Luz
Pessoas verdadeiramente poderosas…
Aqueles que verdadeiramente conhecem a si mesmos caminham pela Terra como presenças quase invisíveis, mas profundamente transformadoras. Seu poder não reside em títulos, riquezas ou estruturas externas; ele brota de um lugar íntimo, imutável, onde a essência transcende a soma das histórias acumuladas ao longo da vida. Eles não se definem pelos papéis que desempenham, nem pelas cicatrizes que carregam, mas pela vastidão silenciosa que testemunha tudo, o espaço interior que é ao mesmo tempo vazio e pleno.
Essas pessoas não precisam falar alto para serem ouvidas, nem se impor para serem respeitadas. Quando falam, suas palavras não vêm carregadas de ego, mas de uma clareza que dissolve barreiras e reconecta os fragmentos separados do mundo. Elas não têm nada a provar, porque já compreenderam que, no núcleo de todas as coisas, não há competição, apenas interconexão. As suas ações não buscam validação, mas emanam naturalmente de um estado de amor incondicional, como o rio que flui sem esperar aplausos pela sua generosidade.
O perdão é a sua linguagem nativa, não porque ignoram o sofrimento, mas porque compreendem que o peso do rancor corrói mais a quem o carrega do que a quem o causou. Superam os desafios não por serem invulneráveis, mas porque aprenderam a dançar com o caos, aceitando a impermanência como aliada. São como árvores que dobram ao vento, mas não quebram, pois suas raízes estão fincadas em algo que o tempo não pode corroer.
Agem com bondade e cuidado, não por obrigação moral, mas porque enxergam no outro a mesma centelha que habita dentro de si. Para elas, o bem-estar de um único ser é inseparável do bem-estar do todo. Não fazem distinções baseadas em raça, gênero, crença ou orientação, porque sabem que todas essas divisões são ilusórias, véus que escondem a unidade subjacente. Celebram o sucesso e a alegria do próximo como se fossem seus, porque, em seu olhar, não há "outro", apenas diferentes expressões do mesmo infinito.
Essas pessoas não têm medo de amar, porque entendem que o amor não é posse, mas um estado de ser. Não temem a vulnerabilidade, pois sabem que é nela que reside a verdadeira força. A positividade que carregam não é ingênua, mas uma escolha consciente de ver a luz mesmo nas sombras. São otimistas não porque neguem as dificuldades do mundo, mas porque acreditam no potencial inerente à vida de se renovar e florescer.
Defendem aquilo em que acreditam, mas sem violência ou imposição, apenas com a firmeza tranquila de quem está alinhado com algo maior do que o próprio eu. E, ao fazê-lo, não buscam mudar o mundo inteiro, mas honram a diferença que podem fazer, por menor que ela pareça. Pois sabem que o impacto de uma ação feita com intenção pura reverbera muito além do que os olhos podem ver.
Essas pessoas não vivem para si mesmas, mas como parte de um todo cósmico. Elas não são ilhas isoladas, mas ondas em um oceano compartilhado. O que as torna poderosas não é o que possuem ou conquistam, mas o que são. E o que são é algo tão vasto, tão livre, que nenhuma palavra pode conter. São, em última análise, expressão viva do próprio amor que dá forma ao universo — um amor que não exige, não separa, apenas é.
São tantos os que nos fazem sentir como ruins,
que, quando alguém, mesmo por um breve instante,
nos convence do contrário,
esse gesto se torna maior que qualquer elogio:
um alívio que aquece,
uma luz que rompe a escuridão interna,
lembrando-nos que somos mais
do que as sombras que acreditamos carregar.
Como estar aqui se o teu amor vive em terrenos áridos? Como estar em paz se o teu amor é guerra? Entre a seca e a guerra o teu amor vai sobrevivendo capenga. Será que é amor ou apenas uma ilusão? O amor é luz, é paz, é harmonia, é vida, é eterno. E por ser eterno ele nunca machuca e nem morre.
Um servo de Deus é tão forte quanto o sol; ninguém pode impedir seu propósito de mostrar o brilho que vem do céu.
Neste Natal, desejo-vos o simples,
O pão e o vinho sobre a mesa,
As mãos dadas sem pressa,
E a alegria serena de uma noite estrelada.
Que o pinheiro seja o símbolo vivo
Do calor que une as famílias,
Como o pão partilhado,
Como o vinho que aquece a alma.
Aos vossos e a vós,
A paz do que basta
E a luz do que é.
Feliz Natal!
O Natal é o que nos fica das coisas simples:
o cheiro do pão quente na mesa,
o abraço que se dá sem motivo,
a luz serena de uma vela acesa,
que aquece mais do que qualquer ouro.
Não é preciso muito para encher o coração.
O brilho verdadeiro não está nas vitrines,
mas no olhar de quem partilha,
no sorriso que chega sem pressa,
na alegria de estar juntos,
mesmo quando o mundo lá fora parece agitado.
Este é o tempo de voltar ao essencial:
a palavra dita com carinho,
o gesto que ampara,
a gratidão por tudo o que já temos.
Porque o Natal não se mede em excessos,
mas na abundância do que é sincero.
Que os nossos dias sejam como esta época:
simples, luminosos, plenos.
E que a fartura maior esteja onde sempre esteve:
no calor humano que nos faz verdadeiramente ricos.
Quando tropecei nas pedras da vida, Deus levantou-me e, falando ao coração, disse:
"Não tema, pois estarei sempre contigo. Sou a Força que sustenta o teu espírito e a Luz que Ilumina todo o teu caminho!"
Abundar
"Não sei o que é ser vazio,
pois transbordo todos os
dias algo.
Algumas vezes fogo,
outras água,
outras brisa,
outras sonho,
outras luz,
noutras eu mesmo...
Transbordo!"
Marcelo HB
Que tal essa tradição? Deixar as janelas abertas, para que o espírito natalino, como uma brisa suave, invada sua casa com luz, paz e um toque renovador de esperança.
Maravilhas Faz Deus na vida daqueles que o amam de verdade. Derrama, Senhor, a Tua Divina Graça sobre todos que trazem no coração Teu Santo Nome gravado e que a Tua Divina Luz Ilumine o nosso espírito.
O Natal mudou para sempre a narrativa da nossa história quando Jesus entrou em nossa escuridão para nos trazer à Sua luz gloriosa.
Iluminar a percepção de alguém é como acender uma vela: uma inspiração que guia, sem imposição de caminhos, apenas luz que não ofusca.
Ó Deus, a tua Misericórdia nunca falha comigo. Por todos os dias da minha vida, a tua Bondade tem me sustentado. Tu, Senhor, Guias a direção da minha vida e iluminas com a tua Luz cada passo do meu caminho rumo à tua Eternidade.
Há de viver, pastoreando...
Com coração jovem, ousado e arejado...
À coroa de espinhos dos sentidos...
Onde o luar o banha...
Suavemente ofendido...
No silêncio sob os lábios frios...
Ninguém está a escutar...
O sacro se mistura ao profanos...
O tato que devora, sem dó nem piedade...
No dispersar dos anos...
Perde a consciência...
Sem hora, nem idade...
Na madrugada que ronda...
Sem rumo, sem afronta...
Fatigado de estar, sem força, nem fumo...
Sob tudo que fez, sem glória nem fama,
Do medo que perdeu, sem dor nem chama...
Quando a noite vem...
Com sombras profundas...
Por Deus, pelos Poetas, pelo mundo, clama...
Eu a si pergunta:
-Valeu?
O silêncio responde...
E o eco da voz, sem resposta...
Se desfaz ao vento...
Que o abraça...
Em meio à escuridão...
Sem luz, nem guia...
Busca respostas...
Mas só encontra sombras frias...
Só o eco dos seus passos...
Sem destino, nem meta...
E o vazio que o consome...
Sem paz...
Sem ser clemente...
Para ele, de frente, sorri...
Na solidão da alma...
Onde sombras dançam...
Procura a luz...
Procura colo...
Mas só encontra trevas que o cercam...
E ainda assim, continua buscando...
Um sentido...
Uma razão para viver...
Para sonhar...
Para ofuscar o seu sofrer...
Sandro Paschoal Nogueira
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