, somos escravos de hospitais e postos de saúde que, às vezes, nos tratam como subprodutos, como escória social, que nos consideram como estatística. O último, a quem D. Pedro pediu ajuda foi POR DEUS. Talvez a única frase que podemos ter esperança de D. Pedro, seja esta mesmo! Do jeito que as coisas andam, só mesmo por Deus. Fico preocupado quando vejo um maluco com sua espada desembainhada perto de algum rio montado em seu animal, mesmo que seja às margens do Ribeirão Santa Rita.
Carta para um Anjo
Procuro um lugar
Procuro um amor
Procuro um alguém
Procuro me encontrar em algum lugar, com alguém que me de muito amor.
E parece impossível.
Já encontrei alguém que me largou no meio do caminho, que não quis encontrar nosso lugar, que simplesmente soltou minha mão..
E eu chorei, chorei porque não tinha mais ninguém para me dar amor.
Chorei porque eu tinha me acostumado a ouvir e dizer: TE AMO
Chorei porque agora estou só
Estou caminhando.
Procurando alguém, mas na minha lembrança só vejo o teu rosto, só ouço a sua voz, só sinto nós dois, só vivo o passado.
E no presente vou caminhando na mesma estrada aonde você largou minha mão.
No meio dessa estrada tento achar outro alguém e continuar seguindo para algum lugar, o lugar que era só meu e seu aonde você não quis chegar.
Mas no meu coração, bem no fundo sempre vai existir um pedacinho que hoje é triste mas, que ainda lembra feliz do que se foi, ainda lembra com esperança de te trazer de volta..
Porque você já foi metade de mim
Porque não consigo te falar..
Então escrevo para os anjos.
CARTA PRA SINHAZINHA NININHA
Óia, sinhazinha Nininha! Ocê chegô toda ofericida
Parecênu saquinhu di dôci di São Cosmi e São Damião
Veiu logu si joganu, prus braçu du CaipirInha
Inté me assustô na hora que tava rezânu pra Nossa Sinhora Aparicida
Vois micê toda prendada, cheinha das qualidadi
Intão tenhu qui adimití que mi atiçô as curiosidadi
Já juntei cuns otro currículu qui mi chegô di madrugada
É qui iscrivi nos crassificadu dus jorná lá da cidadi
Que tava precuranu namorada
Intão vô ti mostrá, pra modi ocê mió mi cunhecê
Góstiu di uma boa pinga, pra modi nas tardi pruseá
Puxânu us fole da sanfona ou chorânu as viola
Pra modi a tardi passá, se apreparanu pro jantá
Mais num passa de duas talagada, to jurânu pra sinhá
Intão já tô sabênu, que vâmu formá um belu par
Vâmu levantá puêra, dançanu inté o dia raiá
Mais num si apreocurpe, com o forró Mees
Foi farta di comunicação, o Nérso mi alembrô
Quano hoji mi incontrô
Intão não se apreocurpe cuns tacho da sinhá Martha
Se brigá ou criá confusão, comi diz sê qui neim leôa
Ocê tome cuidadu cum a delegada Genaura
Ela podi ti inquadrá i trancá ocê na jaula
Ocê é donzela prendada. Tá prontinha pra casá
Intendi de tudu que precisu, pra modi nois se ajuntá
Ocê, num pricisa se apreocurpá
U Caipirinha num é homi di chifri nas minina colocá
I pulá as serca, só quanu corta caminhu pros boi fujão pegá
Intão, sinhazinha Nininha!
Num têim nessi mundo mió muié pra modi casá
Tô agora si adeclarânu, cum ocê queru namorá
Ocê, já tá prontinha pra iêu conquistá
Intão vamô tentá si aproximá
Si conhecê mió!
Tô isperânu intão, carta di ocê
E intão nois aus poco si intendê
Um beju respeitosu nas faci di vois micê!
Inté, intão!
A CARTA...
Oi... talvez essa seja a última vez que nós nos falaremos. Talvez minhas últimas palavras direcionadas a ti. Mas não se preocupe irei ficar bem. Irei partir, mas não se preocupe, partirei para não sofremos mais! Mas calme, essa minha partida é simbolicamente. Vou continuar aqui; lutando dia a dia. Em busca de dias melhores. Mas diferentemente, talvez não existirá mais "nós" e sim "eu" com minhas lutas e desafios da vida. E "você" em busca de seus sonhos, de seus desejos.
Uma pena, eu não estar aí para te ver; e você aqui para me assistir.
Mas a vida é assim mesmo... feitas de escolhas; e algumas não temos opção, mas sim a única saída, para acabar um sofrimento definitivamente. Pois amar, não é só estar perto, mas sim fazer escolhas que deixe bem quem amamos.
Talvez te amar seja deixar você partir; ou deixar que você escolha. Existe a emoção (os sentimentos), mas também a razão (que quase sempre é o inverso de nossas emoções).
Nem sempre permanecer é uma prova de amor, talvez partir seja uma forma de amar sem machucar, sem fazer sofrer.
Quem ama faz tudo por amor, inclusive partir... para ver quem amamos bem!
E se a vida cooperar, um dia se reencontrar; mais preparado, capaz de permanecer, amar... sem fazer sofrer.
- JP RODRIGUES
Carta para Dilma
Rio de Janeiro,04 de Novembro de 2013.
Querida Dilma, como vai você? Com certeza bem né? São 09:07 horas da manhã, e eu já estou na escola, sentada em uma carteira quebrada, ao lado de desordeiros que xingam um cara oprimido, que disse ter passado toda a sua madrugada preparando uma aula, onde a vinte minutos ele tenta dar início. Disseram que sairemos cedo hoje, pois a merenda não chegou até aqui. Quando eu for embora, pedirei carona a cada ônibus que passar, tomara que não me joguem lama, até que um pare e me leve ao menos até próximo de minha residência.
Ao chegar terei de fazer almoço, pois minha mãe trabalha até a noite, e meu fica em casa, pois a quatro aos tenta s encostar no INPS, ele tem câncer e não poderá mais trabalhar, mas vem sobrevivendo. A tarde, eu irei trabalhar, leciono em um cursinho de informática de duas da tarde às dez da noite, e lá consigo ganhar um pouquinho mais que o salário mínimo da minha mãe.
Me desculpe por lhe incomodar, mas é que a nossa educação, nossa segurança, nossa saúde, o nosso transporte, nosso lazer e nossos demais direitos estão ruins. Enquanto sua gripe é curada no Sírio Libanês, nossos SUS estão colocando café em nossas veias sanguíneas.
Me desculpe por lhe chatear, mas é que temos muito deveres, e poucos direitos, sinto a ditadura batendo em minha porta, sinto ser arrancado de mim, a cidadania.
Me desculpe por lhe perturbar, eu só queria lhe convidar para a realidade, eu só queria lhe dizer que, enquanto a Globo aliena as nossas "crianças", a vossa senhoria deve beber pró-seco em um jantar muito importante, ou deve estar viajando pelo mundo por distração, ou até mesmo preocupada com os preparativos de nossa copa.
Eu vim através desta, sobretudo, lhe fazer um convite para a realidade!
Um abraço Daniella Flores.
Clarice,
Esta é a quarta carta que inicio para responder a sua. A primeira eu deixei no Brasil, só trouxe a primeira página, que vai junto. A segunda eu rasguei. A terceira eu não acabei, vai junto também. Você por favor não ligue para isso não. Pode ter certeza de que não te esquecemos. Daqui de Nova York não posso te contar nada além do que você calcula. Tenho tido muitas dores de cabeça, Tenho tido muitas oportunidades de ficar calado. Tenho tido muita decepção com os Correios. Tenho tido cansaço, saudade e calma. Tenho escrito muitas cartas para você. Tenho dormido muito pouco. Tenho xingado muito o Getúlio. tenho tido muito medo de morrer. Clarice, estou perdido no meio de tantos particípios passados.
Como vai indo o seu livro? O que é que você faz às três horas da tarde? Quero saber tudo, tudo. Você tem recebido notícias do Brasil? Alguém mais escreveu sobre o seu livro? É verdade que a Suíça é muito branca? Você mora numa casa de dois andares ou de um só? Tem cortina na janela? Ou ainda está num hotel? Qual é o cigarro que você está fumando agora? Clarice Lispector só toma café com leite. Clarice Lispector saiu correndo no vento na chuva, molhou o vestido, perdeu o chapéu. Clarice Lispector sabe rir e chorar ao mesmo tempo, vocês já viram? Clarice Lispector é engraçada! ela parece uma árvore. Todas as vezes que ela atravessa a rua, bate uma ventania, um automóvel vem, passa por cima dela, e ela morre. Me escreva uma carta de sete páginas Clarice. Me escreva.”
- Fernando Sabino.
CARTA DE AMIGO CÉTICO
Demétrio Sena - Magé
Meu amigo; vê se não carta - como também não descarta -, mas esta carta não é para tirar da manga... e não manga de mim por causa dela... é para ti. Não Parati nem qualquer outra cidade, mas para ti. Acorda a corda e deixa de marra... ou amarra a marra, que o posto oposto é onde há parto e aparto a briga, pois agora tem ágora para brigas. Não boto acento no assento, há cento e tantos dias não como, como não sei. Só sei que o culto oculto eleva e leva sem desculpas... nem dez culpas... pois nada nada em águas alvas e, o alvo é alvo da mosca na qual jamais acertei.
Eu me livro com livro e sei que a porta aporta lembranças, porta saudades e me pergunta: "E você; qual quer entre qualquer uma?". Seja como for, te peço que peça a peça certa, e acerta; encara a vida em cara limpa e não atira a tira... nem atola a tola no convento com vento, em meio à catinga da caatinga do abandono. É a sina que assina o conto que não conto nem contas, entre as contas dos contra e dos pró. Calma; não sou ator que atormente. Ator mente e atua a tua e também minha vida. Não tenho fé, porque fé demais fede mais; fé de menos nem fede nem cheira.
Acho que acabo aqui. porque há cabo aqui e não quero ser presa da surpresa do acaso nem do ocaso do caso sério com o qual não brinco... mas é brinco na orelha da minha saga. estou doente do ente que há em mim. Não fica assim... ou fica sim, mas não assim, porque há sim, esperança no ar, apesar de a pesar e sentir que não pesa muito. Seja como for, como flor e digiro espinho; dirijo o que digiro para o esquecimento, mas eis que cimento não há. Perdão, amigo; mas eu dei adeus a Deus... e fiquei cético... sei que não tem antisséptico... nem anti-cético para me ajudar.
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei.
*lCarta aberta a quem interessar
Nesse mundo tão impessoal e tecnológico onde houve uma imensa banalização da vida, parafraseando Bauman TUDO SE TORNOU LÍQUIDO (e facilmente descartável), me sinto motivado em sentir que a vida é sobre aprender com erros, e a busca pela sua melhoria como pessoa e suas relações.
Cada dia me esforço mais pra ser melhor do que EU fui ontem, sem criar competições com outros, me sinto mais empático (acho um exercício necessário ao ser humano)
Você *NÃO* conhece alguém pelo que ela APARENTA ser, muito menos pelo que *ouviu* dizer, então, muita cautela com a modo de tratar alguém, você também *não* sabe o que ela está passando, isso é um exercício de empatia.
A ÚLTIMA CARTA
16 de maio de 2019, Era pra sido mais um dia comum na minha rotina, acordei de manhã no mesmo horário, peguei o mesmo ônibus, cheguei no trabalho, interagi com as mesmas pessoas, executei minhas tarefas do dia a dia como de costume, tudo indicava que seria apenas mais um dia comum, mas ao final do expediente uma última tarefa que me foi dada mudou tudo, passando pra execultar essa tarefa olho rapidamente pro lado e penso ter visto alguém conhecido, na volta olhei direito e realmente era um rosto conhecido, me aproximei pra dizer um oi, e mal sabia eu que meu dia tinha mudado a partir desse oi, e não só aquele dia, mas todos a partir daquele momento.
No dia seguinte já não era a mesma coisa, pois eu estava ansioso por algum motivo, eu só queria que chegasse logo fim do expediente, pois sabia que ao fim da tarde eu veria você, e eu vi, lá vinha você com aquele sorriso o rosto, aquela blusa vermelha, mochila nas costas e a mão no rosto pois eu estava batendo foto ..rsr ; mesmo sendo só o início da amizade até hoje ainda acho aqueles alguns dos nossos melhores momentos.
Os dias foram passando, e na rotina já fazia parte ver você, as tardes na pracinha da faculdade onde lhe fiz a surpresa com cartões no seu aniversário, ou sentados na grama, ou o lanche perto da parada de ônibus, eu me fazendo de bobo pra fazer você rir, (afinal eu já adorava aquele sorriso) e você reclamando do lanche ...kkk ; e assim foi passando os dias, eu sempre esperando o fim da tarde pra ficarmos a beira da lagoa, ou em qualquer outro lugar conversando sobre qualquer coisa até começar a sua aula, como queria voltar para aqueles dias; e em um desses dias 27 de maio para ser mais exato, algo inesperado aconteceu, o que era pra ser só um beijo no rosto pra se despedir, sem querer virou o primeiro beijo, e logo em seguida você me beijou de novo, mas dessa vez foi de propósito, eu já lhe disse mas repito, naquele dia voltei pra casa todo bobo como um adolescente apaixonado.
E realmente eu me apaixonei, acho que antes mesmo desse beijo, e todos os nossos momentos valeram muito, como o beijo roubado deitados na grama, nossa primeira vez, nosso pedido de namoro à beira da piscina, a surpresa pra você pra pedir em namoro oficialmente ao chegar em casa, queria ter feito algo mais, porém foi de coração, selecionei as músicas, fiz a arte no projetor, comprei as besteiras, coloquei a luz vermelha e esperei ansioso por você, me disse que ninguém havia feito isso por você, fiquei feliz por ter gostado, pois eu acho que já te amava e queria poder demonstrar, aquele gesto foi pra dizer que eu queria você na minha vida para todos os momentos.
E que bons momentos, como as nossas noites de cinema em casa com você pedindo pra escolher o filme, e no final acabavamos assistindo o que você escolhia ..rs , nossos passeios pra pegar um vento na orla, ou só pra comer besteira, ou mesmo pra saborear aquele milk shake do shopping que adoravamos, acabamos gostando tanto de comer besteira juntos que juntos ficamos gordinhos...rs , mas juntos fomos pra academia, com você sendo minha parceira de treino e eu o seu, e mesmo com você reclamando dos exercícios muita das vezes eu adorava fazer aquilo ao seu lado, adorava estar do seu lado e fazer parte do seu progresso, ouvir que queria evoluir nas áreas da sua vida, e gostava mais ainda quando me incluia nos seus planos, mesmo eu ajudando pouco eu estava ali do seu lado, buscando incentivar nos seus estudos, nos seus trabalhos, e nos projetos, estava ali pra buscar e esperar você todo dia quando voltava da faculdade, pois não queria que descesse a rua sozinha, eu me preocupava e estava ali pra você; voltando aos nossos momentos tentamos juntos virar empreendedores do ramo de maquiagens, mas somos péssimos empresários..rs , e o nosso primeiro Natal juntos, nossa primeira virada de ano juntos, a surpresa no meu aniversário(eu não sei se consegui deixar claro, mas eu amei tudo aquilo, pois estávamos juntos e a surpresa foi maravilhosa), estávamos juntos no seu aniversário (o segundo juntos), queria ter feito algo melhor, mas a circunstância de estarmos presos em casa não ajudou, mas fiz o que podia, só queria que acordasse e gostasse da surpresa (e você fingiu bem que ainda estava dormindo..rs)
E o nosso aniversário de namoro, não estávamos bem, algumas coisas atrapalharam de aproveitamos e comemorarmos como deveria ser, mas estávamos juntos, e a noite pudemos ficar de boa e comemorar do jeito que podíamos.
Cada um desses momentos valeu muito pra mim, queria poder reviver cada um deles ao seu lados, só que dessa vez podendo fazer a coisa certa, sem nossas falhas, pois infelizmente falhamos muitas vezes, você comigo, e eu com você, vieram as interferências externas e superamos juntos, vieram as brigas e juntos superamos a maioria delas, não suportei ao ver você arrumando suas coisas pra ir embora na nossa primeira briga feia, não queria que partisse, tentamos de novo, e de novo, e de novo, e de novo, infelizmente as brigas se tornaram constantes e não fomos sábios para lidar com elas, nossas atitudes influenciam ainda mais pra essas brigas, e com essas brigas constantes fomos mudando um com o outro, e por consequência nossa relação mudou, algumas de suas atitudes me magoaram, em algumas delas chegou a parecer pra mim que eu não era suficiente pra você, e eu fui mudando com você, eu também mudei, devido algumas coisas na relação eu acabei ficando mais desconfiado, paranóico, cobrava mais, e nem eu estava gostando do que estava me tornando; todas essas coisas influenciaram na nossa relação, nos tornamos dois estranhos, não trocavamos carinho como antes, não fazíamos amor como antes, e nem a vontade de se ver não era mais a mesma, mas eu nunca deixei de te amar, cobrava, chamava a atenção, pedia carinho porque eu queria você, sentia sua falta; queria que pudéssemos mudar, tanto eu quanto você, pra que voltássemos a dar certo, pois mesmo a gente estando mal você ainda era a pessoa com quem eu queria estar, você ainda era a pessoa que ocupava minha mente, meu coração e meus planos, mesmo com seu jeito frio e de não demonstrar muitas das vezes seus sentimentos eu te amava, você era minha, e queria que tivesse continuado assim, não queria te perder, eu te amava demais coisinha chata.
Como eu disse, queria poder voltar e reviver nossos bons momentos, mas dessa vez que pudéssemos fazer a coisa certa para dar certo, ainda te amo, e isso não muda de uma hora pra outra, mas quando soube que não me amava mais foi algo tão dolorido, saber que a mulher que eu amava não sentia mais nada por mim foi mais que uma dor literal, doeu pra caralho, e ainda dói, com isso minhas paranoias explodiram, me senti insuficiente pra mulher que eu amava, parecer que estava só sendo um fardo não foi legal; quando fui até você para ter aquela conversa foi a decisão mais dolorosa, tomar aquela decisão fez parecer que eu estava jogando tudo fora e deixando a mulher da minha vida ir embora dela, e realmente eu estava perdendo o amor que já havia aprendido a não viver sem; Mas também não queria que continuassemos daquele jeito, havia se tornado algo inevitável, e estávamos só nos desgastando.
Na minha última carta eu projetei como me sentira quando você se fosse, e quer saber de uma coisa?, O que eu to sentindo nem se compara aquilo que escrevi antes, coisinha chata eu sinto sua falta todos os dias, sinto falta de trocar mensagens pra saber como foi o dia, sinto falta de deitar do seu lado e dormir de conchinha (pelo menos nos primeiros minutos.rs), sinto falta de acordar com você do meu lado, de nossos planos juntos.
Não sei se leu até aqui, ou não sei se começou a ler, ou se pelo menos viu esse texto, mas se chegou até aqui quero que saiba, escrevi isso como forma de colocar tudo que to sentindo pra fora, expressar um pouco disso tudo escrevendo, e pra você saber que eu amei estar ao seu lado nesse ano que passamos juntos.
Eu te amo coisinha chata, isso não mudou quando terminamos por definitivo, não mudou em uma semana, não mudou em duas semanas, não vai mudar em um mês, mas sabemos que devemos seguir, não do jeito que planejamos, mas apenas seguir.
Obrigado por ser a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos,
Obrigado pelos momentos que vou guardar por muito tempo,
Obrigado ter se tornado a minha melhor lembrança.
ASS: M
ps: TE AMO COISINHA CHATA !
Carta para meu futuro amor.
Ensina-me a amar, mas amar de um jeito profundo. Quero ser amado de um jeito que nunca fui e amar de um jeito que nunca amei, não espero nada de você só espero que não me abandone pois nunca lhe abandonarei. Me faça sentir borboletas no estômago e depois flutuar nas nuvens de mãos dadas a ti. Quero deitar na areia contigo e gastar o mar, lhe beijar em um dia chuvoso sem ter medo de ser resfriar, te acariciar e beijar teu corpo inteiro. Felicidade? reinará em nossas vidas e paixão nunca faltará. Com as letras tortas e a mão tremendo de nervosa vou escrevendo seu nome envolvido em um coração meio que mal feito de tanto quebrar a cara, hoje em dia não é o mesmo de antes. Cheio de esperanças e planos, hoje é desconfiado, deixou de ser otário, parou de sofrer, com o tempo aprendeu a ser forte e não acreditar completamente em pessoas que não moveriam um dedo por mim. Contudo, levanto a cabeça tento amar como antes e tento convencer a mim mesmo que dessa vez não será como as anteriores. Só espero ser feliz e te fazer feliz em todos os sentidos; e saiba que o para sempre só vai depender de você.
"Carta de interferência de transmissão"
Que essa dor, que por vezes me liberta, seja o motivo da minha ascensão. Espero que essa dor prossiga abafada pelo universo que eu crio. E que a magia, que me ronda, seja como as dos contos de fada, mas que não acabe a meia-noite. Que essa paz que me acolhe em seu seio, esteja eternamente me aconchegando em seu âmago, para que esse universo, aceito e refeito, se torne o único e verdadeiro diante de mim. E que a máscara, a que uso, esteja constantemente sob a minha pele, para que a minha verdadeira face seja engolida pelo bem a que me proponho, pois com ele sou melhor, com ele cresço. E pra finalizar: que todos os meus dias sejam iluminados e sempre que inevitavelmente vier a tempestade, que eu seja dono do arco-íris que a sucederá. E que o vazio, deste que escreve, seja preenchido por mim.
(D'AUMON, Blog Espaço Zero - 2012)
Carta à Minha Doce Humanidade
Linda de riso despretensioso,
E dona do meu coração e das chaves perdidas,
Tua luz é um verso meio torto
Que mesmo assim que és dança na vida.
És "lindona" por ser perfeita,
Porque aceitas até a chuva no piquenique:
Sorri, quando a sopa queima,
Encontras poesia onde ninguém procura. Simplesmente por ser...
Teus olhos guardam histórias não contadas...
Algumas tristes, outras cheias de asa.
E mesmo assim abrem janelas
Para o sol da manhã que te abraça.
Não me dispensas? Nem eu a ti.
Somos dois mapas desenhados à mão:
Às vezes perdemos o caminho,
Mas achamos estrelas no mesmo chão.
Esta paixão não é um conto de fadas,
É terra molhada depois da chuva, rara...
Frágil, real, cheia de raízes,
Onde até as pedras aprendem a amar.
Então segue, minha dona, do abraço apertado, do beijo maravilhoso..
"Linda" que esquece o guarda-chuva no armário,
"Lindona" que conversa com plantas murchas...
Porto seguro de imperfeições ternas...
Carta de Despedida
“Pra Ela Que Nunca Mais Voltou”
Ei, garota de olhos escuros e silêncio barulhento…
Não sei se você lembra de mim,
mas tem um pedaço seu que ainda vive em mim como se o tempo não tivesse passado. Você apareceu como quem não pede licença, entrou na minha mente e fez morada num canto que ninguém conhecia.
Foi tudo tão rápido, estranho, misterioso.
Mas, de algum jeito, foi real.
Mesmo que ninguém tenha visto,
mesmo que eu duvide às vezes,
meu peito lembra.
Você foi abrigo.
Foi confusão.
Foi arte em forma de pessoa.
Me ensinou que saudade não precisa durar anos pra doer como se fosse pra sempre.
Hoje, eu não escrevo pra pedir respostas.
Nem pra te culpar.
Eu escrevo porque quero me libertar do que ficou preso aqui dentro.
Se você era real, eu te desejo paz.
Se você era só uma fantasia, eu te agradeço por ter me feito sentir.
Mas agora, eu preciso me escolher.
Preciso me olhar no espelho e parar de procurar seu rosto nos rostos alheios.
Preciso parar de me perguntar "e se?",
e começar a me perguntar "e agora?"
Hoje eu me despeço.
Não porque eu esqueci.
Mas porque eu me respeito.
E porque eu mereço ser amado no presente.
Adeus, garota de franja e mistério.
Você foi capítulo.
Mas eu sou o livro inteiro.
Meu anjo humano
Carta aberta. Ao senhor Boy magia
Algum tempo atrás o destino me apresentou um ser quase humano, o tempo passou rápido e tive o prazer de acompanhar essa evolução de ser para um lindo humano esse evoluir pleno e sonhado com desejo e orações de um ser humano de longe vibrando na mesma sintonia para ver vc evoluir crescer vencer . Hoje tenho certeza que nossa jornada finaliza aqui sua vitória, minha despedida com a certeza que fiz meu melhor pra por e com vc , a certeza que somos vencedores é quando podemos soltar as mãos uns dos outros sem medo do novo . Parabéns, meu anjo protetor siga firme em busca de tudo aquilo que você desejar , não esqueça sua origem , não esqueça o caminho percorrido , não perca a essência, não mude seu caráter , mantenha sua fé em Deus.
Hip. Amo vc . Somos humanos em voo solo de alguém muito grata pra alguém muito especial vc ., eternamente Boy 🪄💋
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Carta ao Tempo
Meu caro Tempo,
Confesso que não sei se te temo ou te desafio. A morte? Ora, a morte é só um ponto final mal colocado, e eu, como bom desleixado, sempre preferi as reticências... O que me assusta mesmo é a tua ironia: morrer cedo demais, deixando a mesa posta e o vinho por abrir, ou tarde demais, quando já não há convivas, só pratos vazios e um relógio a tocar no vácuo.
Quero ir-me na hora certa — nem tão cedo que os meus ainda chorem de verdade, nem tão tarde que disfarcem o suspiro de alívio com flores murchas. E que sobrevivam alguns dos que desprezo, porque um homem sem rancores é como um mar sem maré: plano, previsível, incapaz daquela fúria que também ergue barcos.
E quando enfim me dobrares a página, que fiquem umas poucas linhas minhas, rabiscadas num canto qualquer — num caderno esquecido, num email perdido na nuvem. Coisas que um dia alguém possa ler e pensar: *"Este aqui ainda respirava quando escreveu."*
E aí, meu velho Tempo, terás cumprido teu ofício sem me fazer covarde ou caricatura.
Assinado,
Um que ainda não acabou de chegar
Roberval Pedro Culpi
CARTA DE SOCORRO
A quem ainda pode me ouvir,
Aos que ainda sentem a terra sob os pés,
Aos que ainda se lembram que sem natureza não há futuro:
Socorro!
Eu sou a Caatinga.
Sou o único bioma exclusivamente brasileiro.
Nasci do calor, cresci na escassez, floresci na resistência.
Durante séculos, abriguei povos inteiros, curei feridas com minhas raízes, alimentei famílias com meus frutos, e dancei com o vento seco sob o sol ardente.
Mas hoje, estou morrendo.
Tenho sido queimada, arrancada, esquecida.
Espécies que guardava como tesouros — como o pau-ferro, a baraúna, o umbuzeiro, o mororó, o juazeiro e o mandacaru estão sendo levadas embora, uma a uma.
Meus filhos verdes, meus espinhos de proteção, meus galhos retorcidos de luta, estão sendo transformados em cinzas, carvão e silêncio.
Me chamaram de pobre, de seca, de lugar sem vida.
Mas nunca perguntaram o quanto dei de mim para que a vida sobrevivesse aqui.
Nunca olharam com carinho para o que fui capaz de sustentar, mesmo com tão pouco.
Eu sangro em silêncio, mas agora grito: me recatinguem!
Me curem.
Me deixem respirar de novo.
Não quero virar lembrança em livros didáticos.
Não quero ser só nome em relatório de extinção.
Quero ver de novo as folhas do umbu se abrindo depois da chuva.
Quero ouvir o barulho das ararinhas-azuis que quase não existem mais.
Quero acolher de novo o vaqueiro, o sertanejo, o viajante.
Peço socorro aos cientistas, aos agricultores conscientes, às escolas, aos jovens, aos povos originários e tradicionais. Peço socorro a quem ainda me reconhece como vida.
Plantem o que sou.
Ensinem quem fui.
Preservem o que restou.
E devolvam-me o que me tiraram: o direito de continuar existindo.
Eu sou a Caatinga.
E eu ainda resisto — se vocês resistirem comigo.
Com dor e esperança,
Caatinga a voz esquecida do sertão.
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