Luz Conhecimento

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Desaviso

Vem logo,
Antes que o caminho se apague
Antes que o novo nos guarde.

Inserida por 1andreluz

Feliz se dá de...
Sensível e delicada, absolutamente efêmera. Alegria só se mostra depois que vai embora.

Inserida por 1andreluz

Vendo poesia
Pode pagar-se e sentir-se
Com panela e caldo no barro
Da cara magra da gana,
Ou fome na mão do palhaço

Vendo versos
Imensos em mim imersos
De imagem na palavra eu tenho um bom
Que seu olho pode pagar, onde ler alcançar.

Alugo sentidos
O tempo de ternura é bom
Dura mais que um suspiro
Tenho mais céu que o chão

Venha ao brechó em poemas
Alguns amarelos, mofados ao pó
Alguma coisa rara, pouca cara
Se encantar me aproveita fazendo outro nó.

Inserida por 1andreluz

Dor não tem vento
Enruga, rusga, inflama o drama,
Tormento enfrenta o corpo.
Ossos desmancham, esmagam,
Carne sem pedaços, pele repele e desfaz.

Sentimento primário,
Ofende o sorriso ofertando lágrimas
Trata de dizer que o tempo é infinito
Rasga a saudade do sossego
Trepa com a morte e sangra

Ao trauma físico,
fino sabor de punhal
Arromba a prece que valha
Traga a cura e se entupa de juras
Até nunca mais voltar

Inserida por 1andreluz

Saudade dela,
De seu café,
Seu livro vermelho de cheiro de sangue que perfumava o mundo...

Inserida por 1andreluz

Ao acumulo do que sou
Digo que sumo e vou
Parar de parar no ant-rumo,
E de lá só apareço póstumo.

Inserida por 1andreluz

Na maré baixa ganho uma ilha,
Com mar, sal, sol e céu.
A lua com força aperta meu mundo.
Oceano sobe inundo,
E mareia alto,
nada tenho mais,
Até tudo se acalmar.

Inserida por 1andreluz

Se eu faço mal é "púrpura" bondade.

Inserida por 1andreluz

Tudo que é bom, não custa nada.

Inserida por 1andreluz

Hoje eu te vi
Sorrindo soltada
Essas voltas que eu dava
Suas curvas de meus mil dedos

Toquei seu jardim
vi ao olho nu
Te vi sim
um sonho bom

se acorda
não volto
se toca
não solto

Até aquela paz pousar
A tarde sumir
anoitecer o que pouco sei
em vontade de eternos dias de hoje

Te vi.

Inserida por 1andreluz

Catarse
Eu podia livrar me da dor
Indo te olhar livre

Podia ressecar essa sangria
matar essa fome posuda

Beber da sua água
não há de me negar de novo

Contemplar a rede dos seus cabelos
Falarmos do pó e poesia de rua

Me abrigar no seu dossel
Deixar que o corpo faça febre

Te ouvir
E soar com suor o primeiro gemido

Adequar me ao incontível
Suprir o incabível

Remeter sem destino
Ou desmedir nosso infinito

Mais meti o braço pelas pernas
Estuprei o sentimento virginal que nunca floriu pra sempre

Tatuei um desenho qualquer
em forma de amor e desejei a você

O seu desejo então não veio
mimado de verdade, carente de nossa necessidade

Daí nem que nascessem juntos
sol e lua

E se mesmo assim por um instante
Eu te encanta-se

E assim traísse essa minha dor
com prazer e nossa paixão em dizer não

Nem mesmo assim
Eu não teria seu riso frouxo ao meu lado

Sempre lembraria e iria
Desse amargo que te fiz sugar

Não pode ser permitido "deslembrar"
Superar a memória do erro e eu

Jogou teu perdão na caçamba segunda
Julgou a limpeza imunda

Tratou de não tardar.
Dali restou o surreal de uma alma gêmeas frias e inventivas

Onde a criar torna-se a cela
A palavra a agonia

Toda vontade quando depara
Fome de panela vazia.

E ainda assim há dor imperdoável e desprezível dos meus ossos quebrados
remendados mais que nosso mistério estéreo, etéreo.

Inserida por 1andreluz

Cabe amar e sofrer tanto quanto a morte!

Inserida por 1andreluz

A imponência dos cavalos
foi substituída pelos carros.

Inserida por 1andreluz

Meu coração virou um bando de poemas pra te (en)cantar.

Inserida por 1andreluz

alusão

Gosto de todos,
Nem tudo muito.

Sinto minha hora
Nem toda hora minha

Mesmo assim, sinto sim
O tanto proporcional lúdico de cada dia

Meus pés sem raízes buscam matizes, mirar
E o medo de perder

Né medo não é só
perceber não ter e ser

Um dia embora feito a hora
Cheia de querer ir, aurora...

Desejo grande não tenho
Dor bem longe por perto

Mais distante que o desassossego
Talvez me sinta só e criativa, saudade

Inserida por 1andreluz

Hoje eu vi um bobo
Um tipo louco de bufão escancarado e barulhento
Bruto feito o tremor e sensível feito o artista
Ele era um fora do mundo vivendo imigrado

Não vi refrão no tempo desse movimento
Certo de que alma contida ele não tem
Dor com sorriso é mais bonito logo desde manhã, chorava.
Um pierrô sem colombina

De maus tratos uns cortes
De vida sorte
Cheio de passos pra dar
Foi olhando pra trás.

Inserida por 1andreluz

Reverbera

Um mandala depenado na casa de janelas de espera
O sacro amor profano
A falta de saber deixar
E os telefones todos com ela

Esse seu me abandonar por aí
Minha solidão, querendo seu estranho desejo odioso.
E várias outras mãos te digitando
E os telefones tocam sem ela

E desse vai sem ir
Nesse insosso sabor de desdém
Aonde eu vejo e penso lembro
E o telefone reverbera essa aquarela.

Inserida por 1andreluz

Re-verso

Pra cada Orixá um Santo
Pra cada Profeta um Anjo
Em cada Ateu vejo um Deus
Ninguém aqui é irmão, nem Eu!

Inserida por 1andreluz

Um sonho numa era de sonhos

Devasto copas altas
Onde flores um dia foram moças
Desta memória que folhas tornam
Todo o pomar de onde furtei seu doce
Desmanchada feito fruta posta
De um chão tão longe que a terra encosta
Fiz minha base em soma, insumas e hiatos
Beirei a esperança em ser desapegado
E de longe não te vi feito um retrato
E sem monte não subi no cerrado
E sem fronte deixei o rosto suado
E sem estrofe, refrão ou mote, fiz o campo vasto.

Inserida por 1andreluz

Impressionante como tudo muda enquanto nada fica diferente.

Inserida por 1andreluz

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