Loucura sem ser Doida
A inconsciência é muitas vezes a principal causadora de determinados estados de loucura. Julgo que este pensamento seja comum a muitas pessoas. O pensamento de que são muitas as vezes que atingimos um estado de insanidade por culpa da nossa inconsciência.
A inconsciência, ou a cegueira. Depende de como gostamos mais de chamar-lhe. O ténue e maçador esforço de correr ao encontro do que ainda está para vir, sem tão-pouco perscrutar memórias e reminiscências.
Não sei ao certo o porquê da invasão destes pensamentos no meu cérebro. Ou talvez saiba. Talvez porque me vejo rompida e rasgada pela minha própria vida. Tanto que me apetece renunciar a certos pontos. Apetece-me. Mas não o faço. Em vez disso mantenho os meus sentidos aguçados, na expectativa de assim descobrir um outro ponto de partida, e desse modo anular episódios que me perturbam. Apagar os passos dados em falso, aqueles que me levaram num sentido que hoje está a parecer-me errado. Só que as memórias não se riscam, como se risca algum apontamento que não está bem definido. As minhas memórias não…pelo menos não no seu todo.
Então hoje remanescem as piores representações, os instantes de dúvida, a tortura de certos sentimentos. As tais imagens que gostava de extinguir por instantes, mas não sou capaz.
É geralmente neste ponto, em que a minha consciência se torna imoderadamente real para ser suportável, que me desmancho em alucinantes e impetuosas habilidades a fim de desviar essas imagens da minha vista. E também é comum nestes momentos fechar os olhos e preferir deixar de ver. E é igualmente aí que os meus actos e gestos perdem parte do sentido. Se é que alguma vez o tiveram.
Claro está que falo em acções específicas, que na verdade não me apetece especificar.
Apeteceu-me apenas partilhar convosco estes meus pensamentos. E talvez um de vocês, mesmo sem as ditas especificações consiga perceber o que realmente tentei dizer aqui nesta minha curta e confusa dissertação.
Pode parecer loucura, doidera... mas isso é o amor pra mim: muitas vezes parece uma "droga" que me faz rir o dia todo; outras um "remédio" que cura a distância e a saudade; e tem dias que ele se parece com uma "criança": não pára quieto, não se cansa de falar, cantar, pular... é este é o amor que me toma pela mão todos os dias ao amanhecer e me mostra que a vida seria um porre sem ele, num teria sentido existir sem o amor... o AMOR É TUDO para mim!
A loucura é uma opinião relativa na qual os loucos declaram os normais insanos e os normais declaram os loucos insanos mesmo sem saber ao certo se os insanos são os verdadeiros normais.
E se eu colocar amostra toda a minha loucura vão me criticar ou me aplaudirem por ser grande e corajoso?
O mundo é uma loucura de Deus,colocou todos nós aqui para amarmos uns aos outros,e sempre fazemos tudo ao contrario.
A paixão é como uma maça doce e envenenada. Sendo a loucura o veneno, o que muda, é apenas a dosagem.
Todos nós temos um pouco loucura e de amor dentro de nós, mas muitos veem o amor como loucura e outros ficam loucos por amor.
Em tom pífio fui questionada sobre a loucura que invadia-me por completa, não tive resposta siquer, a não ser o silêncio que na hora me cabia.
Vivo com a sensação de perda, de vazio, de loucura e não consigo tirar isso de mim. Minha vontade de te esperar é muito maior que a loucura, a perda, e o vazio. Não pode ser tudo em vão, eu não posso ser em vão, minha história não pode ser em vão. A xícara está com café ainda, mas ele esfriou. E eu me sinto assim, cheia de algo que acabou esfriando. Ou melhor dizendo, cheia de amor que acabou apodrecendo.
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