Luz Conhecimento
A luz da lua
Não tenho mais criatividade para escrita, nem para trabalhos grandiosos ou qualquer coisa que use essas grandes idéias que nunca existiu, minha respiração pesa e às vezes até me dói o coração de tanto amor que tu deixaste aqui. Deves me perguntar ainda: Quem é esse tu? Talvez esse tu seja a lua sorrindo para mim, as ondas se quebrando e virando espumas, as flores piscando para o sol. E nós nos derramamos e viramos apenas um. Ainda somos nós? Talvez tudo tenha se desfeito e eu tenha virado “eu” e você voltou a ser apenas “você”. Quem sabe até nunca tenha sido nós. E o vós? Acho que nem aprendi a utilizá-lo ainda.
Naquelas tardes tão inesperadas e acorreria implorando para que eu andasse mais devagar, decidi escrever cartas para o meu amor. Cartas belas, cheias de poesias e palavras complicadas. A lua sabe ler? Acho que sim! E ao chegar em casa me esparramei e derramei-me em papéis pautados. As palavras fluíam e a luz da lua me abraçava. Eu olhava para o céu e via as estrelas dançando e me chamando para entrar no compasso delas. Meus olhos fixados no papel e as lembranças não tão boas assim só me forçavam a repetir:
“Ó minha bela lua,
Não me aperte tanto, querida amiga.
Folgue-me sem largar
E aprecia as palavras que escrevo em sua homenagem. “
Ainda escutava as canções cantaroladas pelas belas estrelas me forçando a suspirar ao olhar pela janela e lamentar-me por não ter a lua junto a mim para assistir aquele lindo espetáculo que por sinal estava ao nosso favor.
“E pulas para cá
Encaixa-se em mim e mostra-os
Que tu não és tão grande assim ”
Ao esperar resposta tua percebi que era loucura querer a lua do meu lado. Talvez só a sua luz e a sua beleza não fosse o suficiente para me completar por inteiro. Algo me diz que vazios não se completam apenas com lanternas, por mais lindas que fosse a cor delas. Precisa de concreto, algo que nos suporte, transforme.
Tudo implicava para que eu corresse atrás.
“Desistir talvez seja fraqueza,
Mas temos direito de escolher.
Sofrer ou me entregar a você? “
Se entregar a lua? Que besteira é essa? Eu já me sinto indo longe demais e nem preciso ser astronauta para alcançá-la. Voava entre as nuvens de algodão que a protegia e me sentia cada vez mais patética. Uma paixão tão impossível... Algo realmente lamentável para uma pequena como eu. Ela me pedia para ir embora e eu deveria soltá-la. Ela também não me largava! E o seu olhar de lua? Seu sorriso de lua? Enluarava-me por inteiro, hipnotizava e me deixava prostrada aos seus pés. Pés de lua, belos pés de lua.
- Minha querida, hoje tu tens feito algo melhor do que ontem?
- Não, tudo como sempre.
Eram respostas realmente admiráveis, curtas, talvez grossas e irônicas. A lua não se portava como tal. Mas o seu brilho no olhar cegava-me por uns minutos e quando voltava a mim eu estava a suspiros apaixonados. Nada de criatividade. As palavras fugiam e eu me dava conta de que não era um bom momento para bater-boca com o meu coração.
- Tudo bem, lua minha, não se grile.
- Alto lá! Talvez o que me tire à paciência seja essa tua falta de amor próprio. Adora esquecer-se de si mesma. Meus problemas são os seus problemas e essa tua mania de tornar-se simples é um erro.
- Erro querer ser igual a todo mundo?
- Sua luz brilha mais do que a minha.
- Nunca!
As palavras se afundavam e sumiam no silencio que a lua deixou ao virar as costas. Restava-me conversar com o meu “caderno das mentiras”, ele libertava-me, mas naquele dia não estava muito a fim de papo e me deixou focada nessa tal luz que a lua disse que eu tinha. Decidi não ouvi-la mais. Acabei deitando no chão de tanto rir da minha própria decisão. Que tal esquecê-la? Não, não a lua, mas sim a inútil decisão que tomei. Decidi então ouvi-la eternamente. Maravilha! Corretíssimo! Agora estava melhor. Libertei-me e permiti que os meus olhos fechassem entrando em um breve sono. Acordei querendo descrevê-la.
“Boca de Luar,
Olhar de Lua,
Suspiros... Longos e tensos suspiros.
Medo, muito medo.
Lua tem cabelo?
E se eu a imaginasse com um?
Negros, longos, belos.
E sua fala calma?
Seu comportamento tranqüilo?
E o seu brilho?
Perto de mim ela só sabia brilhar.
Passou de nova, minguante...
Ainda cresce, e fica cheia...
Isso! Cheia! Preenche-me assim. ”
Eu não dormiria depois de lembrar do quão bela minha lua é. Abri a janela e vi a chuva, caia em pingos grossos. Não conseguia vê-la, por mais que forçasse as vistas. Era apenas o começo de uma eterna tempestade.
Me recolhi e ao ver a luz do sol me levantei para ir ao encontro da lua. Sim! Eu era presenteada todos os dias e a via brilhar em plena luz do sol.
- Dormistes bem, querida lua?
- Sim, mas talvez não seja a hora para falarmos de sono, estou ocupada.
Isso me destruía. Quem ela estava a iluminar que não podia se preocupar comigo? A minha luz deve ter se apagado completamente.
Eu voltava a andar para o meu destino, sem nem saber o que eu realmente queria, achei até que estava ali apenas pelo brilho da minha bela e querida. Dei-me conta de que entraram pessoas novas na minha vida e tive que conviver. Fiz grandes braços amigos para quem sabe um dia me puxar do céu e prender-me a terra, mas era o que já deveriam ter feito naquele exato momento. Esqueceram e me deixaram lá flutuando. Abri a janela para tentar enxergá-la em quanto permanecia longe, mas mesmo com todo esforço não conseguia. A chuva piorava e ofuscava a minha visão.
- O arco-íris virá quando você menos esperar.
- Não quero o arco-íris, quero a lua.
E assim tentavam me convencer de que a chuva passaria. Voltei para minha escrivaninha apenas iluminada por uma mini-lanterna que se pendurava em um fio de náilon. Coloquei as mãos sobre os olhos e transbordei-me.
“Querida Lua, por que não vem enxugar essa lágrima que estás a deslizar? Queria tanto que pudesse ler-me com êxito. As dúvidas me consomem e sei que no momento o que eu mais quero é a sua compreensão. Minha cara lua consegue compreender-me? Sei que não. Nem tentas, por favor. Dói saber que não posso chamá-la de minha, afinal tu nascestes para brilhar em multidões. Tenho o desejo de jogar uma corda e amarrá-la a mim, o que achas? Não podes achar nada, é apenas uma lua, mas deve está pensando em mim como uma pequena idiota. Busco-te. Mas tudo indica que não terei muitos resultados. Não me pisas, não me cospes. Será que não seria mais confortável me remendar e me forrar de carinho? Estou gasta demais. Talvez você me use sem nem perceber. Talvez me arranque a pele, os fios de cabelos e os ossos. Não me sobrou nada, apenas essa luz que ainda você diz ver em mim. Bela, viva. Por que amar a sua luz dói tanto a cabeça e o coração? Por que não me abraça mais? Admite que me esqueceu? Te amar é um erro! ”
Deixei um papel cor de rosa o que me aprisionava e o que me acabava. Nada de resposta.
“Minha pequena esquecida, não posso enxugar lágrimas de dor. Preciso transformá-las em alegrias. Minha luz pode sempre te aquecer, só é pensar em mim. Não me perderá por que nunca te pertenci. Não te deixarei, por momento algum, mas entenderei se achares melhor evitar-me, pois creio que será melhor do que sentir dores de cabeças ao me amar. Sou morte, e a minha luz deve está causando repulsa por mais que evite dizer. Não sou mais “nova” e ofusquei-me diante da sua luz. Nasceu para brilhar em meu lugar e virar lua será fácil. Talvez eu queira dizer que te amo também, mas não na mesma intensidade, e na sua idade, minha pequena, tudo deve ser tão intenso quanto o negro dos seus olhos. Não chore, querida. Preciso que esteja sorrindo, nada é mais belo que o seu sorriso.”
O papel, junto com as palavras e todos os sentimentos verdadeiros foi desgastando até se rasgar e com toda certeza ser esquecido.
Deixe que o vento sopre, deixe que a flor enfeite, deixe quea luz ilumine, deixe que o sol aqueça, deixe que a lua encante, deixe que a chuva lave, deixe que os olhos brilhem, deixe que o abraço aperte, deixa que o beijo dure, deixe que o sorriso brinque, deixe que a vida viva, deixe que coração pulse, deixe que o tempo cure, deixe que o amor ame, deixe que a alma, seja céu.
A luz que me guia é muito mais forte do que as tempestadades do caminho. E me faz ir muito mais longe do que eu posso enxergar.
O fim
Tenho andado por vales sombrios onde a luz do luar raramente se apresenta... através figuras medonhas formadas pelos galhos das arvores da densa floresta.
Sinto-me em um vazio constante, mergulhado em um lago gelado revolto de névoas. Minha alma perdida sob a densa camada de gelo que recobre o lago da mata faz-me clamar a piedade do amor da bela dama que um dia esse coração habitou.
Por mais que eu tente lembrar e reparar o erro cometido, menos sei o que fazer... O que me resta nesta longa noite de inverno é tentar me aquecer com o pouco da chama do amor que ainda inflama meu ser, antes de meu corpo se perder na névoa.
Talvez se acordares antes de meu pulso parar remova o gelo que me cobre, beije-me, abrace-me calorosamente e tente me aquecer, mas se a morte para mim chegar, lembre-se apenas que eu te amei.
"Tu chegaste a minha vida como luz, acendeu todas as lamparinas do meu coração. Acelerou minhas emoções, e cativou meu carinho, tu afloraste em mim como semente de paz amor e essência que perfuma os sentidos da alma. Tu me trouxeste de volta a vida. Fez iluminar em minha face um sorriso iluminado, voce me fez guerreira de novo.
Que seria de mim sem você e suas lindas palavras poéticas,
que enobrece o espírito dessa poeta tua amiga.
Obrigada, por você existir... Seja feliz, pois contigo divido minha felicidade".
Não permita que uma luz se separe de você. Muitas vezes porque temos medo de chorar, perdemos a oportunidade de seguir. Muitas vezes porque temos medo de perder, não brigamos pelo que mais queremos e tem vezes que por medo que as coisas talvez não vão sair como queremos agente deixa de acreditar... De sonhar... Não tenha medo de ser você mesmo. Não tenham medo mesmo do que deixaram de acreditar. Sei que podemos começar novamente. Tenho que ir, mas amo vocês!
Lembre-se: Após cada noite escura, sombria e fria. Tem um lindo sol que nos tráz luz e aqueçe o nosso dia.
- Todos os dias que eu me acordo, e a luz do sol vem esmurrar a minha cara, eu lembro que não sou nada, e que a vida de um miserável brasileiro não passa de um escravo do governo!
Uma nova verdade científica não triunfa porque os que se opunham a ela veem a luz e saem convencidos, mas porque eles acabam morrendo e surge uma nova geração mais familiarizada com ela.
Parece que está tudo tão escuro, mesmo a luz do dia, mesmo a todo tipo de luz, parece que tudo desvanece, tudo tão obscuro […] Sinto-me fraca, sinto-me nada, não me sinto…não sinto nada. Está tudo tão vago por aqui, é tudo muito indistinto, os lugares, os olhares…meu coração. Sobra espaço, falta um pouco de tudo em mim, paz, amor, desamor, calma, paciência. Sou cheia de faltas, de coisas que não sei ter.
Entre os lixos do mundo ando
Percorro caminhos sujos
imaculada quero seguir
Quero ser luz
Recolher os meus lixos
E a DEUS os oferecer
Não quero os lixos dos outros
Peço a DEUS que os acolha
E os transforme também
Senhor, guia meu passos
Maria, passe a frente
E não me deixem só.
Páscoa
É Páscoa Jesus está vivo, a treva foi vencida pela luz,
é tempo de deixar a luz vencer as nossas trevas,
de sairmos do sepulcro e ir para a vida,
de renovarmos o coração e celebrar a vitória.
Ele nos convida a sairmos do velho e entrar no novo.
Então alegrai-vos e rendei-lhes glória, celebrai com canto
De vitória.
Se a morte não pode vencê-lo,
Quem poderá?
Ele vive e reina e reinará.
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
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