Luzes da Ribalta
de todas luzes
&
sombras
que carrego
- não nego -
as que
mais
me colorem
são as
suas
de todas as
luas
que piso
a única que
me
flutua
é a que
sonda seu universo
de todos os versos
que
eu poderia criar
os que levam
seu nome
é que
rimam
mais forte
sorte
é ser
seu
sem deixar
de ser
meu
tudo que é teu
é
livre
e lindo
tudo que é teu
voa
e
deixa saudades
grita
e faz
silêncio
ama
e
marca
a
pele
[ama]
e
marca
a
pele
ama e marca a
[pele]
**
Vamos acender as luzes da cidade!
Vamos nos iluminar, essa noite todos nós enxergaremos.
Nada do escuro! Vamos acender todas as luzes, vamos deixar a lua e as estrelas brilharem sobre as nossas cabeças...
Vamos admirar todas essas luzes que nos permiti ver o que tanto as trevas gostaria de esconder de todos nós.
Vamos andar por ai mesmo que já seja tarde... Hoje temos todas essas luzes para nos guiar, vamos apenas seguir...
Não há nada o que temer, pois essa noite não se trata da "escuridão", mas se trata de todas as luzes que querem nos adentrar...
Ei, seja uma luz hoje... Seja uma luz sempre, seja o guia de alguém. Permita que pessoas enxerguem através de você.
Você apenas precisa se acender... Brilhe hoje!
De-me uma luz para me acompanhar... De-me uma luz para eu poder brilhar... De-me esse momento para sempre.
Vamos apenas acender todas as luzes dessa cidade hoje a noite!
Parafasia Indefinível
Quando as moscas entram na sala
As luzes se apagam
Os versos não rimam
As letras embaralham-se através dos dedos que soluçam o medo
Não há tempo no presente
O futuro que se estagnou no passado
É imediato à fome, ao lixo, ao humano
Distante da verdade
Essa verdade mundana e inconsciente.
Hoje fui ao cinema e quando as luzes se ascenderam continuei sentado ali, imobilizado e observador, notei que ao sair eu não tinha alguém para comentar sobre o filme, para dar risadas sobre as impressões que tive, para segurar a minha mão e caminhar até a saída. Fiz o trajeto até meu carro tentando não refletir sobre o que estava escancarado e eu relutava em disfarçar. As luzes da cidade me cegava e se embaçavam com as lágrimas que insistiam em tornar o chão como seu objeto de libertação e redenção. A minha garganta deu-se um nó, daqueles de marinheiro, complexos em desvendar a ponta que desafogaria as minhas mágoas. O meu corpo queimava em constante ardência por permanecer com aquela verdade congelada. Com isso, tirei uma simples e louvável solução: não irei mais ao cinema, prometo.
O maior equívoco sobre mim é que eu sou um personagem ou uma persona. Que, quando as luzes e câmeras desligarem, vou transformar-me em uma abóbora. E simplesmente não é verdade. Eu faço música, arte e design durante todo o dia. Sim, eu lavo a cara e vou dormir, mas quando eu acordo, sou sempre Lady Gaga.
Luzes Imagéticas
Num estalar de dedos…
Pupila dilatada.
Tudo muito natural, fotos apagadas, luzes barulhentas e versos perdidos.
Perfeito!
Sonhos realizados…
Uma música que fala de alma.
E, as fotos apagadas... Queria publicar em outdoor, quem sabe para eternizar sensações que amanhã se tornarão lembranças somente, como as que já transformei em contos numa outra oportunidade. Mas não faz mal, porque entorpecida, conheço minha abstinência dos devaneios, e como boa dependente que sou, vou viver um dia de cada vez, acompanhados de neblinas que minha íris roubou para si, num exercício puramente visual. De tangível apenas o que as luzes dos holofotes, agora apagadas, me permitiram tatear. Sem falar da minha audição... Os ruídos assimilados... É nesse contexto que se revelam as várias de uma. Porque fotos são apagadas e presas no olhar… Vi o que os olhos viram, senti o que alma quis me falar.
Pouco a pouco as luzes acendem uma a uma trocando espaco com o brilho do sol...agora sao elas..as estrelas bem cuidadas pela Lua,astro mae,que leva cada uma bem junto de si...
Os coracoes pouco a pouco se enchem de intencoes e almas brincam de esconde-esconde numa busca frenetica pela sua igual..e na ansia do reencontro,perdem-se nas nuvens que insistem em esconder o brilho das estrelas!
Quando as luzes que vejo se apagarem, não mais estarei entre vós, portanto, nada que imite ou se assemelhe a algo de mim será eu.
Eu sinto, eu sei. Luzes piscam lá no fundo como vagalumes insistentes no escuro.
Essa forma de calar é cobrir os olhos, a pele, a vida.
Acalentar a alma, acalmar o coração, é um risco... é eu sei, eu sinto.
Cartas duplas, viradas, uma história, escolhida, acomodada.
Tocar as luzes, soltar as rédeas, permitir a dor de um novo nascer.
Não toco, mas vejo... é eu sei, eu sinto.
Imobilidade, ombros amarrados, rosto fechado.
Esperar o dilema, adiar a cicatriz, é eu sei... tudo está aí, sentindo-se, remexendo-se, revirando-se.
Que o mistério tenha fim.
Que o sonho seja real.
Eu detesto dormir com as luzes acesas!
Um motivo simples? Eu tenho medo.
Quando era criança, jurei ter visto um "monstro" durante a noite na porta do quarto, iluminado pela luz do corredor.
Por isso não entendo as pessoas que tem medo do escuro.
Eu não tenho medo do que não consigo ver.
Que diferença faz ter a cama cercada de fantasmas na hora de deitar?
Se estiver escuro...para mim não tem ninguém lá.
Olho por uma janela o mundo la fora, na escuridão da noite me apaixono pelo brilho das luzes distantes, um mundo que eu quero descobrir! Uma paixão pela qual eu quero me apaixonar todos os dias mais e mais. Carrego comigo medos e sonhos, momentos bons e ruins, motivos pelos quais chorar e outros sorrir, mas espere, sinto o vento bater em meu rosto, ouço o barulho das arvores da rua, sinto meu corpo quente e há uma expressão em meu rosto que definiria como "neutra", por meu amigo; hoje não é possível ver estrelas la fora, mas vejo teu brilho além da escuridão.
Me chamam de louca por falar sozinha, melhor ser louca do que fria... Dou risada sozinha, crio cenas em minha cabeça, escrevo sonhos em meus poemas, danço como se estivesse acompanhada e o pior... acredito na humanidade e na inocência das pessoas, é, talvez eu seja louca, mas pelo menos sou uma louca consciente.
Levo comigo pesadelos do passado, sonhos do futuro e a realidade do presente, não tão ruim, apenas prisioneira, algo pelo qual eu lutaria seria a liberdade de expressão, devemos ser e fazer o quisermos e gostarmos.
Venha, sente-se ao meu lado, segure minha mão quente e sinta o vento frio vindo de encontro aos nossos rostos e juntos escreveremos um poema sobre o quão linda está a noite...
O que se passa conosco quando ninguém está olhando?
Esperamos todos dormirem
Apagarem as luzes
Tudo enfim ficar em silêncio
E então neste silêncio começamos a pensar e por pra fora tudo o que carregamos dentro de nós.
Se viermos a chorar tem que ser baixinho para que ninguém nos ouça e tenhamos que dar explicações.
Como responder à perguntas as quais não sabemos as respostas?
Nem sempre sabemos o porquê nos encontramos com a alma aflita. Mas quietos ficamos e pedimos a Deus baixinho ou em pensamentos...
Me ajude Senhor
E Deus está conosco neste silêncio
E Ele nos conhece tão bem e se importa e nos consola.
Nele temos a certeza de que, os que choram serão consolados por Ele, e por isso somos bem aventurados.
Abraçados por Ele
Nossos corações encontram alivio.
Gente em turbilhão
As luzes adormecem.
Finda a noite…
Mas as sombras permanecem.
Comecei a ter medo nesse dia.
Uma noite que jamais se fazia dia.
Por que o sol não mais aquecia?
Ninguém me falou que a dor não diminuiria.
Trevas, solidão.
Gente em turbilhão.
Só… meu coração.
Que de todo coração, tenhamos o desejo de ser luz mundo e sal na terra. Sendo luzes, onde andarmos iremos iluminar, sendo sais, iremos dá o sabor e a conservação necessária na vida. Com efeito, em circunstância nenhuma existirá escuridão, em momento algum haverá desgosto em nossas vidas!
Verifica-se a cor de tua alma
Verifica-se o desespero e a calma
Ao apagar luzes, na escuridão
Começa-se uma súbita e rápida reflexão
Da alma a calma, sem otimismo, sem pessimismo
Na realidade do ser, na elaboração do pensamento
Qual a cor da tua alma?
Está entre o desespero ou a calma?
Enquanto alguns dormem e descansam,na escuridão de suas luzes apagadas...
Eles estudam e ajudam, na claridade da lua,tornando-a suas noites mágicas.
"Família é onde o Natal começa antes da ceia e continua muito depois das luzes se apagarem. Obrigado por serem o meu melhor destino todos os anos."
EU DESEJO A VOCÊ
Que as luzes que desejarem apagar de sua vida se tornem estrelas para que brilhem ainda mais, iluminando todo o teu ser, chegando a cegar quem ousou tentar apagá-las, que seus dias sejam de vitórias extraordinárias a ponto de inimigos tropeçarem em suas próprias maldades e invejas quando tentarem te por pra baixo, e acima de tudo desejo que você seja capaz de perdoar a todos com a pureza que só um coração que conhece o verdadeiro amor será capaz de perdoar... pois o perdão, para os que lhe desejam o mal os ferem com uma dor insuportável, como se uma espada atravessasse o coração...
Depois que você me mandou limpar os óculos.
A mesa rodava, as luzes insistiam, os barulhos iam cessando como um prêmio e as pessoas tentavam me aquecer. Eu sabia que estava sendo amada, talvez como nunca em toda a minha vida. Mas só tinha olhos para os pêlos do seu braço. Eu olhava como quem não olha e me dizia baixinho: olha eles lá, olha lá os pêlos que eu tanto amo sem mais e sem fim.
Matei finalmente a saudade do seu dedão. Seu dedão meio largo, meio torto, com a unha que preenche todo o dedão. Eu amo o seu dedão, amo sua unha meio roxa, amo a semicircunferência branca que sai da sua cutícula e vai até o meio da sua unha, amo a sua mão delicada que sai de um braço firme. Amo que os pêlos da sua mão pareçam meio penteados de lado.
É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos.
E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano.
Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você.
Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito que ainda vou voltar a pisar naqueles cocôs da sua rua, naquelas pocinhas da sua rua, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pêlos penteados de lado da sua mão.
Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu.
Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu.
Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.
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