Luto Morte
Eu luto, batalho, e venço, muitos aplaudem e elogiam, até mesmo alguns que não conhecem minha luta me parabenizam.
Com isso há um problema, eu não preciso da comemoração de todos se eu não tenho a sua, a multidão de aplausos não fazem efeito sobre mim se seu aplauso não está no meio dela.
sem a sua confiança eu não sou ninguém, com a sua cobrança eu só afundo cada vez mais, até chegar na escuridão.
Todos dizem que sou incrível, mas não vou acreditar até que você me diga.
Você conhece minha história, minha luta mais do qualquer um, e mesmo assim não vê minha vitória.
Mas Por que? Por que você não acredita em mim? Por que Não vê o meu potencial?
Aos poucos você me mata, corroendo cada partezinha minha, cada dia me deixando mais perto de desistir.
E sabe o que mais me machuca nisso tudo? Você sou eu.
"Sou uma agricultora rural que no cabo da enxada luto para sobreviver, pedindo forças ao Sagrado Coração de Jesus para continuar trabalhando.
Agradeço ao nosso divino mestre os sacos de feijão que colho todos os anos".
Mãe Zuza (1914-1990).
Beata e escritora Markenciana
ESPERIMENTEI
Já desisti de algumas coisas
Ainda luto por outras
Já ganhei muitas
Já perdi o que não vi
As que não vi não me trás arrependimento.
As que ganhei nem sei se foi por merecimento.
As que ainda insisto podem ser tolas.
As de que desisti estão lá pra me lembrar
de que se desisti nunca foi pra mim.
Relacionamentos são assim.
Dia da Consciência Negra no Brasil.
Dia de luta, dia de luto e dia de negar o racismo. Dia estranho.
Lutador
Eu luto sempre, com este meu eu e também contra o teu.
O meu nome é lutador de lutas, ainda não vindas, no tempo.
Mas também de passadas lutas, que hoje já não enfrento.
Algumas em verdadeira batalha o inimigo enfrentei eu....
Não fui tropa no meu país, nem fui à guerra em Jovem!
Mas vós militares, para que me querieis vós convosco?
Claro que eu não precisava de estar à vossa ordem,
a minha experiência é bem maior, em meu algum desgosto.
Há nimigos do além, que me querem desde sempre,
matar, para qu'eu não os possa de todo perturbar.
Turbulento é este meu viver aqui todo o tempo.
Mas dê-me Deus vida e força e muito deste meu amar,
que assim nesta de Deus força, aqui no tempo,
Jamais eu deixarei de contra as potestades lutar!
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A MORAL ESTÁ DE LUTO
Então morro de saudades
Ao ver flores amarelas
Moças lindas nas janelas
Brinquedos, suavidades,
Amizades, lealdades,
Do tempo mais impoluto
Este meu olhar arguto
Não tem preconceito, não
É que percebo, ancião,
Que a moral está de luto...
Luto
Com as luzes ao fogo do verão
Com o jardim do meu coração aceso
A chama do amor não era mais a mesma
A imensidão que minha alma pertencia
Era de pura escuridão
Ate as tulipas mais dóceis
Eram negras como o visco de meu coração.
O luto (...) não é só dor, ou só tragédia. A vida vai se reconectando aos poucos e em momentos que não são os esperados.
Toda situação ruim te ensina uma grande liçao. E o luto é um grande teste.
É um teste de fé, de amor, de amizade. Através deste triste momento, vemos o quanto somos fortes e confiamos no consolo e nas promessas de Deus. Também descobrimos o quão grande é o amor daqueles que nos rodeiam ao compartilharem da nossa dor mesmo sem estar presente fisicamente. Descobrimos os nossos verdadeiros amigos. Também descobrimos que família não é quem se diz família, família é quem se preocupa, quem sofre junto, quem divide o peso, a dor.
...
VERSO TRISTE
Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges
que se fecham em antigas catedrais.
E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.”
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.
E partirei... Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!
Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.
Organizar o luto talvez seja isso: recolher o que da vida restou. E como é belo recolher o amor e suas respectivas saudades. É uma forma de afirmar que a vida não foi em vão. Não foi uma experiência que passou pelos vãos dos dedos, mas registrou-se nas cordas do coração.
Na contemporaneidade o "luto", de quem jurava amor eterno, assim como dizer sempre a verdade, dura no máximo três finais de semana frustrados.
Depois do coronavírus
Pandemia deixará luto e colapso financeiro, mas devemos ser melhores quando tudo isso acabar
De repente o mundo enlouqueceu. Não somos mais livres. Nos tornamos reféns de um vírus, de uma epidemia, de uma pandemia, de um monstro invisível.
Há quem diga que o coronavírus (covid-19) é apenas uma gripezinha. Há os que o comparam à terceira guerra mundial, mas entre extremos, cada um sabe o caos que a doença está causando nas nossas vidas.
Da mudança forçada de hábitos, do cerceamento da nossa liberdade, do colapso financeiro na economia das grandes potências mundiais, inclusive, da nossa casa.
Quem são estes 2 ou 10% que morrerão para provar que a doença tem baixa letalidade? Quantas são as famílias que verão os seus mortos virarem índices para os que ignoram a dor da perda de quem amamos?
Quantos profissionais perderão os seus empregos? Quantos empresários perderão os seus sonhos, depois de baixarem, definitivamente, as portas dos seus empreendimentos?
Na televisão, o discurso político dá náuseas. O vírus ganhou status de ferramenta de campanha e a nossa saúde de palanque. Na disputa entre vaidade e ignorância, perdemos todos. É necessário aprimorarmos o discernimento para filtrar o que é jogo e realidade e evitarmos o nosso enlouquecimento.
Na mesma televisão, há exemplos de solidariedade, que deveriam ser praticados desde sempre, mas ainda dá tempo de aprendermos que não estamos sozinhos no mundo e que precisamos de todos em seus devidos lugares.
Nas redes sociais, tanto luxo e ostentação deveria nos fazer refletir sobre o nosso conceito de deuses e deusas.
Sugiro que absorvamos a guerra política, a guerra científica e a guerra financeira e, nem que seja por alguns minutos, olhemos para o que somos, para o nosso posicionamento no mundo e para as lições que este momento está nos forçando a aprender.
Sugiro refletirmos sobre a importância que damos às coisas mais simplórias como se sentar em uma praça (coisa que amo fazer), cumprimentar o conhecido na padaria com aquele sacolejo das mãos ou abrir a geladeira do supermercado sem preocupação.
O ir e vir diário, quase martirizante, já nos faz falta e concluímos que é mesmo muito difícil entreter idosos e crianças durante as 12 horas do dia.
O processo será dolorido para todos e individualmente parece ainda pior.
Com hábitos e costumes alterados, países arruinados financeiramente, luto em milhares de casas, depois de tudo isso ainda seremos nós.
Depois de tudo isso, teremos a percepção de que não somos donos dos nossos destinos, mas a obrigação de sairmos deste período melhores do que entramos.
Minha vida sem você é um eterno luto, se houver alegria não será como antes, será apenas a metade da alegria que eu poderia ter se ainda tivesse você ao meu lado mãe. Eu te amo.
De todas as coisas que estamos passando, nada me preocupa mais do que esse sentimento de luto que vêm pairando no ar. Isso me deixa preocupado por quê tem muita gente sofrendo calado, internalizando essas dores pra si; Infelizmente nem todo mundo se sente a vontade para falar sobre o que tem sentido, é uma mistura gigantesca de sentimentos que quase sempre não tem respostas fáceis e que se não vivido ou tratado de forma correta podem levar você a um estado mental nada favorável.
Sabe aquele seu amigo que parece não ligar para certas coisas, aquele que sempre diz que tá tudo bem, sim! As vezes ele não tá sabendo lidar com esta situação, essas pessoas estão realmente precisando de alguém. Afinal de contas é foda se sentir sozinho!
Nesses tempos precisamos ter 'olhos de ajuda' no sentido de observar o outro além da imagem que eles querem passar, hoje mais do que nunca a empatia se tornou algo obrigatório, tem muita gente lidando com coisas de forma diferente, as vezes os sinais de alerta não são tão claros.
Hoje se tornou mais do que nunca necessário amar o próximo. Amar, cuidar, zelar e se preocupar verdadeiramente com seu amigo(a) ou parente que tem demonstrado um comportamento diferente do que a maioria tá acostumado a vê como natural ou normal. A tristeza tem sido causa de muita dor para muita gente que tá precisando viver e assim passar por um turbilhão de sentimentos e emoções.
Chama teu amigo ou amiga e pergunta como ele ou ela está, deixa ele ou ela saber que você se preocupa, deixe-o saber que ele ou ela é especial para você, se preocupe como anda a saúde mental e física e se você pode ajudar (mesmo que seja por meio de uma oração) são tempos difíceis, mas tenho certeza que se a gente enfrentar isso juntos vamos garantir que ninguém sofra mais do que o necessário.
Mostrar nosso calor humano em atitudes e palavras neste momento onde abraços estão proibidos pode fazer com que alguém se sinta mais seguro e feliz.
PASSAGEM DE CICLO
Sou um menino muito forte
Nasci pra ser campeão
Luto em todas as batalhas
Erro e cometo falhas
Mais tenho amor no coração
Sofro, choro sou triste
Mais acho tempo para sorrir
Por mais que eu caia
Por mais que eu apanhe
Ser campeão é nunca desistir
Lutas passarão e lutas virão
Lute e seja forte
firme seus pés no chão
Para cada desafio um obstáculo
Para cada obstáculo uma história
Supere seu medo e vença as barreiras
Seja um homem de Vitórias
Mais um ciclo se passando
Mais uma geração está vindo
Mais um ano de vida estou comemorado
Mais uma missão estou cumprindo
Obrigado ao meu senhor por ser quem sou
Por conhecer quem conheci
Por ter vivido oque vivi
Por ter amado quem me amou...
Gratidão.
Sobre o período de luto da dor
Toda perda dói, machuca, é frustrante, desgastante, estressante. Seja a perda de um trabalho, de uma amizade, de um namorado ou qualquer outra coisa. Existe uma quantidade de perdas enorme e, e eu ficaria horas aqui listando-as. Umas são menores, outras maiores, umas doem mais, outras menos, mas todas doem. Algumas rasgam a pele da alma, sangram o coração de forma que parece que vamos morrer com a hemorragia, ou vamos viver eternamente com aquela dor lancinante. Algumas pessoas são mais resistentes às perdas, à dor, suportam melhor as mudanças, outros não. Isso quer dizer que você seja fraco? Claro que não. Quer dizer apenas que você tem uma constituição emocional diferente. Quando perdemos algo que nos dói, não é necessário nos fazermos de durões, fingir que não dói, que aquilo não significou nada. Se dói, dói! Deixe doer. Se permita doer até que a dor se esgote. Se permita seguir a ordem dos fatos: se assustar com o acontecimento, chorar, sofrer, enterrar a dor, fazer sua missa de sétimo dia, respeitar o seu período de luto e depois seguir em frente. O tempo necessário para isso eu não sei, cada um tem o seu tempo e respeitar esse tempo também é saudável. Só não fique remoendo o que te doeu a vida inteira. A vida continua. É sábio entender que há pessoas, situações e acontecimentos que não merecem a nossa dor, que precisam serem tirados do centro da nossa atenção para liberar espaço para o novo da vida. Continuar nem sempre quer dizer esquecer. Quer dizer não permitir que o que nos fez sofrer continue a nos machucar a vida toda, que nos impeça de viver coisas coisas novas, de sermos felizes, de celebrar a vida com a leveza que ela merece. Há pessoas e acontecimentos que mesmo que quiséssemos jamais conseguiríamos esquecê-los e há outros que para o próprio bem da nossa saúde mental e emocional devem ser esquecidos. Inteligente é distinguir um do outro.
