Loucura sem ser Doida
Ela se viu sem saída, sem saída pra dor, sem saída da escuridão,sem saída da loucura e sem saída dos seus pensamentos.
Seus pais diziam ser loucura,seus amigos tontura,seu psiquiatra confirmo a loucura nela a dominou, mas sua mente dizia o contrario que a loucura não estava nela e sim em quem dizia isso porque ninguém via oque ela estava sentindo.
Eu sou a voz que te comanda, a dor que te persegue, a solidão que te domina eu sou a loucura e você sabe que não tem saída.
Se é no mundo da loucura que é que encontramos a verdadeira felicidade, então com certeza irei para lá, pra quê serve a vida se não a desfrutarmos dela completamente?
Lute por algo que pareça loucura, o que ninguém acredita possível, porque seguindo esse caminho você não enfrentará filas ou concorrência, mas será o altor e o crítico da sua própria obra.
Segue firme e constante, mesmo que nada der certo, mas tenha convicção de que pelo menos tentou e isso será mais uma página da sua história de sucesso.
O verdadeiro espírito do ser humano revela-se através da loucura, pois vivem como se estivessem sozinhos no mundo. O ser humano louco deixa de lado o medo imposto pela sociedade e transcende a consciência coletiva, apreciando o privilégio de ser ele mesmo a todo momento.
Vasculhando a loucura, encontrará a genialidade, vasculhando a genialidade encontrará orgulho, e este te levará a loucura
Quer ser rico e feliz? Pare de viver o mundo dos outros e agradar e estar na moda da loucura alheia. Ame-se e viva.
"Se um momento de loucura me possuísse, e meu coração gritasse o meu amor por você...
O que você faria?
Fico imaginando perder a razão, correr atrás de você, lhe tomar em meus braços e tê-lo só pra mim.
Nessas horas de insanidade meu coração diz sim, mas a razão me impede de cometer essa loucura.
Difícil saber se controlar, pois tudo em mim chama por você...
Vivo contendo meus desejos,
Reprimindo meus sentimentos,
Sufoco meu coração quando te vejo,
caso contrário ele me entrega,
feito louco alucinado em dizer do amor que escondo em mim.
Tenho vontade de fugir,
deixar tudo pra trás,
esquecer tudo.
Mas como tirar de mim quem já é meu dono?
Não sei o que fazer?
Ficar ou correr?
De nada adianta, você sempre está presente em tudo...
Mato esse amor, ou ele me mata."
___Roseane Rodrigues___
Loucura?
Íh!! A loucura poderia ser descrita de tantas formas que, ao final, todos seriamos potencialmente loucos. Na verdade, todos somos loucos, não só os médicos.!
Mas, reduzindo a loucura a um único estado, o que seria a loucura?
Seria amar? Amar sem reserva?
Sem comedimento?
Amar sem medo das conseqüências? Do futuro incerto? De não ser amado? Do amor acabar, de morrer de amor!?
Seria loucura amar sem o consentimento do ser amado?! Arrebentar seu coração arriscando conquistar o coração do outro!?
Aquele que se sente, muitas vezes, oprimido pela nossa forma particular de amar e pela nossa insistência insana de um desejo de recíproca!
E que, com sua demonstração de fuga, causa-nos um sofrimento indizível em nosso coração e nos faz refletir sobre os motivos, os por quês e o que nos levou a tal estado de desejo, de saudade, de vontade de estar junto, de tocar, de sentir o cheiro, de ouvir, de falar,
Ou, de simplesmente, não dizer nada e, apenas, estar, escutar o bate-bate do coração, que alvoroçado pela presença do outro, se desespera no peito de tanta felicidade!?
Seria isso a loucura?
Ou loucura seria não saber o que sente o coração que ama?
Nunca saber como seria se deixar embevecer pelas sensações de prazer ao ser tocado pela ser amado!
Nunca sentir o coração acelerar por uma simples visão, ou com a perspectiva de um encontro?
Seria loucura não amar por medo do fracasso, ou seria fracasso não ser louco o suficiente para experimentar o amor?
Seria loucura amar, alçar vôo em alturas inimagináveis, esquecendo que tudo pode ser um sonho e pode-se acordar a qualquer instante e a queda livre causar-nos feridas profundos na alma e danos irreversíveis ao coração?
Ou seria loucura não amar por medo de acordar de um sonho, e, enquanto acordados conjecturamos todos esses detalhes advindos de nossa escolha e desistir antes de tentar?
Seria loucura levar a cabo sonhos guardados, mesmo com a hipótese de possíveis equívocos, de lágrimas vertentes, sucumbir sentimentos latentes, pra fugir das dores do amor?!
Sensatez, diriam uns, prudência, ponderação, diriam outros. Realmente, pode-se dizer, loucos não são sensatos e muito menos prudentes e ponderados.
Mas o que seria a vida sem as agruras, as angustias, os medos, a ousadia, a insensatez, a impulsividade e até um pouco de “irresponsabilidade” no sentido da coragem de fazer coisas e que esses feitos podem trazer, agruras, sim, mas também poder trazer “aqueles” momentos que chamamos de felicidade!?
Sim, porque todo esse aparato de palavras é pra dizer que, mesmo sendo loucura, quando se ama está se procurando a felicidade, e, se está, é feita de momentos, precisamos ser loucos, de vez em quando, pra experimentá-la, aproveitando algumas oportunidades que a vida oferece de conhecer esse outro estado, claro, é óbvio que sempre com a alcunha de que seja pra sempre!.
Há também a premissa de que, é do sofrimento que tiramos nossas maiores e melhores lições de vida. Aprendemos com o sofrimento; a felicidade sendo o divisor de águas, onde se distingue uma coisa da outra.
Sensatez!! Prudência!!
Quem disse que o amor é prudente e sensato não conhece o real significado, nem dessas palavras, quiçá de amor ou da loucura!!
Mas, amar seria mesmo loucura? Não seria a redenção da alma que se derrama ao enxergar aquele que chega e se instala preenchendo todo um ser? Que dá espaço pra outra alma onde só cabe uma?
Discorrer, em tão reduzidas linhas sobre a não ou a sim loucura do amor, de amar, deixa-nos, muitas vezes, extasiados.
O amor é o paraíso e o inferno dos amantes. Mas, como viver e conhecer esses dois universos tão adversos/inversos e controversos sem pisar no tapete da vontade, dos sonhos, da esperança e, ao mesmo tempo, do obscuro, do absurdo, da dúvida e da incerteza que os permeiam?
Afinal, com disse Friedrich Nietzsche “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura...”
Loucos ou sãos, precisamos amar e sentir todas as sensações deste sentimento, desta abstração que pode, ao mesmo tempo, ser menos que nada e maior que tudo e, como sem querer, pode mudar toda uma estrutura de vida ou, e, até mesmo, de um certo prisma, comprometer existências futuras de tão substancialmente duradoura e profunda que se faz.
Lúcia Araújo – 10/12/2010.
Bom dia 12/03/2017(Domingo)
Existem dias em que há necessidade que permitamos que a loucura sadia ande junto com nossa sabedoria.
Ale Villela
O raciocínio é belo, a loucura é devassa e desejada, a mentira é algo que envaidece a penúria do ser.
Olhando agora, é loucura como as coisas dão certo quando têm que dar. A gente nega, faz birra e tenta adivinhar o que vai acontecer, mas no final só cabe ao tempo o que há de vir.