Luz Conhecimento
Por que sentes dor?
Não sei! Se eu fosse detentor deste conhecimento, ia lá no fundo,
lá no motivo inicial, o ponto de partida
e entenderia sem pestanejar o porquê de tudo isso.
Entenderia, não com a intenção de findá-la ou
retirá-la com as mãos da terra que é meu corpo
arrancando com raiz, caule, verme e pétalas
mas sim para afrontar os meus medos e desejos
e descobrir o motivo no qual escrevo
e entro em seguida no desespero.
Porém, este entendimento, tenho pavor em conhecê-lo.
Posso deixar de poetizar pelo simples fato
de ter elucidado a causa mais íntima,
que briga submersamente para que permaneça no anonimato,
e só saia em forma de poesia.
É por isso que tenho essa dor crônica
pelo fato de que eu nunca me esforcei para encará-la de frente.
Não tenho a pretensão
de ser sabedor do motivo pelo qual dói
e em seguida olhar o medo que tanto me encoraja
e saciar o desejo que tanto me impulsiona.
Desde modo, nunca conseguirei responder essa pergunta.
Minha dor é dos papéis e das declamações
minha dor é relógio na madrugada que fofoca às almas
os nuances sobre o dia dos vivos
é linguajar popular acessível a todos.
Minha dor é um código indecifrável de palavras
que não perco tempo em decifrá-lo
apenas em escrever o que é necessário
para que essa dor continue a pulsar forte
e me inspire até o dia em que eu for embalsamado.
Não há sentido em ter domínio sobre o Conhecimento se não existe o domínio sobre a Sabedoria, pois a Sabedoria é a mãe que suscita o conhecimento, e o Conhecimento é o pai que semeia a sabedoria.
Um pouco de conhecimento não faz mau a ninguém, e de quebra ele mata todos os mitos e todos os seus medos.
O conhecimento desperta a consciência individual para a realidade que o substancia, fluindo daquela como aptidões adquiridas toda vez que as circunstâncias o demandem. O exercício habitual das aptidões conscientemente adquiridas as vai aperfeiçoando. Assim é como o uso diário concorre para gravar no ser, com caracteres indeléveis, o emblema arquetípico da espiral, representado pelo método psicodinâmico que os processos vivos e ultracientíficos, destinados ao desenvolvimento das qualidades superiores da espécie.
Administrar é Ter o conhecimento para encontrar as melhores ações a serem planejadas, organizando o tempo para que as mesmas sejam colocadas em práticas em função de um objetivo.
Há coisas que não precisamos entender, ou elucidar, conhecimento excessivo atrapalha, trava os sentimentos, bloqueia a realidade individual. Para sentir-se feliz não é necessário um motivo concreto, estar vivo pode ser uma boa causa, mas se procurar entender profundamente sobre isso, as coisas mudarão. Deixe o ar tocar à pele, os olhos arderem com a luz do sol, não deixe a essência da vida ser substituída pelo visível...
*Teve um tempo*
Teve um tempo que foi de novidades
De encontros...de descobertas, conhecimento
Depois, tempo de sentimentos
Tempo de entrega, de alegria de sonhos...
Teve o tempo de amor, amizade...
Teve um tempo de medo
Teve tempo de saudade e ansiedade
Tempo de cumplicidade
Que veio junto com a felicidade
Teve tempo de medo, enganos
De perdas e danos
De mudança de planos
Teve um tempo de separação de desilusão
Um tempo solitário
Teve um tempo de arrependimento,
De sofrimento...
De todo esse tempo que passou,
O pior está sendo este;
Onde, eu tento esquecer este amor,
Que o tempo apagou
Porque nosso tempo acabou
Entregue cautelosamente e de início apenas o seu beijo, e se houver desejo e um certo conhecimento confiável. Jamais entregue-se de corpo e alma e de bandeja o seu coração se não houver segurança, confiança e principalmente Amor por aquele alguém.
Guarde suas vontades e desejos maiores e mais íntimos como um tesouro, até que o certo e com a chave na medida apareça, aquele que saiba desvendar o seu mapa e consiga realmente te achar, provando, então, ser o dito cujo dos teus melhores pensamentos, o que é digno da recompensa merecida: corpo, alma e coração, você por inteiro.
Valorize a sua alma e quem a abriga e os mistérios do seu coração e não os revele a quem realmente não mereça.
“Existe um equivoco por parte de muitas pessoas que acham que conhecimento científico é somente aquele que pode ser provado e reproduzido em laboratório.
Essa tese equivocada é fruto do não entendimento de que cada ciência exige métodos científicos diferentes para estudar os fenômenos das suas áreas. Isso faz com que nem sempre seja possível ou viável reproduzir o fenômeno estudado em laboratório.
Exemplo disso são os cientistas das disciplinas de humanas, que não podem (ou não seria viável) reproduzir em um laboratório a Segunda Grande Guerra Mundial para poderem estudar, analisar e fazer testes com ela. Porém, isso não significa que eles não possam gerar conhecimento cientifico.
Para poderem gerar conhecimento científico eles empregam métodos científicos que são propícios aos estudos dos casos que tratam das ciências deles. Esses métodos científicos seguem o mesmo rigor dos métodos científicos das outras ciências. Todas elas estão sujeitas a mudanças e revisão de paradigmas. Seus métodos buscam, na medida do possível, respeitar a necessidade dos fenômenos estudados, pois para poder conhecer a realidade de um objeto ou fenômeno é necessário que os métodos sejam impostos pelo objeto ou pelo fenômeno. Isso significa dizer também que os métodos têm que atender acima de tudo as necessidades do objeto ou do fenômeno estudado.
Posto isso, digo que nem todo conhecimento científico pode ser reproduzido em laboratório.”