Luzes

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Mesmo a mais fraca das luzes pode ser vista por todos na infinina escuridão.

NO FIM DO ESPETÁCULO

No fim do dia -Quando as luzes se apagam

Quando as cortinas se fecham,

Quando os atores saem do palco,

Quando os aplausos não ecoam mais,

Quando as máscaras são guardadas...

Bem,

quando chega ao fim do espetáculo eu não valho a pena.




No momento em que a tinta seca,

No momento em que o quadro está pronto,

No momento em que os pincéis e a tinta são guardados,

No momento em que a obra já não é mais contemplada...

Então, no momento final, vejo que eu não valho a pena.




Logo a música chega às notas finais,

Logo os cantores já não cantam mais,

Logo a sinfonia está acabando,

Logo a realidade recai, logo o silêncio ecoa..

Logo eu escuto:

eu não valho a pena.




Assim que a escrita termina,

Assim que as ideias param de fluir,

Assim que são escritas as últimas palavras,

Assim que são expressos os últimos sentimentos,

Assim que chega à última estrofe do poema,

Assim que eu percebo que estamos chegando ao ponto final...

Assim que eu percebo que, no fim do dia e no fim do poema-

eu não valho a pena.

Há um ruído constante no mundo.
Um zumbido de notificações, luzes piscando, vozes comprimidas em telas.
Chamamos isso de conexão.
Mas, quando o silêncio chega, percebemos — há algo que se perdeu entre um toque e outro.


Vivemos cercados de redes: sociais, neurais, digitais, afetivas.
Somos fios, dados, pulsos elétricos viajando por cabos invisíveis.
E, ainda assim, sentimos falta de algo que o Wi-Fi não alcança: o olhar demorado, o riso inteiro, o abraço que não depende de senha.


O perigo, talvez, não esteja nas redes — mas na mente que, sem perceber, se desconecta de si mesma enquanto acredita estar on-line.
Desaprendemos a estar sozinhos, e confundimos presença com visibilidade.
Somos uma multidão em silêncio, cada um falando com seu reflexo.
E, nesse espelho luminoso, o humano se desfoca.


Mas há quem perceba as rachaduras — professores, artistas, pensadores, sonhadores —
que ainda acreditam que pensar é um ato de resistência. Eles caminham entre as redes e tentam tecer novamente o fio do sentido. A reflexão é sobre eles — e sobre nós.
Sobre a mente que precisa se reconectar com aquilo que não se mede em bytes:
a empatia, a escuta, o amor, a presença.


Não é uma revolta contra a tecnologia, nem um lamento nostálgico.
É um convite à consciência.
A lembrar que a rede mais importante ainda é a que se forma entre mentes e corações vivos.


E, talvez, o primeiro passo para isso seja simplesmente pausar.
Respirar.
E se perguntar:
“Em que momento eu me desconectei de mim mesmo?”

Puro suco 🫴🏿👏🏿
A alegria contagiante no sábado a noite,
sorrisos, energia boa, luzes coloridas, e aquela boa vibe.
Aquela música que não deixa ninguém ficar parado.
As pessoas animadas, dançando com respeito. Pelo jeito ninguém quer ir embora, essas coisas boas da vida, a gente tem mais que aproveitar.

Igreja deveria ser igreja, sem holofotes, sem paredes pretas, sem luzes apagadas durante o culto, sem o show, e o principal, pregar a renúncia, pregar a santificação.

A luz da lua, apesar de falsa, reflete a mais absoluta das luzes.

Natal se aproxima e o coração aperta...
As luzes brilham, as músicas tocam, mas nada preenche o vazio de quem já se foi.
Falta o abraço, o sorriso, a presença que fazia tudo ter sentido.
Dizem que o tempo cura, mas a verdade é que a saudade só aprende a doer em silêncio.
Mais um Natal sem meu pai… e essa ausência continua gritando dentro de mim.


Feh Alvarenga

Santuário




É no apagar das luzes que a vida começa a fluir como realmente penso no existir.


Enquanto as cortinas estão fechadas para o mundo cruel, um abrigo é construído em cima da verdade e da pureza das pessoas com toda a sua integridade.


Após as nuvens as mentiras e as dúvidas caem sobre o solo em forma de chuva.


Após as nuvens o fogo que queima se mantém controlado e enjaulado, já o fogo que ilumina ganha força, trás um novo fôlego de vida,


Navegando entre o subconsciente e o consciente o martelo é batido e o imediato acontece:


_Loucuras controladas.


_Imperfeições engavetadas.


_Atualizações feitas.


Uma fagulha da realidade é vista ao tentar abrir vagarosamente os olhos, o gelo e o frio intenso estão em excesso, em contra partida a liberdade e as aventuras estão em escassez,


É notório saber que nas sombras do que falta, fechar os olhos faz falta.


Ao dormir, alguns sonhos entram no módulo sagrado e nos deixam perceber o quanto é bom viver dentro desse abrigo.

Acender uma vela, diminuir as luzes, e criar uma atmosfera mais serena ao seu redor.

A noite, enquanto todos os lares apagam as luzes,
Deus acende as estrelas para nos iluminar.

A dor da saudade em mim, ordena-me silêncio, reflexão e as luzes apagadas.
Tudo no escuro...




Carlos De Castro

Faróis, luzes à piscar
Em um cenário triste onde vemos
Cenas que parecem irreais...
Tédio, medo, miséria,
O bem contra o mal
Aqui parece que as alegrias são:
Mulheres, futebol e carnaval
Nesse país tropical
Vemos cenas de amor
Politicagem...
Tudo parece tão banal
Quero motivos pra viver
Já que dizem que a esperança
É a última, há morrer
Entro na contramão
Já que a todo custo
Procuram manipular
O cidadão ...
Não, não é ficção!
Mesmo não sendo o astro central
Tudo parece que gira ...
Rotativamente ao meu redor
Mas não pense que estarei
Fechado num pequeno mundo
Onde muitos pensam que me fechei...
Todas as noites irei dormir
Mesmo em noites de verão
Se dá pele, o suor molhar
O lençol...
Quando, eu acordar nascerá
Um outro dia...
Ahhhhh...
Um novo dia !...⁠

⁠Citações bíblicas são para acender luzes — não para apagá-las, muito menos para monopolizar a Graça.


Insulto maior não há, que ver tantos se valendo das Sagradas Escrituras para se esconder, aparecer... ou se promover.


Porque Deus jamais teria contribuído com uma única vírgula do livro mais vendido, mais lido — e menos vivido do mundo — para legitimar descuidos, maldade ou caprichos de apaixonados.


A Palavra, quando nasce da Fonte, não busca plateia, busca consciência.


Não pede eco, pede postura.


Nem deseja aplauso, deseja transformação.


Mas há os que a tomam como escudo, sem jamais permitir que ela os atravessasse.


Há os que a declare com fervor, mas não a deixe iluminar a própria sombra.


É há os que a cite de cor — e, ainda assim, não a conheça.


Talvez o maior desafio da fé não seja crer, repetir ou pregar… mas permitir que a Graça nos alcancem onde mais resistimos a ser alcançados.


Porque Escritura não foi dada para amarrar ninguém — foi dada para libertar.


E somente quem se deixa iluminar por ela descobre que a verdadeira luz nunca humilha; revela.


Nunca esmaga; desperta. Jamais separa; reconcilia.


E é justamente aí que a Filosofia reencontra a Fé no ponto mais delicado: o ponto em que ambas exigem do sujeito não a obediência cega, mas a coragem de se encarar.


A Filosofia nos pergunta por que acreditamos; a Fé nos pergunta como vivemos o que dizemos acreditar.


E, quando caminhamos sem medo, percebemos que essas perguntas são irmãs — não rivais.


A Escritura nos mostra caminhos, mas jamais os percorre por nós.


A consciência é quem decide se cada passo será um gesto de luz ou de vaidade.


Porque não há texto sagrado, capaz de elevar quem insiste em rastejar pelas conveniências.


E não há versículo que enobreça mãos que o brandem como arma enquanto o coração permanece fechado como punho.


Fé sem reflexão vira fanatismo.


Reflexão sem fé vira desespero.


Mas a união das duas — essa, sim, — é o que faz da Palavra uma ponte em vez de trincheira.


Talvez Deus nunca tenha pedido que interpretássemos a Escritura com perfeição… mas que a vivêssemos com honestidade.


Porque a Verdade, quando realmente é luz, não precisa ser defendida — precisa apenas ser deixada brilhar.


Porque a Oração sem Ação não ascende — retorna.


Não toca o Alto — ressoa no vazio de quem a profere.


E, talvez por isso, seu destino seja apenas os ouvidos dos tolos que imaginam que o Céu se move por frases que nem eles próprios se movem para viver.

As luzes distantes parecem faróis para barcos que já naufragaram.

Sou estrela antiga, ecoando luzes que já se foram, meu coração queimando em silêncio. Cada fagulha é memória de mundos que jamais verei, cada brilho, um suspiro perdido. No vazio do cosmos, aguardo o instante em que tudo se desfaz, me transformando em poeira estelar, um murmúrio esquecido no infinito.

APÊLO
...Deixe-me ser
O sol da existencia
Teu ceu prateado
As luzes e sombras
Dos dias dourados!...

...Deixe-me ser
A brisa da tarde
Em teu corpo de anjo
Ser tua metade
Teu mar,oceano!...

...Deixe-me ser
O minuto que passa
E toca teus pulsos e corre em teu sangue
No fim do crepusculo!...

Inserida por rafaelapoetisa

O trabalho das trevas é achar defeitos nos homens; a obra das luzes é buscar ajudar para eles sairem das trevas.

Inserida por HelgirGirodo

DAISY HELENA

Das estrelas do céu, num clarão...
Avistei no meio de tantas luzes,
Invisivelmente você.
Sensível, no olhar, no falar, no pensar e no calar.
Young, Imaginária é esta estrela.

Hoje no encantamento deste dia,
Encontro em você a expressão do amor.
Lendo suas poesias, trocando nossa energia,
Enlouqueci e me perdi afastando a dor.
Neste momento, descobrimos num sentimento profundo,
A beleza eterna da vida, que é o amor maior do mundo.

Inserida por Fatichetti

Deixaste que o tempo me mostrasse
as luzes do outono dos teus olhos
por vezes, única fonte de amor

Quebraste o silêncio
do outro lado dos sonhos,
com as cores da minha paz estilhaçada
trazendo-me um rosto opaco de sol

Ficará comigo,
a estranha chama da espera,
como a metade de alguém
que não passou
de um ser imaginário,
rarefeito em alguma quimera

Inserida por Danmart2009

Caminhar a Beira Mar!

O sol mergulha na tarde.
Em raios de amor que arde.
Em luzes que divergem.
Em beijos que convergem...

O meu caminhar na beira do mar.
E encantado fico com teu olhar.
E as ondas brancas, calmas, flutuantes.
Em espumas de paixões navegantes...

Caminho lentamente na beira do mar.
Sentindo o seu corpo em brisa a pensar.
Em versos de ternura e de solidão...

Caminho admirando o barco a velejar.
O azul oceano nos olhos a cantar.
Brincadeiras escondidas, Roseiras floridas...

Inserida por Alinio