Luz
Então a última lagrima cairá! não de tristeza, não de dor. mas de extrema alegria ao ver a Luz divina descendo do céu!
"A motivação é o primeiro passo da trilha do sucesso, a fé é a luz em meio as escuridões de incertezas, a determinação é aquilo que te faz ir mais além, e Cristo é a nossa realização, e o desejo é só uma questão de trabalho, esforço e tempo".
Caos e ordem.
O caos é a falta de
luz em uma
tempestade.
É a fome
quando não se tem
o que comer.
É o carro quebrar
em uma interestadual.
É o desemprego,
quando chega o fim
do mês.
É a traição
da pessoa que você
mais ama.
Caos é o medo do escuro
quando chega a hora
de dormir.
É ter que conversar
quando você não quer.
É a morte do seu cachorro.
É quando você é pontual
e alguém se atrasa.
Caos é tudo aquilo
em que a ordem não está
presente.
A ordem é uma prisão,
enquanto o caos é a vida
em liberdade.
A que se esconde atrás da luz.
Toda luz se esconde
Atrás da luminosidade
E não se sabe ao certo
Se é perto de meio-dia
Metade de meia-noite
O calor na metade
O morno é meia verdade
A chuva de vida a cair
No meio-fio da calçada
O calor gelado de deserto
Enxerga ao longe na escuridão
Se olhar de perto, é nada
O ser sozinho em cada um
Esta é a única verdade
Escondida noutra frase
Qual como se fosse a sua causa
Foi quase sem perceber
E que por não saber
Era verdade
A linha de aço era tão linda
mas chega uma hora
Em que tanto faz
Aparadas as arestas
Pouca coisa resta
E o pouco que restou
Não presta
Pois faço melhor ainda
Quando existe um pequeno espaço
Pra guardar a minha paz miúda
Indifere, se alegre ou triste
É paz, nada muda
Diante disso
Me fere só quando existe
E se estou na mesma dimensão
Que a gente está, quando olha.
O Céu à minha frente
É bem distante das estrelas
A folha não escolhe cair
Mas, se escolheu ser folha, ela cai
Independe do lugar
Onde está, quando olha
Nada muda num momento
O espinho da flor dói minuto
A beleza da flor, pela eternidade
As estrelas sempre estarão no céu
E o vento sempre há de varrer as folhas
Porém, não basta chover
Não é sempre que a chuva molha
Os caminhos da vida são vastos
Não é toda escuridão
Que se encontra escondida
Do outro lado da luz
Tudo varia conforme
O lugar que se está, quando a olha.
Edson Ricardo Paiva
Vivemos em uma triste época da cultura da criação com uma amarga cor, pouca luz e um calor minuano como o atrofiado movimento artificial de muitos pintores entre o não dialogar quase inaudível de poucos artistas e o nosso tempo.
Não, ninguém tira a minha paz, o meu sorriso só é sincero porque a minha alma está repleta de luz, tenho absoluta consciência do meu valor e não deixo que mal nenhum me corrompa. Afinal, se o melhor de mim é o que entrego as pessoas, não devo esmorecer por coisa alguma.
Sou forte porque aprendi com a vida a ver que o sofrimento também é sabedoria e não há motivos para me afundar em depressão - uma vez que meu coração é pura empolgação e sou rodeado por sentimentos puros.
Não me escondo e nem tenho medo do abismo, qualquer que seja o "perigo" comigo não tem chance, porque eu sou blindado pela fé que restaura e faz com que as águas do mar sejam reflexo da minha essência, e, apesar da simplicidade que existe em minha alma, ela é intensa como o fogo!
Corre, pois a qualquer momento pode ocorrer um eclipse... Aproveita os momentos de luz pois poderá, brevemente, chegar a escuridão.
Posso andar pelos vales do inferno, em meio a escuridão, porém sempre estarei acompanhado com luz do meu senhor, esta luz que me protege, me guiando sobre a escuridão e solidão.
Alguns indivíduos se reconhecem como os únicos a produzirem a luz que vai iluminar cada cantinho de que é feito o Universo. Eles se percebem como chaves-mestras, aquelas que abrirão todas e quaisquer portas. Se assim fosse, não necessitaríamos de fechaduras com tantos segredos e não haveria tantos seres perdidos no ostracismo, do “lado de fora”, sem poderem entrar.
Luz e escuridão. O bem e o mal. Otimismo e pessimismo. Paz e guerra. Amor e ódio. Fartura e miséria. Anjos e demônios. Progresso e estagnação. Verdades e mentiras. Ética e canalhice. Moral e imoral. A dualidade permeia a humanidade, que se agita diante do incerto futuro. O cristianismo se desenvolveu na tradição dualística de Israel. Incorporou a cultura greco-romana, que também era dualista e influenciou outras culturas e religiões. O islamismo não foi diferente. A meditação é um dos caminhos para se ir além do dualismo. Quando a mente cessa, podemos superar resquícios da memória atávica e descobrir um princípio unificador que nos leva a compreensão do todo, da unidade e diversidade cósmica. (D. Juan de Marco - filósofo espanhol Sec. XVIII incorporado por J. Jardim - Sacy Pererê).
O Abajur
Era pra ser um iluminado...
Não um abajur.
Acho que você se enganou ao ver a luz
Inseto insolente
Por que você faz assim?
O sol caiu no abismo e assim adormeceu
Levou consigo toda luz dos olhos teus
A fonte da beleza; o vento esmoreceu
e com o tempo só restou o adeus
Era pra ser a luz da lua a sua atração
infelizmente se perdeu na ilusão
Esse é o teu abismo
A luz artificial
Ser um abajur é o seu final
Deixa viver !
Deixar fluir...
O amor não é imoral.
Faça valer
tudo o que diz
O amor é incondicional
Era pra ser um iluminado...
Não um abajur.
Acho que você se enganou ao ver a luz
Inseto insolente
Por que você faz assim?
Já fiz um desenho da felicidade no meu coração,
São traços de luz, encontros de alma, sorrisos de amor, flores de perdão e vários contornos de gratidão.
28-03-19
O menino de luz.
Havia um garoto, cheio de sonhos, com muitos planos. Sorridente, pensativo, popular, extremamente contente.
Seguia dia após dia buscando tudo que estava a sonhar, mas começaram a achar que ele não era capaz de alcançar.
Pessoas falavam que era perca de tempo sonhar tão alto, que era impossível atingir o topo começando de baixo, ele ouvia, mas não escutava! Era adepto da teoria que só o esforço o faria chegar onde tanto almejava.
Assim foi seguindo, sonhando, lutando, subindo cada degrau, só não imaginava que no mundo havia tantas pessoas dispostas a fazer o mal.
Um dia ouviu de um velho senhor, meu filho, cuidado, nem todas as pessoas que estão ao teu redor, estão efetivamente ao teu lado.
Era tão jovem, tão inoscente, não conseguia compreender, demorou muito pra perceber que muitos dos que lhe desejavam boa sorte, torciam na verdade para ele perder.
O moleque foi crescendo, as conquistas foram chegando, e lhe deixou confuso a proporção com que cada objetivo que alcançou mais solitário o deixou.
Não demorou muito pra perceber o real significado das palavras que um dia o velho veio dizer, conheceu a verdade, viu que o mundo que imaginava nunca foi realidade, ficou ciente de que de todas as pessoas que lhe estendiam a mão não se podia confiar nem na metade.
O garoto continuou, de olhos abertos, ficou malandro, esperto! Começou a filtrar quem realmente valeria a pena manter por perto.
As vitórias não paravam, mas a triste realidade continuou, as mesmas bocas que na sua presença parabenizavam, na sua ausência o criticavam.
O garoto morreu! O homem nasceu! E ainda era de se espantar tudo que este conseguia alcançar.
A história parece complexa, mas é de fato bem simples de entender, nada nem ninguém consegue parar a trajetória de quem nasceu pra vencer.
Não adianta torcer contra, tratar com deslisura, nem tampouco tenta atrapalhar, é absolutamente inútil tentar apagar a luz de alguém que nasceu para brilhar.
Almeida, 2019.
Que tenhamos paz ao invés de razão;
Que tenhamos sorrisos ao invés de lágrimas;
Que vivamos na luz ao invés de escuridão;
Que possamos ser quem a gente deseja no outro;
Que as mudanças partam de nós, em primeiro lugar;
E principalmente: Viver é o melhor remédio, então viva,cante,sorria e se nada der certo...
Levante,sacuda a poeira e tente de novo, de novo e de novo!
DENTRO DA NOITE (soneto)
A luz da lua no quarto me banha
No canto do sonho a noite palpita
As estrelas, no céu no breu agita
O silêncio na escuridão entranha
O cerrado se cala, a treva vomita
Quimeras na imaginação, manha
No ouvido e no olhar, e barganha
Com as ilusões, vestida de chita
E a sombra continua a jornada
Como que, o sossego que canta
A caminho da alta madrugada...
Baralha, mistura na cor prateada
Encantada, que então se agiganta
Dentro da noite, a lua enamorada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
De um nome, poesia
.
Abri meu vinho
Peguei um livro
Deixei a luz baixa
Um bloco de notas
A espera da inspiração
.
Li, uma ou duas páginas
Rascunhei qualquer coisa
Nada fazia sentido
Faltava o motivo
A inspiração que me fizesse escrever
Fosse uma música, uma frase ou refrão
.
Segui na busca da inspiração
Deixei o silêncio guiar meu coração
A um nome ele me levou
Teu nome de novo, ele me mostrou
.
Rascunhei no notas, um refrão de poesia
Nela que dizia o amor que não vivemos
A poesia era sobre ti
Poesia essa que ainda não escrevi
.
As frases foram fluindo
Num lindo ritmo
A inspiração aconteceu
A poesia enfim, floresceu
.
De um nome, fiz a poesia
Poesia da nossa história não escrita
Escrevi o amor que tanto esperei
Mas em ti, não encontrei
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Toda a noite a luz multiplicou
o instantâneo de um rosto intraduzível.
Esquiva, a tua morte não escapou
à ladainha de regra.
Correu uma versão torpe quando
te viram a sorrir
uma ironia de druida clandestino,
indiferente à voragem dos bárbaros.
Acto de Contrição
Pela luz rara da garagem dois vultos
vão pôr o lixo. São velhos desconhecidos. Um
ao outro dão passagem (a
máscara de um cumprimento) esquivos na
escatológica arqueologia das misérias.
Homens de lixo na mão: exímios
a ocultar
versos da vida doméstica (quando
o gesto liso cabe ao avental abundante que os
devolve a casa). Há
em todo esse agravo uma redenção ferida
(um juízo resolvido) como que um
indulto lento.
Nunca tanto como hoje reparei com atenção
na
luz do sol de Janeiro. Forte
mas delicada. Furtiva
mas
demorada. Não arde nem faz tremer.
Não é densa nem clara. A
luz
do sol em Janeiro:
assim é o nosso amor
oculto pela tinta dos dias apenas
espreita uma aberta
(uma distracção das nuvens)
para
luzir e irromper
(nunca antes como hoje precisei)
tanto que o vento lhe desse oportunidade).
O nosso amor
é Janeiro:
mesmo se o julgo esquecido
sei que
está sempre lá.
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